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Assocon integra grupo técnico para revisão do contrato de exportação de carne bovina para a China

As normas de exportação ganharam destaque nos últimos dias, quando um caso isolado e atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) foi registrado no interior do Pará.

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Foto: Arquivo/OP Rural

A Associação Nacional da Pecuária de Corte (Assocon) apoia e faz parte do Grupo de Trabalho (GT) criado para revisão do contrato de exportação de carne bovina para a China. A proposta, apresentada em reunião da câmara setorial da cadeia produtiva de carne bovina, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em 28 de fevereiro, foi aceita e focará, especialmente, nos ajustes dos termos do atual protocolo sanitário.

As normas de exportação ganharam destaque nos últimos dias, quando um caso isolado e atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) foi registrado no interior do Pará. A ocorrência resultou na suspensão imediata dos embarques para a China de carne bovina oriunda de todos os estados brasileiros, afetando a cadeia produtiva como um todo.

“A Assocon luta pelos direitos dos produtores e da cadeia da carne. Entendemos que o protocolo sanitário com a China não é justo e prejudica quem trabalha com responsabilidade e boas práticas de segurança alimentar. Vários termos devem ser revistos. Com nossa participação na Câmara Setorial do Mapa damos voz aos pecuaristas e demonstramos sua insatisfação com as regras atuais, que são indevidas e precisam mudar”, destaca Juliane Gomes, coordenadora técnica e de projetos da entidade – que integrará o Grupo de Trabalho.

Os membros da Câmara chegaram à conclusão de que, além da revisão de alguns termos do contrato com os chineses, a realização de um programa de rastreabilidade animal dará mais agilidade para casos de urgência sanitária, levando a respostas mais seguras para agilizar a resolução das ocorrências. O Grupo Técnico elaborará documento com as alterações reivindicadas para o protocolo atual, que será, urgentemente, apresentado ao Mapa.

“A EEB foi o tema que demandou mais tempo da reunião, devido à sua importância e urgência. Ouvimos as explicações de representantes do Mapa, que garantiram agilidade no processo. Deixamos claro que o auto embargo não é o único ponto que nos deixa desconfortáveis: mesmo após confirmação de caso atípico por laboratórios credenciados, a decisão do retorno dos embarques fica em mãos chinesas. Essa é outra questão que tem de mudar”, conta Juliane.

Em 2019, o embargo devido a outro caso atípico de vaca louca durou 17 dias. Já em 2021, a suspensão das exportações de carne bovina para a China perdurou por quase 120 dias. “Ficamos à mercê dos chineses quanto ao prazo de retorno das exportações. Essa incerteza desestabiliza o mercado e pressiona para baixo o preço da arroba do boi, prejudicando ainda mais o produtor, que sofre com custos elevados e outras barreiras”, ressalta a coordenadora de projetos técnicos da Assocon.

Nas duas ocorrências anteriores, a luta do Mapa foi fazer a China entender que os casos eram isolados, atípicos e sem nenhuma ligação entre si. A demora de quatro meses nas investigações em 2021 deve-se à insistência dos compradores em buscar alguma ligação entre os casos. Juliane Gomes entende que a seriedade da pecuária nacional não pode ser colocada em xeque, já que o produtor relatou voluntariamente a suspeita quando o animal ainda estava em sua propriedade, demonstrando transparência.

No protocolo, há uma cláusula em que o Brasil afirma que estabeleceu um sistema de rastreamento eficaz e garante que o bovino abatido poderá ser rastreado de volta as fazendas onde nasceram e foram criadas. Para a coordenadora técnica da Assocon, esse é o motivo da rigidez nas investigações, levando a um processo desnecessariamente lento, que visa garantir que não houve nenhum tipo de contágio entre animais.

“Fomos incisivos na questão da alteração da suspensão automática das exportações em casos como esse. Prontamente, o Mapa nos alertou que solicitações por alterações deixam portas abertas a pedidos de benefícios por parte dos chineses”, diz Juliane.

“A principal preocupação dos pecuaristas é uma possível regulação de preços pelos chineses, o que pode tornar a situação econômica ainda mais complicada. As ações do Grupo de Trabalho estão direcionadas à prevenção de novos problemas no futuro. Uma pecuária forte se consolida somente com a representação dos produtores. Por isso, estamos ao lado do Mapa e dos demais órgãos da cadeia da carne nessa luta. É indiscutível a importância desse mercado para o agronegócio brasileiro, mas o Brasil é um fornecedor extremamente relevante, que merece ser ouvido”, finaliza Juliane.

Fonte: Assessoria

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Brasil e Japão assinam memorando para fortalecimento da cooperação agrícola

Objetivo é ampliar as relações comerciais entre os países.

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Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro e Ministro da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão, Tetushi Sakamoto - Foto: Divulgação/Mapa

Em reunião bilateral realizada entre o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e o ministro da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão, Tetushi Sakamoto, foi assinado o Memorando de Entendimento para fortalecimento da cooperação entre os dois países no âmbito da agricultura.

O objetivo é tratar da expansão das relações comerciais entre os países, bem como o suprimento estável de grãos do Brasil ao Japão e a promoção de sistemas agroalimentares sustentáveis.

O encontro aconteceu na tarde desta última sexta-feira (13), em Chapada dos Guimarães (MT), após o encerramento da Reunião Ministerial do Grupo de Trabalho de Agricultura do G20.

“Temos muito orgulho da relação Brasil Japão. Temos grandes oportunidade na cooperação e produção de alimentos e energias renováveis”, pontuou o ministro Carlos Fávaro na reunião.

O ministro japonês ressaltou a importância da assinatura do memorando, destacando que a medida atende a diversos aspectos da agropecuária para ambos os países.

Ele aproveitou a ocasião para parabenizar o Brasil pelo sucesso na organização do G20.

Além da assinatura do Memorando de Entendimento, a reunião tratou de temas como a transição energética. Em missão no Japão, Fávaro vistou a Toyota para tratar da fabricação de carros movidos a combustíveis renováveis no Brasil, fortalecendo a agroindústria brasileira e contribuindo como a sustentabilidade do planeta.

Fonte: Assessoria Mapa
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Brasil e Azerbaijão assinam memorando de entendimento para a pecuária e saúde animal

Acordo foi firmado na última sexta-feira (13) durante reunião bilateral no G20 Agro.

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Ministros da Agricultura do Brasil e do Azerbaijão, Carlos Fávaro e Magnum Mammadov - Foto: Divulgação/Mapa

Os ministros da Agricultura do Brasil e do Azerbaijão, Carlos Fávaro e Magnum Mammadov, respectivamente, assinaram Memorando de Entendimento para a cooperação em pecuária e saúde animal nesta sexta-feira (13), durante uma reunião bilateral no G20 Agro.

A cooperação abrange o desenvolvimento da pecuária, saúde animal e matérias-primas; fomento à horticultura; e gestão sustentável do agronegócio e sustentável territorial, além de áreas como genética, biotecnologias de processamento e colheita, aprimoramento de maquinário agrícola e controle de pragas e doenças.

Ministros da Agricultura do Brasil e do Azerbaijão, Carlos Fávaro e Magnum Mammadov – Foto: Divulgação/Mapa

O ministro Carlos Fávaro destacou a importância do compartilhamento de ciência e tecnologia e afirmou que o acordo possibilitará avanços comerciais. “Vamos avançar na implementação dessas cooperações. Este é um momento muito oportuno para firmar novas oportunidades comerciais que sejam benéficas e equilibradas para ambos os países”, disse Fávaro.

 

Já o ministro Mammadov ressaltou a relevância da assinatura do memorando, destacando a importância da cooperação com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Ele mencionou que, nesta sexta-feira, houve uma reunião com a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, na qual foram discutidas parcerias para pesquisa sobre mudanças climáticas. “Entendemos a importância da colaboração e da pesquisa nesse campo. No que diz respeito às relações diplomáticas e à cooperação agrícola, nosso compromisso é firme”, afirmou o ministro do Azerbaijão.

Neste ano, a 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29) acontecerá em novembro, na capital do Azerbaijão, Baku. O evento foi destacado pelos ministros como um marco importante, especialmente por anteceder a COP30, que será realizada em novembro de 2025, em Belém (PA).

Fonte: Assessoria Mapa
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No G20 Agro, Brasil e Portugal firmam memorando para produtos agroalimentares

Foco será garantir o cumprimento das normas de segurança e qualidade

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Reunião bilateral - Foto: Divulgação/Mapa

Durante o encontro do Grupo de Trabalho da Agricultura do G20, no estado de Mato Grosso, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, aproveitou a oportunidade para realizar uma série de reuniões bilaterais estratégicas. Os encontros ocorreram nesta sexta-feira (13), no município de Chapada dos Guimarães (MT).

Os acordos visam fortalecer as relações bilaterais na agricultura e viabilizar projetos conjuntos de cooperação técnica para promover a evolução sustentável dos sistemas produtivos.

Em encontro com o ministro da Agricultura e Pescas de Portugal, José Manuel Fernandes, foi assinado um Memorando de Entendimento (MoU) entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério da Agricultura e Pescas de Portugal (MAGRIP). O documento regula o controle de segurança e qualidade dos produtos agroalimentares, promovendo a cooperação institucional e técnica entre os dois países.

“Esta assinatura demonstra o equilíbrio nas relações e reciprocidade entre Brasil e Portugal, além de abrir portas para novos diálogos e parcerias. Temos outros setores que também podemos explorar em conjunto”, destacou o ministro Carlos Fávaro.

Na ocasião, também foram discutidos pontos de interesse mútuo. O Brasil solicitou o apoio de Portugal nas negociações sanitárias e fitossanitárias junto à União Europeia.

Cooperação Internacional

Índia

Reunião bilateral – Foto: Divulgação/Mapa

O ministro Carlos Fávaro e o ministro da Agricultura e Bem-Estar dos Agricultores da Índia, Ramnath Thakur, reforçaram o interesse e o compromisso de ambos os países em continuar o diálogo em prol dos produtores, por meio de cooperações técnicas. “O Brasil tem grande interesse em manter e ampliar as relações comerciais com a Índia. Nosso objetivo é desenvolver capacidades mútuas na área agropecuária, especialmente no setor de pulses e pecuária leiteira”, afirmou Fávaro.

O ministro indiano convidou Fávaro a conhecer os sistemas agrícolas da Índia, ressaltando que “com certeza o ministro ficará surpreso”.

Emirados Árabes Unidos

Reunião bilateral – Foto: Divulgação/Mapa

Durante o encontro com a ministra das Mudanças Climáticas e Meio Ambiente dos Emirados Árabes, Amna Al Dahhak Al Shamsi, e sua delegação, o ministro Carlos Fávaro apresentou o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD). Fávaro reafirmou o compromisso do Brasil com a sustentabilidade.”Estamos com um objetivo muito claro de zerar o desmatamento. Como? Por meio desse programa que criamos para a recuperação de pastagens degradadas”, disse Fávaro.

A ministra Shamsi destacou a importância da pesquisa para o desenvolvimento de práticas sustentáveis. “Temos avançado nas pesquisas em colaboração com universidades, o Ministério das Mudanças Climáticas e centros de pesquisa dos Emirados Árabes. É essencial para nós garantir que estamos desenvolvendo culturas climaticamente inteligentes que possam prosperar”, afirmou.

Itália

Reunião bilateral – Foto: Divulgação/Mapa

Em continuidade às reuniões bilaterais, o ministro Carlos Fávaro se encontrou com o ministro da Agricultura, Soberania Alimentar e Florestas da Itália, Francesco Lollobrigida, para debater cooperações técnicas e inovações tecnológicas entre os países.

“O G20 Agro foi um grande evento”, afirmou Lollobrigida. “Como presidente do G7, a Itália vê os temas abordados no G20 no Brasil como um ponto de convergência importante”.

Reino Unido

Reunião bilateral – Foto: Divulgação/Mapa

Em reunião com Daniel Zeichner, ministro de Estado para o Departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais (Defra) do Reino Unido, o ministro Fávaro reiterou a satisfação do Brasil em ter o Reino Unido como parceiro para alcançar o objetivo de erradicar a fome, promover a segurança alimentar e melhorar a nutrição global por meio de uma agricultura sustentável, com alta produtividade e resiliência às mudanças climáticas.

Fonte: Assessoria Mapa
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