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Associados aprovam números da Alfa de 2019

Receita Total da cooperativa aumentou 12,4% sobre 2018 e as sobras tiveram forte recuperação no segundo semestre de 2019

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A Cooperalfa aprovou as contas de 2019 dia 21 de fevereiro em Chapecó, na Assembleia Geral Ordinária presidida por Romeo Bet. Os dados foram explanados pelo gerente de controladoria e TI, Gilberto Fontana, que reportou o pagamento aos associados em 2019, de R$ 17,5 milhões de Cota-Capital, capitalizando no período R$ 61,2 milhões nas referidas contas. “Até 2030, a Cooperalfa distribuirá aos sócios R$ 214,6 milhões nessa modalidade; desde o início da Cota, já foram pagos R$ 117,4 milhões, prova do poder de partilha, de acordo com o movimento de cada um, proporcionado por este projeto empresarial-associativo, a Cooperalfa” registou o contador.

Sobras e desafios 2020

As sobras de 2019 alcançaram R$ 149 milhões, perante faturamento de R$ 3,7 bilhões, e projeção de Receita Total em 2020 de R$ 4,1 Bi (10,7%). “O ano de 2019 foi de oportunidades e início de recuperação da economia, com um primeiro semestre fraco e segundo, embalado”, disse Bet aos cooperados. No ano que passou, a Cooperalfa investiu R$ 114,4 milhões em patrimônio, incluindo silos, granjas, lojas e supermercados.  De 2020 a 2023, cerca de R$ 270 milhões deverão ser aportados para a nova indústria de soja em Chapecó, para 2 mil ton/dia, perante atual – que será desinstalada -, e hoje processa 700 ton/dia.

Produção agrícola e insumos

Em 2019, a Cooperalfa comprou 10,3 milhões de sacas de soja (-4,5% em relação a 2018); adquiriu 2,8 milhões de sacas de trigo (+30,6%) e 9,1 milhões de sacas de milho (aumento de 15,2%). O processamento da soja ficou estabilizado em 222,2 milhões de toneladas, o mesmo ocorrendo com a industrialização de trigo, de pouca variação: 132 mil ton. em 2019.

A marca Nutrialfa processou no período 401,7 mil toneladas de rações, ante 373,5 mil ton. (+7,5%). A marca Semealfa Soja, produziu em 2019 354 mil sacas de sementes (+20% sobre 2018), enquanto as vendas de sementes de milho cresceram 13,4% (121 mil sacas).

Nos fertilizantes, a Alfa movimentou em 2019 173 mil ton., ante 167 mil (3,6%); em corretivos, o aumento de vendas foi de 8,8% (Chegamos a 50 mil ton.) Somando herbicidas, inseticidas, fungicidas,  e demais itens do gênero, 3.693.000 litros foram vendidos no ano passado. Em 2018 foram 3.242.000 (13,9%).

Pecuária

Para o 1º Vice-presidente, Cládis Jorge Furlaneto, além de recuperar os prejuízos anteriores, tanto para a indústria quanto aos produtores, “a Alfa aumentou a produção entregue na Aurora em 2019 para 1.328.709 cabeças, contra 1.295.888 em 2018 (+2,5%), sendo 51.910 matrizes em produção, ante 52.266 em 2018 (-0,7%)”, avaliou o diretor. A produção de aves subiu de 100.500.000 de cabeças para 103.840.000 (3,3%). A atividade leite igualmente registrou aumento da produção recebida de 136.650.000 litros para 143.470.000 milhões (5,0%).

Os acessórios e produtos veterinários tiveram vendas em 2019, de R$ 74,7 milhões, perante R$ 67,7 milhões em 2018 (+10%). Somando premixes, núcleos, sais e suplementos minerais, as vendas de 2019 da Alfa foram de 11,8 milhões de quilos, ante 10,6 milhões(11,1%).

Consumo

Embora a lenta retomada da economia brasileira, os investimentos e estratégias trabalhadas pela Rede Superalfa registraram vendas de R$ R$ 360,6 milhões, contra R$ 329,7 milhões em 2018 (9,4%). Da mesma forma, a comercialização de ferragens e materiais de construção, passaram de R$ 35,8 milhões para R$ 39,2 milhões (9,5%). E, em combustíveis, conforme relata o 2º Vice-presidente, Edilamar Wons, a redução de custos internos ajudou a atividade na forte concorrência regional, vendendo 19, 05 milhões de  litros, contra 18,34 milhões do exercício anterior (+3,9%).

A teleconferência com o jornalista Alexandre Garcia encerrou a Assembleia.

Fonte: Assessoria

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Inaugurada nova unidade industrial da Aurora Coop

Cooperativa investiu R$ 587 milhões em avançada unidade de processamento de carnes para os mercados interno e externo

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Inauguração da avançada unidade de processamento de carnes ocorreu na terça-feira, em Chapecó. (Fotos: MB Comunicação).

A Aurora Coop – terceiro maior grupo agroindustrial brasileiro da proteína animal – inaugurou na última terça-feira (16), em Chapecó, uma das maiores e mais avançadas indústrias de processamento de carnes do Brasil. Designado de IACH II (Indústria Aurora Coop Chapecó II), o empreendimento amplia a presença da cooperativa no segmento de industrializados.

O presidente Neivor Canton destacou a relevância da instauração de mais uma planta industrial para o cooperativismo catarinense e brasileiro. “A inauguração dessa moderna e avançada indústria de processamento de carne é um eloquente testemunho do triunfo do cooperativismo como ideologia associativista e do modelo de negócio fundado na ética e na sustentabilidade”.

O governador do Estado de Santa Catarina, Jorginho Mello, declarou que a Aurora Coop, sua capacidade técnica e sua numerosa geração de empregos são um orgulho para Santa Catarina e para todo o país.

Canton enfatizou que a diversificação do portfólio busca fortalecer a posição da Aurora Coop no mercado brasileiro e, também, como player global. “É fundamental investir na produção e no lançamento de linhas de produtos inovadores, gerando valor para os nossos produtores rurais cooperados, colaboradores, clientes e consumidores, sem esquecer da gestão sustentável da cadeia produtiva”.

“Há 55 anos, o cooperativismo é o grande protagonista dessa história que é contada por mais de 100 mil famílias no campo e na cidade. O resultado todos nós já conhecemos: alimentos de excelência na mesa de milhares de consumidores do brasil e do mundo”, observou o presidente da Aurora Coop.

Ato de entrega do termo de licença ambiental de operação ocorreu durante a solenidade.

Presente na cerimônia de inauguração, o governador do Estado de Santa Catarina, Jorginho Mello declarou que a Aurora Coop, sua capacidade técnica e sua numerosa geração de empregos são um orgulho para o estado catarinense e para todo o país. “Não tenho dúvida que todos nós temos orgulho do que a Aurora Coop fez nesses 55 anos. É uma honra quando vemos em supermercados produtos dessa cooperativa, levando o nome de nosso estado para o mundo.” O governador apontou ainda a potência do sistema cooperativista catarinense ao afirmar que se tornou um grande protagonista mundial.

A entrega do termo de licença ambiental de operação e o descerramento da placa inaugural da Indústria Aurora Coop Chapecó II marcaram o encerramento da cerimônia.

 

IMPONENTE

IACH II (Indústria Aurora Coop Chapecó II), uma das maiores e mais avançadas indústrias de processamento de carnes do Brasil. (Foto: Divulgação/Aurora Coop).

O novo complexo industrial impressiona pela sua amplitude. Ocupa uma área territorial de aproximadamente 15 hectares inseridos dentro uma gleba com 241 hectares, no bairro Efapi. O conjunto é formado por 37 edificações (industriais, administração, suporte e tratamento de efluentes), totalizando área construída de 31.402 metros quadrados.

Os produtos se destinam para os mercados interno e externo, com previsão de exportação para o Reino Unido, Emirados Árabes Unidos (EAU) e União Europeia (UE). O faturamento da nova indústria está projetado em R$ 86,2 milhões/mês, o que incrementará a receita operacional bruta da Aurora Coop para 2024 em 4,2%.

Placa inaugural da Indústria Aurora Coop Chapecó II foi descerrada pelas autoridades presentes.

A nova indústria da Aurora Coop possui um elevado grau de automação, presente em todas as etapas do processo produtivo, em diferentes níveis, atingindo a robotização ao final das linhas. O setor embalagens, em destaque na automação, conta com robôs, empacotadoras, controles rigorosos de pesagem e geração de etiquetas.

A fábrica foi projetada e construída de forma a garantir a qualidade do processo e evitar o contrafluxo. Entre os diferenciais tecnológicos destacam-se a linha de formação com alta precisão de peso e formato; o congelamento por leito fluidizado; a equalização de temperatura com uso de nitrogênio; o sistema de grelhamento dos produtos; e os fornos de cozimento que garantem maior sabor e qualidade dos produtos cozidos.

Diferenciais de sustentabilidade estão presentes na nova planta industrial, com a utilização de cavaco como fonte de biomassa. Proveniente de florestas próprias de eucalipto, plantadas no entorno da fábrica, essa alternativa reduz o consumo de lenha e aumenta a eficiência na geração de calor e vapor. Embalagens, por outro lado, são do tipo monocamada, facilitando o processo de reciclagem.

A capacidade instalada para produção diária é de 176 toneladas de empanados, 88 toneladas de cozidos, 14,3 toneladas de desfiados, totalizando um volume de 278,3 toneladas/dia com operação em três turnos (22 horas trabalhadas). Com uma média de 25 dias trabalhados, a produção mensal atingirá 4.400 toneladas de empanados, 2.200 toneladas de cozidos e 357,5 toneladas de desfiados, totalizando 6.957,5 toneladas/mês. A nova indústria atingirá plena capacidade de produção em até sete anos.

Foram gerados de imediato 354 empregos diretos para iniciar as diversas linhas de produção. Porém, o quadro funcional chegará a 700 trabalhadores – quando atingir a plenitude produtiva – com a indústria operando de segunda-feira a sábado, em três turnos.

Quatro linhas de produção já estão ativas: frango desfiado, peito de frango cozido (íntegro, cubos e tiras), empanados grandes formados e empanados pequenos formados e cortes íntegros. A fábrica foi projetada prevendo a futura instalação de uma quinta linha, que poderá ser complementar às linhas existentes ou possibilitar a industrialização de novos produtos do mix da empresa.

Fonte: Assessoria
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Custos de produção de frangos de corte e de suínos caem em março

Os estados de Santa Catarina e Paraná são usados como referência nos cálculos da CIAS por serem os maiores produtores nacionais de suínos e de frangos de corte, respectivamente

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Foto e texto: Assessoria

Os custos de produção de suínos e de frangos de corte caíam no mês de março nos estados líderes em produção e exportação segundo os estudos registrados pela Embrapa Suínos e Aves em sua Central de Inteligência de Aves e Suínos (https://www.embrapa.br/suinos-e-aves/cias). Em Santa Catarina, o custo de produção por quilo de suíno vivo produzido em sistema tipo ciclo completo chegou aos R$ 5,61, queda de 1,42% em relação a fevereiro. No ano, o acumulado é de -9,52%, o que fez o ICPSuíno cair para 321,12 pontos. O custo com a alimentação dos suínos determinou esse recuo, caindo a R$ 4,09, o que representou 73,33% do custo total

Já os custos de produção do quilo do frango de corte no Paraná produzido em aviário tipo climatizado com pressão positiva foram de R$ 4,27 em março, queda de 2,39% em comparação com fevereiro. No ano, o acumulado é de -3,14%, o que fez o ICPFrango cair para 330,66 pontos. Assim como na suinocultura, o custo com a alimentação das aves determinou esse recuo, caindo a R$ 2,84, participando em 66,39% do custo total.

Os estados de Santa Catarina e Paraná são usados como referência nos cálculos da CIAS por serem os maiores produtores nacionais de suínos e de frangos de corte, respectivamente. Os custos de produção são uma referência para o setor produtivo. Entretanto, suinocultores independentes e avicultores sob contratos de integração devem acompanhar a evolução dos seus próprios custos de produção.

Aplicativo Custo Fácil – O aplicativo da Embrapa agora permite gerar relatórios dinâmicos das granjas, do usuário e das estatísticas da base de dados. Os relatórios permitem separar as despesas dos custos com mão de obra familiar. O Custo Fácil está disponível de graça para aparelhos Android, na Play Store do Google.

Planilha de custos do produtor – Produtores de suínos e de frango de corte integrados podem usar na gestão da granja a planilha eletrônica feita pela Embrapa. A planilha pode ser baixada de graça no site da CIAS.

 

Fonte: Embrapa
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Doze exportadores de carne bovina confirmam presença no SIAVS

ABIEC comanda ação com agroindústrias do setor; outras empresas participarão com estande próprio

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Foto: O Presente Rural

Doze das maiores empresas exportadoras de carne bovina do Brasil já confirmaram presença e novas empresas estão previstas para participar do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

Duas exportadoras de carne bovina – a JBS Friboi e a Marfrig – já confirmaram participação com estandes próprios no SIAVS.

Ao mesmo tempo, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC) comandará um espaço exclusivo para os exportadores de bovinos em meio ao SIAVS. Nove empresas confirmaram presença: Cooperfrigu, Frigol, Astra, Iguatemi, Naturafrig, Frigosul, Zanchetta, Agra e Barra Mansa.

Em outra área consorciada do evento, a Frigoestrela marcará presença no pavilhão das agroindústrias de carne suína.

Ao todo, em torno de 70 agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína e carne bovina, além de ovos e peixes de cultivo, confirmaram presença no SIAVS. Elas se somam a mais de 200 empresas fornecedoras da cadeia produtiva de proteína animal do Brasil, incluindo equipamentos, genética, rações, laboratórios e outros.

Principal centro dos negócios das cadeias produtivas no Brasil, o SIAVS deverá reunir mais de 20 mil visitantes do Brasil e de outros 50 países, incluindo importadores de dezenas de mercados estratégicos e clientes do varejo e atacado brasileiros.

“A confirmação massiva de empresas frigoríficas de bovinos reforça o novo perfil do SIAVS, que se consolida como grande palco de negócios, do fomento ao desenvolvimento técnico e dos debates políticos e conjunturais destes setores que já geraram mais de R$ 1,2 trilhão para o país em duas décadas de exportações”, avalia o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin.

Realizadora do SIAVS, a ABPA preparou uma série de atrações para o principal evento das cadeias produtivas. Os detalhes serão divulgados por meio das redes sociais @siavsbr e pelo site do evento.

Fonte: Assessoria ABPA
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SIAVS 2024 E

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