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Associação dos Criadores de Nelore do Brasil emite nota cobrando medidas mais eficazes do Banco Bradesco

A entidade não está satisfeita com a resposta do Bradesco à ação de comunicação negativa contra a pecuária de corte que o banco realizou.

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Foto: O Presente Rural

Nabih Amin El Aouar, presidente da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil – Foto: Diogo França

A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil emite nota cobrando medidas mais eficazes do Banco Bradesco com relação ao vídeo divulgado dias trás, que associava o nome da instituição bancária à campanha do não consumo de carne e responsabilizando a pecuária pelo desmatamento e poluição ao meio ambiente.

A entidade não está satisfeita com a resposta do Bradesco à ação de comunicação negativa contra a pecuária de corte e quer medidas mais eficazes do Bradesco. Na nota pede que “o banco invista em ações de comunicação realmente esclarecedoras sobre a produção de carne no Brasil, minimizando o prejuízo que suas ações recentes causaram”.

Leia abaixo, a Carta Aberta da Nelore do Brasil ao Bradesco solicitando posicionamento claro em favor da pecuária brasileira.

CARTA ABERTA AO BRADESCO

Ainda perplexa com a divulgação do famigerado vídeo que mostra não apenas desconhecimento do Bradesco sobre a pecuária brasileira, mas fere a imagem de milhões de produtores que trabalham de sol a sol, sete dias por semana, 365 dias por ano, para colocar carne na mesa dos brasileiros e de consumidores de outros 150 países, a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil ainda aguarda posicionamento claro do banco.

Os neloristas, responsáveis por 80% do rebanho brasileiro e mais de 90% da produção de carne bovina, exigem que o Bradesco explique:

§  Por que tomou uma medida gratuita, agressiva e equivocada contra o setor produtivo da carne bovina?

§  Como autorizou a divulgação de um conteúdo que acusa a pecuária de ser apenas emissora de gás metano, esquecendo a captura de CO2 pela produção vegetal dos pastos, o que muitas vezes gera créditos de carbono?

As cartas divulgadas pelo Bradesco e o artigo assinado pelo presidente do Conselho de Administração apenas promovem o banco como financiador do agronegócio. Claro, isso é positivo para o setor produtivo, que representa mais de ¼ do Produto Interno Bruto brasileiro e gera mais de US$ 100 bilhões em exportações, mas não vimos nessas ações nenhuma informação que objetiva restabelecer a imagem da pecuária e da carne brasileira, que foi profundamente maculada com o vídeo.

Senhores dirigentes do Bradesco, queremos muito pouco. Queremos que o banco invista em ações de comunicação realmente esclarecedoras sobre a produção de carne no Brasil, minimizando o prejuízo que suas ações recentes causaram.

Com isso, estará apenas mostrando a verdade à sociedade urbana, pois a pecuária brasileira é a mais importante atividade animal do país, utiliza práticas sustentáveis, devido à criação a pasto gera créditos de carbono ao invés de emitir CO2 na atmosfera, e oferece um alimento seguro, de alta qualidade e essencial para a nutrição a saúde das pessoas.

 

Associação dos Criadores de Nelore do Brasil

 

Fonte: Assessoria

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Malásia habilita quatro novas plantas de carne de frango

Mercado com critérios halal passa a contar com 07 plantas brasileiras

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Foto - DIVULGAÇÃO Vibra

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou a informação divulgada hoje pelo Ministério da Agricultura e Pecuária sobre a autorização de quatro novas plantas para exportação de carne de frango para o mercado da Malásia.

A habilitação pelas autoridades sanitárias malásias alcança quatro plantas frigoríficas do Brasil – duas unidades da BRF, uma da JBS Aves e uma da Vibra Agroindustrial, que estão localizadas no Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. As unidades habilitadas se somarão às outras três plantas frigoríficas já autorizadas a embarcar produtos para a Malásia – duas da BRF e uma da Jaguafrangos, localizadas no Mato Grosso, Minas Gerais e Paraná.

A Malásia é reconhecida internacionalmente como um dos mercados com os mais elevados critérios para produtos halal entre as nações de maioria islâmica, e tem aumentado significativamente as suas importações de carne de frango do Brasil. No ano passado, o país importou 13,6 mil toneladas, volume 45,7% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

“Mais que dobramos o número de plantas habilitadas a atender o mercado malásio, que deverá registrar bons incrementos nos volumes embarcados ao longo de 2024. É uma importante notícia para o Brasil, que é o maior exportador global de carne de frango halal e tem visto sua presença aumentar no mercado islâmico”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Conforme o diretor de mercados, Luís Rua, “a articulação de ações entre o Ministério da Agricultura e as demais pastas do Governo, como o Ministério das Relações Exteriores, vem conquistando grandes avanços para a ampliação da presença internacional das proteínas do Brasil, o que se reflete, por exemplo, nas novas habilitações para a Malásia.

 

Fonte: ABPA
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Demanda enfraquecida de farelo de soja mantém pressão sobre cotações

Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, as cotações do produto caíram 2% comparando-se a média da primeira quinzena de abril com a média de março. No comparativo anual, a queda foi de 19,8%, em termos reais.

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Os preços do farelo de soja seguiram em queda no mercado brasileiro na primeira quinzena de abril, refletindo a cautela de consumidores, sobretudo domésticos.

Indústrias esmagadoras também não mostraram grande interesse em negociar, por conta da valorização da matéria- -prima e da dificuldade no repasse para o derivado.

Também atentos à firme procura por óleo de soja, consumidores esperam pelo aumento no volume do grão esmagado e, consequentemente, por um excedente de farelo, em um contexto em que a recuperação na oferta da Argentina deve limitar as exportações brasileiras deste derivado.

Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, as cotações do farelo de soja caíram 2% comparando-se a média da primeira quinzena de abril com a média de março.

No comparativo anual, a queda foi de 19,8%, em termos reais (IGP-DI de março).

Em Campinas (SP), Mogiana (SP), Rondonópolis (MT), Santa Rosa (RS), Passo Fundo (RS), Ijuí (RS) e Chapecó (SC), os preços do derivado foram os menores desde setembro de 2019, também em termos reais.

Por outro lado, o movimento de baixa foi limitado pelas exportações intensas. Segundo dados da Secex, o Brasil embarcou volume recorde de farelo de soja no primeiro trimestre de 2024, somando 5,2 milhões de toneladas, 15% superior ao registrado há um ano.

Os principais destinos do derivado brasileiro foram Indonésia (18,6%) e Tailândia (12,7%).

Fonte: Por Débora Kelen Pereira da Silva, do Cepea.
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Asgav promove campanha de valorização da carne de frango produzida no Rio Grande do Sul

Por meio deste movimento, o setor avícola quer destacar a procedência e a qualidade do produto que é disponibilizado no mercado gaúcho.

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Foto: Shutterstock

Incentivar o consumo de carne de frango produzida no Rio Grande do Sul. Este é o objetivo da 3ª etapa da Campanha de Valorização das Marcas produzidas no estado, promovida pela Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav). Por meio deste movimento, o setor avícola quer destacar a procedência e a qualidade do produto que é disponibilizado no mercado gaúcho. Com o slogan “Carne de Frango do RS, a gente reconhece pelo sabor”, o intuito é reforçar o trabalho de divulgação em veículos de imprensa e redes sociais, como já ocorreu nos dois ciclos anteriores. A campanha começou nesta segunda-feira (22) e vai se estender até 30 de julho, com foco principal nas redes sociais e comunicação estratégica.

A continuidade desta ação da Asgav é fortalecer o consumo interno da carne de frango produzida no Rio Grande do Sul. O presidente executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos, comenta que a ideia desta nova etapa é de uma campanha criativa e dinâmica para conscientizar a população sobre os benefícios de levar para as suas mesas um produto gaúcho. “Este é um movimento contínuo e proativo da Asgav em busca de alternativas para melhorar as condições de competitividade para o setor, pois valorizar a produção local é valorizar milhares de pessoas, famílias, produtores e trabalhadores do nosso Estado”, esclarece.

Raio x da avicultura

Atualmente, o Rio Grande do Sul é o terceiro maior produtor e exportador de carne de frango do Brasil. Tem 7,3 mil produtores e 21 frigoríficos.

A média de produção de carne de frango do estado é de 1,8 milhão de toneladas.

As vagas de trabalho criadas pelo setor são significativas. São 35 mil empregos diretos e 550 mil empregos indiretos.

Fonte: Assessoria Asgav
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