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Associação dos Avicultores reforça orientações e ações de prevenção à Influenza aviária no Espírito Santo e no Brasil 

Reunião técnica on-line contou a participação de representantes de entidades do setor avícola nacional e capixaba.

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A Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (Aves) promoveu, no fim de dezembro, uma reunião técnica on-line para apresentar o real cenário da Influenza aviária no mundo, além das ações preventivas já executadas e que devem ser tomadas, buscando levar informações ao setor capixaba, caso a enfermidade ocorra no Brasil.

Diretor executivo da Aves, Nélio Hand, conduziu e moderou a reunião técnica – Fotos: Divulgação/Aves

O evento contou com o apoio da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) e da Superintendência do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento no Espírito Santo (SFA-ES/Mapa), que, por meio de seus representantes, destacaram as atividades que estão desenvolvendo dentro da temática.

A conferência virtual moderada pelo diretor executivo da Aves, Nélio Hand, contou com as apresentações da diretora técnica da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Sula Alves, e do coordenador do Programa de Sanidade Avícola do Idaf, Leandro Marinho. Também estiveram presentes representantes do Comitê Estadual de Sanidade Avícola (Coesa), do Fundo Emergencial de Promoção da Saúde Animal do Estado do Espírito Santo (FEPSA-ES), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-ES), do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), de prefeituras, e principalmente, técnicos e avicultores capixabas.

O presidente da Aves, Oderli Schneider, reforçou a importância do encontro virtual. “Essa reunião acontece num momento oportuno em que podemos trazer informações técnicas para tratar deste assunto. O Brasil ainda é um país livre da influenza e isso é resultado de um trabalho de longos anos que vem sendo feito pela ABPA, Mapa, Idaf e setor. Estamos colhendo os frutos ficando longe desta doença que é realidade em outros países”, destacou.

Diretora técnica da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Sula Alves: “No momento de ocorrência, se houver, nosso trabalho será muito rápido para erradicar por meio do diagnóstico imediato, com ação no foco e também para não disseminar a doença”

Sula Alves explanou sobre o cenário de avanço da Influenza aviária no mundo, destacando que são mais 40 países com focos ativos da doença, sendo cinco na América do Sul – Colômbia, Equador, Peru, Chile e Venezuela. A diretora técnica da ABPA explicou como funciona a disseminação do vírus, que ganhou força nos últimos meses com a migração das aves silvestres – animais que são hospedeiros naturais do vírus – ao continente sul-americano.

Sula detalhou os fatores predisponentes do vírus e apresentou o plano de ação da ABPA, que já está preparada para uma hipótese de ocorrência da Influenza aviária no Brasil. “No momento de ocorrência, se houver, nosso trabalho será muito rápido para erradicar por meio do diagnóstico imediato, com ação no foco e também para não disseminar a doença”, reiterou.

Conforme a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), a ocorrência de casos de Influenza aviária de Alta Patogenicidade em aves silvestres e de subsistência não afetam o status sanitário do país.

Ações no Espírito Santo

Na sequência, Leandro Marinho citou as ações que o Idaf vem realizando no Espírito Santo e enfatizou a importância do registro de granjas no Estado. “Tudo que foi feito desde a criação do programa de sanidade avícola, que os colegas responsáveis técnicos em conjunto com os produtores e a defesa sanitária fizeram foi para chegarmos a esse momento já com a adoção das medidas de biosseguridade. Hoje nós encontramos um cenário de alerta máximo, no qual precisamos ser criteriosos, detalhistas e verificarmos os procedimentos”, declarou.

coordenador do Programa de Sanidade Avícola do Idaf, Leandro Marinho: “Precisamos contar com o apoio de todos, para levarmos informações, para que haja conhecimento para a notificação de casos suspeitos pelas granjas de subsistência e aves silvestres, já que é importante a rápida detecção da doença”

O representante do Idaf também ressaltou a importância da realização do Plano de Vigilância Ativa da Avicultura Industrial, que ocorreu no final de 2022, e resumiu que a melhor alternativa em casos de dúvidas é notificar. “Todos os elos da cadeia têm que estar fortes. Idaf, produtores, RT’s, Instituições Civis, etc. A notificação é a informação mais importante, por isso, na dúvida, notifique!”, apontou.

Por sua vez, Nélio Hand frisou que a união de todos que estão ligados direta e indiretamente à cadeia avícola é muito importante neste momento. “Precisamos contar com o apoio de todos, para levarmos informações, para que haja conhecimento para a notificação de casos suspeitos pelas granjas de subsistência e aves silvestres, já que é importante a rápida detecção da doença. Estamos acompanhando o assunto no contexto nacional e junto com as instituições locais estamos trabalhando ações, principalmente voltadas a comunicação/conscientização e a sanar as demandas existentes”, expôs.

O diretor executivo também ressaltou a atuação da Aves junto às autoridades locais, para compartilhar as informações a respeito do tema, e reforçar a necessidade de atenção máxima a esse e demais temas que compõem a pauta de demandas do setor.

Já na parte final da conferência virtual, os explanadores puderam sanar dúvidas dos participantes. Para saber ainda mais sobre o assunto, confira abaixo um resumo sobre a Influenza aviária.

O que é a Influenza aviária?

Doença de notificação obrigatória à OMSA, a influenza aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta várias espécies de aves domésticas e silvestres e, ocasionalmente, mamíferos como ratos, gatos, cães, cavalos, suínos, bem como o homem, apesar de serem raras essas infecções. A IA não é uma doença transmitida pela carne de aves e nem pelo consumo de ovos.

Apesar de ser exótica em território nacional, ou seja, nunca detectada no Brasil, a influenza aviária é uma doença de distribuição mundial, com ciclos pandêmicos ao longo dos anos, e com graves consequências ao comércio internacional de produtos avícolas.

Fatores de risco

Atualmente os principais fatores que contribuem para a transmissão da Influenza aviária são os seguintes:

  • Aves migratórias/silvestres: a exposição direta a aves silvestres infectadas é o principal fator de transmissão da IA. Estas aves atuam como hospedeiro natural e reservatório dos vírus da IA.
  • Globalização e comércio internacional: o intenso fluxo de pessoas ao redor do mundo, assim como de mercadorias, aumenta consideravelmente o risco de disseminação.
  •  Mercados/feiras de vendas de aves vivas: podem facilitar o contato próximo entre diferentes espécies de aves e outros animais.
  •  Falta de biosseguridade nas granjas.

Como prevenir?

A primeira linha de defesa contra a Influenza aviária é a detecção precoce e a notificação oportuna de suspeita da doença para permitir uma resposta rápida, a fim de evitar a disseminação.

Aplicar medidas de biosseguridade nos estabelecimentos avícolas visando limitar a exposição de aves domésticas a aves silvestres, é a principal medida de mitigação de risco para introdução do vírus no plantel avícola nacional. Entre as orientações práticas aos produtores estão:

  • Adotar e reforçar todas as medidas de biosseguridade (cerca, tela, barreiras sanitárias, e etc).
  • Não receber nas propriedades e, especialmente nas granjas, pessoas não vinculadas ao sistema produtivo. A recomendação é redobrada para pessoas provenientes do exterior, estrangeiros ou brasileiros.
  • Sempre lavar as mãos e trocar roupas e sapatos antes de acessar as granjas.
  • Em caso de viagem ao Exterior, ao voltar, lavar todas as roupas e sapatos.
  •  Evitar o contato dos animais das granjas com outras aves, especialmente aves silvestres. Verificar as telas dos aviários.

Fonte: Ascom Aves

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Feicorte: São Paulo impulsiona mudanças no manejo pecuário com opção de marcação sem fogo

Estado promove alternativa pioneira para o bem-estar animal e a sustentabilidade na pecuária. Assunto foi tema de painel durante a Feicorte 2024

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Fotos: Shutterstock

No painel “Uma nova marca do agro de São Paulo”, realizado na Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne – Feicorte, em Presidente Prudente (SP), que segue até o dia 23 de novembro, a especialista em bem-estar animal, Carmen Perez, ressaltou a importância de evitar a marcação a fogo em bovinos.

Segundo ela, a questão está diretamente ligada ao bem-estar animal, especialmente no que diz respeito ao local onde é realizada a marcação da brucelose, que ocorre na face do animal, uma região com maior concentração de terminações nervosas, um ponto mais sensível. Essa ação representa um grande desafio, pois, embora seja uma exigência legal nacional, os impactos para os animais precisam ser cuidadosamente avaliados.

“O estado de São Paulo tem se destacado de forma pioneira ao oferecer aos produtores rurais a opção de decidir se desejam ou não realizar a marcação a fogo. Isso é um grande avanço”, destacou Carmen. Ela também mencionou que os animais possuem uma excelente memória, lembrando-se tanto dos manejos bem executados quanto dos malfeitos, o que pode afetar sua condição e bem-estar a longo prazo.

Além disso, a imagem da pecuária é um ponto crucial, especialmente considerando o poder da comunicação atualmente. “Organizações de proteção animal frequentemente utilizam práticas como a marcação a fogo, castração sem anestesia e mochação para criticar a cadeia produtiva. Essas questões podem impactar negativamente a percepção do setor”, alertou. Para enfrentar esses desafios, Carmen enfatizou a importância de melhorar os manejos e de considerar os riscos de acidentes nas fazendas, que muitas vezes são subestimados quando as práticas de manejo não são adequadas.

“Nos próximos anos, imagino um setor mais consciente, em que as pessoas reconheçam que os animais são seres sencientes. As equipes serão cada vez mais participativas, e a capacitação constante será essencial”, afirmou. Ela finalizou dizendo que, para promover o bem-estar animal, é fundamental investir em treinamento contínuo das equipes. “Vejo a pecuária brasileira se tornando disruptiva, com o potencial de se tornar um modelo mundial de boas práticas”, concluiu.

Fica estabelecido o botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul passa a identificar as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51. Anteriormente, a identificação era feita com marcação à fogo indicando o ano corrente ou a marca em “V”, a depender da vacina utilizada.

As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado, por meio da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24.

Mudanças estabelecidas

Prazos

Agora, fica estabelecido que o calendário para a vacinação será dividido em dois períodos, sendo o primeiro do dia 1º de janeiro a 30 de junho do ano corrente, enquanto o segundo período tem início no dia 1º de julho e vai até o dia 31 de dezembro.

O produtor que não vacinar seu rebanho dentro do prazo estabelecido, terá a movimentação dos bovídeos da propriedade suspensa até que a regularização seja feita junto às unidades da Defesa Agropecuária.

Desburocratização da declaração

A declaração de vacinação pelo proprietário ou responsável pelos animais não é mais necessária. A partir de agora, o médico-veterinário responsável pela imunização, ao cadastrar o atestado de vacinação no sistema informatizado de gestão de defesa animal e vegetal (GEDAVE) em um prazo máximo de quatro dias a contar da data da vacinação e dentro do período correspondente à vacinação, validará a imunização dos animais.

A exceção acontecerá quando houver casos de divergências entre o número de animais vacinados e o saldo do rebanho declarado pelo produtor no sistema GEDAVE.

Fonte: Assessoria Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
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Treinamento em emergência sanitária busca proteger produção suína do estado

Ação preventiva do IMA acontecerá entre os dias 26 e 28 de novembro em Patos de Minas, um dos polos da suinocultura mineira.

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Com o objetivo de proteger a produção de suínos do estado contra possíveis ameaças sanitárias, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realizará, de 26 a 28 deste mês, em Patos de Minas, o Treinamento em Atendimento a Suspeitas de Síndrome Hemorrágica em Suínos. A iniciativa capacitará mais de 50 médicos veterinários do serviço veterinário oficial para identificar e responder prontamente a casos de doenças como a Peste Suína Clássica (PSC) e a Peste Suína Africana (PSA). A disseminação global da PSA tem preocupado autoridades devido ao impacto devastador na produção e na economia, como evidenciado na China que teve início em 2018 e se estendeu até 2023, quando o país perdeu milhões de suínos para a doença. Em 2021, surtos recentes no Haiti e na República Dominicana aumentaram o alerta no continente americano.

A escolha de Patos de Minas como sede para o treinamento presencial reforça sua importância como polo suinícola em Minas Gerais, com cerca de 280 mil animais produzidos, equivalente a 16,3% do plantel estadual, segundo dados de 2023 da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A Coordenadoria Regional do IMA, em Patos de Minas, que atende cerca de 17 municípios na região, tem mais de 650 propriedades cadastradas para a criação de suínos, cuja sanidade é essencial para evitar prejuízos econômicos que afetariam tanto o mercado interno quanto as exportações mineiras.

Para contemplar a complexidade do tema, o treinamento foi estruturado em dois módulos: remoto e presencial. Na fase on-line, realizada nos dias 11 e 18 de novembro, especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade de Castilla-La Mancha, da Espanha e de empresas parceiras abordaram aspectos clínicos e epidemiológicos das doenças hemorrágicas em suínos. Já na fase presencial, em Patos de Minas, os participantes terão acesso a oficinas práticas de biossegurança, desinfecção, estudos de casos, discussões sobre cenários epidemiológicos, coleta de amostras e visitas a campo, além de simulações de ações de emergência sanitária, onde aplicarão o conhecimento adquirido.

A iniciativa do IMA conta com o apoio de cooperativas, empresas do setor suinícola, instituições de ensino, sindicato rural e a Prefeitura Municipal de Patos de Minas, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A defesa agropecuária em Minas Gerais depende de ações como essa, fundamentais para evitar a entrada de patógenos e manter a competitividade da produção local. Esse treinamento é parte das ações para manutenção do status de Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação.

Ameaças sanitárias e os impactos para a economia

No Brasil, a Peste Suína Clássica está sob controle nas zonas livres da doença. No entanto, nas áreas não reconhecidas como livres, a enfermidade ainda está presente, representando um risco significativo para a suinocultura brasileira. Esta enfermidade pode levar a alta mortalidade entre os animais, além de causar abortos em fêmeas gestantes. Por ser uma enfermidade sem tratamento, a prevenção constante e a vigilância da doença são fundamentais.

A situação é ainda mais crítica no caso da Peste Suína Africana, para a qual não há vacina eficiente e cuja propagação levaria a prejuízos imensos ao setor suinícola nacional, com risco de desabastecimento no mercado interno e aumento dos preços para o consumidor final. Os animais infectados apresentam sintomas como febre alta, perda de apetite, e manchas na pele.

Fonte: Assessoria Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
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Faesp quer retratação do Carrefour sobre a decisão do grupo em não comprar carne de países do Mercosul

Uma das principais marcas de varejo, por meio do CEO do Carrefour França, anunciou que suspenderá vendas de carne do Mercosul: decisão gera críticas e debate sobre sustentabilidade.

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Foto: oliver de la haye

O Carrefour França anunciou que suspenderá a venda de carne proveniente de países do Mercosul, incluindo o Brasil, alegando preocupações com sustentabilidade, desmatamento e respeito aos padrões ambientais europeus. A afirmação é do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, nas redes sociais do empresário, mas destinada ao presidente do sindicato nacional dos agricultores franceses, Arnaud Rousseau.

A decisão gerou repercussão negativa no Brasil, especialmente no setor agropecuário, que considera a medida protecionista e prejudicial à imagem da carne brasileira, amplamente exportada e reconhecida pela qualidade.

Essa decisão reflete tensões maiores entre a União Europeia e o Mercosul, com debates sobre padrões de produção e sustentabilidade como pontos centrais. Para a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), essa decisão é prejudicial ao comércio entre França e Brasil, com impactos negativos também aos consumidores do Carrefour.

Os argumentos da pauta ambiental alegada pelo Carrefour e pelos produtores de carne na França não se sustentam, uma vez que a produção da pecuária brasileira está entre as mais sustentáveis do planeta. Esta posição, vinda de uma importante marca de varejo, é um indício de que os investimentos do grupo Carrefour no Brasil devem ser vistos com ressalva, segundo o presidente da Faesp, Tirso Meirelles.

“A declaração do CEO do Carrefour França, Alexandre Bompard, demonstra não apenas uma atitude protecionista dos produtores franceses, mas um total desconhecimento da sustentabilidade do setor pecuário brasileiro. A Faesp se solidariza com os produtores e espera que esse fato isolado seja rechaçado e não influencie as exportações do país. Vale lembrar que a carne bovina é um dos principais itens de comercialização do Brasil”, disse Tirso Meirelles.

Foto: Shutterstock

O coordenador da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da Faesp, Cyro Ferreira Penna Junior, reforça esta tese. “A carne brasileira é a mais sustentável e competitiva do planeta, que atende aos padrões mais elevados de qualidade e exigências do consumidor final. Tais retaliações contra o nosso produto aparentam ser uma ação comercial orquestrada de produtores e empresas da União Europeia que não conseguem competir conosco no ‘fair play’”, diz Cyro.

Para o presidente da Faesp, cabe ao Carrefour reavaliar sua posição e, eventualmente, se retratar publicamente, uma vez que esta decisão, tomada unilateralmente e sem critérios técnicos, revela uma falta de compromisso do grupo com o Brasil, um importante mercado consumidor.

Várias outras instituições se posicionaram contra a decisão do Carrefour, e o Ministério da Agricultura (Mapa). “No que diz respeito ao Brasil, o rigoroso sistema de Defesa Agropecuária do Mapa garante ao país o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo”, diz o Mapa em comunicado. “Vale reiterar que o Brasil possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e atua com transparência no setor […] O Mapa não aceitará tentativas vãs de manchar ou desmerecer a reconhecida qualidade e segurança dos produtos brasileiros e dos compromissos ambientais brasileiros”, continua a nota.

Veja aqui o vídeo do presidente.

Fonte: Assessoria Faesp
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