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Associação dos Avicultores do Espírito Santo lidera atualização do Plano de Contingência contra Influenza aviária

Consultoria envolve 29 avicultores capixabas e vai auxiliar na mitigação de riscos a uma possível entrada da doença nas granjas comerciais.

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Foto: Gilson Abreu

A Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES) está coordenando uma consultoria voltada para a atualização do Plano de Contingência dos estabelecimentos avícolas do Espírito Santo, para Influenza aviária e Doença de Newcastle.

Foto: Reprodução/AVES

A consultoria foi proposta em reunião com associados no mês de agosto e iniciou em setembro envolvendo 29 produtores. A partir de agora, eles terão encontros quinzenais com o consultor Bruno Pessamilio, que é médico-veterinário, especialista em Defesa Sanitária Animal.

Para o presidente do Conselho Deliberativo da AVES, Denilson Potratz, a consultoria é fundamental para auxiliar na mitigação de riscos a uma possível entrada da Influenza aviária nas granjas comerciais. “Nós precisamos estar atualizados sobre todos os detalhes do Plano de Contingência para que as granjas estejam preparadas em caso de necessidade de enfrentamento das enfermidades, prevenindo, controlando e impedindo sua disseminação”, pontua.

“Entendemos que é de suma importância para a produção avícola do Espírito Santo que os estabelecimentos sejam capazes de lidar com uma situação de emergência sanitária a fim de conter o problema e preservar outros que se encontrem na mesma região”, explica o diretor executivo da AVES, Nélio Hand.

Bruno Pessamilio tem vasta experiência no setor avícola. Trabalhou como sanitarista, responsável técnico e supervisor em granjas de ovos em uma empresa de produção avícola. Foi auditor fiscal federal agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária por 16 anos, chefiando, por 11 anos, a Divisão que gerencia o Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA).

Atualmente, atua como consultor, treinador e palestrante para empresas e associações de produção animal.

Fonte: Assessoria AVES

Notícias Safra 2024/25

Margens apertadas e clima imprevisível fream expansão da área de soja no Brasil

A combinação de fatores econômicos adversos está pressionando as margens dos produtores de soja, o que influencia o desempenho esperado para a safra 2024/25.

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Foto: Shutterstock

A Consultoria Biond Agro divulgou um relatório que destaca o menor crescimento da área plantada de soja para a safra 2024/25 em um comparativo dos últimos cinco anos, com aumento estimado de apenas 2,55% em relação à safra anterior. A empresa aponta que fatores climáticos e econômicos devem trazer desafios significativos aos produtores. Segundo o relatório, a área plantada de soja será de 47,2 milhões de hectares, refletindo margens de lucro mais estreitas e um cenário de menor atratividade para o setor.

Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

De acordo com o líder de inteligência e estratégia da Biond Agro, Felipe Jordy, o fenômeno climático La Niña, com intensidade fraca, pode ter um papel importante na safra. “Historicamente, esse efeito no Brasil costuma resultar em ganhos de produtividade em relação às safras anteriores. No entanto, o padrão climático tem se tornado cada vez mais imprevisível, de modo que o que era habitual no passado pode não se repetir na mesma proporção agora”, afirma.

Além dos desafios climáticos, as margens apertadas e os altos custos de produção também são uma preocupação central. A consultoria destaca que os custos elevados, somados à baixa absorção dos aumentos de custos pelo plano safra 2024/25 e às altas taxas de juros, podem limitar os investimentos em tecnologia por parte dos produtores, impactando diretamente a produtividade das lavouras.

Impacto do corte de margens na produção

A combinação de fatores econômicos adversos está pressionando as margens dos produtores de soja, o que influencia o desempenho esperado para a safra 2024/25. De acordo com o especialista, os custos elevados e a oferta mundial abundante estão comprimindo os preços e consequentemente as margens de lucro. “Com a alavancagem financeira dos produtores em alta, muitos terão dificuldades para investir em tecnologia, o que também pode comprometer a produtividade esperada”, salienta.

A previsão de produtividade é de 58,2 sacas por hectare, um crescimento de 9% em relação à safra anterior, mas inferior à média histórica dos últimos anos com La Niña de intensidade fraca.

Embora a produção de soja tenha uma expectativa de crescimento em 11,8%, chegando a 164,8 milhões de toneladas, esse aumento deve ser visto com cautela, considerando os desafios mencionados. Jordy reforça que “A projeção de ampla oferta tende a pressionar os preços. Por isso, é crucial que o gerenciamento dos custos, dos riscos na produção e comercialização seja conduzido com excelência, visando maximizar os resultados em um ano que promete ser desafiador”, enfatiza.

Influência climática incerta 

O relatório da Biond Agro também aponta que o impacto do fenômeno La Niña sobre a safra 2024/25 ainda é incerto, mas preocupante. “A intensidade fraca do La Niña pode gerar impactos climáticos diferentes nas regiões do Brasil, o que torna o planejamento agrícola um desafio. O comportamento irregular das chuvas e a intensidade do calor, por exemplo, pode prejudicar a produtividade em áreas que costumam ser mais produtivas”, ressalta.

A consultoria enfatiza que as mudanças climáticas globais estão tornando os impactos de fenômenos como El Niño e La Niña menos previsíveis, exigindo dos produtores maior atenção ao planejamento e ao uso de tecnologias de mitigação de riscos climáticos. “A variabilidade climática está cada vez mais presente nas safras brasileiras. Os produtores precisarão adotar cada vez mais práticas  de gerenciamento de risco, para minimizar os impactos e garantir a produção dentro das metas”, expõe Jordy.

Fonte: Assessoria Biond Agro
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Cooperativa Capal realiza investimentos de R$ 80,8 milhões em suas filiais

Parcela maior da verba é destinada para a ampliação e construção de novos silos de armazenagem e produção de sementes; capacidade atual da cooperativa é de 562 mil toneladas

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Fotos: Henrique Miyamoto

Na semana em que completa 64 anos como referência no cooperativismo e no agronegócio, a Capal Cooperativa Agroindustrial comemora o crescimento de seus negócios no Paraná e São Paulo, com a aplicação total de R$ 80,8 milhões em obras na infraestrutura de suas unidades. O investimento visa oferecer condições ainda mais favoráveis aos produtores rurais em diversas etapas da safra, além de garantir comodidade e segurança aos colaboradores da cooperativa.

Na unidade de Wenceslau Braz/PR, foram concluídas no primeiro semestre deste ano várias obras de melhorias em suas instalações (operação de recebimento de grãos e produção de sementes), com a entrega de novos vestiários e refeitório e a ampliação dos silos de armazenamento.

Em Arapoti/PR, município que abriga a matriz da Capal, foi concluída a primeira fase de revitalização do Parque de Exposições Capal para a realização da 50ª edição da Expoleite, feira agropecuária anual da cooperativa. O projeto de benfeitorias no Parque conta com sete fases em seu planejamento e calcula-se aproximadamente R$ 50 milhões em investimentos.

Ampliação de armazenagem

As demais obras seguem em andamento em cinco municípios. Ainda na sede de Arapoti, está sendo construído um armazém para sementes e, já em operação, uma central de gás para facilitar o recebimento da safra de cevada, que também foi providenciada nas unidades de Wenceslau Braz e Itararé/SP. A filial de Taquarituba/SP também vai receber um novo armazém para sementes com área total de 7,081 m².

Uma parcela das obras em andamento é destinada para o município de Taquarivaí/SP, onde é realizada a ampliação de silos para grãos, a construção de um novo armazém para insumos e a revitalização de espaços para serviços de balança e expedição.

Recentemente foram aprovados pelo Conselho e diretoria da Capal as construções de novos silos de armazenagem para a unidade de beneficiamento de sementes de Wenceslau Braz e para a matriz de Arapoti, que também vai contar com uma nova loja no município. O investimento estimado é de R$ 72 milhões e as obras serão iniciadas em breve.

Nova unidade

A Capal inaugura nos próximos meses a sua nova unidade em Santo Antônio da Platina/PR, que vai abrigar uma loja agropecuária da cooperativa, com a comercialização de insumos agropecuários e defensivos para os produtores locais. As obras estão em fase de finalização e a previsão é de iniciar o atendimento ainda neste ano.

Planejamento é fundamental

A Diretora Industrial da Capal, Valquíria Demarchi, esclarece que todas as obras são previamente aprovadas pelo Conselho de Administração e repassadas em assembleias para os produtores associados. “É feito um planejamento, revisado a cada cinco anos e atualizado anualmente, entre a projeção de crescimento da área de plantio dos cooperados com a capacidade de armazenagem oferecida pela cooperativa, que hoje é de 562 mil toneladas. Os planejamentos das obras são apresentados em um processo com várias instâncias até a aprovação de todos os envolvidos”, explica.

De acordo com Valquíria, as ampliações e obras de melhorias nas unidades são fundamentais para atender o crescimento do quadro social de associados atendidos pela cooperativa, que atualmente conta com 3.743 produtores. “Esses investimentos que são realizados nas unidades englobam toda a cadeia produtiva agrícola dos nossos cooperados, desde o fornecimento de insumos e acompanhamento profissional da assistência técnica até a segurança no recebimento da produção e o benefício de ter o produto armazenado, preservando a qualidade dos grãos para as negociações. Tudo é estrategicamente pensado para que os produtores tenham uma alta produtividade e rentabilidade, e assim, fortalecendo a confiabilidade no trabalho que a Capal desempenha em mais de seis décadas”, comenta a Diretora Industrial.

Fonte: Assessoria Capal
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Capacidade de processamento de oleaginosas ultrapassa 72 milhões de toneladas em 2024

Os próximos 12 meses serão marcados por novos investimentos na indústria de óleos vegetais, que podem atingir R$ 5,76 bilhões.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A capacidade de processamento de oleaginosas no Brasil superou 72,3 milhões de toneladas em 2024, marcando um aumento de 4,5% em relação ao ano anterior, quando o volume processado foi de 69,2 milhões de toneladas. Esse crescimento foi revelado pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), que divulgou recentemente a edição 2024 da Pesquisa de Capacidade Instalada das Indústrias de Óleos Vegetais.

Além do aumento no volume processado, a pesquisa indica avanços significativos em diversos aspectos da indústria. O número de empresas de processamento subiu de 63 para 67, enquanto as unidades industriais saltaram de 129 para 132. O número de plantas ativas também cresceu de 106 para 113, o que representa um aumento de 6,6%, enquanto as plantas paradas foram reduzidas de 22 para 19 unidades. A capacidade diária total de processamento registrou um crescimento de 4,5%, atingindo 219.067 toneladas por dia.

A pesquisa ainda destaca que a capacidade média de processamento das plantas é de 1.597 t/dia, com a mediana em 1.350 t/dia. Nas plantas ativas, a capacidade de processamento diário foi de 204.793 toneladas, enquanto nas plantas paradas houve uma queda de 9,1%, chegando a 14.274 toneladas por dia.

Destaque para o Centro-Oeste

A região Centro-Oeste se consolidou como líder no processamento de oleaginosas, com um aumento na capacidade de 92.790 t/dia em 2023 para 95.964 t/dia em 2024. A região responde por 44% da produção nacional, sendo o estado do Mato Grosso o maior destaque, com 47.774 t/dia, equivalente a 22% da capacidade total do país.

Investimentos e Expansões

Os próximos 12 meses serão marcados por novos investimentos na indústria de óleos vegetais, que podem atingir R$ 5,76 bilhões. Esses recursos serão destinados à construção de cinco novas esmagadoras e à expansão de cinco unidades já existentes, o que deve gerar um aumento na capacidade de processamento de 19.350 t/dia.

Esses dados reforçam a importância estratégica do setor de óleos vegetais para o agronegócio brasileiro, especialmente no contexto de um mercado global cada vez mais competitivo e exigente.

Fonte: Assessoria Abiove
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