Notícias
Associação de Girolando adota pesquisa para avaliar atendimento técnico
Questionário será disponibilizado no Sistema Web Girolando ao final de cada serviço prestado ao criador. Basta o criador acessar o portal e responder a pesquisa, que conta com quatro perguntas de satisfação e uma aberta para inclusão de sugestões.

Desde a última sexta-feira (16), todos os atendimentos técnicos realizados nas propriedades atendidas pela Associação Brasileira dos Criadores de Girolando devem ser avaliados pelos pecuaristas. De acordo com o vice-presidente da entidade, Luiz Fernando Reis, a medida visa a melhoria dos atendimentos prestados no campo. “Queremos saber do associado se a visita técnica está correspondendo ao que ele espera da entidade, se recebeu as informações necessárias, ou seja, queremos receber do associado a informação de como está o trabalho da Girolando lá no campo. Queremos estar mais próximos do criador e eficientes no serviço que prestamos a ele”, explica o vice-presidente da Girolando.
O questionário será disponibilizado no Sistema Web Girolando ao final de cada serviço prestado ao criador. Basta o criador acessar o portal e responder a pesquisa, que conta com quatro perguntas de satisfação e uma aberta para inclusão de sugestões.
De acordo com Reis, a Girolando está desenvolvendo uma Central de Atendimento para o associado, que deve ser implantada até o início do próximo ano. Ela funcionará pelo portal Web Girolando.
Sobre a Girolando
Fundada em 1978, a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando conta com cerca de 4 mil associados em todo o país e é responsável pelo Serviço de Registro Genealógico e Melhoramento Genético da raça leiteira. Atualmente, conta com mais de 2 milhões de registros efetuados.
Sempre em busca de inovação, a entidade é pioneira na adoção de novas tecnologias, sendo a primeira associação a incorporar a genômica em um programa de melhoramento de uma raça bovina leiteira nacional.
A raça Girolando surgiu do cruzamento entre as raças Gir Leiteiro e Holandês por volta da década de 1940, no Vale do Paraíba, estado de São Paulo. No dia 1° de fevereiro de 1996, foi reconhecida oficialmente como raça bovina leiteira pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. Hoje, responde por 80% do leite produzido no país

Notícias No Paraná
Prêmio Orgulho da Terra 2023 será entregue a 21 personalidades nesta quinta-feira
Categorias são Bovinocultura de Leite, Suínos e Piscicultura, Agricultura Orgânica, Agroindústria, Bovinocultura de Corte, Mulheres no Agro, Soja e Milho, Sucessão, Tecnologia, Erva-Mate, Aves, Feijão, Café, Inclusão Social, Sericicultura e Turismo Rural. Também será conhecido o nome da Personalidade do Ano Orgulho da Terra.

O Prêmio Orgulho da Terra 2023 será entregue nesta quinta-feira (30), em Curitiba (PR), para os produtores rurais e técnicos paranaenses que se destacaram neste ano em boas práticas do agronegócio, com base nos pilares social, ambiental e econômico. O tema desta terceira edição é Desenvolver sem Esgotar. Também será conhecido o nome da Personalidade do Ano Orgulho da Terra, escolhido por meio de votação, envolvendo mais de 1,1 mil profissionais do setor.
A premiação encerra um longo processo de indicação e avaliação, desenvolvido nos últimos quatro meses, que movimentou dezenas de técnicos extensionistas e pesquisadores de instituições públicas e associativistas ligadas ao agronegócio do Paraná.
Serão homenageadas 21 personalidades, entre produtores de 17 categorias e especialistas que contribuem para o desenvolvimento do setor. Lançado em 2021, o Prêmio Orgulho da Terra é uma iniciativa do Grupo RIC, em parceria com o Governo do Paraná por meio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) e com o Sistema Ocepar – Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná. O prêmio é apresentado pela Coamo, tem patrocínio do Banco do Brasil e apoio da Globoaves e C.Vale.
A festa do Prêmio Orgulho da Terra reunirá cerca de 150 convidados no White Hall Jockey Eventos, na Rua Dino Bertoldi, 740 – Tarumã, e a confraternização será marcada por um churrasco preparado com carne da raça Purunã, primeira raça de bovino para corte desenvolvida no Paraná e a única idealizada por um centro estadual de pesquisa, o IDR-Paraná.
Novidade
Erva-Mate é a categoria estreante deste ano. Além do valor histórico, a cultura vem crescendo em área plantada e valor de produção, sendo uma alternativa econômica importante para a agricultura paranaense. As demais categorias são: Aves, Feijão, Bovinocultura de Leite, Suínos e Piscicultura, Agricultura Orgânica, Agroindústria, Café, Bovinocultura de Corte, Inclusão Social, Mulheres no Agro, Sericicultura, Soja e Milho, Sucessão, Tecnologia e Turismo Rural.
A etapa de indicações de produtores com boas práticas terminou em setembro, com uma lista de 58 nomes. Os homenageados das 17 categorias foram escolhidos por um comitê formado por técnicos da Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Federação de Agricultura do Estado do Paraná (Faep) e Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Paraná (Fetaep).
Definidos os premiados do ano, veio a fase de visita às 17 propriedades pela equipe do programa RIC Rural, tendo à frente o jornalista Sérgio Mendes que percorreu mais de cinco mil quilômetros para gravar reportagens. O conteúdo será transmitido aos domingos, até 17 de dezembro. O RIC Rural é exibido pela RICtv Record e também fica disponível em seu canal no YouTube. O programa tem boletins diários nas rádios Jovem Pan News, do Grupo RIC. O portal R7 fará a divulgação nacional do prêmio, dando visibilidade às propriedades premiadas.
Boas práticas
Para o diretor-presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza, o Prêmio Orgulho da Terra é uma oportunidade para mostrar a qualidade da agricultura praticada no Estado. “É uma honra participar de mais uma edição deste prêmio e mostrar que os agricultores estão, cada vez mais, preocupados em praticar uma agricultura mais sustentável, mais limpa. Premiar os produtores pelo uso de boas práticas no campo, como faz o Orgulho da Terra, é uma forma de incentivar a sustentabilidade no meio rural”, disse.
Segundo Leonardo Petrelli, presidente do Grupo RIC, mais do que nunca o homem do campo precisa ser valorizado, especialmente por seu trabalho em prol do meio ambiente e da sustentabilidade, para que suas ações sejam inspiração para todos. “O Prêmio Orgulho da Terra nasceu dentro do RIC Hub, uma divisão da empresa que apoia fortemente o agronegócio paranaense, com cobertura jornalística, defesa das bandeiras de interesse do setor, divulgação das feiras estaduais e promoção de debates”, explicou.
José Roberto Ricken, presidente do Sistema Ocepar, reforça que as boas práticas ambientais, sociais e econômicas merecem reconhecimento. “Este é o propósito do prêmio, que ainda valoriza a sustentabilidade e a qualidade dos produtos que chegam diariamente até a mesa de milhões de consumidores. O prêmio também destaca a organização desses produtores em cooperativas, que têm papel fundamental no fortalecimento das comunidades, promovendo o desenvolvimento econômico e social de forma coletiva”, afirmou.
Notícias
Em 10 meses, Portos do Paraná registra crescimento de 15% nas exportações
Ao todo, foram 35.198.778 toneladas movimentadas no sentido exportação, um aumento de 4,5 milhões de toneladas em comparação a 2022, com 30.619.504 toneladas. A movimentação total de cargas, incluindo importação e exportação, foi de 53.360.117 toneladas.

A Portos do Paraná registrou de janeiro a outubro de 2023 um
nas movimentações para exportação. Ao todo, foram 35.198.778 toneladas movimentadas, um aumento de 4,5 milhões de toneladas em comparação a 2022, com 30.619.504 toneladas. As cargas que se destacaram no ano até o momento foram soja, açúcar (granel) e farelo, todas com crescimento no comércio internacional. Os principais destinos dos navios que saíram de Paranaguá foram China, Coreia do Sul e Japão.A movimentação total de cargas, incluindo importação e exportação, foi de 53.360.117 toneladas, 3,66 milhões de toneladas a mais no comparativo ao ano anterior (crescimento de 7,4%), com 49.699.648 toneladas. No sentido importação, o principal produto continua sendo o fertilizante. Os portos do Paraná também ultrapassaram a marca de 1 milhão de TEUs (medida para 20 pés de comprimento de contêiner) em 2023, com crescimento de 4% em relação a 2022.
Segundo o diretor-presidente Luiz Fernando Garcia, para atender a elevada demanda de mercado, a empresa pública trabalha pesado no sistema operacional e foca em estratégias para crescimento da Portos. “Nos próximos meses teremos o início da construção do Moegão, sistema exclusivo de descarga ferroviária de grãos e farelos, que promete um ganho de 63% na capacidade de desembarque de carga. Para esta obra, serão investidos R$ 592 milhões”, afirmou.
“O mercado apresentou uma grande procura ao longo de todo e nós otimizamos as nossas manobras de atracação, desatracação e planejamos uma logística de forma a atender ao máximo possível a maior quantidade de navios no período”, complementou o diretor de Operações da Portos do Paraná, Gabriel Vieira.
A expectativa é que, até o final do ano, a Portos do Paraná alcance a marca total de 62 milhões de toneladas importadas e exportadas, representando um crescimento de aproximadamente 6,2% em relação ao ano de 2022 (58.399.284 toneladas).
Notícias
Exportação de frango para Argélia pode começar em 2024
País abriu mercado para frango brasileiro em outubro. Negociações para redução de tarifa já estão em curso no governo e poderão ser próximas de zero.

Após anos de negociações, a Argélia abriu o mercado para importação de frango do Brasil em outubro. Para as vendas terem início, contudo, ainda é preciso que as tarifas de importação, que hoje chegam a 100%, sejam reduzidas. De acordo com o diretor de Mercado da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Luis Rua, a partir do momento em que as tarifas caírem, as empresas brasileiras poderão exportar no dia seguinte, pois já estão capacitadas a atender as demandas daquele mercado, seja conforme o tipo de produto demandado, seja por já serem produtoras e exportadoras de produtos halal, que seguem os preceitos do Islã.
“O Brasil comemorou e segue comemorando a abertura desse mercado. Primeiro, acho que é o reconhecimento do status sanitário, a qualidade, a sanidade que o Brasil hoje já exporta para mais de 150 países e a Argélia também passa a reconhecer todos esses atributos que a gente sabe que estão presentes na nossa carne de aves”, afirma Rua, acrescentando: “Segunda questão é o fato de os argelinos estarem atravessando um momento conturbado em relação à inflação de alimentos”.
Após a abertura daquele mercado com a publicação do Certificado Sanitário Internacional (CSI) em 12 de outubro, tanto agentes privados como instituições governamentais de abastecimento começaram a se preparar para importar frango brasileiro. Uma missão com integrantes da ABPA, do Ministério das Relações Exteriores, da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) e da Câmara de Comércio Árabe Brasileira visitou o país entre 15 e 19 de outubro.
Ainda há um desafio para que as exportações acelerem: atualmente há duas tarifas de importação que somam 100%, o que dificulta ao exportador vender naquele mercado. “A gente esteve lá, houve o compromisso por parte do governo, e a gente explicou para eles que com uma tarifa de 100% seria muito difícil fazer negócio. Eles entenderam isso, estão agora avaliando, internamente discutindo, isso passa em um processo legislativo e tudo o mais, o que leva seu tempo, e a gente entende e está esperançoso que seja retirado logo em breve, ou reduzido logo em breve para que possa efetivamente começar os negócios”, diz Rua.
A expectativa é que exista uma grande redução dessa tarifa para próximo de zero. “Esses ajustes são comuns em aberturas de mercado”, completa Rua, para quem, ajustada essa questão da tarifa, o Brasil no ano que vem terá na Argélia um importante parceiro comercial.
O tamanho do potencial ainda está sendo avaliado, mas o país tem 44 milhões de habitantes e o Brasil é, hoje, o segundo maior produtor e maior exportador mundial de carne de frango. É, também, o maior exportador halal de carne de frango, com remessas que somam duas milhões de toneladas por ano.
A principal demanda do mercado argelino é por frango inteiro congelado acima de 1,3 quilograma. Como comparação, o consumidor da Arábia Saudita, país que é um dos maiores importadores de frango brasileiro, prefere frango inteiro menor do que 1,3 kg. Há também, afirma Rua, oportunidades para a venda de frango inteiro desossado congelado, o shawarma, e de carne mecanicamente separada, utilizada para a produção de processados de frango. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic), não foram registradas remessas de carne de frango para a Argélia em outubro.