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VOZ DO COOP

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Assistente Técnico da Vetanco ministra treinamentos com a JBS

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No último dia 16 de outubro, o Assistente Técnico da Vetanco do Brasil, Marcelo Giachini, da Equipe Aves – Sul, realizou 2 treinamentos envolvendo a equipe de avicultura da empresa JBS da unidade de Itapiranga. Os treinamentos aconteceram na cidade de Iporã d´Oeste com a Coordenação do M.V. Dr. Flavio e do Técnico Newton da JBS, um na parte da manhã e outro na parte da tarde.
O treinamento foi focado no produto Vetancid Pó, um inseticida de tripla ação, líder no mercado avícola brasileiro. Também foi apresentado o Atomizador TWS, um equipamento que uniformiza a aplicação do Vetancid Pó, potencializando sua eficiência e melhorando seus resultados. Outro item abordado por Giachini foi o Programa de Monitoramento e Controle de Cascudinhos, projeto idealizado e implementado pela Vetanco em 2011. Esse programa consiste em medir e controlar em pontos dentro do aviário, como anda a infestação e, ao longo prazo, ter informações adequadas para tomada de decisões sobre infestação de cascudinhos. A equipe de Avicultura da Vetanco, fica a disposição para eventuais questionamentos sobre o Programa.

Fonte: Ass. Imprensa da Vetanco

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Notícias No Rio Grande do Sul

IPVDF realiza Seminário de Tuberculose

Evento teve como finalidade oportunizar a estudantes e profissionais da área da saúde e do serviço veterinário oficial o aprimoramento do conhecimento e a discussão sobre a tuberculose animal e humana, além de proporcionar o intercâmbio entre os participantes.

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Fotos: Rogério Rodrigues/IPVDF

O Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor (IPVDF) da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) do Rio Grande do Sul realizou, na quarta-feira (27), o 3º Seminário Gaúcho de Tuberculose, em Eldorado do Sul (RS). A finalidade foi oportunizar a estudantes e profissionais da área da saúde e do serviço veterinário oficial o aprimoramento do conhecimento e a discussão sobre a tuberculose animal e humana, além de proporcionar o intercâmbio entre os participantes.

O evento foi organizado pelo Grupo de Estudos em Micobactérias (GEM), pelo Laboratório de Biologia Molecular (LBM) e pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde Animal (PPGSA) do IPVDF e é alusivo ao “Dia Mundial de Combate à Tuberculose”, comemorado dia 24 de março de cada ano. A celebração é uma iniciativa da Organização Mundial de Saúde, e o dia foi escolhido em homenagem à descoberta do bacilo da tuberculose em 24 de março de 1882 por Robert Koch. “Também, a edição desse ano é comemorativa aos 12 anos do Grupo de Estudos em Micobactérias”, afirmou a pesquisadora do Laboratório de Biologia Molecular, Giovana Dantas.

Na abertura, o diretor do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária, ao qual o IPVDF é vinculado, Caio Efrom, afirmou ser um evento que ocorre no ano em que a pesquisa agropecuária gaúcha comemora 105 anos. “É muito importante, porque possibilita a interação e troca de conhecimentos sobre o trabalho que realizamos no IPVDF, da Defesa Sanitária Animal e de diversos especialistas e técnicos que lidam com esta importante zoonose, que é a tuberculose”, destacou.

Palestras

Durante todo o dia ocorreram palestras. A pesquisadora da área de patologia animal/histopatologia no IPVDF, Angélica Bertagnolli, falou sobre o “Grupo de Estudos em Micobactérias (GEM)”; o fiscal estadual agropecuário da Divisão de Defesa Sanitária Animal, vinculada ao Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi, Rodrigo Etges, que coordena o Programa de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT-RS), apresentou uma “Breve História do Controle da Tuberculose Bovina”; “Combate à Tuberculose: por que consumir alimentos inspecionados?”, foi apresentada pela médica veterinária Gisele Branco, fiscal estadual agropecuário da Seapi, que, desde 2009, atua no serviço de inspeção estadual do RS.

O biomédico Daniel Pavanelo, que atualmente trabalha com diagnóstico de tuberculose e outras micobacterioses no Laboratório de Micobactérias do LACEN/RS, do Centro Estadual De Vigilância em Saúde (CEVS) da Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul, abordou o “Panorama da Tuberculose Humana no RS”; a pesquisadora do IPVDF Cristine Cerva, que atualmente desenvolve projetos na área de metagenômica, microbiota bacteriana e tuberculose bovina, falou sobre “Microbiota e Tuberculose”; a professora adjunta do Departamento de Biologia Molecular e Biotecnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e pesquisadora associada ao Centro de Biotecnologia desta Universidade, Fabiana Mayer, que já foi pesquisadora no Laboratório de Biologia Molecular do IPVDF, abordou “Tuberculose e vida silvestre: o que precisamos saber?”;  e a fiscal estadual agropecuário da Inspetoria de Defesa Agropecuária de Nova Prata, vinculada ao Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi, Marinês Lazzari, apresentou “Projeto de educação sanitária na região Noroeste da Serra gaúcha”.

Fonte: Assessoria Seapi
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Notícias

Anffa Sindical judicializa ação contra nova norma que reduz prazos de certificados de exportações

Sindicato defende que as condições para isso são inviáveis, visto que a carreira sofre um déficit de pessoal em torno de 1,6 mil auditores, e faz alerta sobre o comprometimento da segurança dos alimentos consumidos pelos brasileiros.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) decidiu judicializar contra a nova Portaria nº 667/2024, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), publicada nesta quinta-feira (28), que estabelece novos prazos às certificações internacionais para exportação de produtos de origem animal e prevê a “autorização tácita” no caso de produtos para alimentação animal.

Na última terça, o Mapa havia publicado a Portaria n° 666/2024, que reduzia os prazos para emissão de certificados de 15 para cinco dias em produtos destinados à alimentação animal e de cinco para quatro dias em produtos de origem animal. Nesta quinta, o novo documento revoga a portaria anterior e reduz para dois dias o tempo máximo para que as cargas de produtos de origem animal destinados à exportação sejam vistoriadas pelos auditores agropecuários. Contudo, as condições são inviáveis, visto que a carreira sofre um déficit de pessoal em torno de 1,6 mil auditores.

Em 2023, o prazo médio para emissão de documento de trânsito nos produtos de origem animal foi de 3,49 dias, conforme dados extraídos do Sistema de Informações Gerenciais do Serviço de Inspeção Federal (SIF). Sendo assim, a redução para 2 dias pode colapsar o sistema de vistorias, prejudica as exportações e sobretudo reduzir o tempo dos auditores destinados a assegurar os alimentos destinados aos brasileiros.

A nova portaria retira a aprovação tácita para produtos de origem animal contida na portaria anterior, embora a mantenha para os produtos destinados à alimentação animal. O recuo deve-se à denúncia do Anffa Sindical que alertou o Mapa para a quebra de acordos bi e multilaterais firmados pelo Brasil com mercados exportadores, caso as exportações ocorressem sem a chancela do auditor fiscal federal agropecuário. No entanto, o Anffa Sindical alerta que “autorizações tácitas” para produtos destinados à alimentação animal extrapolam os requisitos previstos no Decreto nº 10.178/2019.

O Anffa Sindical alerta para a impossibilidade de cumprimento dos novos prazos estabelecidos, muito abaixo dos prazos médios históricos, além da fragilidade da autorização tácita para produtos destinados à alimentação animal frente a acordos comerciais.

Ao ser obrigado a priorizar a certificação de exportações, o auditor fiscal federal agropecuário terá comprometido o tempo destinado a preservar a segurança e qualidade dos produtos destinados ao consumidor brasileiro. Portanto, é inconcebível agilizar exportações em detrimento da segurança dos alimentos consumidos pelo brasileiro.

Pleito

Os auditores fiscais federais agropecuários estão desde o ano passado em negociação com o governo por melhores condições de trabalho e, por isso, estão em mobilização desde o dia 22 de janeiro deste ano. O movimento, que não se caracteriza como greve, pleiteia a reestruturação da carreira, mas até o momento não recebeu uma proposta razoável à demanda.

Fonte: Assessoria Anffa Sindical
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Colunistas

Insights do SXSW 2024 para o agronegócio brasileiro 

Da Inteligência Artificial à sustentabilidade, feira mundial de inovação trouce perspectivas emergentes para o setor.

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Fotos: Divulgação/ABMRA

O South by Southwest (SXSW), realizado anualmente há mais de três décadas em Austin, no Texas, é um caldeirão fervilhante onde inovação e criatividade encontram um palco global. A edição de 2024 não foi exceção, consolidando-se como um epicentro de troca de ideias e lançamento de tendências em tecnologia, comunicação e entretenimento. O evento reúne mentes brilhantes que não apenas preveem o futuro, mas o moldam, oferecendo insights vitais para o desenvolvimento contínuo em diversas áreas da sociedade, inclusive no tema que mais me atrai, o Agro.

A edição deste ano, em meio ao turbilhão que estamos vivendo desde o lançamento do ChatGPT há pouco mais de um ano, deu palco a debates essenciais sobre a interseção da inteligência artificial (IA) com a criatividade humana. A maioria dos painéis teve a IA e seus impactos inseridos nas discussões e, pelas opiniões expressas, sejam dos locutores ou das plateias, o uso deste recurso parece estar apenas iniciando uma grande jornada de impacto em nossas vidas.

Além deste tema da “moda”, algumas discussões interessantes sobre inovação e tecnologia foram trazidas, com potencial de impacto sobre o ecossistema do Agro brasileiro, e que valem nossa reflexão.

Edição genética

Especialistas em genética compartilharam como a tecnologia de edição de genes (CRISPR, sigla em inglês para Clustered Regularly Interspaced Short Palindromic Repeats) poderá ajudar no desafio de alimentar o mundo de forma mais sustentável, oportunizando soluções para os desafios impostos pelas mudanças climáticas. Melhorias na resiliência e produtividade de plantas e animais, nutrição e paladar dos alimentos são alguns dos potenciais benefícios desta técnica que já está em avançado desenvolvimento, com potencial transformador para diversas cadeias produtivas.

Conexão com consumidores 

No segmento de mídia alimentar, as discussões reforçaram a ascensão da culinária de nicho, destacando estratégias para marcas engajarem com audiências literalmente famintas por conteúdos autênticos e divertidos. Fica claro o poder da comida em conectar as pessoas, e a experiência viral de influenciadores sublinhou como a paixão pela culinária pode gerar uma poderosa mídia engajadora.

Em um país como o Brasil que tem a produção de alimentos como sua mola propulsora, temos a oportunidade de usar nosso potencial produtor como base para desenvolver uma conexão cada vez mais prolongada e significativa do Agro com a sociedade.

Relação com o meio urbano

Engenheiro agrônomo, jornalista e presidente do Conselho Executivo da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (ABMRA), Donario Lopes de Almeida

Para mim, um dos pontos mais relevantes do evento foi o painel sobre o “Divisor Rural-Urbano”, onde se explorou como as marcas podem atuar para unir essas duas realidades, frequentemente vistas como opostas. Com um enfoque na importância das comunidades rurais, o painel apresentou um apelo para que as marcas se tornem agentes de mudança social, utilizando seu poder para promover a integração e a resiliência no setor agrícola, e caminharmos juntos, o rural e o urbano, na construção de uma sociedade mais próspera.

A convergência desses temas no SXSW 2024 evidencia uma realidade onde as soluções digitais, a inteligência artificial e a diversidade estão moldando uma nova era de comunicação e marketing. Os aprendizados colhidos neste evento são de valor inestimável para o Agro brasileiro, que busca não só aprimorar sua produtividade e rentabilidade, mas também manter-se competitivo em um cenário global em rápida mudança.

Com um foco renovado em sustentabilidade, transparência e inovação, o Agro pode absorver estas novas ideias e tecnologias para desenvolver estratégias de comunicação que reflitam não apenas as necessidades do mercado, mas também os valores de uma sociedade cada vez mais consciente. O SXSW deixou claro: estamos entrando em uma era de inovação sem precedentes, e o setor no Brasil está bem posicionado para ser um líder nessa transformação.

Fonte: Por Donario Lopes de Almeida, engenheiro agrônomo, jornalista e presidente do Conselho Executivo da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (ABMRA).
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Imeve Suínos março

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