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Assembleia realiza sessão especial em homenagem aos 50 anos da OCESC

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Os homenageados receberam placas e certificados (Foto: Vicente Schmitt)

A Assembleia Legislativa de Santa Catarina promoveu, nesta semana, uma sessão especial para celebrar os 50 anos de fundação da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC). Na ocasião, também foram homenageadas 24 personalidades que se destacaram por suas contribuições para o desenvolvimento do associativismo no Estado.

Na abertura, o presidente da Alesc, deputado Moacir Sopelsa (MDB), explicou que a solenidade foi inicialmente programada para acontecer em 2021, quando a OCESC completou oficialmente meio século de existência, mas que a sua execução não foi possível em razão das restrições impostas pela pandemia de covid-19.

Dirigindo-se aos representantes das diversas cooperativas presentes, ele manifestou a sua satisfação em poder homenagear o setor, pela sua importância para o Estado. “Eu tive esse orgulho, essa felicidade de, no dia de hoje, realizar por meio da Assembleia Legislativa, esta singela, mas justa homenagem, a todos vocês. Que possamos continuar dizendo que o cooperativismo catarinense é exemplo para o Brasil e o mundo”.

Oficialmente constituída em 28 de agosto de 1971, a OCESC atualmente abrange 255 cooperativas filiadas, envolvendo cerca de 3,4 milhões de pessoas, cerca da metade da população do Estado. Somente em 2021, a entidade registrou um crescimento de 37,32%, o que equivale a mais de oito vezes a expansão verificada no PIB brasileiro no mesmo período (4,6%). A dimensão e a importância alcançada pela organização cooperativista dentro da economia brasileira também é demonstrada por outros números, como os R$ 67,9 bilhões de receita bruta e os R$ 3,4 bilhões de impostos recolhidos no ano passado.

Falando em nome dos deputados estaduais, Marcos Vieira (PSDB), observou que, tendo 1,1% do território nacional e 3,4% da população brasileira, Santa Catarina hoje se destaca em diversos indicadores econômicos, como figurar na 6ª posição entre os estados com maior produção de alimentos e arrecadação de impostos, ou como 7º maior exportador.

Entre as razões para este bom resultado, ele creditou a adoção do associativismo, modelo organizacional que a seu ver potencializou a produção dos pequenos e médios empreendimentos, que são a base da economia catarinense. O sistema, que iniciou e ganhou destaque no agronegócio, atualmente pode ser verificado também em diferentes setores, como saúde, energia elétrica, infraestrutura e crédito.

Ao final do seu pronunciamento, ele afirmou que o Parlamento catarinense entende o associativismo como uma ferramenta para o desenvolvimento do Estado e que seguirá atuando em favor dos seus pleitos. “Em nome do presidente da OCESC, Luiz Vicente Suzin, e de todos os seus vice-presidentes e autoridades aqui presentes, quero dizer que nós, deputados estaduais, principalmente os da Bancada do Oeste, iremos caminhar juntos em favor do desenvolvimento de Santa Catarina, especialmente do fortalecimento e engrandecimento do cooperativismo”.

Também participaram da sessão os deputados Mauro de Nadal (MDB), José Milton Scheffer (PP), Valdir Cobalchini (MDB), Fabiano da Luz (PT), Jerry Comper (MDB), e o deputado licenciado Altair Silva (PP).

Aspectos social e ambiental

O presidente da Aurora Coop, Neivor Canton, que representou os demais homenageados, declarou que, além do aspecto puramente econômico, o cooperativismo também proporciona benefícios sociais, influindo sensivelmente no aumento do índice de desenvolvimento humano (IDH) nas regiões onde atua. Ele citou como exemplo os cerca de 80 mil empregos pelos quais o setor responde no Estado.

“Mas, colocando isso tudo, o que nós estamos fazendo é para o bem das pessoas. Porque as pessoas são as donas dos empreendimentos cooperativos e é a elas que esses dirigentes que aqui estão, homenageados ou não, dedicam o seu trabalho todos os dias. Para que elas se sintam donas do seu empreendimento e comprometidas. E esse é o grande aliado do sistema cooperativo, que sabe gerar e distribuir os seus resultados”.

Também um dos homenageados da noite, o presidente da OCESC, Luiz Vicente Suzin, acrescentou que as cooperativas do agronegócio prestam serviço de assistência aos proprietários rurais, por meio dos seus mais de mil veterinários, engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas. Tal trabalho, disse, é realizado de forma gratuita, e contribui para a manutenção do homem no campo.

Através do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP/SC), o setor também oferece capacitações para os seus dirigentes, colaboradores e cooperados. Entre os números apresentados, ele destacou os cursos voltados ao público feminino, iniciados há 15 anos. “Hoje, dos mais de 3,5 milhões de associados ao cooperativismo, mais de 1,2 milhão são de mulheres e se percebe que esse trabalho vem dando certo em Santa Catarina”.

Já Ricardo Miotto Ternus, secretário de Estado da Agricultura, da Pesca, e do Desenvolvimento Rural, que representou o governador Carlos Moisés na sessão, afirmou que as cooperativas catarinenses são também destaque no que se refere ao conceito conhecido como ESG, que envolve questões governança ambiental, social e corporativa.

Ele também apontou que o setor, por meio do seu corpo técnico, tem sido um aliado de longo prazo do Estado para a operacionalização das suas políticas públicas, entre as quais citou o Terra Boa, de estímulo à produção de milho, pastagem, apicultura, e para conservação do solo. “As cooperativas se confundem com isso e têm essa importância, então eu aqui só tenho que trazer a reverência do Governo do Estado, o nosso respeito, a nossa gratidão, o nosso reconhecimento, a todo o sistema cooperativo”.

Homenageados 

· Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC);

· Luiz Vicente Suzin, presidente da OCESC;

· Alberto Gugelmin Neto, presidente da Unimed Santa Catarina;

· Arno Pandolfo, presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias de Santa Catarina, (Fecoagro);

· Cledir Assisio Magri, presidente da Cresol Confederação;

· Marcos Adolf Prinz, presidente da Uniodonto Catarinense;

· Neivor Canton, presidente da Aurora Coop;

· Remaclo Fischer Junior, presidente da Unicred Central Conexão;

· Rui Schneider da Silva, presidente da Sicoob Central Santa Catarina/Rio Grande do Sul;

· Walmir João Rampinelli, presidente da Federação das Cooperativas de Energia do Estado de Santa Catarina (Fecoerusc);

· Claudio Post, vice-presidente da OCESC;

· Elio Casarin, vice-presidente da OCESC;

· Elizeth Alves Pelegrini, vice-presidente da OCESC;

· José Samuel Thiesen, vice-presidente da OCESC;

· Luiz Antônio Deczka , vice-presidente da OCESC;

· Moacir Krambeck, vice-presidente da OCESC;

· Rui Schneider  da Silva, vice-presidente da OCESC;

· Neivo Luiz Panho, diretor-superintendente da OCESC;

· Ivan Ramos, diretor-executivo da Fecoagro;

· Hercílio Schmitt, conselheiro do SESCOOP/SC;

· Ivan Vitorassi, conselheiro do SESCOOP/SC;

· Nelson Paulo Rossi, Conselheiro do SESCOOP/SC;

· Romeo Bet, conselheiro do SESCOOP/SC;

· Vanir Zanatta, presidente da Cooperativa Central Brasileira de Arroz Brazil Rice;

· Vilmar José Rui, presidente da Cootravale Transportes.

Fonte: Assessoria

Notícias

Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil 

Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.

A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.

Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.

“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.

De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.

“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias

Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo

Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

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Foto: Guilherme Viana

O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.

Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.

Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.

Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Rio Grande do Sul

Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea

O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados

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Foto: O Presente Rural

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

 

 

Fonte: Assessoria
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