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Assembleia da Faep mobiliza autoridades políticas ligadas ao agro

Evento contou com a presença dos principais parlamentares representantes do setor no Paraná e no Brasil, que destacaram os desafios para 2024.

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A Assembleia Geral 2024 da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), realizada na segunda-feira (29), na sede da entidade, em Curitiba (PR), mobilizou as principais autoridades políticas estaduais e nacionais ligadas à agropecuária. Além do prestígio de deputados federais e políticos estaduais, estiveram presentes mais de 150 lideranças rurais, entre presidentes, diretores e delegados, de 108 sindicatos rurais de todas as regiões do Paraná.

O presidente do Sistema Faep/Senar-PR, Ágide Meneguette, enumerou alguns dos principais pontos de atuação da entidade nos últimos anos. Entre os destaques, estiveram a mobilização contra a taxação da agropecuária pelo Governo do Estado para a recuperação de estradas; a briga contra a revisão dos índices da umidade da soja; a reivindicação pela retomada do incentivo ao seguro rural; e a criação da Comissão Estadual de Mulheres da Faep (CEMF).

Presidente do Sistema Faep/Senar-PR, Ágide Meneguette: “Em nossa história, tivemos inúmeras conquistas graças ao apoio de nossas autoridades e ao nosso poder de diálogo e mobilização” – Fotos: Divulgação/Faep 

Meneguette enfatizou, ainda, a contratação da Embrapa Territorial para fazer um estudo detalhado para o mapeamento das bacias hidrográficas do Paraná e a realização da viagem técnica para Israel. “Enfatizo o papel que cada um desses representantes políticos tem em nossas mobilizações. Em nossa história, tivemos inúmeras conquistas graças ao apoio de nossas autoridades e ao nosso poder de diálogo e mobilização”, agradeceu o presidente.

Deputado federal e presidente da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), Pedro Lupion: “Quando a gente consegue se mobilizar, ninguém nos segura”

O deputado federal e presidente da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), Pedro Lupion, fez um resumo das principais pautas em debate, envolvendo os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. “Hoje, não existe nada que a FPA consiga fazer sozinha, mas também não existe nada que o Congresso consiga discutir sem passar pela nossa bancada. Quando a gente consegue se mobilizar, ninguém nos segura”, enfatizou.

Lupion avalia que a proposição de novas leis pela bancada do agro tem caminhado bem, com votações importantes em prol dos interesses dos produtores. O que preocupa, na visão do parlamentar, é a relação com o Executivo federal. “Quando olhamos para essa relação entre os Três Poderes, estamos vendo que o Executivo decidiu governar com o Judiciário e o Legislativo passou a ser um ‘mal necessário’, digamos assim. Não sabemos se o que for aprovado pelo Congresso vai valer”, problematizou.

Deputado federal e presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, Tião Medeiros: ” Temos uma série de pautas, não são poucas, não são fáceis, mas que precisamos estar unidos para seguirmos cumprindo esse papel de uma maneira majestosa, dando exemplo ao Brasil”

Para o deputado federal e presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, Tião Medeiros, o agronegócio tem sido enfrentado e afrontado, o que exige uma mobilização política consistente para reverter esse quadro. “Tem que vestir a camisa e fazer os enfrentamentos. Temos uma série de pautas, não são poucas, não são fáceis, mas que precisamos estar unidos para seguirmos cumprindo esse papel de uma maneira majestosa, dando exemplo ao Brasil”, convocou.

 Deputado federal Sergio Souza, um dos líderes do agronegócio no Congresso Nacional:”O principal desafio no nosso novo ano é garantir que as leis aprovadas sejam cumpridas de fato”

O deputado federal Sergio Souza, um dos líderes do agronegócio no Congresso Nacional, lembrou que o Paraná tem a maior bancada de representação do agro, ocupando espaços também em outras frentes parlamentares. “O principal desafio no nosso novo ano é garantir que as leis aprovadas sejam cumpridas de fato, que façamos valer o Estado democrático de direito, a independência dos poderes. Vamos fazer valer o que o Congresso decide, e não o que um ministro sozinho decide”, cravou.

Autoridades estaduais

Secretário estadual da Indústria, Comércio e Serviços (Seic), Ricardo Barros: “Somos a maior bacia de petróleo verde do mundo”

O secretário estadual da Indústria, Comércio e Serviços (Seic), Ricardo Barros, destacou o trabalho que vem sendo feito, com apoio do Sistema Faep/Senar-PR, para ampliar a geração de energias renováveis e bioinsumos no Paraná.

“Somos a maior bacia de petróleo verde do mundo. Estamos tratando de biogás, de uma indústria de amônia verde para se instalar no Oeste do Paraná e consumir os resíduos. Estamos trabalhando também em relação à licença ambiental dos abatedouros, para incluir a exigência de um plano de tratamento de resíduos, que retira esse ônus que hoje está sobre as costas dos produtores rurais”, citou.

A ex-governadora do Paraná, Cida Borghetti, agradeceu ao empenho da Faep em pautar e proporcionar, em seu governo, o avanço nos trâmites para obter o reconhecimento do Estado como área livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE).

Ex-governadora do Paraná, Cida Borghetti: “O setor é fundamental para gerar renda, oportunidades e alimento à mesa dos brasileiros”

A líder política enfatizou a necessidade de se construir a ideia, entre os governantes, de que o agronegócio é uma pauta prioritária. “O setor é fundamental para gerar renda, oportunidades e alimento à mesa dos brasileiros. Não tem como não discutir. O Brasil não pode esconder sua pauta prioritária, assim como o Paraná, que é um Estado eminentemente agrícola”, enfatizou.

Fonte: Assessoria Sistema Faep/Senar-PR

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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