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Notícias 11 de outubro

ASGAV realiza ações em comemoração ao Dia Mundial do Ovo

Atividades serão desenvolvidas em Universidades e toda a comunidade gaúcha

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O Dia Mundial do Ovo é comemorado na segunda sexta-feira do mês de outubro de cada ano, data instituída pela International Egg Comission (I.E.C) e Organização Mundial da Indústria e Produção de Ovos (W.E.O), com sede em Londres (UK), e que congrega mais de 60 países ao redor do mundo, onde a Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV) / Programa Ovos RS é um dos membros oficiais da Instituição. Este ano, o dia especial para produção mundial de ovos será comemorado em 11 de outubro, e para comemorar esta data especial a ASGAV/Programa Ovos RS realizará diversas ações.

Ações

A primeira delas é a Campanha de Valorização do uso do Selo Ovos RS nas embalagens dos Estabelecimentos Produtores. Segundo a ASGAV, a ação realizada em jornais, redes sociais e outdoors espalhados pelo Rio Grande do Sul, destaca e valoriza o uso do Selo Ovos RS nas embalagens dos produtores de ovos membros do Programa Ovos RS.

Outra ação é o Programa Ovos RS em Portugal. Nesta ação inédita, o Programa Ovos RS apresentará uma série de vídeos especiais de refeições e sobremesas feitas à base de ovos gravados em Portugal, mostrando as principais receitas de cada região. Os vídeos também terão traduções em Libras para atender um grande público.

A segunda edição do Uma Dúzia de Profissões Maravilhosas também fará parte das ações em comemoração ao Dia Mundial do Ovo. Os chaveiros que foram sucesso em 2018, voltam em uma nova edição, com mais uma dúzia de profissões maravilhosas para a sua coleção. “Este ano focamos em três atividades que se convergem e impulsionam ainda mais ações alusivas ao dia mundial do ovo”, comentou Eduardo Santos, executivo da ASGAV, coordenador do Programa Ovos RS e membro da I.E.C e W.E.O.

Outras atividades

O Programa Ovos RS/ASGAV promoverá e apoiará uma série de atividades para divulgar um dos alimentos mais ricos em nutrientes e acessível ao bolso de todos os brasileiros. As ações alusivas em comemoração ao Dia Mundial do Ovo, tem como ponto de partida o dia 26 de setembro no ato de sanção da lei que regulamenta a inclusão oficial do ovo na merenda escolar estadual. Também está previsto uma doação de 2.500 livros de colorir com lápis de cor para escolas estaduais, uma ação assistencial do Programa Ovos RS.

Além deste lançamento, serão realizadas degustação de refeições a base de ovos em simpósios e workshops alusivos a data comemorativa, que acontecerão este ano em dez grandes universidades do Estado, quatro a mais que 2018.

As atividades alusivas ao dia mundial do ovo nas universidades gaúchas começarão pela Faculdade Anhanguera de Caxias do Sul, na quinta-feira (03), com o workshop: “Ovo: Uma dúzia de informação!”.

No dia 07, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) estará promovendo degustação de lanches à base de ovos.

Em Porto Alegre, o Centro Universitário Metodista (IPA) promoverá no dia 08, uma programação junto aos alunos divulgando os benefícios do ovo.

Já em Passo Fundo, no dia 09, a Universidade de Passo Fundo (UPF), receberá uma degustação de receitas à base de ovos e um workshop com o tema “Ovo: Um alimento completo e saudável”, contando com a presença e abertura do diretor-executivo ASGAV/SIPARGS e coordenador do Programa Ovos RS, José Eduardo dos Santos.

No dia 10, a Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), na cidade de Canoas, realizará o 2º Workshop do Dia Mundial do Ovo. Também no dia 10, a Universidade Uniritter de Porto Alegre, realizará o “Eggvento UniRitter – Dia Mundial do Ovo”. Ainda na mesma data, a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), no Campus de Porto Alegre, realizará o evento “Gastroovos”, onde serão distribuídos porções de pratos à base de ovos aos alunos da universidade.

Já no Campus de São Leopoldo, no dia 11, a Unisinos estará realizando o evento “Dia Mundial do Ovo na Unisinos”, onde serão distribuídos porções de pratos à base de ovos aos alunos da universidade. Ainda no dia 11, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), realizará o workshop “Dia Mundial do Ovo na UFRGS – Inovar para produzir melhor. Ações para capacitação e formação continuada em avicultura de postura – Ano II”.

No dia 25, a Universidade de Caxias do Sul (UCS), realizará palestras sobre a importância do bem-estar animal nas espécies domésticas, onde contará com a participação da consultora técnica do Programa Ovos RS, doutora Raquel Melchior, abordando o tema: “Aves de Postura”.

Para finalizar a comemoração do Dia Mundial do Ovo nas universidades, no dia 30 de outubro a Universidade La Salle realizará a IX Jornada Acadêmica de Nutrição.

A gastronomia novamente será destaque nas atividades do Programa Ovos RS, com um evento especial em um dos restaurantes que vem ganhando destaque no Estado e no Brasil.

No dia 11, o Programa Ovos RS estará realizando um almoço especial no Restaurante Ovo Gastronomia, no bairro Moinhos de Vento, na Cidade de Porto Alegre. Este restaurante recebe diversas famílias, empresários, profissionais liberais, jogadores de futebol da dupla Gre-Nal e Seleção Brasileira, todos apreciadores de um notório paladar caseiro onde o ovo é destaque no menu oferecido.

O Programa Ovos RS também divulgará os benefícios do Ovo no mundo dos esportes, com o patrocínio em um dos principais eventos de corridas da região, o Park Shopping Run 2019, que será realizado no dia 20 em Canoas, e conta com a estimativa de 1.200 inscritos para a corrida, além de diversas atividades ao ar livre para crianças e adultos.

As atividades assistenciais também serão realizadas nesta semana especial, com a doação da 2ª Edição dos livros de colorir com lápis de cor do Programa Ovos RS para a escola Girassol, de Garibaldi e outras instituições.

Brindes como mini frigideiras, omeleteiras, chaveiros das 12 profissões maravilhosas, réguas, marcadores de páginas, folders e camisetas serão distribuídos durante todas as atividades de comemoração da Semana do Dia Mundial do Ovo 2019. Todas as ações promocionais levam mensagens positivas e verdadeiras sobre o ovo como um alimento funcional, rico em vitaminas e essencial para nutrição humana.

Fonte: Assessoria

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Feicorte: São Paulo impulsiona mudanças no manejo pecuário com opção de marcação sem fogo

Estado promove alternativa pioneira para o bem-estar animal e a sustentabilidade na pecuária. Assunto foi tema de painel durante a Feicorte 2024

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Fotos: Shutterstock

No painel “Uma nova marca do agro de São Paulo”, realizado na Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne – Feicorte, em Presidente Prudente (SP), que segue até o dia 23 de novembro, a especialista em bem-estar animal, Carmen Perez, ressaltou a importância de evitar a marcação a fogo em bovinos.

Segundo ela, a questão está diretamente ligada ao bem-estar animal, especialmente no que diz respeito ao local onde é realizada a marcação da brucelose, que ocorre na face do animal, uma região com maior concentração de terminações nervosas, um ponto mais sensível. Essa ação representa um grande desafio, pois, embora seja uma exigência legal nacional, os impactos para os animais precisam ser cuidadosamente avaliados.

“O estado de São Paulo tem se destacado de forma pioneira ao oferecer aos produtores rurais a opção de decidir se desejam ou não realizar a marcação a fogo. Isso é um grande avanço”, destacou Carmen. Ela também mencionou que os animais possuem uma excelente memória, lembrando-se tanto dos manejos bem executados quanto dos malfeitos, o que pode afetar sua condição e bem-estar a longo prazo.

Além disso, a imagem da pecuária é um ponto crucial, especialmente considerando o poder da comunicação atualmente. “Organizações de proteção animal frequentemente utilizam práticas como a marcação a fogo, castração sem anestesia e mochação para criticar a cadeia produtiva. Essas questões podem impactar negativamente a percepção do setor”, alertou. Para enfrentar esses desafios, Carmen enfatizou a importância de melhorar os manejos e de considerar os riscos de acidentes nas fazendas, que muitas vezes são subestimados quando as práticas de manejo não são adequadas.

“Nos próximos anos, imagino um setor mais consciente, em que as pessoas reconheçam que os animais são seres sencientes. As equipes serão cada vez mais participativas, e a capacitação constante será essencial”, afirmou. Ela finalizou dizendo que, para promover o bem-estar animal, é fundamental investir em treinamento contínuo das equipes. “Vejo a pecuária brasileira se tornando disruptiva, com o potencial de se tornar um modelo mundial de boas práticas”, concluiu.

Fica estabelecido o botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul passa a identificar as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51. Anteriormente, a identificação era feita com marcação à fogo indicando o ano corrente ou a marca em “V”, a depender da vacina utilizada.

As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado, por meio da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24.

Mudanças estabelecidas

Prazos

Agora, fica estabelecido que o calendário para a vacinação será dividido em dois períodos, sendo o primeiro do dia 1º de janeiro a 30 de junho do ano corrente, enquanto o segundo período tem início no dia 1º de julho e vai até o dia 31 de dezembro.

O produtor que não vacinar seu rebanho dentro do prazo estabelecido, terá a movimentação dos bovídeos da propriedade suspensa até que a regularização seja feita junto às unidades da Defesa Agropecuária.

Desburocratização da declaração

A declaração de vacinação pelo proprietário ou responsável pelos animais não é mais necessária. A partir de agora, o médico-veterinário responsável pela imunização, ao cadastrar o atestado de vacinação no sistema informatizado de gestão de defesa animal e vegetal (GEDAVE) em um prazo máximo de quatro dias a contar da data da vacinação e dentro do período correspondente à vacinação, validará a imunização dos animais.

A exceção acontecerá quando houver casos de divergências entre o número de animais vacinados e o saldo do rebanho declarado pelo produtor no sistema GEDAVE.

Fonte: Assessoria Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
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Treinamento em emergência sanitária busca proteger produção suína do estado

Ação preventiva do IMA acontecerá entre os dias 26 e 28 de novembro em Patos de Minas, um dos polos da suinocultura mineira.

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Com o objetivo de proteger a produção de suínos do estado contra possíveis ameaças sanitárias, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realizará, de 26 a 28 deste mês, em Patos de Minas, o Treinamento em Atendimento a Suspeitas de Síndrome Hemorrágica em Suínos. A iniciativa capacitará mais de 50 médicos veterinários do serviço veterinário oficial para identificar e responder prontamente a casos de doenças como a Peste Suína Clássica (PSC) e a Peste Suína Africana (PSA). A disseminação global da PSA tem preocupado autoridades devido ao impacto devastador na produção e na economia, como evidenciado na China que teve início em 2018 e se estendeu até 2023, quando o país perdeu milhões de suínos para a doença. Em 2021, surtos recentes no Haiti e na República Dominicana aumentaram o alerta no continente americano.

A escolha de Patos de Minas como sede para o treinamento presencial reforça sua importância como polo suinícola em Minas Gerais, com cerca de 280 mil animais produzidos, equivalente a 16,3% do plantel estadual, segundo dados de 2023 da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A Coordenadoria Regional do IMA, em Patos de Minas, que atende cerca de 17 municípios na região, tem mais de 650 propriedades cadastradas para a criação de suínos, cuja sanidade é essencial para evitar prejuízos econômicos que afetariam tanto o mercado interno quanto as exportações mineiras.

Para contemplar a complexidade do tema, o treinamento foi estruturado em dois módulos: remoto e presencial. Na fase on-line, realizada nos dias 11 e 18 de novembro, especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade de Castilla-La Mancha, da Espanha e de empresas parceiras abordaram aspectos clínicos e epidemiológicos das doenças hemorrágicas em suínos. Já na fase presencial, em Patos de Minas, os participantes terão acesso a oficinas práticas de biossegurança, desinfecção, estudos de casos, discussões sobre cenários epidemiológicos, coleta de amostras e visitas a campo, além de simulações de ações de emergência sanitária, onde aplicarão o conhecimento adquirido.

A iniciativa do IMA conta com o apoio de cooperativas, empresas do setor suinícola, instituições de ensino, sindicato rural e a Prefeitura Municipal de Patos de Minas, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A defesa agropecuária em Minas Gerais depende de ações como essa, fundamentais para evitar a entrada de patógenos e manter a competitividade da produção local. Esse treinamento é parte das ações para manutenção do status de Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação.

Ameaças sanitárias e os impactos para a economia

No Brasil, a Peste Suína Clássica está sob controle nas zonas livres da doença. No entanto, nas áreas não reconhecidas como livres, a enfermidade ainda está presente, representando um risco significativo para a suinocultura brasileira. Esta enfermidade pode levar a alta mortalidade entre os animais, além de causar abortos em fêmeas gestantes. Por ser uma enfermidade sem tratamento, a prevenção constante e a vigilância da doença são fundamentais.

A situação é ainda mais crítica no caso da Peste Suína Africana, para a qual não há vacina eficiente e cuja propagação levaria a prejuízos imensos ao setor suinícola nacional, com risco de desabastecimento no mercado interno e aumento dos preços para o consumidor final. Os animais infectados apresentam sintomas como febre alta, perda de apetite, e manchas na pele.

Fonte: Assessoria Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
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Faesp quer retratação do Carrefour sobre a decisão do grupo em não comprar carne de países do Mercosul

Uma das principais marcas de varejo, por meio do CEO do Carrefour França, anunciou que suspenderá vendas de carne do Mercosul: decisão gera críticas e debate sobre sustentabilidade.

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Foto: oliver de la haye

O Carrefour França anunciou que suspenderá a venda de carne proveniente de países do Mercosul, incluindo o Brasil, alegando preocupações com sustentabilidade, desmatamento e respeito aos padrões ambientais europeus. A afirmação é do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, nas redes sociais do empresário, mas destinada ao presidente do sindicato nacional dos agricultores franceses, Arnaud Rousseau.

A decisão gerou repercussão negativa no Brasil, especialmente no setor agropecuário, que considera a medida protecionista e prejudicial à imagem da carne brasileira, amplamente exportada e reconhecida pela qualidade.

Essa decisão reflete tensões maiores entre a União Europeia e o Mercosul, com debates sobre padrões de produção e sustentabilidade como pontos centrais. Para a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), essa decisão é prejudicial ao comércio entre França e Brasil, com impactos negativos também aos consumidores do Carrefour.

Os argumentos da pauta ambiental alegada pelo Carrefour e pelos produtores de carne na França não se sustentam, uma vez que a produção da pecuária brasileira está entre as mais sustentáveis do planeta. Esta posição, vinda de uma importante marca de varejo, é um indício de que os investimentos do grupo Carrefour no Brasil devem ser vistos com ressalva, segundo o presidente da Faesp, Tirso Meirelles.

“A declaração do CEO do Carrefour França, Alexandre Bompard, demonstra não apenas uma atitude protecionista dos produtores franceses, mas um total desconhecimento da sustentabilidade do setor pecuário brasileiro. A Faesp se solidariza com os produtores e espera que esse fato isolado seja rechaçado e não influencie as exportações do país. Vale lembrar que a carne bovina é um dos principais itens de comercialização do Brasil”, disse Tirso Meirelles.

Foto: Shutterstock

O coordenador da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da Faesp, Cyro Ferreira Penna Junior, reforça esta tese. “A carne brasileira é a mais sustentável e competitiva do planeta, que atende aos padrões mais elevados de qualidade e exigências do consumidor final. Tais retaliações contra o nosso produto aparentam ser uma ação comercial orquestrada de produtores e empresas da União Europeia que não conseguem competir conosco no ‘fair play’”, diz Cyro.

Para o presidente da Faesp, cabe ao Carrefour reavaliar sua posição e, eventualmente, se retratar publicamente, uma vez que esta decisão, tomada unilateralmente e sem critérios técnicos, revela uma falta de compromisso do grupo com o Brasil, um importante mercado consumidor.

Várias outras instituições se posicionaram contra a decisão do Carrefour, e o Ministério da Agricultura (Mapa). “No que diz respeito ao Brasil, o rigoroso sistema de Defesa Agropecuária do Mapa garante ao país o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo”, diz o Mapa em comunicado. “Vale reiterar que o Brasil possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e atua com transparência no setor […] O Mapa não aceitará tentativas vãs de manchar ou desmerecer a reconhecida qualidade e segurança dos produtos brasileiros e dos compromissos ambientais brasileiros”, continua a nota.

Veja aqui o vídeo do presidente.

Fonte: Assessoria Faesp
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