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Notícias Dia Mundial do Ovo

Asgav prepara semana de atividades para comemorar 25 anos do Dia Mundial do Ovo

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Arquivo OPRural

O Dia Mundial do Ovo completa 25 anos em 2021. A data de comemoração é a segunda sexta-feira de outubro, que neste ano será no dia 8, período instituído pela International Egg Commission (IEC) e World Egg Organisation (WEO) ambas instituições situadas em Londres, capital da Inglaterra e do Reino Unido. Para celebrar esse alimento, a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), junto ao Programa Ovos RS, preparou uma semana de atividades, que começa no dia 30 e vai até 8 de outubro, e inclui ações de cunho assistencial e promocional. Ao todo, 11.200 ovos serão doados, sendo 8 mil unidades divididos entre o Instituto Casa do Menino Jesus de Praga e para o Projeto Amor em Ação, e 3.200 ovos para o Instituto do Câncer Infantil. Já a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae)  e o Projeto Reforço do Amanhã, receberam ajuda em forma de outros recursos. Eventos culinários internacionais, musicais (2º Egg Music), bonecos Egg Fitness  e animação em 3D também fazem parte da programação.

O presidente da Asgav e coordenador do Programa Ovos RS, José Eduardo dos Santos, comenta que o foco assistencial é um compromisso rotineiro da entidade, mas que ganha mais ênfase na semana em que o ovo é celebrado. “ É um alimento versátil e uma grande fonte de proteína e é por isso que doar ovos para quem precisa dá mais sentido à comemoração ”, destaca.

Santos acrescenta que o ovo aumentou a participação no cardápio das pessoas, em especial aquelas que fazem regularmente atividades físicas, mas ainda é mais consumido quando o preço das carnes está elevado, hábito que precisa ser aprimorado. “O ovo, que já foi considerado injustamente um ‘vilão’ da saúde, hoje é reconhecido pelas suas propriedades nutritivas e funcionais, o que já é um passo importante, mas precisa ser incorporado cada vez mais  como um alimento principal”, ressalta. Além disso, a produção de ovos é uma categoria que posiciona o RS como o quinto maior produtor e segundo maior exportador do Brasil, contribuindo para a economia do Estado.

Segunda edição 

O sucesso da primeira edição do Egg Music Festival (competição entre estudantes de universidades que concorreram com a composição de uma música original com a temática ovo) e os  Egg Bonecos  (que no ano passado homenageou profissionais da medicina, saúde, sanidade, inspeção e segurança no trabalho) foi decisivo para continuidade das duas ações neste ano.

O festival de música abriu as inscrições no dia 02 de agosto e vai até  21 de setembro, via web site do ovosrs, onde também está o regulamento. Os vídeos das apresentações dos participantes serão divulgados no Instagram (Ovos RS) no canal Ovos RS no Youtube, de segunda a sexta-feira, às 8h. José Eduardo dos Santos lembra que, em 2020, o concurso “teve um alto número de inscritos, que demonstraram criatividade e empenho nos materiais enviados”, razão que motivou o retorno do festival.

Já a atividade Egg Bonecos, nesse ano, está fitness para incentivar a prática de exercícios físicos e os cuidados com a saúde. A Semana Egg Fitness Bonecos será comemorada com um vídeo 3D especial com a participação dos Egg Bonecos, que darão dicas de atividades físicas e esportes para cada dia da semana. O vídeo 3D especial será divulgado no site, Instagram e youtube do Programa Ovos RS.

“É preciso incentivar a atividade física e uma alimentação saudável. Segundo pesquisa Nacional de Saúde (PNS) realizada em 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 40,3% dos adultos no Brasil são considerados sedentários, algo em torno de 45 milhões de brasileiros.

Programa Ovos RS na Espanha 

O lançamento do Programa Ovos RS na Espanha com vídeos diários publicados ao meio-dia, nas redes sociais institucionais com receitas especiais. Na oportunidade, vamos mostrar cinco receitas especiais à base de ovos e  um pouco da cultura local, apresentando as tradicionais  cidades de Toledo, Madrid, Sevilha, Málaga e Valência. Todos os vídeos estarão legendados para o idioma português e língua brasileira de sinais – Libras.

Acompanhe o detalhamento da semana do Dia Mundial do Ovo

30 de setembro- Atividades Assistenciais

  • Evento de Lançamento da Semana do Dia Mundial do Ovo 2021 Asgav/Programa RS
  • Doação de 4.000 ovos para a Instituição Casa do Menino Jesus de Praga, em Porto Alegre/RS;
  • Doação de 4.000 ovos para o Projeto Amor em Ação, em Porto Alegre/RS;
  • Doação de 3.200 ovos para o Instituto Câncer Infantil, ação que começou em janeiro de 2021 a vai até fevereiro de 2022;
  • Doação de 100 livros de atividades com lápis de cor (não tóxico) do Programa Ovos RS e 720 ovos para o Projeto Reforço do Amanhã, situado na Vila Maria da Conceição, em Porto Alegre/RS.

03 de outubro 

  • Participação na Carreata Solidária APAE e Continuidade de Assistências às Escolas de Educação Especial da APAE de Porto Alegre/RS (além do apoio com recursos, camisetas do Dia Mundial do Ovo).

4 a 8 de outubro: Atividades promocionais

  • 2º Egg Music;
  • Apresentação do Vídeo 3D – Semana Egg Fitness/Bonecos Egg Fitness
  • Divulgação do vídeo 3D da Semana Egg Fitness de segunda a sexta-feira, às 10h nas redes sociais.

Atividades Gastronômicas 

  • Lançamento Programa Ovos RS na Espanha.

07 e 08 de outubro

Atividades Promocionais e Destaques Asgav/Ovos RS

A Asgav e o Programa Ovos RS vão distribuir kit de brindes Ovos RS, (composto por camisetas, sacolas, garrafas/squeeze e egg chaveiros), em comemoração à Semana do Dia Mundial do Ovo, para dirigentes, colaboradores, associados, imprensa, consumidores de ovos e empresas apoiadoras. Cada agraciado encaminha sua foto para divulgação nas redes sociais do Programa, além de fazer parte da “Egg Galeria dos Famosos”, uma galeria especial que reúne todas as pessoas que participam desta ação durante a Semana do Dia Mundial do Ovo.

 

Fonte: Comunicação ASGAV/SIPARGS – O.A.RS

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Feicorte: São Paulo impulsiona mudanças no manejo pecuário com opção de marcação sem fogo

Estado promove alternativa pioneira para o bem-estar animal e a sustentabilidade na pecuária. Assunto foi tema de painel durante a Feicorte 2024

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Fotos: Shutterstock

No painel “Uma nova marca do agro de São Paulo”, realizado na Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne – Feicorte, em Presidente Prudente (SP), que segue até o dia 23 de novembro, a especialista em bem-estar animal, Carmen Perez, ressaltou a importância de evitar a marcação a fogo em bovinos.

Segundo ela, a questão está diretamente ligada ao bem-estar animal, especialmente no que diz respeito ao local onde é realizada a marcação da brucelose, que ocorre na face do animal, uma região com maior concentração de terminações nervosas, um ponto mais sensível. Essa ação representa um grande desafio, pois, embora seja uma exigência legal nacional, os impactos para os animais precisam ser cuidadosamente avaliados.

“O estado de São Paulo tem se destacado de forma pioneira ao oferecer aos produtores rurais a opção de decidir se desejam ou não realizar a marcação a fogo. Isso é um grande avanço”, destacou Carmen. Ela também mencionou que os animais possuem uma excelente memória, lembrando-se tanto dos manejos bem executados quanto dos malfeitos, o que pode afetar sua condição e bem-estar a longo prazo.

Além disso, a imagem da pecuária é um ponto crucial, especialmente considerando o poder da comunicação atualmente. “Organizações de proteção animal frequentemente utilizam práticas como a marcação a fogo, castração sem anestesia e mochação para criticar a cadeia produtiva. Essas questões podem impactar negativamente a percepção do setor”, alertou. Para enfrentar esses desafios, Carmen enfatizou a importância de melhorar os manejos e de considerar os riscos de acidentes nas fazendas, que muitas vezes são subestimados quando as práticas de manejo não são adequadas.

“Nos próximos anos, imagino um setor mais consciente, em que as pessoas reconheçam que os animais são seres sencientes. As equipes serão cada vez mais participativas, e a capacitação constante será essencial”, afirmou. Ela finalizou dizendo que, para promover o bem-estar animal, é fundamental investir em treinamento contínuo das equipes. “Vejo a pecuária brasileira se tornando disruptiva, com o potencial de se tornar um modelo mundial de boas práticas”, concluiu.

Fica estabelecido o botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul passa a identificar as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51. Anteriormente, a identificação era feita com marcação à fogo indicando o ano corrente ou a marca em “V”, a depender da vacina utilizada.

As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado, por meio da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24.

Mudanças estabelecidas

Prazos

Agora, fica estabelecido que o calendário para a vacinação será dividido em dois períodos, sendo o primeiro do dia 1º de janeiro a 30 de junho do ano corrente, enquanto o segundo período tem início no dia 1º de julho e vai até o dia 31 de dezembro.

O produtor que não vacinar seu rebanho dentro do prazo estabelecido, terá a movimentação dos bovídeos da propriedade suspensa até que a regularização seja feita junto às unidades da Defesa Agropecuária.

Desburocratização da declaração

A declaração de vacinação pelo proprietário ou responsável pelos animais não é mais necessária. A partir de agora, o médico-veterinário responsável pela imunização, ao cadastrar o atestado de vacinação no sistema informatizado de gestão de defesa animal e vegetal (GEDAVE) em um prazo máximo de quatro dias a contar da data da vacinação e dentro do período correspondente à vacinação, validará a imunização dos animais.

A exceção acontecerá quando houver casos de divergências entre o número de animais vacinados e o saldo do rebanho declarado pelo produtor no sistema GEDAVE.

Fonte: Assessoria Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
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Treinamento em emergência sanitária busca proteger produção suína do estado

Ação preventiva do IMA acontecerá entre os dias 26 e 28 de novembro em Patos de Minas, um dos polos da suinocultura mineira.

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Com o objetivo de proteger a produção de suínos do estado contra possíveis ameaças sanitárias, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realizará, de 26 a 28 deste mês, em Patos de Minas, o Treinamento em Atendimento a Suspeitas de Síndrome Hemorrágica em Suínos. A iniciativa capacitará mais de 50 médicos veterinários do serviço veterinário oficial para identificar e responder prontamente a casos de doenças como a Peste Suína Clássica (PSC) e a Peste Suína Africana (PSA). A disseminação global da PSA tem preocupado autoridades devido ao impacto devastador na produção e na economia, como evidenciado na China que teve início em 2018 e se estendeu até 2023, quando o país perdeu milhões de suínos para a doença. Em 2021, surtos recentes no Haiti e na República Dominicana aumentaram o alerta no continente americano.

A escolha de Patos de Minas como sede para o treinamento presencial reforça sua importância como polo suinícola em Minas Gerais, com cerca de 280 mil animais produzidos, equivalente a 16,3% do plantel estadual, segundo dados de 2023 da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A Coordenadoria Regional do IMA, em Patos de Minas, que atende cerca de 17 municípios na região, tem mais de 650 propriedades cadastradas para a criação de suínos, cuja sanidade é essencial para evitar prejuízos econômicos que afetariam tanto o mercado interno quanto as exportações mineiras.

Para contemplar a complexidade do tema, o treinamento foi estruturado em dois módulos: remoto e presencial. Na fase on-line, realizada nos dias 11 e 18 de novembro, especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade de Castilla-La Mancha, da Espanha e de empresas parceiras abordaram aspectos clínicos e epidemiológicos das doenças hemorrágicas em suínos. Já na fase presencial, em Patos de Minas, os participantes terão acesso a oficinas práticas de biossegurança, desinfecção, estudos de casos, discussões sobre cenários epidemiológicos, coleta de amostras e visitas a campo, além de simulações de ações de emergência sanitária, onde aplicarão o conhecimento adquirido.

A iniciativa do IMA conta com o apoio de cooperativas, empresas do setor suinícola, instituições de ensino, sindicato rural e a Prefeitura Municipal de Patos de Minas, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A defesa agropecuária em Minas Gerais depende de ações como essa, fundamentais para evitar a entrada de patógenos e manter a competitividade da produção local. Esse treinamento é parte das ações para manutenção do status de Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação.

Ameaças sanitárias e os impactos para a economia

No Brasil, a Peste Suína Clássica está sob controle nas zonas livres da doença. No entanto, nas áreas não reconhecidas como livres, a enfermidade ainda está presente, representando um risco significativo para a suinocultura brasileira. Esta enfermidade pode levar a alta mortalidade entre os animais, além de causar abortos em fêmeas gestantes. Por ser uma enfermidade sem tratamento, a prevenção constante e a vigilância da doença são fundamentais.

A situação é ainda mais crítica no caso da Peste Suína Africana, para a qual não há vacina eficiente e cuja propagação levaria a prejuízos imensos ao setor suinícola nacional, com risco de desabastecimento no mercado interno e aumento dos preços para o consumidor final. Os animais infectados apresentam sintomas como febre alta, perda de apetite, e manchas na pele.

Fonte: Assessoria Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
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Faesp quer retratação do Carrefour sobre a decisão do grupo em não comprar carne de países do Mercosul

Uma das principais marcas de varejo, por meio do CEO do Carrefour França, anunciou que suspenderá vendas de carne do Mercosul: decisão gera críticas e debate sobre sustentabilidade.

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Foto: oliver de la haye

O Carrefour França anunciou que suspenderá a venda de carne proveniente de países do Mercosul, incluindo o Brasil, alegando preocupações com sustentabilidade, desmatamento e respeito aos padrões ambientais europeus. A afirmação é do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, nas redes sociais do empresário, mas destinada ao presidente do sindicato nacional dos agricultores franceses, Arnaud Rousseau.

A decisão gerou repercussão negativa no Brasil, especialmente no setor agropecuário, que considera a medida protecionista e prejudicial à imagem da carne brasileira, amplamente exportada e reconhecida pela qualidade.

Essa decisão reflete tensões maiores entre a União Europeia e o Mercosul, com debates sobre padrões de produção e sustentabilidade como pontos centrais. Para a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), essa decisão é prejudicial ao comércio entre França e Brasil, com impactos negativos também aos consumidores do Carrefour.

Os argumentos da pauta ambiental alegada pelo Carrefour e pelos produtores de carne na França não se sustentam, uma vez que a produção da pecuária brasileira está entre as mais sustentáveis do planeta. Esta posição, vinda de uma importante marca de varejo, é um indício de que os investimentos do grupo Carrefour no Brasil devem ser vistos com ressalva, segundo o presidente da Faesp, Tirso Meirelles.

“A declaração do CEO do Carrefour França, Alexandre Bompard, demonstra não apenas uma atitude protecionista dos produtores franceses, mas um total desconhecimento da sustentabilidade do setor pecuário brasileiro. A Faesp se solidariza com os produtores e espera que esse fato isolado seja rechaçado e não influencie as exportações do país. Vale lembrar que a carne bovina é um dos principais itens de comercialização do Brasil”, disse Tirso Meirelles.

Foto: Shutterstock

O coordenador da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da Faesp, Cyro Ferreira Penna Junior, reforça esta tese. “A carne brasileira é a mais sustentável e competitiva do planeta, que atende aos padrões mais elevados de qualidade e exigências do consumidor final. Tais retaliações contra o nosso produto aparentam ser uma ação comercial orquestrada de produtores e empresas da União Europeia que não conseguem competir conosco no ‘fair play’”, diz Cyro.

Para o presidente da Faesp, cabe ao Carrefour reavaliar sua posição e, eventualmente, se retratar publicamente, uma vez que esta decisão, tomada unilateralmente e sem critérios técnicos, revela uma falta de compromisso do grupo com o Brasil, um importante mercado consumidor.

Várias outras instituições se posicionaram contra a decisão do Carrefour, e o Ministério da Agricultura (Mapa). “No que diz respeito ao Brasil, o rigoroso sistema de Defesa Agropecuária do Mapa garante ao país o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo”, diz o Mapa em comunicado. “Vale reiterar que o Brasil possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e atua com transparência no setor […] O Mapa não aceitará tentativas vãs de manchar ou desmerecer a reconhecida qualidade e segurança dos produtos brasileiros e dos compromissos ambientais brasileiros”, continua a nota.

Veja aqui o vídeo do presidente.

Fonte: Assessoria Faesp
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