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ASGAV e SIPARG afirmam que impactos de embargo europeu já são sentidos

De acordo com a nota, os impactos na comercialização da carne de frango já estão sendo sentidos fortemente nos últimos meses pelas empresas do segmento

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Na última quinta-feira (19) os Estados-membros da União Europeia decidiram, por unanimidade, proibir as importações de produtos de carne, principalmente aves, de 20 estabelecimentos brasileiros autorizados a exportar para o bloco europeu. De acordo com comunicado do bloco, a medida foi adotada em razão de “deficiências detectadas no sistema de controle brasileiro oficial”.

A Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV) e o Sindicato da Indústria de Produtos Avícolas no RS (SIPARGS) emitiram uma nota expondo uma avaliação mais apurada e realista da situação, após alguns dias do anúncio da União Europeia. De acordo com a nota, os impactos na comercialização da carne de frango já estão sendo sentidos fortemente nos últimos meses pelas empresas do segmento, sendo que de acordo com pesquisas de mercado, o preço do frango é o mais baixo dos últimos 12 anos.

“Com a queda de preços (que já chegaram ao fundo do poço) e que já aconteceram no decorrer do ano de 2018, diretamente ocasionada pelo embargo da Europa, aliado ao impacto causado pelo alto custo dos grãos, o setor avícola não terá outra opção à não ser a ‘diminuição drástica de produção’ reduzindo a oferta interna ao tamanho do mercado, procedimento adequado em situações de excesso de oferta ocasionadas por efeitos externos”, diz a nota.

As entidades gaúchas afirmam que a situação poderá gerar desemprego, enxugamento dos volumes de produção e perda de competitividade perante o cenário internacional. “As alternativas de redirecionamento de volumes de carne de frango para outros países já estão em andamento. A busca de novos mercados e adequações do mercado interno de oferta e procura já estão em prática”, dizem.

Além do mais, as entidades acreditam que o impacto no mercado da carne de frango acontecerá em um determinado período, devendo voltar o equilíbrio e estabilidade em breve.

Fonte: O Presente Rural com informações da Assessoria

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“A sustentabilidade é a garantia de que o Brasil vai continuar sendo um grande gerador de alimentos”, afirma ministro da Agricultura

Em sua participação na primeira reunião do Observatório do Meio Ambiente e das Mudanças Climáticas do Poder Judiciário, Carlos Fávaro enfatizou que o maior ativo brasileiro para a produção agropecuária é o clima, permitido que o país seja protagonista mundial na produção agrícola.

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Fotos: Ana Araújo/Agência CNJ

Na primeira reunião do Observatório do Meio Ambiente e das Mudanças Climáticas do Poder Judiciário, na sede do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na terça-feira (23), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, ressaltou que a sustentabilidade e a produção de alimentos andam de mãos dadas. “Não há antagonismo entre a produção de alimentos e o respeito ao meio ambiente, ao contrário, eu digo sempre que o Brasil é esse fenômeno mundial na produção de alimentos porque tem grandes ativos: homens e mulheres vocacionados, máquinas e equipamentos de última geração e tecnologias”, disse Fávaro.

Foto: Divulgação/Mapa

O ministro ainda destacou que a sustentabilidade é a garantia de que o Brasil vai continuar sendo um grande gerador de alimentos. “Onde há alimentos, onde não há fome, há paz”, comentou.

Isso porque, segundo o ministro, o maior ativo brasileiro para a produção agropecuária é o clima, permitido que o país seja protagonista mundial na produção agrícola.

Fávaro destaca, ainda, que para continuar intensificando a produção de alimentos, não há necessidade de desmatar qualquer área preservada do país, tendo em vista que o Brasil conta, conforme estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Banco do Brasil, cerca de 160 milhões de hectares de pastagens que podem ser convertidos e recuperados, sendo 40 milhões com alta aptidão para a agricultura.

Para o ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil, Luís Roberto Barroso, é um equívoco a suposição de que haja um antagonismo entre preservação ambiental, preservação da Amazônia e o agronegócio. “Eles são complementares e interdependentes, e isso é importante que se assinale”.

Barroso ainda salientou que o Brasil já é uma liderança na área do agronegócio e que tem condições de ser uma grande liderança global em matéria ambiental, por várias razões, entre elas a energia predominantemente limpa.

Reunião inaugural
O Observatório do Meio Ambiente e das Mudanças Climáticas do Poder Judiciário (OMA), criado em 2020, tem como objetivo o acompanhamento, a garantia, a promoção e a proteção do meio ambiente no âmbito do sistema de justiça, consolidando-se como um espaço de democratização do Poder Judiciário e de diálogo permanente e qualificado com a sociedade civil.

Durante a reunião, foi debatido o tema “Biomas brasileiros: características, principais problemas, diagnóstico e propostas de ação”. Especialistas levaram panoramas científicos acerca da Floresta Amazônica, do Cerrado e do Pantanal.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias Defesa agropecuária

Governo antecipa vacinação nos últimos cinco estados em busca do reconhecimento de território livre de febre aftosa sem vacinação

Meta é que o Brasil se torne totalmente livre de febre aftosa sem vacinação até 2026.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

O Ministério de Agricultura e Pecuária (Mapa), no dia 15 de abril, enviou aos estados de Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, o Ofício Circular nº 28/2024 antecipando a campanha de vacinação contra febre aftosa para o mês de abril, com a meta de conclusão até o dia 30, sem possibilidade de prorrogação.

A decisão foi tomada pelo Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, após reunião com a equipe gestora do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PE-PNEFA) e avaliação das condições técnicas.

A expectativa é que a antecipação da vacinação juntamente com a realização das demais ações descritas no PE-PNEFA resultem em avanço sanitário, colaborando para o reconhecimento do território brasileiro como livre de febre aftosa sem vacinação.

Para realizar a transição de status sanitário, os estados e o Distrito Federal precisam atender aos critérios definidos no Plano Estratégico, que está alinhado com as diretrizes do Código Terrestre da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). A meta é que o Brasil se torne totalmente livre de febre aftosa sem vacinação até 2026.

Além dos cinco estados do nordeste, também vacinam pela última vez até o dia 30 de abril, as unidades da Federação da Bahia, Maranhão, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, Sergipe e parte do estado do Amazonas.

As vacinas devem ser adquiridas nas revendas autorizadas e mantidas entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização – incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda. Devem ser usadas agulhas novas para aplicação da dose de 2 mL na tábua do pescoço de cada animal, preferindo as horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.

Além de vacinar o rebanho, o produtor deve também declarar ao órgão de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração de vacinação deve ser realizada nos prazos estipulados pelo serviço veterinário estadual.

Em caso de dúvidas, a orientação é buscar esclarecimentos junto ao órgão executor de defesa sanitária animal de seu estado.

Fonte: Assessoria Mapa
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Carne bovina e milho são destaques na exportação brasileira

Os principais compradores do produto brasileiro são China, Estados Unidos, Chile, Hong Kong e Emirados Árabes Unidos. 

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Foto: Montagem/Mapa

Carvão, brasa e carne, essa combinação é querida entre os brasileiros, principalmente no almoço de domingo, e até mesmo uns legumes assados como o milho. Como forma de celebrar estes ingredientes que estão presentes na mesa da população, nesta quarta-feira (24) é comemorado o Dia Internacional do Milho, Dia do Boi e do Churrasco.  

Fotos: Shutterstock

A data objetiva solenizar a agropecuária brasileira, já que o país é um dos principais produtores e exportadores do mundo. “O Brasil é esse grande produtor de alimentos graças nossa agropecuária forte, geradora de renda e oportunidade”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. 

No que se refere a carne bovina, um dos setores produtivos mais importantes da economia nacional, o Brasil é o segundo maior produtor, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, de acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI).  

Já em relação ao ranking de países exportadores, o Brasil está em 1º lugar com relação comercial com 159 países. Somente no ano passado, foram exportados cerca de 2,536 milhões de toneladas de carne bovina in natura e processada. 

Os principais compradores do produto brasileiro são China, Estados Unidos, Chile, Hong Kong e Emirados Árabes Unidos. 

Para o ano de 2024, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revela que a expectativa é de aumento na produção com 10 milhões de toneladas. Destes, 6,6 milhões de toneladas serão destinados ao mercado interno e 3,5 milhões de toneladas devem ser exportadas.  

Para o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, o desempenho reflete a qualidade superior dos produtos brasileiros. “As exportações são uma importante fonte de receita, contribuindo para o fortalecimento da economia, a geração de emprego e renda, e a sustentabilidade do setor agrícola”, afirma. 

Outro ponto de destaque é a abertura de novos mercados. desde o início do ano passado, foram abertos mercados de carne bovina para México e República Dominicana, além de carne bovina enlatada para o Japão e carne bovina processada para Singapura. 

Dia Internacional do Milho

Do cozinho a refogado, ele pode virar pamonha ou curau. A diversidade do milho é grande e está sempre presente na mesa dos brasileiros devido também ao seu valor nutricional, rico em fibras e bioativos. Também é usado para a produção de bioetanol, silagem, entre outros. 

Conforme a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), há diversos tipos de milhos cultivados no Brasil. É o segundo grãos mais produzido no país. Desde a década de 1976/77 houve um crescimento de 88,8% de área plantada e de 585% da produção, em relação à safra 2022/23.

O milho é a principal cultura cultivada na segunda safra brasileira, segundo a Conab. A expectativa de produção estimada é de 110,9 milhões de toneladas no total. Sendo 23,3 milhões de toneladas de colheita na primeira e 85,6 na segunda safra. Os principais estados produtores são Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Paraná. Para o consumo interno a projeção é em torno de 84 milhões de toneladas.  

As exportações do grão em 2023 passaram de mais de US$ 13,4 bilhões. E até março deste ano já foram exportados mais de US$1,6 bilhões. De acordo com a SCRI o Brasil é o maior exportador do mundo e o terceiro maior produtor.  

Em 2023, mais de 120 países importaram milho brasileiro, sendo os principais: China, Japão, Coréia do Sul, Irã e Taiwan. 

Segundo o secretário Perosa, o sucesso das exportações de milho e carne bovina demonstra a robustez e a força da economia agrícola. “No último ano, alcançamos a liderança mundial na exportação de milho e mantivemos posições de destaque em carnes bovinas”, ressalta ele. 

Fonte: Assessoria Mapa
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