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Asbram e Sindirações juntos em nome de mais tecnologia e alimentos

Indústrias de Suplementos Minerais prestigiam anúncio do balanço 2022 do Sindicato da Indústria de Alimentação Animal

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Cerimônia de balanço do SINDIRAÇÕES em São Paulo - Fotos: Assessoria

Trabalhar em conjunto para levar mais tecnologia às fazendas brasileiras que atuam na produção de proteína de origem animal e lutar por mudanças tributárias que impulsionam os resultados do Campo e a oferta aos consumidores do país e do exterior. Estes foram os compromissos reafirmados pela Associação Brasileira das Indústrias de Suplementos Minerais (ASBRAM) durante a divulgação do balanço de 2022 do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (SINDIRAÇÕES), realizada no fim da semana passada, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), na capital paulista. O Sindicato estima uma produção de aproximadamente 82 milhões de toneladas de rações no ano. Os segmentos com perspectiva de melhor desempenho do setor são os suínos, com 4%; gado de corte, com 3% e cães e gatos, com mais de 6%.

Executivos da FIESP, do SINDIRAÇÕES e o Ministro do Meio Ambiente

O evento contou com a presença do Ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, Jacyr Costa Filhon (COSAG), Ricardo Ribeiral (Presidente do Sindirações), Ariovaldo Zani (CEO do Sindirações), Juliano Sabella (ASBRAM), Roberto Betancourt (FIESP), Ricardo Santin (ABPA), Mário Sergio Cutait (FIESP) e Emílio Salani (SINDAN). “O ambiente inflacionário que afligiu toda cadeia produtiva global de proteína animal comprometeu os resultados dos produtores brasileiros de carnes, ovos e leite, sejam eles verticalizados ou independentes, impactando os índices do setor. Ainda assim, é louvável o desempenho do setor diante da escassez de insumos e da inflação cambial, que permanecem turbinando os custos de produção e os preços de produtos e serviços que corroem o poder de compra dos consumidores”, avaliou Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações. “A Asbram e o Sindirações trabalham em prol do mercado e na busca da ampliação da adoção de tecnologia pelo produtor. Um dos trabalhos mais importantes que fazemos juntos é buscar desonerar as rações e os suplementos destinados a nutrição de bovinos da cobrança do PIS COFINS (impostos cobrados das empresas para manter pagamentos de seguro desemprego, abono salarial e de gastos ligados à Previdência Social). Tornando, assim, a tecnologia ainda mais acessível para os criadores da pecuária brasileira”, emendou Juliano Sabella, Presidente da ASBRAM, que participou da divulgação dos resultados na FIESP.

Juliano Sabella (ASBRAM): “Levar mais tecnologia à pecuária brasileira”

A Associação reúne 62% das empresas do setor e prevê encerrar 2022 com uma comercialização de até 2,54 milhões de toneladas. O Sindirações atua como interlocutor da indústria de alimentação animal, para promover um ambiente competitivo adequado para a produção do alimento animal seguro. É o representante da indústria brasileira de rações, concentrados, núcleos, premixes e suplementos/sal mineral junto aos principais organismos nacionais e internacionais. A entidade reúne 140 associados, que representam 90% do mercado de produtos destinados à alimentação animal, incluindo as empresas que importam e comercializam insumos, e aquelas que utilizam para consumo próprio. “O setor vem atuando com muita energia nestes dois anos marcados por enormes dificuldades em Saúde, Economia e Geopolítica. E o resultado em 2022 vai reconhecer esse esforço. Em 2023, vamos entrar em um novo período. Há riscos tanto no panorama internacional como nacional. O Agronegócio precisa se posicionar com firmeza na defesa de conceitos que são inegociáveis, como estabilidade política, segurança jurídica, ambiente de negócios, necessidade urgente de reformas como a Administrativa e a Tributária. Mas é importante destacar um fato inquestionável. O Agronegócio do Brasil é forte, base da economia brasileira, competente e importante para a segurança alimentar nacional e mundial”, defendeu Ricardo Ribeiral, Presidente do Sindirações.

Uma visão positiva que também é defendida por outra executiva do segmento da alimentação animal. “Todo ano, por mais difícil e desafiador que seja, deixa lições, lança uma luz sobre a escuridão. Penso que 2023, e 2024 também, será um período muito rico para a pecuária do Brasil. Todos já sabem sobre a importância dos resultados advindos com a utilização de novas tecnologias. E estamos engajados numa ação sem volta, que é diminuir a emissão de gases poluentes, usar soluções que ajudam nesse sentido, pensar em sustentabilidade, aproveitar boas práticas para conseguir entrar no mercado de créditos de carbono. E ainda imagino que a imagem ambiental do nosso país possa ser revigorada com o novo panorama administrativo da nação. Independentemente de nomes e partidos. O importante é que a fazenda, o produtor, a indústria, a cadeia produtiva inteira, de Corte e Leite, nas diversas criações, façam o seu trabalho. Que é produzir alimentos de qualidade, cuidar do planeta, ser sustentável com o solo, o ar, o bolso, os colaboradores, os seres humanos, a sociedade toda. Vamos fazer a nossa tarefa que a luz vai vingar. Como sempre”, convocou Elizabeth Chagas, Vice-Presidente Executiva da ASBRAM.

Fonte: Assessoria

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Secretaria da Agricultura e Pecuária incentiva cultivo de cereais de inverno em Santa Catarina

Governo deverá investir R$ 3,2 milhões para incentivar cultivo de trigo, triticale e cevada, valor 60% superior ao de 2023.

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Foto: Gisele Barão

O cultivo de cereais de inverno é uma das apostas para reduzir o déficit de milho e abastecer a cadeia produtiva de carnes e leite em Santa Catarina. A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) desenvolve o Programa de Incentivo ao Cultivo de Cereais de Inverno, com apoio para aumento da área de cultivo de trigo, triticale e cevada. Neste ano, o Governo do Estado deverá investir R$ 3,2 milhões para incentivar esse cultivo, valor 60% superior ao de 2023.

Para participar do Programa, os produtores devem procurar as cooperativas ou casas agropecuárias credenciadas e formalizar a parceria. A SAR concede um apoio de até R$ 385,00 por hectare cultivado, um acréscimo de 10%, no limite de 10 hectares por produtor, desde que o cereal colhido tenha como destino a produção de ração para alimentação animal.

Santa Catarina conta com uma cadeia produtiva de proteína animal significativa e em constante crescimento. De acordo com estudo da Epagri/Cepa, para atender essa produção o Estado necessita anualmente em torno de oito milhões de toneladas de milho  para a fabricação de ração. Na safra 2022/2023 a produção de milho em Santa Catarina foi de aproximadamente 3 milhões de toneladas, segundo dados disponíveis no Observatório Agro Catarinense. O déficit na relação de produção e consumo é de 5 milhões de toneladas, que precisam ser importadas de outros estados e países vizinhos para abastecer a cadeia produtiva catarinense.

O secretário estadual da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto, afirma que esse programa é um estímulo para diversificação e agregação de valor na área rural. “Além de reduzir custos e melhorar a competitividade da pecuária, o cultivo de cereais de inverno é uma alternativa de renda adicional para as famílias rurais, pois aproveita áreas que não estavam sendo usadas no inverno e proporciona outros benefícios, como a rotação de culturas. As áreas cultivadas com cereais de inverno mantém o solo protegido e geram receita para as famílias”, explica.

Segundo o diretor de Cooperativismo e Desenvolvimento Rural, Léo Kroth, as culturas produzidas no inverno são consideradas excelentes alternativas para suprir a escassez de milho usado para a produção de ração animal.“Segundo pesquisas desenvolvidas pela Embrapa Trigo (RS) e Embrapa Suínos e Aves (SC), esses cereais são opções viáveis para substituir o milho na formulação de rações e concentrados para alimentar suínos e aves”, enfatiza.

Fonte: Assessoria SAR
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Inovação e eficiência no campo: o papel crucial da transformação digital no aumento da competitividade

Desde a década de 70, o agronegócio no Brasil se destacou por adotar a prática de duas safras anuais, um marco inicial em sua trajetória de inovação. Essa evolução não se deu apenas pelo avanço no maquinário, mas também pelo significativo investimento em pesquisa e desenvolvimento, culminando em um impressionante aumento de 59% no valor bruto da produção agrícola. 

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

No limiar entre tradição e inovação, o setor do agronegócio confronta-se com a urgência de uma transformação que é tanto cultural quanto tecnológica. A digitalização, longe apenas de deixar mais moderno os processos estabelecidos, representa a reinvenção da produtividade agrícola. Estamos testemunhando uma era onde a inteligência artificial, o big data e a internet das coisas (IoT) não são mais termos reservados para o lado urbano das cidades, mas são, de fato, a nova realidade do campo.

Segundo o Banco Mundial, o setor é responsável por 10% do PIB dos países da América Latina. Só no Brasil, já representa 24,4% do PIB, estimado em R$ 2,63 trilhões (Cepea/CNA). E parte desse resultado pode ser atribuído à inovação.

Desde a década de 70, o agronegócio no Brasil se destacou por adotar a prática de duas safras anuais, um marco inicial em sua trajetória de inovação. Essa evolução não se deu apenas pelo avanço no maquinário, mas também pelo significativo investimento em pesquisa e desenvolvimento, culminando em um impressionante aumento de 59% no valor bruto da produção agrícola.

A ascensão é marcada por um incremento médio anual de 1,4% na eficiência (Brasil, 2021), resultado principalmente da redução do uso do solo e da incorporação intensiva de tecnologias avançadas.

Digitalização e produtividade agrícola

O agronegócio está vivenciando uma era de disrupção tecnológica, a digitalização, embora inicialmente possa parecer distante do contexto rural, tem demonstrado um alinhamento natural com as necessidades do campo. Implementações digitais estratégicas têm proporcionado um aumento médio de 20% na eficiência operacional, enquanto a otimização de recursos tem levado a uma redução de custos que pode chegar a 30%, segundo projetos recentes em que eu tive a oportunidade de participar.

Com o emprego de ferramentas avançadas, o setor tem testemunhado melhorias notáveis tanto em termos de produção quanto na gestão sustentável de recursos.

Projetos de implementação de sistemas de monitoramento de combustível baseados em IoT, por exemplo, têm mostrado ganhos significativos na eficiência do uso de recursos que resultam em uma redução de 25% no consumo de combustível por meio de otimização logística e prevenção de desperdícios. Uma boa taxa de economia, considerando que o combustível é um dos maiores custos variáveis na operação agrícola.

Impacto na redução de custos

Mas nem tudo são flores. O agronegócio enfrenta desafios únicos em termos de conectividade e acesso a informações em tempo real. De acordo com o Agtech Report 2023, 73% das propriedades rurais brasileiras não têm acesso à internet.

Por isso, soluções como aplicativos assíncronos que funcionam offline, por exemplo, atuam bem neste cenário. Estes, não só permitem o acesso a informações críticas e gestão de tarefas, como também aprimoram a comunicação entre as frentes de trabalho, resultando em melhor planejamento e execução das operações agrícolas.

Atualmente, existem, por exemplo, projetos que envolvem soluções de pagamento digital integrado e sistemas de crédito simplificados que permitiram às operações agrícolas uma diminuição em seus ciclos de pagamento e recebimento em 35%, aumentando a liquidez e reduzindo a necessidade de capital de giro. Essas plataformas também têm proporcionado uma economia direta em taxas de transação e custos administrativos, com relatórios apontando uma diminuição de até 40% nestes itens.

Os dados não mentem: a digitalização não é apenas um complemento ao agronegócio — ela é um componente crítico, um verdadeiro divisor de águas que amplia horizontes e abre caminho para um futuro onde eficiência e sustentabilidade caminham lado a lado.

Com ganhos expressivos em redução de custos e melhorias de eficiência, a transformação digital se estabelece como a chave para um agronegócio resiliente, próspero e mais competitivo.

É um convite à mudança de paradigma, uma revolução que transcende as barreiras tradicionais do campo. No centro dessa revolução, existe a possibilidade de uma conectividade sem limites, uma rede de informações que permeia cada hectare, cada operação, cada decisão. Enquanto avançamos em direção a esse futuro, o tempo de resistência ficou para trás; é hora de alavancar a mudança, de liderar a evolução. Este é um ponto de virada para a transformação.

Fonte: Por Luciana Miranda, VP e CMO da AP Digital Services.
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Missão cumprida!

Luiz Vicente Suzin presidiu de 2016 a 2024 o Sistema Ocesc/Sescoop-SC, atualmente preside a Coopervil e o Sicoob Vale do Vinho.

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Foto: Caroline Lorenzetti/MB Comunicação

Foi com o gratificante sentimento de dever cumprido que transmiti, na última semana, a presidência do Sistema Ocesc/Sescoop-SC para meu sucessor, o cooperativista Vanir Zanatta, presidente da Cooperja, de Jacinto Machado, sul catarinense.

Com a inestimável cooperação de dirigentes cooperativistas, associados e, principalmente, com o apoio do admirável corpo técnico da Ocesc e do Sescoop, sob a coordenação do competente superintendente Neivo Luiz Panho, concluímos uma jornada de oito anos à frente da principal instituição de representação e defesa do cooperativismo barriga-verde.

Foi um período intenso, repleto de grandes desafios, entre eles, o de superar a pandemia do novo coronavírus que assolou todos os continentes. Foi um período em que as cooperativas foram desafiadas – em meio às imperiosas restrições ditadas pela emergência sanitária – a continuar atendendo as necessidades de seus associados. Elas não só cumpriram com esse desafio, como deram extraordinária contribuição ao Poder Público, colaborando com milhares ações de apoio aos programas oficiais que buscavam socorrer os atingidos pela pandemia.

Num primeiro momento foram ações emergenciais, de natureza médico-sanitária, para proteger a vida. Mais à frente foram ações de apoio técnico e financeiro, para proteger a economia.  Nesse capítulo particularmente difícil da vida brasileira, as cooperativas mostraram a força e a consistência de sua doutrina e de seus valores.

Apesar da pandemia e seus efeitos, da crise econômica e suas mazelas, os dois quadriênios (2016/2024) em que conduzimos a entidade registram evolução digna de nota. O número de cooperados (associados) cresceu de 1,9 milhão para 4,2 milhões de catarinenses. O movimento econômico das cooperativas saltou de R$ 27,04 bilhões para R$ 85,9 bilhões/ano. O número de empregados diretos das cooperativas passou de 56.311 para 95.356.

Outro importante avanço foi o surgimento do Programa Cooperativo Catarinense (SC+Coop), aprovado na assembleia geral de 2023, como plano estratégico para estruturar o desenvolvimento das cooperativas. Entre os objetivos do SC+Coop estão melhorar o indicadores de desempenho, engajar os dirigentes na elaboração do planejamento, identificação e interpretação dos desafios, de forma a incentivar a intercooperação e perceber novas oportunidades e tendências de ampliação de mercados, sempre preservando a individualidade das cooperativas.

Tivemos também, no período, a celebração do cinquentenário da Ocesc, momento em que refletimos sobre o papel de defesa, fortalecimento e representação institucional do cooperativismo barriga-verde. Os últimos dois quadriênios foram marcados por mudanças e transformações em toda a sociedade brasileira, afetando todas as organizações humanas, as cooperativas entre elas. Lucidez para reconhecer, interpretar e reagir a essas mudanças foram determinantes para vencer esse período.

Seguimos em frente, agradecidos pelo apoio de todos e cada vez mais convictos de que o cooperativismo é nossa melhor opção para a construção de um futuro humano, solidário e próspero.

Fonte: Por Luiz Vicente Suzin, atual presidente da Coopervil e do Sicoob Vale do Vinho.
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