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Asbram é parceira do Mapa para pecuária eficiente e sustentável!
A ideia da cooperação foi discutida e apresentada durante a reunião mensal da Asbram em Goiânia, em setembro passado.
A Associação Brasileira das Indústrias de Suplementos Minerais (Asbram) assinou nesta quinta-feira, dia 23, um acordo de cooperação técnica com o Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil (Mapa) para auxiliar o Ministério na capacitação de técnicos de empresas em metodologias de baixo carbono, a preparação de propriedades para o mercado de carbono e o cálculo da pegada de carbono, além de apoio em projetos descarbonizantes e monitoramento de impactos.
A ideia da cooperação foi discutida e apresentada durante a reunião mensal da Asbram em Goiânia, em setembro passado. Na presença do presidente da Asbram, Juliano Sabella, e do Médico veterinário Bruno Meireles Leite, Coordenador Geral de Produção Animal no Departamento de Desenvolvimento das Cadeias Produtivas e Agregação de Valor da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação do MAPA.
Hoje, o acordo foi ratificado pelos dois profissionais na abertura do 13º Simpósio Nacional da Indústria de Suplementos Minerais organizado pela entidade em Campinas (SP), e que debate a produção de carne saudável e que regenera o meio ambiente, no lema ‘ ‘Brasil Sustentável e um Paraíso Restaurável’!
“Queremos avançar na lacuna que é a transferência de tecnologias, usando a capilaridade da Asbram, levando conhecimento para técnicos e pecuaristas brasileiros. Tudo o que foi reunido no âmbito do governo federal em vários projetos para a sustentabilidade da pecuária brasileira. Assim, vamos ganhar escala no segmento”, comemorou Bruno Leite.
O coordenador se refere a ações como o programa ‘Pecuária Baixo Carbono, recuperação de pastagens degradadas, plantio direto, programa ABC, menos emissão de gases, intensificação da produção, sistemas integrados, florestas plantadas, bioinsumos, manejo de resíduos, irrigação, processos de descarbonização, entre outros.
Tudo para atingir a redução da intensidade da emissão de Gases de Efeito Estufa, aumento da retenção de carbono no solo, recuperação de áreas de preservação permanente e de reserva legal nas propriedades rurais, ações de conservação de solo e água, melhoria da eficiência nas propriedades rurais e adoção de medidas de originação/transparência na cadeia produtiva.
“A Asbram vai colocar todo seu arsenal de conhecimento e contatos a favor deste trabalho, principalmente nosso exército maravilhoso de mais de quinze mil profissionais de todas as indústrias de suplementação mineral do país. Gente que todo dia abre as porteiras das fazendas brasileiras para ajudar o pecuarista a produzir mais, melhor, com qualidade, sustentabilidade e preocupação social e ambiental”, justificou Juliano Sabella.
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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano
Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).
O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.
No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.
No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.
No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.
Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.
A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.
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ABCZ participa da TecnoAgro e destaca sustentabilidade no agro
Tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.
Nesta semana, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) marca presença na TecnoAgro 2024, evento realizado no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Com o tema “Agro Inteligente”, a iniciativa promovida pelo Grupo Integração e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.
A abertura do evento aconteceu na manhã da última quinta-feira (21), reunindo autoridades e representantes dos setores ligados ao agro. A ABCZ esteve em destaque logo após a solenidade, quando o Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian, participou do painel “O Futuro da Pecuária”. O debate, mediado pela jornalista Adriana Sales, também contou com a presença da Prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, e do Professor da ESALQ/USP, Sérgio de Zen.
A discussão abordou a responsabilidade do Brasil diante da crescente demanda global por proteína. “Temos o potencial para liderar o aumento da demanda por proteína animal. Contamos com terras disponíveis, mão de obra qualificada e políticas públicas que fortalecem continuamente o setor. O Brasil se destaca como um dos poucos países que ainda investe em qualificação profissional através de políticas públicas, com o apoio de órgãos como as Secretarias de Estado, o Senar e as extensões rurais Além disso, temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”, destacou Josahkian.
Complementando o debate, Sérgio de Zen enfatizou a necessidade de modelos produtivos mais sustentáveis. “É perfeitamente possível aumentar a demanda na redistribuição de renda e atender ao crescimento populacional sem recorrer ao desmatamento. Isso pode ser alcançado por meio do uso mais eficiente das tecnologias e dos sistemas de produção já disponíveis”, afirmou.
O evento, que segue até amanhã (22), reúne mais de 50 palestras voltadas para a sustentabilidade no agronegócio. Entre os destaques da programação técnica desta sexta-feira, o Zootecnista e Gerente do Departamento Internacional da ABCZ, Juan Lebron, participará da palestra “Recuperação de Pastagem, Genética, Nutrição e Saúde: Pilares da Sustentabilidade na Pecuária”, ao lado de especialistas como Guilherme Ferraudo e Thiago Parente.
Além das contribuições técnicas, a ABCZ participa com um estande apresentando produtos e serviços da maior entidade de pecuária zebuína do mundo.
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Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro
Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.
O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.
No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.
No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.
Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.
No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.