Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

Asbia apresenta os números do mercado de IA em 2014

Publicado em

em

O mercado geral de sêmen no Brasil teve crescimento de 4,49% em 2014 ante o ano de 2013. O movimento total foi de 13.609.311 em 2014 diante de pouco mais de 13 milhões em 2013. Os dados integram o Index Asbia, da Associação Brasileira de Inseminação Artificial, divulgados nesta quinta-feira, 12 de março.
Segundo o presidente da Asbia, Carlos Vivacqua Carneiro da Luz, a partir de 2014 o Index Asbia foi ajustado para representar de maneira mais exata o mercado brasileiro, segmentando e analisando em paralelo a exportação e a prestação de serviços.
O Index aponta que as vendas foram de 12.035.332 de doses de sêmen. O relatório também informa que as exportações de sêmen de gado de leite tiveram aumento de 23,4%.
Segundo o documento, também tiveram crescimento o segmento de venda de botijões, com aumento de mais de 6,4%, o que indica claramente a entrada de novos usuários na utilização da técnica.
No segmento de prestação de serviços houve um ligeiro acréscimo no setor de gado de corte (6,2%). Já no leite, a modalidade na prestação de serviços caiu 54,8, o que indica que o criador de leite está preferindo adquirir sêmen das centrais instaladas no País.
Em importação de sêmen de leite por país houve crescimento de 14%. Já na importação de sêmen de corte por país o aumento foi de 24,5%.
A produção de sêmen de touros nacionais de corte se elevou 51,5%. No gado de leite, a produção de sêmen cresceu 5,7%.
O Relatório, no período de 2009 a 2014, aponta um crescimento na evolução do uso de Inseminação Artificial no Brasil na ordem de 59% para gado de corte. Já em gado de leite o crescimento foi de 34%.
Sobre a ASBIA
A ASBIA é uma entidade sem fins lucrativos, fundada em novembro de 1974 para congregar as empresas que se dedicam ao fomento da pecuária no setor da produção e distribuição de sêmen, materiais e equipamentos de uso na inseminação artificial e de outros produtos ligados à reprodução animal.
A entidade tem como objetivos principais difundir e fomentar o uso da inseminação artificial através da promoção e divulgação da técnica e de implementar campanhas promocionais para melhoria da tecnologia da inseminação artificial.
Trabalha também com o intuito de promover o aperfeiçoamento e o desenvolvimento do setor empresarial de inseminação artificial através do desenvolvimento da tecnologia do setor, da elaboração e da efetivação de planejamento mercadológico e promocional sistemático, com o objetivo de ampliar o mercado, da melhoria do sistema de distribuição de seus produtos e da comunicação setorial.
A entidade procura dar assistência aos associados em todos os interesses comuns, a fim de lhes possibilitar maior desenvolvimento e maior valorização técnica de seus conhecimentos e de seus produtos.
A partir deste ano, a Asbia pretende ter participação efetiva em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e outros certames que incentivem a melhoria do rebanho nacional.
É uma associação que colabora com os poderes públicos, federal, estadual e municipal, com autarquias e entidades estatais, bem como órgãos de classe para a execução dos projetos de interesse do setor.
Outra frente encampada pela associação é a elaboração de estudos e assistência à comercialização de produtos ligados à inseminação artificial, promovendo sua compra e venda dentro e fora do país, a racionalização da oferta, bem como a consecução de linhas de crédito, para aquisição desses produtos.

Fonte: Ass. Impr. da ASBIA

Continue Lendo

Notícias

Cotações do milho iniciam setembro em alta

Reação dos preços é impulsionada pela demanda externa e recompra de fundos, enquanto a colheita avança nos EUA e a oferta interna no Brasil segue restrita.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após registrar três meses seguidos de queda, as cotações do milho iniciaram o mês de setembro em alta na bolsa de Chicago. No Brasil, os preços seguem em trajetória de alta em setembro, após terem subido 4% em agosto na praça de Campinas (SP).

A colheita do milho iniciou nos EUA, com bom ritmo registrado na primeira semana. A demanda externa pelo milho brasileiro se aqueceu no último mês, porém segue abaixo do ritmo registrado no ano passado.

Balanço global de milho, em milhões de toneladas. Fonte: USDA.

A safra americana seguiu se desenvolvendo bem, mas nesse início de setembro, um movimento de recompra dos fundos (que ainda seguem bem vendidos) e uma boa demanda pelo grão dos EUA ajudou a valorizar o cereal. Apesar disso, a expectativa de grande safra americana deve moderar o movimento de alta da CBOT.

A valorização externa somada à depreciação do real resulta em elevação da paridade de exportação, que acaba levando de carona os preços internos. Além disso, os produtores seguem comercializando o milho em ritmo mais lento e limitando a oferta disponível, acompanhando o desenvolvimento do clima nas regiões produtoras de milho 1ª safra. Nos primeiros dez dias de setembro, o cereal em Campinas (SP) apresentou valorização de 4%, para R$ 62/saca.

Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os americanos já colheram 5% dos campos com o cereal, contra 4% do ano passado e 3% da média das últimas cinco safras. O estado mais adiantado é o Texas, onde o plantio começa mais cedo e 75% da colheita já foi concluída. Em Illinois, 2% dos campos foram colhidos enquanto em Indiana, 1%.

De acordo coma Secretaria de Comércio Exterior (Secex), os embarques em agosto somaram 6 MM t, quase o dobro das 3,6 MM t exportadas em julho. Contudo, na soma do ano comercial fev-ago, a exportação de milho está 31% abaixo de 2023. A menor oferta interna, ausência da China no mercado internacional e maior competitividade do milho americano ajudam a explicar o movimento.

 

Balanço interno de milho, em milhões de toneladas. Fonte: USDA, Secex, Itaú BBA.

Fonte: Consultoria Agro do Itaú BBA
Continue Lendo

Notícias Com R$ 44,6 milhões do Fundo Clima

BNDES financia produção sustentável da Cooperativa Agrária no Paraná

Cooperativa vai substituir caldeira a lenha por uma mais moderna e sustentável, a cavaco e resíduo agroindustrial, e expandir a estocagem de resíduos de cereais.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 44,6 milhões, por meio do Fundo Clima, à Cooperativa Agrária Agroindustrial para substituição da caldeira da indústria de óleo em Guarapuava (PR) a lenha por uma mais moderna e sustentável, a cavaco e resíduo agroindustrial, e para a expansão da estocagem de resíduos de cereais.

A unidade fornece matéria-prima para refinarias de óleo de soja, indústrias de margarinas, biodiesel, entre outros produtos que abastecem empresas do mercado interno e de exportação. A fábrica também produz farelo de soja para as indústrias de nutrição animal, tanto no Brasil quanto no exterior.

Com 30 anos de uso, a atual caldeira da fábrica não foi projetada para consumir resíduos de cereais. A substituição por uma mais moderna reduzirá o custo de frete, além de reduzir o preço da tonelada de vapor com o consumo de recurso disponível na própria unidade. O objetivo é queimar todo resíduo cereal produzido em Guarapuava, o que corresponde a cerca de 5 mil toneladas por ano.

Também serão instalados silos para armazenamento de 500 toneladas de resíduos finos de cereais, além da implantação de sistema de recepção, moagem e armazenagem.

“Com a modernização para maior eficiência energética e redução de custos operacionais, a cooperativa deixará de emitir 582 toneladas de CO2 por ano. Esse é o objetivo do Fundo Clima no governo do presidente Lula: um importante instrumento de investimento em projetos de sustentáveis e que visem a descarbonização no país”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

“O projeto atende às diretrizes da nova política industrial, que visa o desenvolvimento da bioeconomia, a descarbonização e a transição energética”, explica o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon.

Fundo Clima ‒ O financiamento na modalidade Transições Energéticas se alinha aos objetivos de apoiar a aquisição de máquinas e tecnologia para reduzir emissões de gases do efeito estufa. Em abril deste ano, o BNDES e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima anunciaram a transferência de R$ 10,4 bilhões ao Fundo, que agora é o principal instrumento do Governo Federal no combate às mudanças climáticas. Até 2023, o orçamento era de R$ 2,9 bilhões.

Cooperativa Agrária Agroindustrial ‒ Hoje, a cooperativa tem 728 cooperados e cerca de 1.900 colaboradores, que atuam no recebimento, industrialização e comercialização de produtos agropecuários. As principais culturas do grupo são a soja, o milho, o trigo e a cevada, com matriz energética predominantemente formada por fontes renováveis. Em 2023, a produção total de grãos pelos cooperados foi de 932 mil toneladas.

Fonte: Assessoria BNDES
Continue Lendo

Notícias

Competitividade da carne suína sobe frente ao boi, mas cai em relação ao frango

Preços médios destas carnes vêm registrando altas no mercado atacadista da Grande São Paulo neste mês de setembro.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

Os preços médios das carnes suína, de frango e de boi vêm registrando altas no mercado atacadista da Grande São Paulo neste mês de setembro.

Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam que os avanços nos valores da carne suína, no entanto, se destacam em relação aos do frango, mas ficam abaixo dos observados para a bovina.

Diante desse contexto, de agosto para setembro, a competividade da carne suína tem crescido frente à bovina, mas diminuído em relação à avícola.

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo
IFC

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.