Conectado com
VOZ DO COOP

Empresas Suínos

As principais doenças que afetam os leitões

Publicado em

em

Foto: Divulgação

A suinocultura brasileira vem cada vez mais se destacando no mercado nacional e internacional. Diante do cenário positivo de crescimentos futuros, os cuidados com os leitões vem sendo cada vez mais discutidos, posto que esta é a fase mais dispendiosa de toda cadeia produtiva.
Tendo em mente a importância do bem-estar animal e como a aplicação deste propósito nas granjas contribui para construção de uma cadeia mais sustentável e conectada com os anseios do mercado, conhecer e combater as principais doenças que acometem os leitões é um passo fundamental na estratégia dos produtores. Entre as doenças que afetam os neonatos destacam-se:

Coccidiose 

A coccidiose é uma doença de incidência global com alta prevalência nas granjas do Brasil. Causada pelo protozoário Cystoisospora suis, a doença afeta principalmente leitões nos primeiros dias de vida e é caracterizada por promover diarreia pastosa ou aquosa, de odor fétido e coloração amarelada.

Devido as lesões que ocasiona na mucosa intestinal, é considerada uma das principais  responsáveis pelas perdas produtivas, interferindo negativamente no ganho de peso diário dos animais e na sua nutrição adequada.

O combate e prevenção da doença são feitos ainda nas primeiras horas de vida do leitão com a utilização de fármacos à base de toltrazuril.

Anemia 

A anemia pode acontecer todos os leitões devido a um conjunto de fatores, incluindo a baixa reserva de ferro que os suínos apresentam ao nascer e o reduzido teor de ferro presente no colostro. Essa condição, quando não corrigida pelo manejo da leitegada, pode apresentar animais com uma pior taxa de conversão alimentar, caracterizado por um ganho de peso lento e pouca desenvoltura muscular, além de apresentar fraqueza, apatia e uma maior susceptibilidade à infecções ao longo da vida.

Sendo o ferro uma importante molécula para o desenvolvimento metabólico do animal, a sua suplementação de forma injetável ainda nos primeiros dias de vida do leitão é primordial para a granja.

Doença do Edema

A doença do edema, conhecida também como Colibacilose Enterotoxêmica, é uma toxi-infecção causada pela multiplicação exacerbada de cepas patogênicas da bactéria Escherichia coli no intestino delgado dos leitões. Com alta letalidade, aparece de forma abrupta e pode afetar toda a produção da granja.

Os animais mais susceptíveis são os leitões entre 4 e 15 dias após o desmame, mas a leitegada entre 30 e 90 dias de idade ainda apresenta grandes índices de acometimento. Os principais sintomas são apatia, incoordenação, edema de face, edema de glote e edema pulmonar caracterizado por dificuldade respiratória grave. Quando ocorre edema cerebral, os animais apresentam paralisia, tremores, convulsões, coma e acabam indo à óbito.

A vacinação e medidas sanitárias rigorosas na granja são a melhor forma de combate a doença, enquanto o tratamento é baseado no controle da hidratação dos animais acometidos, antibioticoterapia e diurético. A doença tem alta letalidade e contribui para o aumento de refugos na granja.

Circovirose

A circovirose é causada pelo circovírus suíno (PCV-2), vírus altamente contagioso e extremamente resistente, que causa prejuízos milionários à suinocultura mundial. O vírus ataca o sistema imunológico dos leitões, deixando-os susceptíveis à outras doenças, colaborando para um alto índice de refugos dentre os animais acometidos.

Dentre as diferentes síndromes que causa, a Síndrome Multissistêmica do Definhamento dos Suínos (SMDS) é a mais relevante, atingindo suínos de 8 a 12 semanas, que passam a desenvolver sintomas como emagrecimento progressivo, inapetência, diarreia crônica, aumento de volume dos linfonodos e sintomas respiratórios.

As medidas de biossegurança, entre elas em especial a vacinação, são a melhor maneira de evitar a doença. O quadro clínico dos animais acometidos pode persistir por dois anos ou mais, acarretando altos custos com manejo, medicações, declínio das taxas de crescimento, refugos e mortes.

Pneumonia Enzoótica

É uma doença de alcance global, tendo alta incidência nas granjas brasileiras e de difícil erradicação, causada pela bactéria Mycoplasma hyopneumoniae, Uma vez infectado, o animal tem o comprometimento da imunidade respiratória, abrindo espaço para outros agentes infecciosos e oportunistas agravarem o quadro clínico, levando ao complexo respiratório suíno.
Embora não tenha um alto índice de letalidade, os animais contaminados apresentam imunidade reduzida para o resto da vida, o que prejudica o seu desempenho.
As melhores formas de prevenir a doença são a vacinação e um manejo sanitário rigoroso e adequado para evitar proliferação de bactérias no ambiente e consequente contaminação dos animais.

Pleuroneumonia

A pleuropneumonia suína é uma enfermidade respiratória aguda causada pela bactéria Actinobacillus pleuropneumoniae que têm pelo menos dezoito sorotipos diferentes e amostras não sorotipáveis. Alguns sorotipos são mais patogênicos que outros e existe variação da presença desses sorotipos entre os continentes e mesmo entre países. A doença é considerada endêmica e uma vez presente na granja torna-se difícil eliminar o agente.

A pleuropneumonia causa danos graves aos pulmões dos suínos e um processo inflamatório intenso que irá causar os quadros de pleurite e pleurisia que são observados e manifestando-se de quatro formas: hiperaguda, aguda, crônica e subclínica. As duas primeiras acontecem na forma de surtos e causam elevada mortalidade. Na forma hiperaguda os animais podem vir a óbito sem sintomas prévios logo após a contaminação. Já na forma aguda os suínos apresentam anorexia, prostração, febre, dificuldade respiratória e tosse. Na manifestação crônica os sinais observados são baixo desenvolvimento zootécnico, elevado índice de lesões ao abate e tosse esporádica. Na manifestação subclínica há a piora de ganho de peso diário demais índices zootécnicos.

O controle da pleuropneumonia engloba medidas de biosseguridade na granja e a vacinação dos animais. É importante reforçar que a doença causa uma série de prejuízos econômicos e produtivos que podem passar desapercebidos, visto que os animais infectados podem transportar o microrganismo por vários meses sem sinais clínicos.

A Ceva Saúde Animal apresenta em seu portfólio produtos que ajudam a prevenir e a combater cada uma dessas doenças, cuidando da saúde e bem-estar dos animais em todas as fases da produção e colocando-se sempre ao lado do produtor para que a suinocultura brasileira seja mais forte, sustentável e rentável.

Fonte: Assessoria

Empresas Duetto DE

Vaxxinova lança solução para proteção contra infestações de vermes e outros parasitas

Novo endectocida oferece uma formulação com dupla defesa e embalagem mais ergonômica

Publicado em

em

Duetto DE / Divulgação Vaxxinova

Leydson Martins, gerente de marketing da Unidade de Bovinocultura da Vaxxinova.

A Vaxxinova, uma das empresas líderes no setor de saúde animal, lança o Duetto DE, desenvolvido especificamente para combater infestações endo e ectoparasitas. O produto chega ao mercado como uma resposta eficaz às necessidades dos produtores diante dos desafios das doenças dos trópicos. “O Duetto DE foi criado para enfrentar os desafios únicos que nossos pecuaristas enfrentam em condições climáticas tropicais. Com esse produto, buscamos não apenas eliminar parasitas, mas também melhorar a produtividade e a saúde geral dos rebanhos”, explica Leydson Martins, gerente de marketing da Unidade de Bovinocultura da Vaxxinova.

Martins destaca ainda que a nova solução foi desenvolvida por uma equipe altamente competente de pesquisadores, que criou uma fórmula de ação dupla capaz de oferecer uma proteção abrangente contra parasitas externos e internos. “Uma das grandes vantagens desse novo medicamento é que ele é formulado à base de doramectina e eprinomectina. Essas duas substâncias atuam em conjunto, gerando dois picos plasmáticos após a aplicação, o que resulta em um efeito prolongado e eficiente. Essa combinação é recomendada como uma estratégia para retardar o desenvolvimento de resistência aos anti-helmínticos, melhorando o controle de endo e ectoparasitas nos animais”, comenta o gerente.

Além disso, essa poderosa fórmula foi desenvolvida com o inovador veículo Protect Oil, uma combinação de óleos biotransformados por processos de esterificação, que assegura excelente solubilidade, viscosidade ideal e liberação controlada dos princípios ativos.  “Nosso objetivo não era apenas entregar uma formulação altamente eficaz, mas também inovar na apresentação do produto, pensando no produtor ou veterinário que irá aplicá-lo no animal. Criamos uma embalagem prática, desenvolvida para otimizar o uso do início ao fim, facilitando a aplicação e maximizando os resultados. Por isso, nesse lançamento, investimos em um formato mais ergonômico”, conclui Martins.

Fonte: Assessoria
Continue Lendo

Empresas

Mig-Plus investe R$ 40 milhões para ampliar agregação de valor ao setor de nutrição animal

Entre as novidades, empresa mira o mercado aqua, com linha técnica e time especializado

Publicado em

em

Sede da Mig-Plus em Casca - RS - Divulgação Mig-Plus

A Mig-Plus, empresa de soluções em nutrição animal, está realizando investimentos para expandir sua capacidade produtiva e diversificar sua linha de produtos. Ao todo, são mais de R$ 40 milhões aplicados em novas unidades produtivas na cidade de Casca, no norte do Rio Grande do Sul. A indústria vem crescendo a uma média de 12% ao ano. Para 2024, a previsão é bater recordes em volume de produção, com um aumento de 24% já registrado no primeiro semestre.

Contando com um crédito de R$ 25 milhões da Finep, o primeiro dos investimentos é voltado a uma nova fábrica de extrusão e laminação, que deve ficar pronta no final do corrente ano. O objetivo é incrementar a atual linha de nutrição dedicada a suínos, aves e bovinos (corte e leite).

Já o segundo investimento, com aporte de R$ 15 milhões, é destinado a uma segunda linha de peletização, que deve ser concluída no início de 2025. Atualmente, a fábrica focada em pellets tem capacidade produtiva para 25 toneladas por hora. Com o incremento, duplicará.

Além de crescer nos nichos atuais, a Mig-Plus mira o mercado de aquacultura. Segundo o diretor Flauri Migliavacca, esse segmento, em ascensão, representa uma grande oportunidade para a companhia. “Vamos entrar com uma linha técnica e especializada para fomentar o mercado a granel”, detalha Migliavacca.

Estratégia de crescimento

A volatilidade dos preços do milho e da soja representa um desafio, mas a empresa vem mantendo uma performance positiva. “Adotamos uma estratégia eficiente de compras de matéria-prima, além de ter a qualidade como diferencial de mercado”, afirma o executivo. Flauri Migliavacca acrescenta que a indústria está presente em grandes cooperativas e integradoras, devido aos benefícios zootécnicos que seus produtos oferecem.

Fundada em 1991, a Mig-Plus é uma empresa familiar criada pelo médico-veterinário Flauri Ademir Migliavacca e seu irmão, Lanes Tadeu Migliavacca. Atualmente, emprega 420 colaboradores e conta com 230 técnicos/comerciais. A companhia é reconhecida pela inovação, evidenciada pela linha de solução para o desmame de leitões, que revolucionou o mercado ao reduzir a mortalidade nessa fase da produção suinícola.

Continue Lendo

Empresas

Pesquisa da Cargill identifica hábitos de sucesso em mais de 260 pecuaristas

Benchmarking Confinamento Probeef bate recorde com análise de 2.067 milhões de animais para confirmar melhores práticas dos produtores.

Publicado em

em

Com o objetivo de levar informação de qualidade e reforçar o compromisso com a pecuária de corte brasileira, a Cargill acaba de disponibilizar a 8ª edição do Benchmarking Confinamento Probeef. A iniciativa contou, desta vez, com o maior universo de todo o período analisado.

Os números, mais uma vez, surpreenderam pelo volume e pela acurácia das informações. Foram avaliados dados de um rebanho superior a 2 milhões e 67 mil cabeças, recorde de todo o período, de 267 clientes. De acordo com a estimativa da Scot Consultoria, o Brasil teve 5,7 milhões de cabeças confinadas em 2023.

Realizado desde 2016, o Benchmarking Confinamento Probeef já analisou mais de 6,8 milhões de cabeças de gado para prover informações, análises e insights direcionados aos produtores que desejam obter os melhores resultados zootécnicos e econômicos do mercado.

No setor de confinamento este é o maior levantamento feito a nível nacional. Considerando que somente no Brasil existe, aproximadamente, 1,87 milhão de cabeças analisadas, o estudo chega a representar quase 30% do mercado de animais confinados.

Trazendo mais uma vez uma análise única e profunda do setor, o levantamento permite a todos os interessados uma auto comparação com a média geral dos participantes e, a partir daí, a junto com a nossa equipe de consultores a possibilidade de definição de plano de melhoria para continuar avançando nos índices e tomada de decisão das próximas ações.

“O Benchmarking Confinamento Probeef tem se tornado uma referência dentro do mercado de confinamento, trazendo insights a todos os perfis de pecuaristas e contribuindo para uma produção mais eficiente, rentável e sustentável. A Cargill, reforçando sua parceria de longa data com o produtor, disponibiliza esse material como mais uma solução para munir o produtor de informação de qualidade, e temos acompanhado que muitos deles tem usado essas informações como ferramenta até mesmo para definir como vão aportar seus investimentos dentro do confinamento”, avalia André Brichi, gerente nacional de bovinos de corte da Cargill.

Os rebanhos analisados no estudo estão localizados nas regiões Norte e Centro-Oeste, no Brasil, e na Bolívia e no Paraguai. Com uma quantidade total bastante representativa, a grande maioria dos animais está localizada no Centro-Oeste (mais de 680 mil machos), seguido da região Norte (289 mil machos), contemplando de forma significativa todas as faixas de peso.

Do total analisado pela nova edição do Benchmarking Confinamento Probeef, 88% dos animais são machos, com peso de entrada médio de 376 quilos, com 112 dias de cocho e um rendimento de carcaça de 55,7% a produção gerou uma conversão alimentar de 6,71 kg. As principais raças analisas são Nelore (62,14%) e Anelorado (16,25).

Refletindo a heterogeneidade da produção brasileira, o banco de dados do estudo está cada vez mais democrático, abrangendo diferentes faixas de tamanho de confinamentos. Nessa edição, a maioria dos participantes possui entre 1.000 e 3.000 cabeças de gado, seguida daqueles que possuem de 3.000 a 10.000 animais. O estudo também engloba confinamentos maiores, com rebanhos entre 10.000 e 40.000 cabeças.

O segredo para o sucesso

A edição deste ano confirmou, mais uma vez, algumas práticas como chave para o sucesso no confinamento, com a adoção de tecnologias se mostrando cada vez mais como diferencial do negócio. A automação de tratos, por exemplo, trouxe uma economia de cerca de 70 kg de matéria seca para engordar o mesmo animal, ou seja, nos custos de dieta da ocasião, engordar o mesmo animal com R$80 a mais de dinheiro no bolso.

Outro dado interessante do estudo é o apontamento das tecnologias mais utilizadas no confinamento. 90% dos produtores utilizam software de confinamento, 50% contam com análise de dados e consultoria e 49% contam com rastreabilidade individual. Já automação de trato é utilizada por 37% dos participantes, enquanto 35% usam software de ERP.

Em cenários econômicos mais desafiadores e com o valor do boi abaixo do esperado, algumas práticas permitem ao pecuarista e sua equipe, uma tomada de decisão muito mais assertiva a respeito do que fazer no seu negócio diariamente. Entre essas, em resumo, é possível destacar o manejo de cocho Cargill e avaliar eficiências de trato, com leitura noturna, entendendo qual período do confinamento o lote está, seu histórico de consumo, além de uso de tecnologias de automação.

Fonte: Assessoria Cargill
Continue Lendo
ABMRA 2024

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.