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Artigo: Otimização sucroalcooleira: tecnologia inteligente para maior lucratividade do processo produtivo

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Por Leandro Capitani*
Recentes iniciativas do governo federal para controlar a inflação implicaram subsídios à gasolina, o que corroeu as receitas do setor sucroalcooleiro na comercialização do álcool. Visando a manutenção e crescimento de negócios no setor, é fundamental a implementação de estratégias para a redução de custos operacionais e o consequente aumento das margens de lucro. Para isso, a tecnologia pode ser grande aliada, por meio da otimização matemática de recursos. Casos de sucesso mostram que os projetos de otimização, quando realizados da forma correta, podem gerar uma economia de até 15% no custo operacional.
Este serviço precisa ser realizado de maneira criteriosa por fornecedores de TI que tenham experiência na área, pois cada caso tem suas próprias particularidades que devem ser contempladas em um projeto completo. Quanto mais próximo da realidade estiver o modelo matemático, mais precisa e eficaz será a solução, alcançando os objetivos necessários para o negócio.
No setor sucroalcooleiro, a otimização matemática pode ser aplicada em diferentes etapas do processo produtivo, tais como:
Plantação
– Escolha da melhor variedade de cana a ser plantada conforme resistência a pragas, exigência de adubação, adaptação ao solo disponível, facilidade de colheita e transporte, entre outros fatores.
– Escolha dos melhores fertilizantes, considerando custo, composição, tipo de cana e de solo.
Colheita
– Orientação da data exata de colheita dos canaviais administrados, considerando maximização da biomassa, minimização do custo de arrendamento de lotes, de trato químico e mecânico da terra, de carregamento e transporte, de operação da usina, entre outros.
– Criação de roteiros otimizados para colher nas diferentes frentes de corte de cana.
Logística e transporte 
– Gerenciamento da frota, considerando tipo de estrada, número de viagens diárias, custo de manutenção dos caminhões e capacidade de carga, de maneira a homogeneizar e otimizar o uso dos veículos.
– Otimização da escala de manutenção preventiva e corretiva de caminhões, utilitários e equipamentos agrícolas, tendo em mente que o tempo parado esperando pela manutenção possui um custo que pode ser reduzido ou evitado.
Manutenção da safra e de equipamentos
– Predição da biomassa da fazenda/safra levando em conta variáveis como radiação solar, pluviosidade, temperatura, umidade do solo e fertilidade do lote, entre outras. Isso antecipa em meses a produtividade e maturação da safra, programando melhor a colheita.
– Definição do tempo ideal de uso dos equipamentos, considerando custos de manutenção, de horas paradas e valor de compra e revenda. 
Beneficiamento
– Otimização da produção de derivados, como açúcar, álcool e bagaço.
– Otimização no gerenciamento de ativos da usina, que significa melhor direcionar a produção de açúcar, etanol anidro e etanol hidratado.
Loteamento
– Modelo que precifica o valor de um terreno a ser arrendado permitindo ao responsável pelo arrendamento de terras saber até que valor pode negociar.
Enfim, são inúmeras as possibilidades de aplicação da otimização matemática no setor sucroalcooleiro, ajudando os produtores a tomarem melhores decisões gerenciais que resultarão em diminuição de custos, redução ou eliminação de despesas desnecessárias e melhor aproveitamento de recursos. Um cálculo que garante maior lucratividade mesmo em tempos de retração do mercado.
*Leandro Capitani – é consultor sênior em otimização matemática e estatística aplicada da eWave do Brasil. 

Fonte: Literato Comunicação e Conteúdo

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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano

Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).

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Fotos: Marcello Casal

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.

No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.

No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.

No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.

Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.

A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.

Fonte: Assessoria Cepea
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ABCZ participa da TecnoAgro e destaca sustentabilidade no agro

Tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

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Fotos: Divulgação/ABCZ

Nesta semana, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) marca presença na TecnoAgro 2024, evento realizado no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Com o tema “Agro Inteligente”, a iniciativa promovida pelo Grupo Integração e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

A abertura do evento aconteceu na manhã da última quinta-feira (21), reunindo autoridades e representantes dos setores ligados ao agro. A ABCZ esteve em destaque logo após a solenidade, quando o Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian, participou do painel “O Futuro da Pecuária”. O debate, mediado pela jornalista Adriana Sales, também contou com a presença da Prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, e do Professor da ESALQ/USP, Sérgio de Zen.

Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian: “Temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”

A discussão abordou a responsabilidade do Brasil diante da crescente demanda global por proteína. “Temos o potencial para liderar o aumento da demanda por proteína animal. Contamos com terras disponíveis, mão de obra qualificada e políticas públicas que fortalecem continuamente o setor. O Brasil se destaca como um dos poucos países que ainda investe em qualificação profissional através de políticas públicas, com o apoio de órgãos como as Secretarias de Estado, o Senar e as extensões rurais Além disso, temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”, destacou Josahkian.

Complementando o debate, Sérgio de Zen enfatizou a necessidade de modelos produtivos mais sustentáveis. “É perfeitamente possível aumentar a demanda na redistribuição de renda e atender ao crescimento populacional sem recorrer ao desmatamento. Isso pode ser alcançado por meio do uso mais eficiente das tecnologias e dos sistemas de produção já disponíveis”, afirmou.

O evento, que segue até amanhã (22), reúne mais de 50 palestras voltadas para a sustentabilidade no agronegócio. Entre os destaques da programação técnica desta sexta-feira, o Zootecnista e Gerente do Departamento Internacional da ABCZ, Juan Lebron, participará da palestra “Recuperação de Pastagem, Genética, Nutrição e Saúde: Pilares da Sustentabilidade na Pecuária”, ao lado de especialistas como Guilherme Ferraudo e Thiago Parente.

Além das contribuições técnicas, a ABCZ participa com um estande apresentando produtos e serviços da maior entidade de pecuária zebuína do mundo.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro

Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.

No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.

Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.

No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a  liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.

Fonte: Assessoria Cepea
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