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Armazenagem correta e manejo de vacinação adequado garantem sucesso da campanha de vacinação contra febre aftosa

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A imunização do rebanho bovino contra a febre aftosa, que completa 50 anos no Brasil, começou dia 1º de novembro na maior parte do País. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) estabelece o calendário nacional  de vacinação da febre aftosa, em função dos períodos adequados para cada estado. A vacinação é uma prática que, embora amplamente utilizada, requer cuidados e conhecimento específico para a correta aplicação, evitando prejuízos aos produtores e danos aos animais.

Para isso, o coordenador de serviços técnicos da Biogénesis Bagó, uma das empresas de saúde animal líder no mercado latinoamericano, Demétrio Reva, faz um alerta aos pecuaristas sobre a forma de armazenamento das vacinas e práticas de manejo que garantem a segurança e a eficácia da vacinação.

“Obrigatoriamente as vacinas devem ser transportadas até o revendedor e conservadas em refrigeração entre +2 °C e +8 °C, até a aplicação nos bovinos e bubalinos. Se não forem adequadamente conservadas podem comprometer  os objetivos da campanha. Portanto, todos os envolvidos no processo de produção das vacinas, transporte, armazenamento, distribuição, comercialização e aplicação nos animais devem estar comprometidos em conservá-las de maneira adequada, dispensando o máximo empenho para tal”, explica Reva.

Além disso, o profissional ressalta que é muito importante realizar a aferição correta da temperatura na chegada das caixas de isopor que armazenam as vacinas. O termômetro tipo palito deve ser introduzido na lateral da caixa para verificar a temperatura interna, sendo necessário aguardar entre três e cinco minutos até que se estabeleça a temperatura no visor para em seguida fazer a leitura. “O termômetro não deve ser colocado na tampa da caixa e a aferição deve ser feita igualmente em todas as caixas. É indicado aferir pelo menos 10% do total de caixas recebidas”, indica o coordenador de serviços técnicos da Biogénesis.

Para o manejo, o pecuarista deve se preparar revisando o material antes da vacinação, verificando o estado das borrachas vedantes (trocar por novas), fazendo a esterilização (fervura por 10 minutos), a calibração –  constatar se a dose a ser aplicada está correta – e a lubrificação com vaselina líquida estéril em todas as pistolas dosadoras/seringas ou ainda fazendo a aquisição de novos equipamentos, se necessário. “As agulhas hipodérmicas devem ser do tamanho 15 x 15 e/ou 15 x 20, com área de corte intacta, além de sempre estarem esterilizadas. Quanto menos animais forem vacinados com a mesma agulha, melhor. O recomendado é trocar a agulha a cada dez animais vacinados para diminuir o risco de transmissão de enfermidades de um animal para o outro e reduzir a ocorrência de reações por contaminação”, ressalta.

Para evitar acidentes e paradas desnecessárias durante o manejo de vacinação, é preciso revisar as condições das mangas, bretes e troncos de contenção. Visando o bem-estar animal e o manejo racional, os animais devem ser conduzidos sem atropelos. Agulhas não esterilizadas e as com pontas rombas que “rasgam” os tecidos durante a aplicação aumentam o número de animais com reações locais, salienta Reva.

É recomendada a vacinação nos períodos mais frescos do dia, além de ser importante disponibilizar água se os animais permanecerem por períodos mais prolongados nos centros de manejo. Após a vacinação dos lotes,  os animais devem ser observados, visando eventuais intervenções no caso de ocorrência de alguma reação.

“Aos poucos, o país está conseguindo erradicar essa enfermidade do nosso rebanho. Mesmo, contando com grande parte do nosso território reconhecido como zona livre de febre aftosa (com ou sem vacinação), é preciso vacinar nossos rebanhos conforme a orientação do MAPA para garantir altos níveis de imunidade protetora e evitar propagação em caso de emergência sanitária por eventual entrada acidental deste agente infeccioso”, ressalta Demétrio Reva.

Na campanha de novembro, o rebanho dos estados do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rondônia e São Paulo deve ser imunizado. Já na Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins devem ser vacinados os animais com idade inferior a 24 meses.

 
Doença
A febre aftosa é uma doença viral altamente contagiosa que afeta os animais ungulados (espécies providas de cascos) e causa importantes perdas econômicas. De forma geral, a mortalidade é baixa em animais adultos e mais alta em animais jovens. Pode acometer os bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, suínos e outros ruminantes selvagens. Cavalos não são afetados.

A aftosa não representa risco para a saúde humana. A doença não é transmitida pelo consumo de carne, leite e derivados de animais infectados.

A transmissão se dá por contato direto ou indireto com animais infectados, seja por meio de secreções ou por contato com seres humanos, ou animais domésticos que tenham estado em contato com animais contaminados. Veículos e equipamentos contaminados também podem ser fontes de transmissão 

Em casos raros, o vírus pode ser transportado pelo ar. Os animais contaminados podem transmitir a doença durante o período de incubação e uma vez que apresentam os sintomas da doença.

Sintomas
Nos primeiros dias antes da manifestação das feridas, os animais apresentam falta de apetite, calafrios, febre e redução da produtividade de leite. Após a manifestação das aftas, o animal não consegue se alimentar ou caminhar, ficando prostrado e fraco.
O diagnóstico é feito clinicamente, após a observação das feridas, e a confirmação se dá após análise laboratorial, para a qual devem ser colhidos fluídos ou tecidos conforme a necessidade para a técnica utilizada Em caso de suspeita, o serviço veterinário do estado em que a propriedade se localiza deve ser comunicado imediatamente.
 
Sobre a Biogénesis Bagó 
A Biogénesis Bagó é uma empresa líder nos principais mercados da América Latina, com projeção global, e comprometida com o desenvolvimento de soluções para a saúde e sustentabilidade da produção pecuária por meio da biotecnologia.
A empresa desenvolve e comercializa produtos e serviços veterinários criados para garantir a saúde e melhorar a produtividade dos rebanhos bovinos de corte e leite. Conta com um portfólio de mais de 30 produtos e possui mais de 600 registros de produtos em nível global.
Com escritórios na Bolívia, Brasil, América Central, México e Uruguai, sua sede está localizada na Argentina, com fábricas em Monte Grande e Garín (província de Buenos Aires). No Brasil, conta com uma planta fabril na cidade de Araçoiaba da Serra (SP).
A empresa é a maior provedora de vacinas contra a febre aftosa do continente, três em cada 10 doses de vacina contra a febre aftosa aplicadas na América do Sul são produzidas pela Biogénesis Bagó. A capacidade anual de produção da empresa é de 200 milhões de doses de vacinas contra febre aftosa, 30 milhões de doses de vacina antirrábica e 100 milhões de doses de vacinas combinadas.
Mais informações: http://www.biogenesisbago.com/br

Fonte: Ass. de imprensa Biogénesis Bagó

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Comércio exterior e logística no setor agropecuário: desafios e oportunidades para o transporte e escoamento

Exportações de soja em outubro, caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro.

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Fotos: Claudio Neves

O mercado de fretes e a logística de escoamento se destacam como elementos essenciais no atual cenário da agricultura brasileira, especialmente diante do crescimento expressivo da produção de grãos previsto para a safra 2024/25. A estimativa de 322,53 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 8,2% em relação à safra anterior, traz desafios adicionais para a infraestrutura de transporte e os processos logísticos do país. A análise consta na nova edição do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta sexta-feira (22).

A melhoria nas condições climáticas tem favorecido o avanço das semeaduras, com destaque para as culturas de soja e milho, mas, para que a produção chegue ao mercado internacional, é crucial um sistema de escoamento eficiente. Nesse sentido, os portos brasileiros desempenham papel fundamental, especialmente os do Arco Norte, que têm se consolidado como uma via vital para exportação. Em outubro de 2024, os portos do Arco Norte responderam por 35,1% das exportações de grãos, superando a participação de 33,9% registrada no mesmo período de 2023.

Com o aumento da produção de soja e milho, as expectativas de escoamento nos próximos meses apontam para um cenário desafiador, com necessidade de otimizar os fretes para atender ao crescimento das exportações. Em outubro, as exportações de soja caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro. Já as exportações de milho, que enfrentam uma redução de 34,1% nas estimativas para a safra 2023/24, exigem adaptação no transporte, uma vez que a oferta menor pode reduzir a demanda por fretes no curto prazo, mas com aumento da competição por capacidade logística.

A movimentação de fertilizantes, por sua vez, também demanda atenção na logística. Em outubro de 2024, os portos brasileiros importaram 4,9 milhões de toneladas de fertilizantes, o que representa um incremento de 5,9% em relação ao mês anterior. Este crescimento contínuo na importação exige um cuidado especial no transporte desses insumos, visto que o Brasil é um dos maiores compradores internacionais e uma base importante de consumo de fertilizantes.

Por outro lado, o transporte de cargas no Brasil segue enfrentando desafios estruturais. De acordo com o Boletim da Conab, a ampliação das capacidades de escoamento nos portos, especialmente no Arco Norte, é uma estratégia chave para lidar com o aumento do volume de exportações e garantir que os fretes se mantenham competitivos.

Em suma, a logística no setor agropecuário brasileiro se apresenta como um elo crucial para garantir o sucesso das exportações de grãos. A integração entre os diferentes modais de transporte, o aprimoramento da infraestrutura portuária e a adaptação às demandas de escoamento serão decisivos para que o Brasil continue sendo um dos maiores exportadores de commodities agrícolas do mundo.

Fretes

Em outubro de 2024, os preços do frete apresentaram variações significativas entre os estados brasileiros. Os preços subiram em estados como Bahia, Goiás e Minas Gerais e Distrito Federal, principalmente devido ao aumento na demanda, impulsionado pela exportação de grãos e a importação de fertilizantes. Em Goiás, a melhora nos preços do milho também gerou aumento na demanda por fretes. Já em estados como Paraná, Piauí e São Paulo, os preços ficaram mais baratos, com o Paraná registrando uma redução de 16,67% na região de Cascavel, refletindo a baixa demanda por grãos. No Piauí, a diminuição nas exportações de soja resultou em uma queda de 4,10% no mercado de fretes. Por outro lado, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul apresentaram estabilidade nos preços, com pouca variação nas cotações, devido a um equilíbrio entre a demanda e a oferta de fretes.

O Boletim Logístico da Conab é um periódico mensal que coleta dados em dez estados produtores, com análises dos aspectos logísticos do setor agropecuário, posição das exportações dos produtos agrícolas de expressão no Brasil, análise do fluxo de movimentação de cargas e levantamento das principais rotas utilizadas para escoamento da safra. Confira a edição completa do Boletim Logístico – Novembro/2024, disponível no site da Companhia.

Fonte: Assessoria Conab
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Clima favorável impulsiona cultivos da primeira safra, aponta boletim de monitoramento

Precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As condições climáticas favoráveis nas primeiras semanas de novembro impactaram positivamente o cenário agrícola brasileiro. Na região Central do país, precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra.

O Norte-Nordeste experimentou uma expansão das áreas beneficiadas por chuvas, incluindo regiões do Matopiba que anteriormente enfrentavam déficit hídrico. Esse cenário impulsionou o processo de semeadura na maior parte dessa região.

Foto: Gilson Abreu

Em contraste, o Sul do país registrou uma redução nas precipitações, o que facilitou o avanço da colheita do trigo e a semeadura dos cultivos de primeira safra. De modo geral, as condições agroclimáticas se mostraram favoráveis, proporcionando umidade adequada para o desenvolvimento das lavouras.

No Rio Grande do Sul, a semeadura do arroz progrediu significativamente, com a maior parte concluída dentro do período considerado ideal. A maioria das lavouras encontra-se em fase de desenvolvimento vegetativo, beneficiando-se das condições climáticas que favoreceram a germinação e o estabelecimento das plantas. Em Santa Catarina, temperaturas médias e incidência solar adequadas contribuíram para o bom desenvolvimento das culturas.

Estas informações estão presentes no Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), publicado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam).

A versão completa do Boletim está disponível para consulta no site oficial da Conab, acesse clicando aqui.

Fonte: Assessoria Conab
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Show Rural investe em obras para melhorar experiência de visitantes

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição.

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Fotos: Divulgação/Coopavel

Avançam os preparativos para a 37ª edição do Show Rural Coopavel, evento que reafirma o Oeste do Paraná como um dos principais polos do agronegócio mundial. De 10 a 14 de fevereiro de 2025, visitantes do Brasil e do exterior terão acesso a um espaço renovado, com melhorias que reforçam o compromisso da Coopavel com a inovação, a sustentabilidade e a excelência em infraestrutura. “Melhorar continuamente é uma das regras que fazem o sucesso do Show Rural, referência em inovações e tendências para o agronegócio”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição. O restaurante do parque está em ampliação em 500 metros quadrados, permitindo o atendimento de mais mil pessoas por refeição. A área de entrega de bebidas é reformulada para otimizar o fluxo, enquanto novos buffets, mesas e utensílios foram adquiridos para manter o alto padrão de qualidade em uma estrutura com capacidade para servir mais de 40 mil refeições diariamente.

A mobilidade no parque também recebe melhorias. São mais de seis mil metros quadrados de ruas asfaltadas. Uma das novidades mais aguardadas é a cobertura da Rua 10, que conecta o Portal 4 ao Pavilhão da Agricultura Familiar. Com 400 metros lineares, essa obra, viabilizada em parceria com a Barigui/Volkswagen, eleva para mais de 6,2 mil metros quadrados a área coberta do parque, garantindo conforto aos visitantes em qualquer condição climática, observa o coordenador geral Rogério Rizzardi.

Para ônibus

Para receber caravanas de todo o Brasil e de outros países será criado um estacionamento exclusivo para ônibus com capacidade para 400 veículos. Estrategicamente localizada, a nova estrutura promete praticidade e organização para os grupos que participam da maior mostra de tecnologia para o campo da América Latina.

Outro destaque é o barracão de 1,2 mil metros quadrados dedicado à gestão de resíduos. Essa estrutura permitirá separação e correta destinação de materiais antes, durante e depois do evento, reforçando o compromisso da cooperativa e do evento técnico com práticas ambientalmente responsáveis.

Evolução

Com essas inovações e investimentos, o Show Rural Coopavel segue como referência global, combinando hospitalidade, tecnologia e respeito ao meio ambiente, reforça o presidente Dilvo Grolli. O tema da 37ª edição será Nossa natureza fala mais alto.

Fonte: Assessoria Coopavel
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