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Notícias Segundo ABIMAQ

Área irrigada no Brasil cresce 18,96% em 2020

Levantamento realizado pela Câmara Setorial de Equipamentos de Irrigação da ABIMAQ aponta que a área incremental irrigada em 2020 é de 249.225 mil hectares contra 209.500 mil em 2019

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Divulgação

No intuito de contribuir com informações e assim colaborar com o trabalho de todos os envolvidos com a agricultura irrigada, a Câmara Setorial de Equipamentos de Irrigação (CSEI), da ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, divulga pesquisa com estimativa da área irrigada no Brasil. “Esperamos contribuir para o enriquecimento, padronização e atualização das informações relativas a este importante e destacado segmento do agronegócio brasileiro”, ressalta Renato Silva, presidente da CSEI.

Em 2020, a área incremental irrigada foi de 249.225 mil contra 209.500 mil em 2019. Dessa totalidade, 117 mil hectares foram de irrigação por aspersão com pivô central, contra 97,5 mil no ano passado (aumento de 20%). Outros 78.775 mil hectares de irrigação localizada por gotejamento ou microaspersão, no ano anterior foi de 68.500 mil (aumento de 15%). Mais 37.200 mil hectares de irrigação por aspersão convencional, fixa, tubo PVC ou canhão, em 2019 foi de 31 mil (aumento de 20%). E 16.250 mil de área para irrigação por aspersão com carretel, em 2019 foi de 12.500 mil (aumento de 30%). “Comparado 2020 com 2019 a área total irrigada cresceu 18,96%. Esse aumento significativo se deve a alta das commodities no mercado internacional em dólar aliado a desvalorização do Real. Também foi um ano interessante para o produtor, pois fez ele aumentar os investimentos em tecnologia”, explica o presidente da CSEI.

Para Silva, apesar da alta de quase 19% em 2020, o setor de irrigação no Brasil poderia crescer muito mais para chegar perto de outros países, como a China que irriga 70 milhões de hectares ano e a Índia que irriga 76 milhões de hectares ano. “Temos disponibilidade de 14% da água potável do mundo, plantamos apenas 9% da terra própria disponível sem a necessidade de desmatar e o nosso clima é tropical. Esses três pilares fazem com que o Brasil tenha o potencial de crescimento maior do que qualquer outra nação do mundo”.

Já no acumulado de 2000 a 2020, o total da área irrigada foi de 6.481.812 milhões de hectares contra 6.232.587 em 2019, o que representa aumento de 4%. “Estes números foram adicionados aos dados históricos até 1999 (era 2.949.960) divulgados pelo professor Demétrios Chistofidis da Universidade Nacional de Brasília (UNB)”, completa presidente da CSEI.

De acordo com Silva, a agricultura irrigada no Brasil vem numa crescente a cada década. Começamos na década de 80 a crescer 50 mil hectares ano a ano, na década 90 o aumento foi para 100 mil hectares, nos anos 2000 a elevação foi de 150 mil hectares, de 2010 a 2020 uma média de área incrementada de 200 mil hectares e no ano passado o crescimento foi para 250 mil hectares. Então poderíamos crescer a patamares acima de 350 mil hectares ano a ano.

No entanto, para continuarmos expandindo precisamos avançar em alguns processos de outorga de águas, licenciamento ambiental, avançar nos processos de autorização de pequenas barragens, assim como continuar investimentos em infraestrutura, como energia elétrica e logística. Com estes avanços, as indústrias de irrigação no Brasil estarão aptas para atender esse aumento de demanda. Isso será um crescimento relevante que vai impactar positivamente no desenvolvimento social, econômico e da produção de alimentos no Brasil”, esclarece Silva.

Fonte: Assessoria

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Sindiavipar homenageia Ricardo Santin por fortalecer a avicultura brasileira no mercado global

Honraria destacou os esforços incalculáveis e o compromisso com a excelência, que ajudaram a fortalecer a posição do país no cenário global, elevando a ABPA como referência setorial reconhecida mundialmente pelos setores avícola e suinícola.

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Fotos: Jaqueline Galvão/OP Rural

Em um gesto de reconhecimento à dedicação e liderança que têm sido fundamentais para o crescimento e desenvolvimento da avicultura no Brasil, o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) prestou uma homenagem a Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O tributo destacou os esforços incalculáveis e o compromisso com a excelência, que ajudaram a fortalecer a posição do país no cenário global, elevando a ABPA como referência setorial reconhecida mundialmente pelos setores avícola e suinícola.

Durante um encontro festivo promovido pelo Sindiaviapar, realizado em conjunto com a cadeia produtiva paranaense, Santin se mostrou emocionado ao receber a honraria. “Foi uma surpresa, pensei que estava vindo para um jantar com amigos do setor. Receber esta homenagem do Sindiavipar e de toda a cadeia produtiva do Paraná é uma manifestação de carinho imensa, porque a avicultura do Paraná é um grande eixo de desenvolvimento da avicultura brasileira, hoje com 40% da exportação, 35% da produção. Isso me deixa muito honrado. Fico muito feliz e aumenta ainda mais a minha responsabilidade, pois acompanhei o início das atividades da ABPA e a trajetória do Francisco Turra, e junto com ele ajudei a construir esta ABPA forte”, declarou Santin.

O presidente do Sindiavipar e sócio-diretor da Globoaves, Roberto Kaefer, ressaltou a importância do trabalho de Ricardo Santin para o setor. “Fazer uma homenagem ao Ricardo Santin é reconhecer uma pessoa que trabalha muito pelo nosso setor. Este ano vamos chegar aos 5,2 milhões de toneladas de carne de frango exportadas, batendo recorde e nos consolidando como o maior exportador do mundo. A avicultura do Brasil, com mais de 36% de representatividade nacional e 42% das exportações, tem hoje 150 países comprando de nós. Isso é fruto do dinamismo e da capacidade de negociação que a ABPA, sob a liderança de Santin, tem demonstrado. O Brasil, além de oferecer um produto de qualidade superior, tem a capacidade de atender sempre às demandas do mercado global”, enalteceu.

O evento contou com a presença de líderes empresariais e figuras importantes do setor, como os presidentes da Coopavel, Dilvo Grolli; da Copacol, Valter Pitol; o gerente da Divisão Industrial da C.Vale, Reni Girardi; o médico-veterinário e diretor da Mercolab, Alberto Back; além de representantes das maiores empresas de alimentos, genética, laboratórios e insumos do país.

A homenagem a Ricardo Santin ressalta a importância de sua atuação à frente da ABPA, onde ele tem sido peça-chave no crescimento e na promoção da avicultura e suinocultura brasileiras, consolidando o país como um dos maiores players no mercado mundial de proteína animal.

Fonte: O Presente Rural
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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos

Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo. 

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Foto: Geraldo Bubniak

A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.

Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.

Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.

A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.

Fonte: Assessoria Cepea
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022

De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023. 

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Foto: Rodrigo Félix Leal

As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.

De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.

Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.

Fonte: Assessoria Cepea
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