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Área de pesquisa da Epagri certifica 104 tecnologias voltadas à agricultura e à pesca em Santa Catarina

Número de projetos científicos desenvolvidos de forma expressiva desde 2019 é uma mostra do estímulo que a área recebeu nos últimos anos.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A área da pesquisa da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) cresceu continuamente a partir de 2019. De lá para cá foram certificadas 104 novas tecnologias e cultivares: 20 em 2019, 23 em 2020 e 30 em 2021. Nos três anos foram batidas as metas estabelecidas para a área, que era de 13 novas tecnologias em 2019 e 14 nos anos seguintes.

Em 2022, até a segunda quinzena de dezembro, a Epagri já havia certificado 30 tecnologias, dobrando a meta para o ano, que é 15.

Entre as várias inovações geradas, estão softwares, equipamentos, aplicativos, mapeamentos, sistemas de produção e novas variedades de plantas, desenvolvidas pela equipe de cerca de 130 pesquisadores para atender às demandas das famílias agricultoras, pescadoras e maricultoras. “Nossa pesquisa é aplicada, ou seja, é feita para atender às necessidades apresentadas pelo nosso público, o que é um diferencial importante da Epagri”, explica a presidente da Epagri, Edilene Steinwandter.

Um bom exemplo dessa pesquisa aplicada é o fomento de novas cadeias produtivas no Estado, como aconteceu com o lúpulo nos últimos três anos. Os pesquisadores da Epagri desenvolveram projetos para verificar a adaptação de variedades de lúpulo, a influência de diferentes sistemas de condução, o controle das doenças, proporcionar a elaboração de cervejas e análise sensorial com as variedades da planta, avaliar a qualidade dos cones de lúpulo, entre outras ações, como a análise de risco climático para a cultura. Esse trabalho se une à extensão rural, que fornece suporte técnico aos produtores que estão iniciando o cultivo no Estado.

O número de projetos científicos desenvolvidos, que aumentou expressivamente desde 2019, é uma mostra do estímulo que a área recebeu na gestão 2019/22. Em 2019 foram 177 projetos, em 2020 foram 222 e em 2021 os pesquisadores da Epagri registraram um total de 381 novos projetos. Até a segunda quinzena de dezembro de 2022 os pesquisadores da Empresa já haviam aprovado 422 projetos para serem desenvolvidos nos próximos anos.

O número de publicações técnico-científicas é outra métrica aplicada para avaliar o trabalho de uma instituição de pesquisa e, nesta área, a Epagri também teve bom desempenho nos últimos três anos, sempre superando as metas. Em 2019 foram lançadas 894 publicações, em 2020 foram 780 e em 2021 foram 848. Em 2022, na segunda quinzena de dezembro, foram realizadas 742 publicações técnico-científicas pelos pesquisadores da Epagri.

Foto: Divulgação/Epagri

Núcleo de Inovação Tecnológica

Nos últimos quatro anos a Epagri também investiu no fortalecimento de seu Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT). O Núcleo é encarregado de zelar pela implantação, manutenção e desenvolvimento da política institucional de inovação, bem como promover a formulação de estratégias e a execução de ações relacionadas à propriedade intelectual das criações da Epagri e à permanente construção de ambiente promotor de inovações na Empresa.

Em 2019, a Epagri desenvolveu e colocou no ar a plataforma do seu Núcleo de Inovação Tecnológica. O espaço virtual segue em constante aprimoramento e recentemente recebeu uma área para tratar de inovação aberta. Nos últimos quatro anos, o NIT da Epagri desenvolveu diversas atividades, entre elas, encaminhou o registro de 27 cultivares e a proteção de outros 10 junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Também tratou de 355 processos de estabelecimento de parcerias com diferentes segmentos da sociedade e envolvendo 119 parceiros. No período, o NIT ainda certificou 106 novas tecnologias geradas pela Epagri e analisou e orientou 20 processos de ofertas tecnológicas, que disponibilizaram ao mercado 57 tecnologias, via 112 licenciados.

Fonte: Ascom Epagri

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Colômbia abre mercado para exportação de grãos secos de destilaria

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

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Foto: Shutterstock

O Governo da Colômbia autorizou, a partir desta sexta-feira (06), a exportação pelo Brasil de grãos secos de destilaria ao país, conhecidos como DDG ou DDGS, para aquele país.

O insumo é uma fonte proteica e energética utilizada na produção de ração para ruminantes, suínos, aves, peixes e camarões. Os DDG/DDGS são gerados a partir da produção de etanol de milho na segunda safra.

A plantação é feita na mesma área da safra principal, após a sua colheita e no mesmo ano agrícola. Assim, não demanda terra adicional para ser cultivada, o que resulta em melhor aproveitamento dos recursos naturais.

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Fonte: Assessoria Mapa
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Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário cria GTs para fortalecimento das políticas públicas no setor

Objetivo é enfrentar os desafios críticos no setor, como os riscos climáticos, operacionais, de crédito e a necessidade de inovação tecnológica.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em busca de aprimorar as políticas públicas voltadas ao setor do agronegócio, a Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) criou quatro Grupos de Trabalho (GTs) focados em temas prioritários como inovação tecnológica, riscos climáticos, operacionais e crédito. “A criação desses GTs é uma resposta ao crescente reconhecimento da importância de uma abordagem estruturada para lidar com os riscos que afetam a produção agrícola. A adesão de representantes de todos os setores envolvidos, como seguradoras, produtores e o próprio governo, mostra o comprometimento com a sustentabilidade e a resiliência do agro brasileiro”, destacou o presidente da Câmara Temática, Vitor Ozaki. 

O GT de Política Integrada de Gestão de Riscos na Agropecuária visa propor uma política que vá além do seguro rural, englobando outros riscos da cadeia produtiva como os tecnológicos, sanitários e logísticos.  

Já o GT de Inovação Tecnológica, Científica e de Negócios se propõe a desenvolver novas ferramentas digitais e modelos de parceria para modernizar o ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) e melhorar o acesso às informações de risco. 

Tem também o GT de Integração Crédito e Seguro Rural com foco na criação de sinergias entre as políticas de crédito rural e o seguro rural, buscando aumentar a resiliência financeira dos produtores e melhorar o acesso a financiamentos sustentáveis, como o FIAGRO. 

E, por último, o GT de Acompanhamento e Inovações no Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR) que será responsável por monitorar a execução do PSR, identificar desafios orçamentários e operacionais, além de propor inovações que expandam o alcance do programa entre os produtores rurais. 

A gestão de risco é um tema estratégico para o agronegócio brasileiro, que tem enfrentado desafios cada vez maiores devido à imprevisibilidade climática e às oscilações do mercado. Nesse contexto, o papel da Câmara Temática e dos GTs se torna ainda mais relevante para assegurar a sustentabilidade financeira dos produtores rurais e a competitividade do setor. “A Câmara Temática é um espaço privilegiado de debate técnico que permite aprimorar as políticas públicas e integrar diversos atores do setor, gerando soluções concretas para problemas complexos. As contribuições dos Grupos de Trabalho serão decisivas para o futuro da gestão de risco no agronegócio”, afirmou o diretor de Gestão de Risco, Jônatas Pulquério.   

Os Grupos de Trabalho terão prazos de até 12 meses para a entrega de relatórios finais, com diagnósticos e propostas que visam aprimorar a gestão de risco no agro, além de fortalecer programas como o PSR e o PROAGRO.  

Com essas iniciativas, o Mapa reafirma seu compromisso com a criação de soluções integradas e inovadoras, capazes de enfrentar os desafios e garantir o crescimento sustentável do agronegócio no Brasil. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Portaria define 11 novos postos para adidos agrícolas na África, Ásia e Américas

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional.

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O Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores definiram os locais dos 11 novos adidos agrícolas do Brasil no exterior. As futuras adidâncias serão na Argélia, Bangladesh, Chile, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Etiópia (incluindo União Africana, Djibuti e Sudão do Sul), Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau), Irã, Malásia (incluindo Brunei), Nigéria e Turquia.

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional. “As novas adidâncias reflete o reconhecimento da importância do agronegócio e de sua maior inserção no mercado internacional para o Brasil. Com os novos postos iremos potencializar ainda mais as oportunidades para o setor, gerando empregos e renda para os brasileiros, principalmente em virtude das aberturas de mercados”, pontuou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.  

No mês de julho, o Governo Federal havia assinado o Decreto presidencial autorizando o aumento das adidâncias agrícolas de 29 para 40 postos. Essa ampliação do número foi a maior desde que a função foi criada, em 2008, pelo Decreto nº 6.464, já que estão sendo implementadas de uma única vez. 

Os adidos agrícolas desempenham funções de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Suas principais atividades envolvem a identificação de oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado, formadores de opinião relevantes na sociedade civil e academia. 

Atualmente, há adidos agrícolas nos seguintes locais: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China (dois adidos), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França (Delegação do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas Sediadas em Paris), Índia, Indonésia, Itália (Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e aos Organismos Internacionais), Japão, Marrocos, México, Suíça (Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra), Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Bélgica (Missão do Brasil junto à União Europeia em Bruxelas, dois adidos) e Vietnã. 

Fonte: Assessoria Mapa
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