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Notícias Segundo Sindiveg

Área agrícola tratada com defensivos cresce 7% no 1º trimestre de 2021

Neste período, foram tratados 562,7 milhões de hectares, em grande parte devido à alta incidência de pragas e doenças no campo

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A área tratada com defensivos agrícolas cresceu 7% no primeiro trimestre deste ano. Neste período, foram tratados 562,7 milhões de hectares, em grande parte devido à alta incidência de pragas e doenças no campo. Este número representa a multiplicação de área cultivada por volume de produtos e quantidade de aplicações realizadas e é a metodologia que melhor reflete o uso de defensivos pelo produtor rural. Os dados estatísticos fazem parte de levantamento exclusivo encomendado pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg) pelo segundo ano consecutivo.

“Para comparação, de janeiro a março de 2020, foram 525,9 milhões de hectares tratados, o que significa ampliação de 36,9 milhões de hectares em 2021. Fenômeno semelhante ocorre seguidamente, revelando a constante e crescente preocupação dos produtores rurais com os desafios fitossanitários que prejudicam as lavouras e que, se não enfrentados, podem causar grandes perdas de produção e trazer insegurança alimentar ao país”, afirma o presidente do Sindiveg, Júlio Borges Garcia.

Com recordes consecutivos na produção agrícola – em 2021, por exemplo, a safra de grãos será a maior da história e deve superar 270 milhões de toneladas –, a elevada eficácia dos defensivos aplicados nas plantações tem sido um importante aliado da economia nacional, especialmente durante o recrudescimento da pandemia da Covid-19.

Em volume, os defensivos aplicados chegaram a 349 mil toneladas no primeiro trimestre de 2021, ante 333 mil em igual período do ano anterior (+4,8%). Em toneladas, houve crescimento no uso em tratamento de sementes (12,6%), fungicidas (11,8%), inseticidas (6,8%) e outros produtos (5,8%). Contudo, houve redução na aplicação de herbicidas (-0,5%) – diminuindo, assim, sua participação no total de toneladas pulverizadas (de 41% para 39%).

“Esses dados, encomendados pelo Sindiveg à Spark Consultoria Estratégica, consideram o registro exato do que o agricultor utiliza em defensivos e, por isso, a pesquisa capta um cenário preciso da incidência do ataque de pragas e doenças no Brasil, que é mais severo do que em qualquer outro país devido ao clima tropical, com temperaturas altas e elevada umidade”, explica Júlio Garcia.

O valor do mercado de produtos aplicados recuou 12,9% no primeiro trimestre, caindo de US$ 4,3 bilhões para US$ 3,8 bilhões. Essa variação negativa é resultado da forte desvalorização do real frente ao dólar. Esse cenário justifica o crescimento do setor em 9,2% em reais – de R$ 18,6 bilhões para R$ 20,3 bilhões na comparação com os três primeiros meses de 2020.

“De janeiro a março, houve perda cambial de 20,2%, com o dólar médio passando de R$ 4,31 para R$ 5,40, em comparação com 2020. Além disso, a indústria registrou forte alta nos preços de matérias-primas e embalagens, bem como aumento no custo logístico – tanto nacional quanto internacional. O frete marítimo segue com tendência de elevação e a indústria já começa a sentir falta de matérias primas pontuais, mas com tendência de piora”, relata o dirigente.

Em relação aos cultivos, a soja aumentou sua participação no valor total de mercado de defensivos aplicados (de 41% para 43%), chegando a US$ 1,6 bilhão. A cana também elevou participação: de 7% para cerca de 9%, atingindo US$ 323,1 milhões. O valor empenhado com milho e algodão caiu em relação à participação total. Ainda assim essas culturas mantêm a 2ª e a 3ª posições em aplicações (US$ 1 bilhão e US$ 416,8 milhões, respectivamente).

“Alguns problemas em particular chamaram a atenção de agricultores no primeiro trimestre de 2021. As aplicações para combater a mosca-branca cresceram 25% em área tratada. Esse inimigo é perigoso para soja, algodão e feijão. Já para os ácaros, houve aumento de 22% e para os percevejos, de 10%. Também verificamos aumento da utilização de fungicidas protetores: aumento de 22% em hectares”, destaca o presidente do Sindiveg.

Mesmo sendo um dos maiores produtores agrícolas mundiais, o Brasil aplica menos defensivos por hectare que países de clima temperado, que têm apenas uma safra por ano. “Os defensivos agrícolas disponíveis no mercado brasileiro têm eficácia comprovada pela ciência e segurança garantida por diversos órgãos regulatórios. Em 80 anos, o Sindiveg tem trabalhado para valorizar o setor, que oferece soluções que garantem o aumento da produção de alimentos seguros e com qualidade à população”, finaliza o presidente da entidade.

Fonte: Assessoria

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Brasil expande cooperações e explora novos mercados com a Tailândia

Em reunião com o governo tailandês, foram feitos encaminhamentos para a abertura do mercado de suínos e a eliminação de qualquer impedimento para o trânsito de carga de frango na Tailândia relacionado à influenza aviária

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Foto: Divulgação/Mapa

Prosseguindo com a missão no Sudeste Asiático, um dos principais destinos das exportações agrícolas do Brasil, a delegação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) avançou em importantes cooperações e novos acordos comerciais com o governo da Tailândia nesta semana. O país é o nono maior importador do agronegócio brasileiro, totalizando US$ 3,13 bilhões.

Em parceria com os Ministérios das Relações Exteriores (MRE) e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), além da ApexBrasil, os representantes do Mapa marcaram presença no Seminário Empresarial Brasil-Tailândia em Bangkok, no dia 25, acompanhados de rodadas setoriais. Com a presença de Nalinee Taveesin, conselheira do primeiro-ministro da Tailândia Srettha Thavisin, mais de 80 participantes trocaram informações sobre setores produtivos, ambiente de negócios, investimentos e oportunidades comerciais, bem como requisitos e procedimentos para importação.

Dentre as associações brasileiras que participaram do Seminário estavam a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), a ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), a ABRAPA (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), a ABRA (Associação Brasileira de Reciclagem Animal) e o CICB (Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil).

No dia 26, a comitiva brasileira teve uma reunião no Ministério da Agricultura e Cooperativas da Tailândia com Bunsing Warinrak, assessor do ministro, e Sedthakiat Krajangwongs, vice-ministro, para discutir a ampliação da parceria agropecuária entre os dois países, considerando suas capacidades produtivas. Durante o encontro, acordou-se a implementação do Memorando de Entendimento (MOU), assinado em 2022, para avançar na cooperação técnica agrícola, abrangendo temas como sanidade animal, recuperação de pastagens e agroflorestas, com a primeira reunião do Grupo de Trabalho agendada para a segunda semana de agosto deste ano.

Ainda na audiência, o lado tailandês confirmou a retirada da restrição do trânsito de carne de aves com destino a terceiros mercados por conta da influenza aviária. Os brasileiros também expressaram interesse em obter novas habilitações para exportar carne bovina e farinhas de origem animal, além de solicitarem a redução das altas tarifas de importação aplicadas na Tailândia.

Em outra bilateral com o diretor do Departamento de Pecuária da Tailândia, foram discutidas a habilitação de exportações brasileiras de carne bovina e farinhas de origem animal, com previsão de novas missões para o segundo semestre de 2024. Também se acordou acelerar a abertura de mercado para produtos brasileiros como carne suína, pet food, mel, bovinos vivos e material genético avícola, fortalecendo as relações comerciais entre Brasil e Tailândia.

A delegação brasileira do Mapa é liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, e é composta pelo diretor de Promoção Comercial e Investimento, Marcel Moreira; pelo coordenador-geral de Promoção Comercial, Dalci de Jesus Bagollin; e pela adida agrícola na Tailândia, Ana Carolina Lamy. A missão segue agora para Phnom Penh, no Camboja.

Fonte: Assessoria Mapa
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Ministro da Agricultura se reúne com a FPA para detalhar medidas de auxílio ao agro

Em reunião no Mapa, ministro apresentou as propostas do Governo Federal para os produtores impactados pelas intempéries climáticas nesta safra

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Foto: Divulgação/Mapa

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reuniu representantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na noite de terça-feira (26) para falar sobre as medidas de apoio aos produtores rurais que estão sendo adotadas pelo Governo Federal.

Participaram da reunião na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o presidente da FPA, Pedro Lupion, o vice-presidente na Câmara, Arnaldo Jardim, os senadores Tereza Cristina e Alan Rick e os deputados federais Alceu Moreira, Isnaldo Bulhões, Marussa Boldrin, Sérgio Souza e Vicentinho Júnior e o assessor especial do ministro, Carlos Ernesto Augustin.

Uma das propostas que já está em discussão e será avaliada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) nos próximos dias é a repactuação de débitos referentes a contratos de investimentos dos produtores de milho, soja e da pecuária de corte e de leite dos estados afetados pelas intempéries climáticas.

O ministro detalhou aos parlamentares a proposta de prorrogação das parcelas de 2024 e debateu as propostas que ainda estão sendo discutidas para o setor. Para os débitos referentes ao custeio, será realizada a análise de crédito e a avaliação de cada caso. O ministro tirou as dúvidas dos parlamentares e recebeu sugestões de propostas estruturantes.

Também foram discutidas as medidas para conter o preço dos alimentos básicos. Conforme Fávaro, uma delas será a apresentação, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), dos Contratos de Opção para arroz, feijão, trigo e milho como forma de estimular a produção.

Fonte: Assessoria Mapa
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Com impacto de Alimentação e Bebidas, IPCA-15 é de 0,36% em março

IPCA-E, que se constitui no IPCA-15 acumulado trimestralmente, situou-se em 1,46%, abaixo da taxa de 2,01% registrada no mesmo período em 2023

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IPCA-15 desacelera em março, mas altas no grupo Alimentação e bebidas pesaram no índice - Foto: Helena Pontes/Agência IBGE Notícias

A prévia da inflação ficou em 0,36% em março, 0,42 ponto percentual (p.p.) menor que a de fevereiro, quando variou 0,78%. O resultado foi, em grande parte, influenciado pelo grupo de Alimentação e Bebidas, com alta de 0,91% e impacto de 0,19 p.p. no índice geral. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi divulgado na terça-feira (26) pelo IBGE.

O IPCA-E, que se constitui no IPCA-15 acumulado trimestralmente, situou-se em 1,46%, abaixo da taxa de 2,01% registrada no mesmo período em 2023. Nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 4,14%, abaixo dos 4,49% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2023, o IPCA-15 foi de 0,69%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco registraram alta em março. Além do grupo Alimentação e bebidas, também se destacaram os grupos Transportes (0,43% e 0,09 p.p.) e Saúde e cuidados pessoais (0,61% e 0,08 p.p.). As demais variações ficaram entre o -0,58% de Artigos de residência e o 0,19% de Habitação.

No grupo Alimentação e bebidas (0,91%), a alimentação no domicílio subiu 1,04% em março. Contribuíram para esse resultado as altas da cebola (16,64%), do ovo de galinha (6,24%), das frutas (5,81%) e do leite longa vida (3,66%). Outros itens apresentaram queda, como a batata-inglesa (-9,87%), a cenoura (-6,10%) e o óleo de soja (-3,19%). A alimentação fora do domicílio (0,59%) acelerou em relação ao mês de fevereiro (0,48%), em virtude da alta mais intensa da refeição (0,35% em fevereiro para 0,76% em março). O lanche (0,19%) registrou variação inferior à registrada no mês anterior (0,79%).

No grupo Transportes (0,43%), houve queda na passagem aérea (-9,08%), que registrou o maior impacto negativo (-0,07p.p.) no mês. Por outro lado, a gasolina (2,39%) teve o maior impacto positivo (0,12 p.p.). Em relação aos demais combustíveis (2,41%), houve alta nos preços do etanol (4,27%), enquanto o gás veicular (-2,07%) e o óleo diesel (-0,15%) registraram queda. O subitem táxi apresentou alta de 0,61% devido ao reajuste de 8,31% em Belo Horizonte (6,04%), a partir de 8 de fevereiro.

Ainda em Transportes, a variação do ônibus intermunicipal (0,71%) foi influenciada por reajustes no Rio de Janeiro (6,69%), a partir de 24 de fevereiro; e em Curitiba (6,41%), a partir de 5 de fevereiro. No subitem trem (-1,00%), houve redução de 4,05% nas tarifas no Rio de Janeiro (-2,20%), a partir de 2 de fevereiro.

Em Saúde e cuidados pessoais (0,61%), o resultado foi influenciado pelo plano de saúde (0,77%), pelos produtos farmacêuticos (0,73%) e pelos itens de higiene pessoal (0,39%).

No grupo Habitação (0,19%), no resultado do gás encanado (-0,35%), os seguintes reajustes tarifários foram incorporados a partir de 1º de fevereiro: no Rio de Janeiro (-0,65%), redução média de 1,30%; e em Curitiba (-1,20%), redução de 2,29%.

Belém tem o maior avanço e Goiânia, o menor

Quanto aos índices regionais, todas as áreas tiveram alta em março. A maior variação foi registrada em Belém (0,74%), por conta das altas do açaí (18,87%) e da gasolina (1,96%). Já o menor resultado ocorreu em Goiânia (0,14%), que apresentou queda nos preços do automóvel usado (-3,19%) e das carnes (-1,02%).

Mais sobre a pesquisa

Para o cálculo do IPCA-15, a metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica. Os preços foram coletados no período de 16 de fevereiro a 14 de março de 2024 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 15 de janeiro de 2023 a 15 de fevereiro de 2024 (base).

O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. Veja os resultados completos no Sidra. A próxima divulgação do IPCA-15, referente a abril, será no dia 26 de abril.

Fonte: Agência IBGE Notícias
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Imeve Suínos março

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