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Notícias 1º trimestre

Aquisição de leite cru feita por estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária foi de 6,56 bilhões de litros

Minas Gerais continuou liderando o ranking de aquisição de leite, com 25,3% da captação nacional

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Arquivo/OP Rural

No 1º trimestre de 2021, a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária (federal, estadual ou municipal) foi de 6,56 bilhões de litros, equivalente a um aumento de 1,8% em relação ao 1° trimestre de 2020, e redução de 3,5% em comparação com o trimestre imediatamente anterior. Analisando o comportamento anual da pesquisa é possível perceber que os 1° trimestres regularmente apresentam queda de produção em relação ao último período de cada ano.

Mesmo assim, o resultado representa a maior captação de leite acumulada em um 1° trimestre, superando a máxima anterior verificada no mesmo período de 2020. O volume registrado em janeiro (2,34 bilhões de litros) contribuiu para essa marca, sendo recorde para o total captado em um mês, considerando toda a série histórica, iniciada em 1997.

No comparativo do 1º trimestre de 2021 com o mesmo período em 2020, o acréscimo de 114,64 milhões de litros de leite captados em nível nacional é proveniente de aumentos registrados em 11 das 26 UFs participantes da Pesquisa Trimestral do Leite. Os aumentos mais significativos ocorreram no Rio Grande do Sul (+52,17 milhões de litros), Santa Catarina (+38,36 milhões), Paraná (+32,10 milhões), Goiás (+28,14 milhões) e Bahia (+20,65 milhões). Em compensação, os decréscimos mais relevantes ocorreram no São Paulo (-38,09 milhões), Mato Grosso (-14,31 milhões) e Minas Gerais (-10,58 milhões).

Minas Gerais continuou liderando o ranking de aquisição de leite, com 25,3% da captação nacional, seguida por Paraná (13,4%) e Rio Grande do Sul (12,8%).

Fonte: IBGE

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Pecuária puxa crescimento do VBP no Rio em 2025

Leite, bovinos de corte e frango lideram o faturamento agropecuário do estado, segundo dados do Ministério da Agricultura.

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Foto: Divulgação

Os novos dados do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) para 2025, divulgados em 21 de novembro pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), revelam um cenário de crescimento para o Rio de Janeiro. O estado alcançou um faturamento bruto de R$ 5.068,87 milhões, o que representa uma alta nominal de 12,2% em relação aos R$ 4.516,71 milhões registrados em 2024.

Apesar do avanço de dois dígitos, o Rio de Janeiro consolida-se em um patamar de baixa relevância estatística no cenário federal, ocupando a 26ª posição no ranking nacional (à frente apenas do Distrito Federal e Amapá, sendo o menor VBP entre os estados de produção agrícola tradicional). A participação fluminense no VBP total do Brasil é de apenas 0,36%.

Enquanto o Rio de Janeiro cresceu 12,2%, o VBP do Brasil apresentou uma expansão mais acelerada no período, saltando de R$ 1.229.479,0 milhões (2024) para R$ 1.412.203,57 milhões em 2025, uma alta nacional de 14,8%.

Embora o estado esteja em uma curva ascendente, ele cresce abaixo da média nacional, perdendo espaço proporcional. Em 2024, a participação fluminense era de 0,37%; em 2025, recuou para 0,36%, evidenciando que os grandes polos produtores (como MT, MG e SP) estão tracionando a economia do país em um ritmo superior.

Pecuária e Grãos

No Rio de Janeiro, a divisão entre Lavouras (58%) e Pecuária (42%) mostra uma predominância do setor vegetal. O ranking das cinco principais atividades do estado em 2025 é composto por:

  1. Leite: R$ 1.250,6 milhões

  2. Bovinos: R$ 1.054,8 milhões

  3. Café: R$ 904,3 milhões

  4. Frangos: R$ 506,2 milhões

  5. Tomate: R$ 415,9 milhões

Trajetória Histórica

O gráfico histórico aponta que, após um período de relativa estagnação entre 2018 (R$ 3,68 bi) e 2021 (R$ 3,87 bi), o agronegócio fluminense engatou uma sequência de quatro anos de altas consecutivas. O salto de R$ 3,8 bilhões em 2021 para R$ 5,06 bilhões em 2025 representa um aumento acumulado de 30,9% em quatro anos. Contudo, essa trajetória reflete um crescimento nominal que acompanha a inflação setorial e a recuperação de preços de commodities, sem indicar uma mudança estrutural na escala de produção do estado.

O Rio de Janeiro demonstra um setor agropecuário em expansão nominal generalizada. Diferente de outros estados que sofrem com a volatilidade de commodities específicas, o RJ apresenta crescimento em todas as culturas citadas, embora em valores absolutos pequenos para o padrão brasileiro.

O desafio do agronegócio fluminense não reside na ocupação da base do ranking nacional visto que o estado supera sete unidades federativas em faturamento, mas sim na sua dificuldade de ganhar tração proporcional.

Mesmo com um avanço de 12,2% em seu faturamento bruto, o Rio de Janeiro viu sua participação no VBP brasileiro permanecer estagnada em 0,36%. Isso ocorre porque a dinâmica nacional, impulsionada pelos grandes polos produtores, expandiu-se em um ritmo ainda mais agressivo (14,8%), impedindo que o crescimento local se traduza em relevância estratégica ou ganho de mercado no cenário do país.

Fonte: O Presente Rural
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Terraços na lavoura reduzem em até 78% a perda de água no solo

Estudo da Unicentro com apoio do Sistema Faep aponta que a adoção de terraços diminui a erosão, melhora a infiltração da água e aumenta a sustentabilidade na produção de grãos.

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Foto: Freepik

O uso de terraços na produção de grãos diminui a perda de água no solo. Esse é o resultado de uma pesquisa desenvolvida pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) e pela Rede Paranaense de Agropesquisa, com apoio do Sistema Faep e do NAPI Prosolo. O estudo, coordenado pelo professor do Departamento de Agronomia e do Programa de Pós-Graduação em Agronomia da Unicentro, Cristiano André Pott, foi realizado entre 2019 e 2022, em Guarapuava, na região Centro-Sul do Paraná.

“A conservação do solo é uma das bandeiras do Sistema Faep. Sabemos da importância do manejo e da conservação do solo para a produção e a produtividade e, principalmente, para a manutenção das próximas safras. Essa e outras pesquisas são fundamentais para orientar e subsidiar o nosso produtor rural”, destaca o presidente interino do Sistema Faep, Ágide Eduardo Meneguette.

Localização da área de estudo e instalação das megaparcelas

A pesquisa foi desenvolvida em três áreas de estudo, denominadas megaparcelas, com o objetivo de analisar as perdas por erosão hídrica e monitorar as qualidades física, química e biológica do solo. Uma sem terraços e com cultivos similares aos adotados pelos produtores da região; outra com boas práticas de manejo recomendadas pela equipe de pesquisa; e a última contava com terraços de base larga para controle do escoamento superficial.

As megaparcelas foram semeadas com milho, soja, trigo, aveia, centeio e cevada. Além dessas áreas, o estudo ainda avaliou os impactos em uma bacia hidrográfica de 119 hectares, com 90% da área cultivada com grãos em Sistema de Plantio Direto na Palha (SPD), mas sem terraços. “Quando registrado chuvas mais intensas, tivemos erosões severas e a parcela com terraço respondeu muito melhor no controle de erosão”, explica Pott.

O estudo comprova que a adoção dos terraços reduziu em até 78% as perdas de água, em comparação com os demais sistemas analisados. Esse modelo também demonstrou maior infiltração da água no solo, com menor escoamento superficial e maior disponibilidade hídrica às culturas cultivadas.

Por outro lado, apenas a adoção do Sistema de Plantio Direto na Palha não se mostrou suficiente para evitar perdas de solo e água quando há ocorrência de chuvas mais fortes. As megaparcelas sem terraço registraram sulcos de erosão e perdas hídricas e de sedimentos.

Estação de monitoramento do rio da bacia hidrográfica localizada no Distrito de Entre Rios, Guarapuava, Paraná

“No terraço, quando tem a obra física com a barreira, todo o solo acaba ficando mais úmido, porque é menos água escoando para fora da lavoura. Essa água acaba sendo usada por micro-organismos. Então, a gente começa a enxergar resultados não só do ponto de vista do escoamento, mas de atributos físicos, químicos e biológicos”, complementa o docente da Unicentro.

 

Somente na área da bacia hidrográfica, os pesquisadores avaliaram uma perda em nutrientes do solo de R$ 385,70 por hectare (valor vigente em 2023). Itens como ureia, superfosfato triplo, cloreto de potássio e calcário dolomítico foram contabilizados nesse cálculo.

“É importante integrar práticas vegetativas e mecânicas de conservação do solo, como o uso de terraços, para garantir sistemas agrícolas mais resilientes, produtivos e sustentáveis. A adoção desses recursos se mostrou fundamental para preservar a capacidade produtiva do solo, proteger os recursos hídricos e assegurar a sustentabilidade da agricultura para as futuras gerações”, finaliza o professor.

Capacitação

O Sistema Faep oferece o curso “Manejo e Conservação do Solo – Prática de Campo” em seu catálogo. Ao longo das 20 horas de treinamento, o produtor rural conhece os tipos de solos, suas fragilidades e potencialidades, além de técnicas que auxiliam na tomada de decisão para o manejo correto.

O curso é gratuito e com certificado. Os interessados podem obter mais informações e fazer a inscrição no site da entidade.

Fonte: Assessoria Sistema Faep
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Agro lidera crescimento da renda no Brasil

Setores ligados à agropecuária registram alta de 7,3% no rendimento médio e impulsionam recordes de renda, segundo o IBGE.

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Foto: Jonathan Campos

Os setores de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura registraram o maior crescimento do rendimento médio mensal real entre os grupamentos de atividade, com alta de 7,3% (o equivalente a mais de R$ 157) na comparação com o mesmo trimestre de 2024. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o impulso do setor, o rendimento real habitual de todos os trabalhos ( R$ 3.574 ) foi recorde, com altas de 1,8% no trimestre e de 4,5% no ano. Recorde também na massa de rendimento real habitual (R$ 363,7 bilhões), com alta de 2,5% (mais R$ 9,0 bilhões) no trimestre e de 5,8% (mais R$ 19,9 bilhões) no ano.

A pesquisa também mostrou que a taxa de desocupação no Brasil atingiu 5,2% da força de trabalho, o menor patamar desde o início da série histórica, em 2012. No período de setembro a novembro, a PNAD Contínua identificou 5,644 milhões de pessoas em busca de trabalho.

Ao longo da série histórica, o maior contingente de desocupados foi registrado no trimestre encerrado em março de 2021, durante o auge da pandemia de covid-19, quando o número chegou a 14,979 milhões de pessoas.

Confira a pesquisa completa.

Fonte: Assessoria Mapa
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