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Aquishow Brasil divulga programações institucional e empresarial

Mais de 40 palestras, comandadas por entidades expositoras e empresas, movimentam a feira.

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Presidente executiva da PeixeSP e uma das organizadoras do evento, Marilsa Fernandes, explica por que resolveram ampliar a grade de palestras: "Queremos não só gerar novos negócios, movimentando a economia, mas também promover a reciclagem e a atualização dessas empresas com tudo que há de mais inovador no mercado - Foto: Divulgação/Aquishow Brasil

A 12ª Aquishow Brasil divulga as programações institucional e empresarial do evento, a serem realizadas de 23 a 25 de maio, nas Salas 1 e 2 do Pavilhão “Marcelo Berriel”, no Centro Avançado de Pesquisa e Desenvolvimento do Pescado Continental, do Instituto de Pesca, em São José do Rio Preto (SP).

São mais de 40 palestras, ministradas por entidades e empresas presentes em estandes da Aquishow 2023, paralelamente à programação oficial, no auditório principal.

Entre as participações de destaque estão o Instituto de Pesca; a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Faesp-Senar/SP); o Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo (CRMV/SP); e a Secretaria Nacional de Aquicultura, do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA).

Ainda aparecem nessa lista outros órgãos ligados à Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, como o Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap), o Programa Estadual de Sanidade dos Animais Aquáticos (PESAAq) e a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), além de representantes de outros Estados, como o Governo do Estado do Tocantins, e entidades do terceiro setor, como a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).

A presidente executiva da Associação de Piscicultores em Águas Paulistas e da União (PeixeSP) e uma das organizadoras da Aquishow Brasil, Marilsa Fernandes, explica que a proposta de ampliar as atividades técnico-comerciais tem como objetivo proporcionar ainda mais trocas de conhecimentos e experiências entre os expositores e os visitantes, em um formato inédito até então. “A feira, hoje, está muito focada nas empresas do setor da aquicultura e nas pessoas que fazem essas empresas funcionarem. Então, queremos não só gerar novos negócios, movimentando a economia, mas também promover a reciclagem e a atualização dessas empresas com tudo que há de mais inovador no mercado, para qualificarmos e fortalecermos constantemente o setor”, destaca.

Os ingressos para entrada no pavilhão dão acesso à programação oficial, no auditório principal; à programação institucional, na Sala 1; e também à programação empresarial, na Sala 2. Já para participar dos minicursos, do Instituto de Pesca, é cobrado um valor à parte. Para aproveitar os descontos, é importante comprar com antecedência, pelo site oficial do evento.

Realização

A 12ª Aquishow Brasil é realizada pela PeixeSP, em parceria com a Prefeitura de São José do Rio Preto, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento; e o Governo de São Paulo, através do Instituto de Pesca, vinculado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria da Agricultura e Abastecimento de São Paulo.

Neste ano, o evento conta com o apoio institucional da Associação Comercial e Empresarial de São José do Rio Preto (Acirp); do Sindicato Rural de São José do Rio Preto; da Faesp-Senar/SP; do CRMV/SP; do Instituto de Inovação Israelense (INNA) e do MPA.

Programação institucional (Sala 1)

Terça-feira (23) – Tarde

Das 14h às 14h40 – Faesp-Senar/SP: Palestra “Regularização ambiental da atividade de piscicultura”, com Estela Megiani, especialista em Gestão Ambiental e Aquicultura

Das 14h50 às 15h30 – Feap: Palestra “Crédito rural para Aquicultura”, com Francisco Martins, zootecnista

Das 15h40 às 16h20 – Governo do Estado do Tocantins: Palestra “Tocantins: Parcerias e oportunidades de negócios na Aquicultura Sustentável”, com Carlos Humberto Duarte, secretário da Indústria, Comércio e Serviços, e Miyuki Hyashida, secretária da Pesca e Aquicultura

Das 16h30 às 17h10 – Comissão de Aquicultura do CRMV/SP: Palestra “Aquicultura e Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo: uma parceria que tem tudo para dar certo”, com Agar Costa Alexandrino Perez, médica veterinária

Das 17h20 às 18h – Mútua – Crea/Confea: Palestra “Como a Mútua pode impulsionar seus negócios com recursos financeiros para auxiliar os profissionais em suas atividades”, com Renato Archanjo, diretor-geral

Quarta-feira (24) – Manhã

Das 09h às 12h – Secretaria Nacional de Aquicultura

  • Workshop “A importância da certificação no desenvolvimento sustentável da Aquicultura”
  • Abertura com Tereza Nelma, secretária Nacional de Aquicultura, e Maurício Pessôa, diretor do departamento de Desenvolvimento e Inovação da Aquicultura, Maurício Pessôa, diretor do departamento de Desenvolvimento e Inovação da Aquicultura; e Helinton Rocha, diretor do departamento da Indústria do Pescado
  • Palestra “Perspectivas e ações da Secretaria Nacional de Aquicultura para práticas mais sustentáveis na Aquicultura”, com Evandro da Silva Sousa, chefe de divisão de Marketing e Comercialização
  • Palestra “Plano Nacional de Desenvolvimento da Aquicultura (PNDA 2022-2023) e suas diretrizes para certificação”, com Carolina Mendes da Costa, chefe de divisão de pesquisa no departamento de Desenvolvimento e Inovação
  • Palestra “Certificação: o que é, importância e como certificar?”, com Fernanda Seles David, supervisora de certificação da Control Union
  • Roda de conversa “Conhecer as limitações, questionamentos, mapear gaps e gerar diagnóstico”

Das 12h às 12h40 – Secretaria Nacional de Aquicultura: Apresentação do Fiagro (Fundo de Investimentos do Agronegócio), com Renato Buranello

Quarta-feira (24) – Tarde

Das 14h às 14h40 – Sebrae: Resultados do ALI Rural

Das 14h50 às 15h30 – Sebrae: Acordo Geral de Cooperação “Juntos pelo Agro”

Das 15h40 às 18h – Embrapa Pesca e Aquicultura:

  • Palestra “Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação em Aquicultura na Embrapa”, com Lícia Maria Lundstedt
  • Palestra “Edição genômica em peixes de Aquicultura”, com Fernanda Loureiro de Almeida O’Sullivan
  • Palestra “SIBRAAR: Sistema Brasileiro de Agro-rastreabilidade”, com Jeferson Dala Riva, da Ferpall Tecnologia
  • Palestra “Tecnologias para conservação e industrialização do pescado”, com Fabíola Helena dos Santos Fogaça
  • Palestra “AquaPLUS da Embrapa: Soluções genéticas para espécies aquícolas”, com Alexandre Rodrigues Caetano
  • Sessão de perguntas

Quinta-feira (25) – Manhã

Das 9h às 11h15 – Instituto de Pesca:

  • Palestra “Núcleo de Pesquisa Pescado para a Saúde”, com Jéssica Levy e Thaís Moron Machado (CAPDPM)
  • Palestra “Centro de Ciência para o Desenvolvimento em Sanidade na Piscicultura – uma nova experiência direcionada às resoluções de problemas no Estado de São Paulo, com Leonardo Tachibana (CPDA)
  • Palestra “Programa de desenvolvimento ordenado e sustentável da macroalga Kappaphycus alvarezii no Estado de São Paulo, com Valéria Cress Gelli (Instituto de Pesca e ITESP)
  • Palestra “Desenvolvimento de novos produtos de pescado: a importância da inspeção para o pequeno produtor”, com Érika Fabiane Furlan (Instituto de Pesca, CDA e Prefeitura de Rio Preto)

Das 12h às 12h30 – PESAAq/CDA/ SAA/SP: Palestra “Papel da Defesa Agropecuária na sustentabilidade da Aquicultura paulista”, com Ieda Blanco, médica veterinária

Das 12h30 às 13h – CATI/SAA/SP: Palestra “Extensão Rural na Piscicultura”, com Clóvis Inocente Filho, médico veterinário, e Daniel Bruno Beluti, engenheiro agrônomo

Quinta-feira (25) – Tarde

Das 14h às 15h30 – Epagri: Palestra “A receita catarinense de êxito no desenvolvimento da Aquicultura – Experiências de pesquisa e extensão na área de Aquicultura em Santa Catarina”

Programação empresarial (Sala 2)

Terça-feira (23) – Tarde

Das 14h às 14h40 – Nova Áqua: Palestra “Sistema de gestão em Aquicultura”, com João Lorena Campos

Das 14h50 às 15h30 – Multipesca: Palestra “Produção em RAS – desafios e preocupações”, com Irineu Frederico Feiden

Das 15h40 às 16h20 – Dioxide Ind. Química: Palestra “Cultivo Intensivo de Lambari”, com Jomar Delefrate

Das 16h30 às 18h – Associações de produtores: Reunião de encaminhamento e produção da Carta da Aquicultura

Quarta-feira (24) – Manhã

Das 08h às 10h – AgriFutura Pescado: Reunião do Movimento AquaHub & Apresentação dos Pitches das Startups

Das 10h10 às 10h50 – Y3K: Palestra “Diagnósticos de Patógenos por PCR Onfarm”, com Salomão Yen

Das 11h às 11h40 – Prevet: Palestra “Gestão sanitária através da informatização de diagnósticos e dados ambientais”, com José Dias Neto

Das 11h50 às 12h30 – MSD Saúde Animal: Palestra “Lançamento de novas plataformas e soluções digitais”, com Leonardo Cericato

Quarta-feira (24) – Tarde

Das 14h às 14h40 – Canal Amo Criar Tilápia: Palestra “Por que tratar apenas 1x por dia as tilápias?”, com Lucas Luís Kohler

Das 14h50 às 15h30 – Marangoni Aquaculture: Palestra “Manejo fácil – economia com tecnologia”, com Marcelo Campos Silva

Das 15h40 às 16h20 – Aquabusiness Consulting: Palestra “Desempenho Planejado”, com André Litmanowicz e João Manoel Cordeiro Alves

Das 16h30 às 17h10 – Hipra: Palestra “Construindo Imunidade para seus peixes – uma plataforma completa de imunidade para o alevino ao peixe saudável”, com Luís Otávio Del Guerra e Erik Diaz

Das 17h20 às 18h – ProChile: Momento Chile

Quinta-feira (25) – Manhã

Das 09h às 9h40 – Guabi: Palestra “É possível aumentar a imunidade de peixes através da alimentação?”, com Lisandro Bauer

Das 09h50 às 10h30 – Nanobiologic: Palestra “Como construir um biofiltro para sistemas de recirculação RAS e Bio-RAS”, com Oliver Povareskim

Das 10h40 às 11h20 – Marine Equipment & Oxyguard: Palestra “Monitoramento de O² e Automação de Aeradores”, com Bernardo Ramos José

Das 11h30 às 12h10 – Moinhos Vieira: Palestra “Moagem com peneiras cônicas ou paralelas? Aprenda a usá-las corretamente e aumente a performance da sua indústria na fabricação da ração”, com William Lima

Das 12h20 às 13h – Aquiplan Consultoria em Piscicultura: Palestra “A ferramenta que ordena e profissionaliza a Piscicultura nacional – Licenciamento ambiental”, com Paulo Roberto Silveira Filho

Quinta-feira (25) – Tarde

Das 14h às 14h40 – Nutricamp: Palestra “Mecanismos de ação dos fitoativos e suas vantagens frente aos antibióticos”, com Dandara Alfonso Pereira de Carvalho

Das 14h50 às 15h30 – Nuter: Palestra “A auto-alimentação de peixes – O próximo passo para a piscicultura de precisão no Brasil”, com Bruno Olivetti de Mattos

Fonte: Assessoria Aquishow Brasil

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Comitê Gestor do Plano de Desenvolvimento Agropecuário e Agroindustrial do Matopiba realiza primeira reunião

Objetivo foi a apresentação dos membros do Comitê Gestor e dos três Grupos de Trabalho.

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O Comitê Gestor do Plano de Desenvolvimento Agropecuário e Agroindustrial do Matopiba (CGPDA-Matopiba) realizou a 1ª reunião no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nesta semana. A reunião teve por objetivo a instalação do Comitê Gestor (CGPDA Matopiba) e foi conduzida pelo presidente e coordenador de Apoio às Superintendências, Oziel Oliveira, pelo vice-presidente e secretário-adjunto da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI), Pedro Neto, e pelo secretário-adjunto da Secretaria Executiva, Cleber Soares.

O PDA-Matopiba foi criado por meio do Decreto Nº 11.767 publicado em novembro de 2023. O Plano visa promover e coordenar políticas públicas voltadas ao desenvolvimento econômico, ambiental e social sustentável, fundado nas atividades agrícolas, pecuárias e agroindustriais que resultem na melhoria da qualidade de vida da população.

Presidente do Comitê, Oziel Oliveira: “A partir de agora, nós vamos ter uma responsabilidade de juntos com o Governo Federal, governos estaduais, municipais, entidades privadas e educacionais de desenvolver políticas públicas de logística, infraestrutura, educação e sustentabilidade para o Matopiba” – Fotos: Divulgação/Mapa 

O presidente do Comitê, Oziel Oliveira, destacou que esta região tem uma grande capacidade de produção e é uma das maiores áreas de extensão agrícola do país e que por meio do Plano os estados terão mais oportunidades de crescimento e desenvolvimento do agronegócio. “A partir de agora, nós vamos ter uma responsabilidade de juntos com o Governo Federal, governos estaduais, municipais, entidades privadas e educacionais de desenvolver políticas públicas de logística, infraestrutura, educação e sustentabilidade para o Matopiba”, afirmou Oliveira.

O Comitê Gestor é formado pela Casa Civil da Presidência da República, pelos Ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa), do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço (MDIC), da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por representantes dos estados e municípios da Bahia, Maranhão, Tocantins e Piauí e por representantes do setor educacional, empresarial e entidades.

Na ocasião, foram apresentados os três Grupos de Trabalho (GT’s) para a criação do Plano Estratégico do PDA-Matopiba. O primeiro GT será de Ordenamento e Gestão Territorial que será coordenado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); GT de Desenvolvimento Agropecuário que será coordenado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente da Bahia (Sema); e GT de Desenvolvimento Agroindustrial que será coordenado pela SDI/Mapa.

De acordo com a Portaria Mapa nº 33/2024, após a designação dos membros do CGPDA Matopiba, o Comitê tem 180 dias para a elaboração do desenvolvimento do Plano de Desenvolvimento Agropecuário e Agroindustrial do Matopiba.

Ainda durante o evento, e em homenagem ao mês das mulheres, o presidente do Comitê evidenciou o trabalho importante e a representação feminina no agronegócio. Estiveram presentes as produtoras rurais Ani Sanders e Rossana Aboud do estado do Piauí; Érika Santos, do estado do Maranhão; Katerine Rios do estado da Bahia; e a senadora pelo estado do Piauí, Jussara Lima.

Além disso, Oliveira destacou o papel delas na região do Matopiba e citou a produtora rural Lídia Souza que foi a primeira mulher a plantar soja no oeste da Bahia, na cidade de Luís Eduardo Magalhães, em 1977. Durante a reunião, Lídia foi eleita presidente de honra do CGPDA Matopiba.

A próxima reunião ordinária do CGPDA irá acontecer no dia 24 de abril.

Região do Matopiba

A região do Matopiba abrange microrregiões geográficas localizadas nas áreas majoritariamente de cerrado na fronteira dos estados do Maranhão, de Tocantins, do Piauí e da Bahia. As primeiras sílabas de cada estado formam a palavra conhecida como Matopiba.

A região é formada pelo Norte e Nordeste dos estados de Maranhão (33%), Tocantins (38%), Piauí (11%) e Bahia (18%). É o 4º maior produtor de grãos do Brasil, com 5,9 milhões de habitantes.

Os quatro estados devem atingir uma produção de grãos de 48 milhões de toneladas nos próximos dez anos, alta de 37%, em uma área plantada de 11 milhões de hectares, em 2032/33. O crescimento da região deve ocorrer baseado na produtividade.

Nos últimos dez anos, a produção de grãos no Matopiba aumentou 92%, passando de 18 milhões de toneladas (safra 2013/14) para as atuais 35 milhões de toneladas.

Com 337 municípios, o Matopiba tem como principais produtores de grãos Barreiras, Correntina, Formosa do Rio Preto, Jaborandi, Luís Eduardo Magalhães, Riachão das Neves e São Desidério, na Bahia; Balsas e Tasso Fragoso, no Maranhão; Baixa Grande do Ribeiro, Bom Jesus, Ribeiro Gonçalves, Santa Filomena e Uruçuí, no Piauí; e Campos Lindos, no Tocantins.

Fonte: Assessoria Mapa
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Deral divulga estimativa da safra de inverno no Paraná

Há previsão de retração na área das culturas de inverno no Estado. Informações estão na Previsão Subjetiva da Safra, relatório produzido pelo Departamento de Economia Rural da Seab.

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Foto: Gisele Barão/EPR

A área da segunda safra de feijão no Paraná no ciclo 2023/2024 atingiu um novo recorde para a época. A estimativa foi revisada em março para 391,4 mil hectares, 12% superior à projetada em fevereiro, de 348 mil hectares, e 33% maior do que a área semeada no ciclo 2022/2023, de 295 mil. As informações estão na Previsão Subjetiva de Safra (PSS) divulgada na última quarta-feira (27). O relatório é produzido pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

O aumento na área consolida a preferência do plantio no verão em detrimento do plantio na primavera, quando agronomicamente a planta teria condições de responder melhor, mas acaba substituída pela soja. “Caso as condições climáticas continuem ajudando, a produção de feijão na segunda safra do Paraná pode chegar a 777 mil toneladas, ainda que existam riscos até a confirmação desta produção”, explica o agrônomo Carlos Hugo Godinho.

Outro destaque do relatório deste mês é a primeira estimativa para as culturas de inverno na safra 2023/24, e o Deral projeta uma retração na intenção de plantio. O aumento da área dedicada à segunda safra de grãos limitou a possibilidade de plantio a partir de abril, pois muitas áreas estarão ocupadas pelo feijão e pelo milho no período de semeadura do trigo.

Foto: Jaelson Lucas/AEN

A área está estimada em 1,17 milhão de hectares de trigo, 17% inferior aos 1,41 semeados em 2023. Canola, centeio, cevada e triticale também devem ocupar uma área menor. Além do avanço da segunda safra, também explicam essa redução a menor rentabilidade esperada pelos produtores comparativamente aos anos anteriores e a desmotivação ocasionada pela safra de 2023.

Com a entrada da safra de inverno, é possível estimar uma produção total de grãos de 41 milhões de toneladas no Paraná. “Esse volume já é 10% inferior ao colhido em 2022/23”, completa o chefe do Deral, Marcelo Garrido.

Soja

O relatório mensal do Deral relativo a março de 2024 também revisou a área de soja. Espera-se que, ao final da safra, o Paraná colha 18,3 milhões de toneladas em 5,77 milhões de hectares. Este volume é 3,5 milhões de toneladas menor que a expectativa inicial para a safra, que era de 21,8 milhões de toneladas. A perda percentual no campo chega a 16%.

“Nesta semana a colheita chegou a 87% da área e as condições climáticas, no geral, estão favoráveis para avançar nos próximos dias”, diz o analista Edmar Gervásio. De acordo com ele, os preços se mantêm estáveis nos últimos três meses, com a saca de 60kg sendo comercializada entre R$ 103,00 e R$ 110,00.

Milho

A colheita da primeira safra de milho 23/24 chegou a 91% dos 297 mil hectares plantados nesta safra. A produção esperada é de 2,5 milhões de toneladas, com uma perda estimada no campo de 418 mil toneladas ou 14% a menos do que a expectativa inicial de produção.

Já o plantio da segunda safra do grão atingiu 99% dos 2,4 milhões de hectares esperados. A expectativa de produção para a safra é de 14,2 milhões de toneladas. “A produção foi

Foto: Fagner Almeida

revisada para baixo, pois os fatores climáticos como calor intenso e chuvas irregulares afetaram o desenvolvimento do milho e com isso já é possível apontar uma safra menor que a inicialmente esperada”, explica Gervásio.

Boletim Agropecuário

O Deral também divulgou hoje o Boletim de Conjuntura Agropecuária. Além da análise da produção de grãos, o boletim traz informações sobre a produção de tomate. Os números mostram que os cultivos da primeira safra, cujo plantio começou em agosto de 2023, estão com 91% da área de 2,4 mil hectares colhida.

De acordo com o engenheiro agrônomo Paulo Andrade, a produção estimada de 138,5 mil toneladas é 10,1% menor que as 154,1 mil projetadas na semeadura. O excesso de chuvas no início da primavera e os bolsões de calor intenso desde o início do ciclo dos plantios contribuíram para esta queda, repercutindo na qualidade do produto final e na volatilidade dos preços praticados.

O boletim também mostra dados sobre a produção de suínos e ovos no Paraná, com base em levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e sobre leite.

Fonte: AEN-PR
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Prazo para o preenchimento da plataforma Contabilizando Resíduos é prorrogado até julho

Entidades privadas também ganharam mais tempo para apresentação de relatório sobre planejamento de logística reversa.

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Foto: Divulgação/AEN

O Governo do Paraná prorrogou por meio da Resolução Conjunta Sedest/IAT Nº 004/2024 publicada no Diário Oficial do Estado na última quarta-feira (27) os prazos para o preenchimento da Plataforma Contabilizando Resíduos, da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (Sedest), que se encerrariam domingo (31). Agora, municípios podem preencher o módulo de “Resíduos Sólidos Urbanos – RSU” até 31 de julho de 2024.

Fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos produtos e embalagens pós-consumo também têm até 31 de julho de 2024 para apresentação, de forma individual ou coletiva, do Relatório Comprobatório dos Planos de Logística Reversa. Este relatório deve conter as informações e resultados, tendo como base o ano anterior (janeiro a dezembro) a fim de que seja avaliado e aprovado, e emitido documento que ateste sua aprovação pela Secretaria. A plataforma e os manuais de utilização podem ser acessados no site da Sedest.

O coordenador de Gestão Econômica e Territorial da Sedest, Filipe Dalboni, afirma que havia necessidade de prorrogar o prazo para garantir a qualidade dos dados recebidos. “Aumentamos o prazo para que tivéssemos tempo hábil de fornecer uma formação online para quem está com dificuldades de preenchimento da plataforma, a fim de que possamos obter dados mais fidedignos”, explica.

A formação online ainda não possui data marcada, mas está prevista para ocorrer ainda em abril e buscará trazer informações aos gestores municipais sobre o preenchimento adequado da Plataforma Contabilizando Resíduos – Módulo RSU. Os municípios serão informados do dia da formação por meio do Grupo R-20.

Outros prazos

Dentro deste contexto, a Sedest definiu 31 de outubro de 2024 como o prazo aos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos produtos e embalagens pós-consumo sujeitos à logística reversa submeterem o Plano de Logística Reversa referente ao ano de 2025. A razão desta definição é garantir que os empreendimentos sujeitos à logística reversa entrem no ano de 2025 com seus planos devidamente aprovados.

Para aqueles que que iniciarem suas atividades entre 01/11/2024 e 31/12/2024, será admitida a apresentação de seus respectivos Planos de Logística Reversa dentro deste período.

Dalboni reiterou a importância de municípios e entidades privadas estarem em dia com os prazos legais de preenchimento da Plataforma. “Queremos que os municípios estejam em dia com suas obrigações referentes aos resíduos sólidos urbanos, e lembramos que as empresas que não enviarem suas comprovações poderão ter dificuldade em renovar algumas licenças”, pontua.

Sobre a plataforma

O Sistema Estadual de Informações sobre Resíduos Sólidos do Estado do Paraná, a plataforma digital Contabilizando Resíduos, é uma ferramenta de gestão e planejamento sobre os resíduos sólidos do Estado, a qual foi instituída pela Lei Estadual nº 20.607, de 10 de junho de 2021, e teve seus critérios e procedimentos regulamentados pelas Resoluções Conjuntas Sedest/IAT n° 20, de 20 de julho de 2021, e n° 22, de 28 de julho de 2021.

Fonte: AEN-PR
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