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Aprosoja-MT auxilia produtores no manejo de solos siltosos

No dia 1º de fevereiro será realizada uma visita técnica no Centro Tecnológico Aprosoja Araguaia, localizado na Fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Canarana (MT), para que os produtores possam acompanhar de perto o início dos trabalhos em manejo de solos siltosos.

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Foto: Divulgação/AN-MT

A agricultura desempenha um papel vital na economia de Mato Grosso, e a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) tem desempenhado um papel crucial no apoio aos agricultores, oferecendo conhecimentos e práticas atualizadas. No dia 1º de fevereiro, a Aprosoja-MT está conduzindo uma visita técnica no Centro Tecnológico Aprosoja (CTECNO) Araguaia, localizado na Fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Canarana. O foco desta visita será o manejo da soja em solos siltosos.

O solo siltoso apresenta desafios distintos, sendo uma transição entre solos de argila e areia. O evento pretende aprofundar a compreensão dos produtores sobre as características desses solos, destacando suas limitações, potencialidades químicas, físicas e hidrológicas. Para os agricultores, esse conhecimento é fundamental para tomar decisões informadas sobre o manejo e a escolha das melhores práticas para a cultura.

Importância da identificação dos tipos de solos

O coordenador e pesquisador, André Somavilla, do CTECNO Araguaia, destaca a importância de identificar corretamente os tipos de solos presentes nas propriedades. Ele ressalta que a visita técnica será uma oportunidade para os participantes aprenderem sobre as particularidades dos solos siltosos. “As discussões principais do dia vão ficar no âmbito do conhecimento dos solos, a importância de conhecer e identificar corretamente quais os solos que têm nas propriedades“, mencionou Somavilla.

Durante o evento, os participantes terão a chance de observar de perto o início dos trabalhos em manejo de solos siltosos. O solo siltoso, em condições de escassez de chuva, pode tornar-se extremamente duro, assemelhando-se a uma pedra ou cimento. Jerusa Rech, gerente de Defesa Agrícola da Aprosoja-MT, destaca os desafios enfrentados pelos produtores ao lidar com esse tipo de solo. “O silte tem uma particularidade em que ele é um transicional entre o solo de argila e areia. E com a falta de chuva, com a restrição hídrica, ele fica um solo muito duro, um solo muito parecido com uma pedra, com um cimento“, explicou Rech.TópicosA dificuldade no uso de implementos nesse tipo de solo é um dos pontos abordados no evento. Os participantes terão a oportunidade de discutir estratégias e soluções para superar esses desafios, contribuindo para a otimização do manejo em condições siltosas.

Para entender melhor as diferenças dos tipos de solo, essa categorização é feita de acordo com o diâmetro dos grãos, e as diferenças como podemos observar logo abaixo:

  • Solo arenoso: os componentes da areia possuem diâmetro que varia entre 0,05mm a 4,8mm;
  • Solo argiloso: a argila possui as menores partículas, indivisíveis entre si em condições normais. Seu diâmetro é de até 0,005mm;
  • Silte: Silte é o nome dado a qualquer material mineral que, em sua totalidade e em conjunto natural, seja menor que a areia e maior que a argila. Seu diâmetro comum fica, então, entre 0,005mm e 0,05mm.

Expectativas e como participar

A expectativa é que a visita técnica proporcione esclarecimentos valiosos aos produtores presentes, ajudando-os a enfrentar eficientemente os desafios específicos dos solos siltosos. Ao compartilhar conhecimentos e experiências, a Aprosoja-MT reafirma seu compromisso em fortalecer a agricultura no estado, capacitando os agricultores com as ferramentas necessárias para enfrentar as complexidades do cenário agrícola contemporâneo.

Se você é produtor, estudante ou entusiasta da agricultura na região, a participação neste evento promete ser uma fonte enriquecedora de informações e uma oportunidade única para interagir com especialistas no campo. Inscreva-se agora para garantir sua participação: Clique aqui.

Não perca a chance de aprimorar seu entendimento sobre o manejo de solos siltosos e contribuir para o progresso sustentável da agricultura em Mato Grosso.

Fonte: AN-MT

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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