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Notícias Em julho

Após seis meses de altas consecutivas, preço do leite recua quase 8%

Pressão vem das fracas negociações de derivados lácteos nos últimos meses e também das margens espremidas das indústrias

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Arquivo/OP Rural

O preço pago ao produtor em julho, referente ao leite entregue em junho, recuou 7,9% (ou 12 centavos/litro) frente ao mês anterior – essa foi a primeira queda mensal deste ano. Segundo levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, a “Média Brasil” líquida fechou a R$ 1,4064/litro em julho, 7,8% menor em relação à do mesmo período de 2018. Ainda assim, no acumulado de 2019, a variação se mantém positiva, em 11,5%, em termos reais (valores deflacionados pelo IPCA de junho/19).

A pressão vem das fracas negociações de derivados lácteos nos últimos meses e também das margens espremidas das indústrias. As reduções mais expressivas nos valores médios foram verificadas nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Goiás, onde as quedas de junho para julho foram de, respectivamente, 13%, 12% e 11,9%.

O ICAP-L (Índice de captação de leite) aumentou 3,4% na “Média Brasil”, influenciado pela produção nos estados do Sul, região que está em período de safra. Ainda assim, o potencial produtivo no Sul tem sido limitado, tendo em vista que as forrageiras de inverno não apresentaram um bom desenvolvimento, em decorrência do clima desfavorável. No primeiro semestre de 2019, o Custo Operacional Efetivo (COE) acumulou alta de 0,61% na “Média Brasil”.

Seguindo o movimento sazonal, para setembro, os preços tendem a diminuir, após o pico de entressafra no Sudeste e Centro-Oeste. Este ano, o comportamento do mercado lácteo verificado até o momento está bastante semelhante ao de 2017, com preços elevados no primeiro semestre, devido à oferta reduzida de matéria-prima, e queda brusca no segundo semestre, após a recuperação do volume de produção. Em 2019, no entanto, a produção não deve se elevar tanto como em 2017, por consequência da grande insegurança de produtores em realizar investimentos de longo prazo frente às incertezas no curto prazo.

Além disso, empresas ainda enfrentam dificuldades em elevar o teto de preços dos derivados. No atacado de São Paulo, o preço do leite UHT caiu 4,8% em julho frente a junho, fechando em R$ 2,35/litro (média mensal com valores coletados até o dia 26). Já para a muçarela, o preço manteve-se estável, fechando com média de R$ 17,62/kg. No mercado de leite spot, a segunda quinzena de julho fechou com variações positivas nos estados amostrados, indicando que a oferta de matéria-prima no mercado ainda está insuficiente para abastecer o volume das empresas.

Fonte: Cepea

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Estados do Sul discutem em maio agricultura de baixa emissão de carbono

Evento vai reunir especialistas, produtores e gestores para discutir o futuro sustentável da agricultura dos estados do Paraná, Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Estão abertas as inscrições para o Simpósio Sul Brasileiro ABC+ Agricultura de Baixa Emissão de Carbono, que vai debater as práticas para redução da emissão de Gases de Efeito Estufa no setor da agricultura. O evento, na Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), em Florianópolis (SC), ocorrerá no dia 03 de maio, e deverá reunir especialistas, produtores e gestores para discutir o futuro sustentável da agricultura na região Sul do Brasil. A organização é dos Grupos Gestores Estaduais de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. As inscrições podem ser feitas clicando aqui.

“Este evento é de suma importância porque mostra a sinergia, a união dos três estados do Sul para promover as tecnologias do Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono. A região Sul é a única do país que já tem as metas estabelecidas do Plano para adoção de boas práticas”, destaca o pesquisador da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Jackson Brilhante, coordenador do Plano ABC+RS. Segundo ele, o Simpósio é também uma oportunidade para troca de experiências e conhecimentos entre os envolvidos na cadeia.

O Simpósio vai debater os planos estaduais ABC+, as metas 2030 de baixa emissão de carbono no sul do Brasil, as experiências de sucesso com relação ao tema, o enfrentamento às mudanças climáticas em decorrência da emissão de gases, além de explanações técnicas.

O Plano ABC+

O Plano ABC+ é uma extensão do Plano ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono), uma iniciativa do governo federal, que visa promover práticas agrícolas sustentáveis, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa e fortalecendo a resiliência do setor agropecuário.

O Plano ABC+ estende-se até 2030, com metas de descarbonização das cadeias produtivas e adoção de tecnologias inovadoras, entre elas a redução da emissão de carbono equivalente em 1,1 bilhão de toneladas no setor agropecuário.

No Rio Grande do Sul, o objetivo é expandir 4,6 milhões de hectares com agricultura de baixo carbono até 2030 e mitigar 75 milhões de dióxido de carbono equivalente com adoção de oito práticas de produção sustentável. São elas, práticas para recuperação de pastagens degradadas, adoção de sistema de plantio direto, sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta e Sistemas Agroflorestais, florestas plantadas, bioinsumos, sistemas irrigados, manejo de resíduos da produção animal e bovinos em terminação intensiva.

Programação do Simpósio Sul Brasileiro ABC+ Agricultura de Baixa Emissão de Carbono

08h30 – Recepção e café

09h – Mesa redonda: Apresentação dos Planos e Resultados para a Agricultura de Baixa Emissão de Carbono no Sul do Brasil (Secretários de Estado)

10h20 – Painel GGEs do Sul do Brasil – Metas da Região SUL (Coordenadores)

11h – Abertura oficial

13h30 – Apresentação de Banners (Resumo expandido)

14h – Experiências de sucesso para as tecnologias ABC+:

– Recuperação de pastagens degradadas

– ILPF – Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

– SPDH+SPDG (Sistema Plantio Direto Hortaliças + Sistema Plantio Direto Grãos)

–  Biometano

16h40 – Sessão de perguntas e respostas

17h30 – Coquetel de encerramento

Fonte: Assessoria Seapi
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Estratégias para a próxima safra de soja são abordadas em Seminário Técnico da Copacol

Informações foram repassadas aos produtores durante o Seminário Técnico, realizado pela equipe de pesquisadores do CPA. Ao todo 1,4 mil cooperados participaram do evento e tiveram a oportunidade de agregar conhecimento e se atualizarem sobre as tecnologias que deverão ser aplicadas na próxima safra pensando em produtividade e rentabilidade.

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Promover o desenvolvimento agrícola para aumentar a produtividade de seus cooperados a cada safra: essa foi a proposta da Copacol que por meio do Centro de Pesquisa Agrícola (CPA), que apresentou aos cooperados das Unidades da região oeste os resultados da última safra e as recomendações para o ciclo 24/25 que se aproxima.

Fotos: Divulgação/Copacol

Todas as informações foram repassadas aos produtores durante o Seminário Técnico, realizado pela equipe de pesquisadores do CPA. Ao todo 1,4 mil cooperados participaram do evento e tiveram a oportunidade de agregar conhecimento e se atualizarem sobre as tecnologias que deverão ser aplicadas na próxima safra pensando em produtividade e rentabilidade. “Apresentamos as recomendações de todas áreas, como: manejo dos sistemas de produção e fertilidade dos solos, plantas daninhas de difícil controle, insetos pragas da cultura da soja, manejo de doenças e recomendações de cultivares. Dessa forma, o produtor pode planejar junto ao corpo técnico os manejos que são mais relevantes para a sua propriedade”, destaca o supervisor do CPA, Vanei Tonini.

Quem vai aproveitar o período de entressafra para corrigir o solo é o cooperado de Goioerê, André Sestak, que participou do Seminário Técnico. “A Cooperativa nos traz todas as informações que precisamos para que possamos produzir mais. A partir dessas informações e pensando na próxima safra, vou investir na correção do solo, já que com um solo em boas condições posso melhorar minha produção. Mas também estou atento às cultivares, escolher as que mais se adaptam ao solo e clima da nossa região, é muito importante”, relata André, que cultiva uma área de 250 hectares.

Oportunidade
A antecipação na colheita a soja da safra 2023/24 possibilitou aos produtores antecipação na semeadura do milho, que também deve ser colhido mais cedo e, com isso, o produtor terá um intervalo maior até o plantio da próxima safra de soja. E é nesse momento que surge a oportunidade de fazer um bom manejo de solo visando a safra futura. “Observamos na nossa região a falta de aplicação de corretivos de solo e o produtor terá uma boa janela para melhorar esses aspectos que corrigem a acidez, principalmente pela maior janela entre a colheita do milho e a semeadura da soja em setembro”, reforça Tonini.

Um outro ponto enfatizado durante os encontros foi com relação as cultivares, que no último ciclo da soja interferiu na produtividade, principalmente as mais precoces, que foram implantadas mais cedo e, devido à estiagem na fase de enchimento de grão, antecipou o ciclo causando impacto negativo na produtividade, por isso é importante o produtor se planejar e acompanhar as orientações técnicas.

Soja
A liderança da soja na agricultura brasileira se deve principalmente pelo retorno econômico ao agricultor e a versatilidade do grão, que pode ser utilizado pela indústria, como fonte de proteína para a criação animal, e produção de óleo vegetal.

Segundo maior produtor do grão no país, o estado do Paraná tem na região oeste o maior volume de produção. Só para ter uma ideia da importância da oleaginosa para a região, a Copacol uma das maiores Cooperativas do agronegócio brasileiro, registra médias de produtividade superior a nacional e a estadual.

Na safra 2023/24 a média produtiva da Copacol foi de 151 sacas por alqueire, enquanto que a média registrada no Paraná foi de 128 sacas.

Fonte: Assessoria Copacol
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Show Rural de Inverno terá sua quinta edição de 27 a 29 de agosto

Evento busca apresentar a triticultores, produtores rurais, técnicos, mulheres e filhos de agricultores, as mais recentes novidades em culturas desenvolvidas para performar nos meses frios do ano.

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Foto: Lisandra Lunardi

A quinta edição do Show Rural Coopavel de Inverno já tem data para acontecer: 27 a 29 de agosto, no parque tecnológico da cooperativa, localizado na BR-277, km-577, na saída para Curitiba, em Cascavel, no Oeste do Paraná. “A partir de agora começamos a pensar em novidades que serão agregadas ao maior palco para as culturas de inverno do Brasil”, afirma o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

O evento busca apresentar a triticultores, produtores rurais, técnicos, mulheres e filhos de agricultores, as mais recentes novidades em culturas desenvolvidas para performar nos meses frios do ano.

As empresas expositoras apresentarão o melhor em cultivares, entre outras, de trigo, triticale, aveia e plantas de cobertura. Técnicos especializados falarão das características das novas tecnologias empregadas e dos resultados previstos.

Os visitantes também terão a chance de aprender mais sobre manejo e mercado. “Com o avanço das tecnologias, a produtividade do trigo consolida a importância dessa commodity no portfólio da produção brasileira”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Gratuita

A exemplo do que ocorre no Show Rural de Verão, o de Inverno não cobrará pelo acesso ao parque nem pelo uso das vagas de estacionamento. “Estamos otimistas com essa quinta edição, que tem tudo para ser a melhor já realizada. Nesses anos todos, pudemos aprimorar pontos importantes dessa mostra de tecnologia, tudo com a finalidade de oferecer aos produtores rurais a melhor experiência durante a visita ao evento”, destaca o coordenador geral, o engenheiro agrônomo Rogério Rizzardi.

Fonte: Assessoria Coopavel
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CBNA – Cong. Tec.

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