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Aplicativo ajuda a planejar a oferta de alimento ao gado o ano todo

Ferramenta substitui necessidade de utilização das planilhas eletrônicas ou cálculos manuais, aumentando eficiência na gestão de recursos forrageiros e, com isso, diminuindo risco de perda da produção

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A Embrapa e a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) estão lançando o aplicativo Pastejando, que facilitará a vida do produtor na realização do planejamento forrageiro da propriedade, etapa determinante para o sucesso no desenvolvimento de um rebanho, seja de corte ou de leite. A ferramenta, disponível para uso em celulares Android, substitui a necessidade de utilização das planilhas eletrônicas ou cálculos manuais, aumentando a eficiência na gestão de recursos forrageiros e, com isso, diminuindo risco de perda da produção.

O planejamento forrageiro é feito para que o produtor possa ter oferta de forrageiras aos seus animais ao longo de todo o ano. Ele faz a projeção das variações do estoque de pastagens, com base nos fluxos de entrada e saída. São calculados os valores reais da massa de forragem, acúmulo, desaparecimento, crescimento, consumo e também perdas. Com isso, é possível o produtor ter a real noção de como fará a distribuição de forrageiras nas estações do ano. Trata-se de uma ferramenta valiosa para os sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF).

O analista de transferência de tecnologia da Embrapa Clima Temperado (RS) Sergio Elmar Bender explica que o aplicativo faz os cálculos automaticamente para o usuário, sendo necessários apenas o registro de informações e o acompanhamento mês a mês. "A ferramenta realiza os cálculos baseada no peso dos animais e na área de produção de pastagens. Por isso, é muito importante o cadastramento correto dos dados, pois o aplicativo indicará o alcance de sucesso ou insucesso da produção e do desenvolvimento do rebanho. O Pastejando irá prever possíveis dificuldades, o que permitirá antecipar soluções”, detalha.

Tecnologia identifica opções e indica forrageiras mais adequadas

O planejamento forrageiro identifica quais as opções de plantas forrageiras são mais interessantes para o sistema de produção, e quais as opções técnicas de manejo mais adequadas ao seu emprego. É feito de uma sequência de avaliações das diferentes alternativas de cultivares e suas formas de utilização, até se chegar a uma combinação tida como a ideal para o sistema de produção da propriedade. É uma antecipação de ações na dinâmica do rebanho e na disponibilidade de oferta de alimento, diminuindo riscos, otimizando recursos, evitando o caos na criação de bovinos e a instalação dos chamados "vazios forrageiros".

Na Região Sul do País, predominantemente de clima temperado, épocas como outono e primavera apresentam períodos de menor produção de pastagens, durante os quais ocorrem os "vazios forrageiros", e representam uma queda de produtividade de cerca de 50%. Isso afeta o desenvolvimento dos animais, especialmente daqueles voltados à produção leiteira.

Vazios forrageiros impactam produção

Quando o produtor não possui um planejamento de oferta de forrageiras, acontecem as perdas na propriedade. Os impactos do problema são variáveis, pois dependem de vários fatores, como clima, por exemplo. "Em casos extremos, pode ocasionar a perda total da produção animal. A captação de leite em indústria local chegou à metade pela ocorrência de vazios forrageiros", confirma Bender.

Uma das alternativas para evitar isso e diminuir os vazios forrageiros é fazer uso de pastagens perenes e silagem. "Depois de fazer o planejamento forrageiro, o aplicativo Pastejando mostrará eventuais faltas e, com essa informação, o produtor poderá fazer uso de silagem. Para isso, uma opção é o capim elefante BRS Capiaçu", indica o analista da Embrapa.

A falta de alimentos pode até causar morte de animais. Todavia, normalmente não chega a acontecer a falta de pastagens, somente em casos extremos, como secas, queimadas, geadas ou enchentes. "O aplicativo não solucionará esses casos extremos, mas irá auxiliar no planejamento forrageiro, com o qual é possível conservar alimentos para essas situações", destaca o especialista.

Demanda por solução veio do setor produtivo

A demanda por um aplicativo que substituísse as planilhas de planejamento forrageiro foi uma demanda do setor produtivo recebida pela Embrapa, que se articulou com o curso de Ciência da Computação da UFPel. "Iniciou-se uma conversa para entender o problema do campo e os objetivos com o desenvolvimento desse aplicativo. Levamos uns dois meses para elaboração do design e planejamento do software, e entre seis e sete meses para desenvolver o programa. No último dia de campo de leite da Embrapa Clima Temperado, em outubro do ano passado, aplicamos testes com alguns produtores, o que nos permitiu a realização de aprimoramentos na ferramenta", explica o bolsista Nicolas Oresques Araújo,  sócio da empresa de computação Hut 8, incubada da UFPel.

O bolsista e a equipe de mais quatro acadêmicos reuniram dados técnicos de comportamento e produção das forrageiras e de peso e idade dos animais para compor o conteúdo do aplicativo. Depois, em caráter experimental, avaliou-se o comportamento do usuário final e sua interação com a ferramenta, por meio de um teste aplicado no dia de campo. Segundo Araújo, o sistema de ajuda é apresentado de forma interativa e intuitiva. "A qualquer momento o usuário poderá ter acesso ao guia de funcionalidade do aplicativo, na tela do seu celular", destaca o bolsista. 

O aplicativo calcula a necessidade de consumo de matéria seca (MS) do rebanho, a oferta de MS da propriedade, além de localizar áreas de plantio das forrageiras, utilizando-se de recursos gráficos e estatísticos para demonstrar dados úteis, facilitando o planejamento forrageiro do produtor de leite. A ferramenta é direcionada a técnicos, extensionistas e produtores rurais. O aplicativo é resultado do projeto Protambo, em parceria com a Faculdade de Ciência da Computação da UFPel e a empresa júnior pré-incubada Hut8. O projeto aproxima os universitários do meio comercial. Os recursos retornam à universidade para serem aplicado exclusivamente em capacitação dos acadêmicos dos cursos envolvidos.

Fonte: Embrapa Clima Temperado

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Notícias Dia do Churrasco

ABPA inicia campanha por mais carnes de aves e de suínos na grelha

Em parceria com a Asgav e o SIPS, entidade realizou uma ação durante a ExpoChurrasco, em que foram servidos mais de 200 quilos de cortes assados, incluindo pratos especiais preparados pelo chef Marcelo Bortolon. A iniciativa continuará com a divulgação de vídeos nas redes sociais da ABPA, destacando a variedade e o potencial dessas carnes para grelha.

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Foto: Shutterstock

Às vésperas do Dia Nacional do Churrasco, comemorado em 24 de abril, a ABPA deu início a uma mobilização para estimular a adoção de mais cortes de carne de frango e de carne suína no cardápio das confraternizações que envolvam preparos na churrasqueira.

No último fim de semana, a ABPA promoveu, em parceria com a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS) uma grande ação em meio à ExpoChurrasco, em Porto Alegre (RS).

Foram mais de 200 quilos de cortes de aves e de suínos assados e servidos ao longo das seis horas de evento, incluindo o preparo de pratos especiais sob a batuta do chef Marcelo Bortolon – um verdadeiro convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

E a promoção dos cortes para churrasco não terminou no evento gaúcho. A partir das imagens capturadas na ação, uma série de vídeos ilustrativos e informativos sobre cortes diferenciados para o churrasco será difundida nas redes sociais institucionais e de consumo da ABPA.  O primeiro deles chegou às redes da ABPA hoje, e pode ser conferido no link https://www.instagram.com/reel/C6Hdy_wxgw-/?igsh=MWg1aDQwbTh4Z3E5dw%3D%3D.

“Queremos despertar a criatividade do público para mais cortes de carnes suínas e de aves nos churrascos. Além da praticidade e do sabor que casam muito bem com as grelhas, são produtos acessíveis e que tem todo o potencial para ganhar ainda mais protagonismo. Vamos focar nossa campanha nessas características, que são diferenciais nestas proteínas”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Fonte: Assessoria ABPA
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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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SIAVS 2024 E

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