Conectado com

Notícias Resultados positivos

ApexBrasil publica nova edição da revista Exporta Brasil com resultados de 2024

Publicação reúne os principais programas e projetos realizados pela Agência no ano passado e apresenta os melhores números da história do comércio exterior brasileiro .

Publicado em

em

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

A Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos (ApexBrasil) publicou recentemente a nova edição da Revista Exporta Brasil. A publicação detalha os principais programas, projetos e ações realizadas pela Agência no ano passado, que ajudaram o país a conquistar resultados históricos no comércio exterior.

O Brasil segue rumo à era trilionária e a ApexBrasil tem tido papel crucial nessa jornada, promovendo as exportações de produtos e serviços brasileiros e atraindo investimentos estrangeiros para o país, por meio da realização de fóruns empresariais, missões em mercados-chave, estudos de mercado e diversas atividades coordenadas com diferentes parceiros nacionais e internacionais.

A nova edição da revista Exporta Brasil mostra todos os esforços empenhados pela ApexBrasil em 2024 e está disponível gratuitamente no portal da Agência. “O Brasil está consolidando sua posição no comércio global e avançando em direção a um novo patamar. Em 2024, aceleramos nossa presença internacional, ampliamos mercados e fortalecemos nossa competitividade”, afirma o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana.

Se 2023 foi o momento da reconstrução da presença brasileira no mercado externo, 2024 foi o ano marcado por grandes avanços que consolidaram o protagonismo brasileiro no cenário internacional. Entre os números de destaque está o fluxo total de bens e serviços negociados pelo país com o mundo, que atingiu US$ 751,4 bilhões, elevando o Brasil a um novo patamar rumo à marca histórica de US$ 1 trilhão até o final de 2026, dentro dos objetivos do governo Lula.

Em 2024, todos os setores da economia registraram aumento dos volumes vendidos ao exterior, quando o Brasil exportou US$ 337 bilhões. O valor é ligeiramente menor que os US$ 339,7 bilhões exportados em 2023, mas ainda o segundo maior da história. “A ApexBrasil se orgulha de ter contribuído para esses resultados. Nas páginas desse segundo volume da revista Exporta Brasil você vai ver que temos trabalhado muito”, destaca Jorge Viana. “E tudo isso só se tornou possível graças ao entusiasmo e à dedicação do time de funcionários da ApexBrasil comprometido e competente, a quem agradeço por mais um ano de realizações”, reforça o presidente da Agência.

Recordes batidos e novas marcas alcançadas

Os números comprovam: em 2024, a ApexBrasil bateu o recorde histórico de mais de 20 mil empresas apoiadas, das quais cerca de 54% são de micro e pequeno porte e aproximadamente 21% são das regiões Norte e Nordeste. O ano foi marcado pelo fortalecimento das iniciativas para reduzir as desigualdades em todas as áreas.

Entre os programas de destaques está o Exporta Mais Brasil que realizou, só em 2024, 15 etapas em diferentes estados, atendendo 388 empresas das quais mais da metade são lideradas por mulheres. Com o slogan “Rodando o país para nossas empresas ganharem o mundo”, desde 2023, o programa realizou 28 edições e movimentou mais de meio bilhão de reais em negócios. Só em 2024 foram R$ 277,6 milhões em negócios gerados.

Confira os depoimentos das empresas participantes do programa na reportagem da revista. Em 2024, por meio do programa Mulheres e Negócios Internacionais (MNI), 1.437 empresas com liderança feminina foram apoiadas diretamente pela ApexBrasil. “A inclusão feminina no comércio exterior é uma prioridade e estamos criando caminhos para que cada vez mais empreendedoras levem seus negócios para o mundo”, afirma a diretora de Negócios da Agência, Ana Paula Repezza.

Para isso, a Agência vem aplicando uma lente de gênero em todos os seus projetos e programas. Outro marco de 2024 foi a celebração de 20 anos do PEIEX – Programa de Qualificação para Exportação – que já atendeu mais de 30 mil empresas, de mais 1.500 municípios, sendo 75% delas de micro e pequeno porte (MPE). Trata-se de uma das iniciativas mais relevantes da Agência, que qualifica gratuitamente empresas de todos os portes e setores para o mercado internacional. Entre 2023 e 2024, 6.213 empresas foram capacitadas pelo PEIEX. Dessas, 1.086 exportaram e geraram mais de US$ 3,2 bilhões.

Promovendo a biossocioeconomia

Outro ponto relevante na atuação da ApexBrasil em 2024 foi o olhar diferenciado para a promoção do desenvolvimento sustentável. Com o apoio da Agência, empresas brasileiras têm provado que é possível crescer sem abrir mão da conservação ambiental e da inclusão social. “A ApexBrasil está comprometida em promover um modelo de desenvolvimento que alie crescimento econômico à preservação ambiental e à inclusão social, como estratégia fundamental. Queremos fortalecer cadeias produtivas sustentáveis e atrair investimentos responsáveis”, afirma o diretor de Gestão Corporativa da ApexBrasil, Floriano Pesaro.

A segunda edição do programa Exporta Mais Amazônia, realizado em novembro de 2024, é exemplo disso. O programa levou 15 compradores para dentro da floresta amazônica, no Pará, e movimentou mais de R$ 35 milhões ao colocá-los frente a frente com 33 fornecedores nacionais de produtos compatíveis com a floresta, como castanhas, açaí e temperos amazônicos. A reportagem da revista conta como funciona o programa e apresenta ainda outras iniciativas realizadas pela ApexBrasil em 2024 voltadas para a promoção da biossocioeconomia, como a Missão Acre de Biomateriais e o evento Awake, realizado em Milão.

Promoção comercial e atração de investimentos

A participação em feiras internacionais é uma estratégia essencial para empresas que desejam expandir seus mercados. Em 2024, a ApexBrasil apoiou a participação de 900 empresas brasileiras em 54 diferentes feiras mundo afora. Entre elas estão Sial Paris, na França; Gulfood, em Dubai; Offshore Technology Conference (OTC), nos Estados Unidos; Africa´s Big 7, na África do Sul; Expo Ferretera, em Guadalajara, no México; e diversas outras. Com relação aos investimentos, ao longo do ano passado, a Agência superou a meta de atendimentos a investidores, alcançando um total de 244 – número 28,4% acima da meta prevista.

Foram 64 projetos de investimentos anunciados com o apoio da Agência em 2024, totalizando US$ 8,6 bilhões. Além disso, a Agência realizou, novamente, como todos os anos, dois grandes eventos com foco na atração de investimentos para o país: a 7a edição do Brasil Investment Forum (BIF) e a 8a edição do CV in Brasil (Corporate Venture in Brasil). Na revista estão todos os detalhes e resultados dessas grandes realizações.

Reaproximando o Brasil de todos os continentes

A agenda da ApexBrasil em 2024 esteve focada em intensificar esforços para reaproximar o Brasil de todos os continentes apostando na diplomacia presidencial como estratégia para abrir novos mercados e fortalecer parcerias comerciais consolidadas.

Ao lado do Ministério de Relações Exteriores (MRE), Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), e de outras entidades parceiras, a ApexBrasil promoveu fóruns empresariais internacionais, encontros e missões em mercados-chave como Bolívia, Chile, Japão, África, Europa e países da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean). A matéria de capa da revista traz detalhes de cada um desses eventos e o impacto dessas iniciativas no posicionamento do Brasil frente ao mercado global.

Fonte: Assessoria ApexBrasil

Notícias

Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

Publicado em

em

Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo

Notícias

Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

Publicado em

em

Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
Continue Lendo

Notícias

Brasil lança plataforma sobre saúde dos solos e reforça liderança em agricultura sustentável

Ferramenta da Embrapa reúne mais de 56 mil análises e mostra que dois terços das áreas avaliadas no País apresentam solos saudáveis ou em recuperação.

Publicado em

em

Foto: SAA SP

Foi lançada na última segunda-feira (17), na Agrizone, a Casa da Agricultura Sustentável da Embrapa durante a COP 30, em Belém (PA), a Plataforma Saúde do Solo BR – Solos resilientes para sistemas agrícolas sustentáveis. A cerimônia ocorreu no Auditório 1 e marcou a apresentação oficial da tecnologia criada pela Embrapa, que reúne pela primeira vez informações sobre a saúde dos solos brasileiros em um ambiente digital e de acesso público.

 

Na abertura, a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, destacou o simbolismo de apresentar a novidade dentro da Agrizone, espaço que abriga soluções de baixo carbono. “A Agrizone é o começo de uma nova jornada. Estamos mostrando para o mundo inteiro, de forma concreta, que temos tecnologia para desenvolver uma agricultura cada vez mais resiliente às mudanças climáticas”, afirmou.

Para ela, o lançamento reforça o protagonismo do Brasil como líder global em inovação sustentável para a agricultura e os sistemas alimentares.

A Plataforma disponibiliza dados de saúde do solo por estado e município e já reúne cerca de 56 mil amostras, provenientes de 1.502 municípios de todas as regiões do País. O sistema foi construído a partir da geoespacialização dos dados gerados pela BioAS – Bioanálise de Solos, explicou a pesquisadora da Embrapa Cerrados, Ieda Mendes. A ferramenta permite filtros por estado, município, ano, culturas e texturas de solo, além de comparações entre diferentes cultivos. Também gera mapas e gráficos baseados nas funções da bioanálise, como ciclagem, armazenamento e suprimento de nutrientes.

Solos mais saudáveis e produtivos

Os primeiros mapas revelam que predominam no Brasil solos saudáveis ou em processo de recuperação. “Somando solos saudáveis e solos em recuperação, vemos que 66% das áreas analisadas apresentam condições muito boas de saúde. Apenas 4% das amostras representam solos doentes”, afirmou Ieda.

Mato Grosso lidera o número de amostras (10.905), seguido por Minas Gerais (9.680), Paraná (7.607) e Goiás (6.519). O município com maior participação é Alto Taquari (MT), com 1.837 amostras.

A pesquisadora também destacou a forte relação entre saúde do solo e produtividade. No Mato Grosso, a integração dos dados da BioAS com índices do IBGE mostrou que o aumento na proporção de solos doentes está diretamente associado à queda na produção de soja. “Cada 1% de aumento em solos doentes representa uma perda média de 3,1 kg de soja por hectare”.

Em contraste, análises exclusivamente químicas não apresentaram correlação com a produtividade atual, o que indica que o limite produtivo da agricultura brasileira está cada vez mais ligado à qualidade biológica dos solos.

Ieda ressaltou ainda a participação dos produtores na construção da ferramenta. “Temos contribuições que vão do Acre ao extremo sul do Rio Grande do Sul. Ter um trabalho publicado em revistas técnicas é muito bom, mas ver uma tecnologia sendo adotada em todo o Brasil é maravilhoso”, afirmou.

A expectativa é transformar a plataforma, no futuro, em um observatório nacional da saúde dos solos, capaz de gerar relatórios detalhados por município e conectar pesquisadores, laboratórios e agricultores.

A Plataforma Saúde do Solo BR foi desenvolvida com base nos dados da BioAS, tecnologia lançada em 2020 e criada pela Embrapa Cerrados em parceria com a Embrapa Agrobiologia. O método integra indicadores biológicos (atividade enzimática), físicos (textura) e químicos (fertilidade e matéria orgânica).

O banco de dados atual resulta de uma colaboração com 33 laboratórios comerciais de análise de solo, integrantes da Rede Embrapa e usuários da tecnologia.

Fonte: O Presente Rural com Embrapa Cerrados
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.