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APCS reúne produtores por apoio do governo paulista contra PSC

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A Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS) debaterá, amanhã, na reunião da Câmara Setorial da Carne Suína do Estado de São Paulo, sobre as prioridades para acelerar a adequação de São Paulo às exigências da OIE (Organização Internacional de Saúde Animal) para reconhecimento do estado como área livre de Peste Suína Clássica (PSC).
 O tema tem grande importância pois, a partir de 2015, a doença será de reconhecimento internacional pela organização, o que obrigará países, estados e zonas a adequar serviços de inspeção sanitária às exigências da entidade e a declarar caso haja suspeitas ou casos de PSC em seus rebanhos de suínos. O reconhecimento da OIE sobre o tema poderá ser exigência de mercados importadores do produto.
“Nosso pensamento é que somos uma célula da federação. A suinocultura paulista pesa pouco para o governo paulista e a tarefa de conseguir o reconhecimento internacional é desafiadora. Assim, é preciso juntar esforços de produtores, iniciativa privada e, também, do governo para criar um plano de ação e tarefas bem definidas”, introduz o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira Júnior.
 O primeiro pleito sobre o tema na OIE está previsto para maio de 2015 e apenas os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul puderam cumprir as exigências até setembro, conforme definido pelo órgão. Segundo Ferreira, o próximo estado em condições para tal deve ser o Paraná e, em seguida, São Paulo. “O Estado de São Paulo deve ser o seguinte até para obedecer a característica de área contínua deste programa”, acrescenta.
 A APCS participou, no início de setembro, de um Workshop sobre o tema em São Paulo, no qual pontuou questões sobre o tema ao diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério de Agricultura, Pecuária, e Abastecimento, Guilherme Marques. O diálogo entre os representantes dos produtores paulistas e o coordenador de Defesa Agropecuária de São Paulo, Heins Otto Hellwig, ocorrerá na sede da Secretaria de Agricultura e Abastecimento estadual a partir das 9h.

Biogás

A reunião do Codeagro também tratará da inclusão da suinocultura no Programa Paulista de Biogás com a presença do subsecretário de Energias Renováveis do Estado de São Paulo, Milton Lautenschlager. A produção de suínos pode ser fonte relevante de geração de biogás usada para produção sustentável de energia elétrica.
“A suinocultura como geradora desta matéria-prima, o biogás, quer criar uma parceria com o governo do Estado de São Paulo para incluir nossos produtores como fornecedores. É o início de uma conversação que trata diretamente da geração de energias alternativas e sustentáveis. A APCS está dando um passo importante para isso”, comenta Ferreira.

Índices zootécnicos

A proposta de revisão da Norma Técnica do Selo Suíno Paulista prevê a alteração de alguns importantes índices zootécnicos, que servem como requisitos para os produtores paulistas pleitearem a certificação e suas vantagens.
 O gerente-geral do Grupo Água Branca, Denilson da Silva, explica que as normas atuais foram criadas em 2004 e demandam atualização para a realidade atual da suinocultura. “A produção de suínos experimentou uma evolução em vários indicadores, como o número de nascidos vivos por fêmea, percentual de natimortos, e o peso médio dos leitões ao nascer, entre outras”, introduz.
 Ele detalha que os requisitos estabelecem a exigência mínima para o reconhecimento como uma granja apta a ostentar o Selo Suíno Paulista. “Em alguns casos, como no caso do peso dos nascidos, a nova proposta prevê uma redução. As fêmeas hoje são mais proliferas e, assim, nascem mais leitões com menos peso”, justifica.
 Já o gerente de produção da Fazenda Brasil, Alessandro Moraes, frisa a importância de os produtores terem ou buscarem o Selo Suíno Paulista. “As exigências do Selo contemplam todos os aspectos da produção desde produtividade até meio ambiente e rastreabilidade. Além disso, a certificação estimula os criadores a ter melhoria contínua em vários aspectos. Isso é positivo para os frigoríficos, por exemplo, traz a garantia de que toda a produção tem excelentes parâmetros de produção”, cita.
 Moraes traz o exemplo das exigências sobre o bem estar animal que asseguram o correto dimensionamento do fluxo de animais; que evita a superlotação, estresse e perda de rendimento; o aspecto social para preservar as melhores condições de trabalho aos funcionários; e o aspecto ambiental, que estabelece a destinação adequada aos dejetos da produção.

Fonte: Ass. Imprensa da APCS

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Comércio exterior e logística no setor agropecuário: desafios e oportunidades para o transporte e escoamento

Exportações de soja em outubro, caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro.

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Fotos: Claudio Neves

O mercado de fretes e a logística de escoamento se destacam como elementos essenciais no atual cenário da agricultura brasileira, especialmente diante do crescimento expressivo da produção de grãos previsto para a safra 2024/25. A estimativa de 322,53 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 8,2% em relação à safra anterior, traz desafios adicionais para a infraestrutura de transporte e os processos logísticos do país. A análise consta na nova edição do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta sexta-feira (22).

A melhoria nas condições climáticas tem favorecido o avanço das semeaduras, com destaque para as culturas de soja e milho, mas, para que a produção chegue ao mercado internacional, é crucial um sistema de escoamento eficiente. Nesse sentido, os portos brasileiros desempenham papel fundamental, especialmente os do Arco Norte, que têm se consolidado como uma via vital para exportação. Em outubro de 2024, os portos do Arco Norte responderam por 35,1% das exportações de grãos, superando a participação de 33,9% registrada no mesmo período de 2023.

Com o aumento da produção de soja e milho, as expectativas de escoamento nos próximos meses apontam para um cenário desafiador, com necessidade de otimizar os fretes para atender ao crescimento das exportações. Em outubro, as exportações de soja caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro. Já as exportações de milho, que enfrentam uma redução de 34,1% nas estimativas para a safra 2023/24, exigem adaptação no transporte, uma vez que a oferta menor pode reduzir a demanda por fretes no curto prazo, mas com aumento da competição por capacidade logística.

A movimentação de fertilizantes, por sua vez, também demanda atenção na logística. Em outubro de 2024, os portos brasileiros importaram 4,9 milhões de toneladas de fertilizantes, o que representa um incremento de 5,9% em relação ao mês anterior. Este crescimento contínuo na importação exige um cuidado especial no transporte desses insumos, visto que o Brasil é um dos maiores compradores internacionais e uma base importante de consumo de fertilizantes.

Por outro lado, o transporte de cargas no Brasil segue enfrentando desafios estruturais. De acordo com o Boletim da Conab, a ampliação das capacidades de escoamento nos portos, especialmente no Arco Norte, é uma estratégia chave para lidar com o aumento do volume de exportações e garantir que os fretes se mantenham competitivos.

Em suma, a logística no setor agropecuário brasileiro se apresenta como um elo crucial para garantir o sucesso das exportações de grãos. A integração entre os diferentes modais de transporte, o aprimoramento da infraestrutura portuária e a adaptação às demandas de escoamento serão decisivos para que o Brasil continue sendo um dos maiores exportadores de commodities agrícolas do mundo.

Fretes

Em outubro de 2024, os preços do frete apresentaram variações significativas entre os estados brasileiros. Os preços subiram em estados como Bahia, Goiás e Minas Gerais e Distrito Federal, principalmente devido ao aumento na demanda, impulsionado pela exportação de grãos e a importação de fertilizantes. Em Goiás, a melhora nos preços do milho também gerou aumento na demanda por fretes. Já em estados como Paraná, Piauí e São Paulo, os preços ficaram mais baratos, com o Paraná registrando uma redução de 16,67% na região de Cascavel, refletindo a baixa demanda por grãos. No Piauí, a diminuição nas exportações de soja resultou em uma queda de 4,10% no mercado de fretes. Por outro lado, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul apresentaram estabilidade nos preços, com pouca variação nas cotações, devido a um equilíbrio entre a demanda e a oferta de fretes.

O Boletim Logístico da Conab é um periódico mensal que coleta dados em dez estados produtores, com análises dos aspectos logísticos do setor agropecuário, posição das exportações dos produtos agrícolas de expressão no Brasil, análise do fluxo de movimentação de cargas e levantamento das principais rotas utilizadas para escoamento da safra. Confira a edição completa do Boletim Logístico – Novembro/2024, disponível no site da Companhia.

Fonte: Assessoria Conab
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Clima favorável impulsiona cultivos da primeira safra, aponta boletim de monitoramento

Precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As condições climáticas favoráveis nas primeiras semanas de novembro impactaram positivamente o cenário agrícola brasileiro. Na região Central do país, precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra.

O Norte-Nordeste experimentou uma expansão das áreas beneficiadas por chuvas, incluindo regiões do Matopiba que anteriormente enfrentavam déficit hídrico. Esse cenário impulsionou o processo de semeadura na maior parte dessa região.

Foto: Gilson Abreu

Em contraste, o Sul do país registrou uma redução nas precipitações, o que facilitou o avanço da colheita do trigo e a semeadura dos cultivos de primeira safra. De modo geral, as condições agroclimáticas se mostraram favoráveis, proporcionando umidade adequada para o desenvolvimento das lavouras.

No Rio Grande do Sul, a semeadura do arroz progrediu significativamente, com a maior parte concluída dentro do período considerado ideal. A maioria das lavouras encontra-se em fase de desenvolvimento vegetativo, beneficiando-se das condições climáticas que favoreceram a germinação e o estabelecimento das plantas. Em Santa Catarina, temperaturas médias e incidência solar adequadas contribuíram para o bom desenvolvimento das culturas.

Estas informações estão presentes no Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), publicado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam).

A versão completa do Boletim está disponível para consulta no site oficial da Conab, acesse clicando aqui.

Fonte: Assessoria Conab
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Show Rural investe em obras para melhorar experiência de visitantes

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição.

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Fotos: Divulgação/Coopavel

Avançam os preparativos para a 37ª edição do Show Rural Coopavel, evento que reafirma o Oeste do Paraná como um dos principais polos do agronegócio mundial. De 10 a 14 de fevereiro de 2025, visitantes do Brasil e do exterior terão acesso a um espaço renovado, com melhorias que reforçam o compromisso da Coopavel com a inovação, a sustentabilidade e a excelência em infraestrutura. “Melhorar continuamente é uma das regras que fazem o sucesso do Show Rural, referência em inovações e tendências para o agronegócio”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição. O restaurante do parque está em ampliação em 500 metros quadrados, permitindo o atendimento de mais mil pessoas por refeição. A área de entrega de bebidas é reformulada para otimizar o fluxo, enquanto novos buffets, mesas e utensílios foram adquiridos para manter o alto padrão de qualidade em uma estrutura com capacidade para servir mais de 40 mil refeições diariamente.

A mobilidade no parque também recebe melhorias. São mais de seis mil metros quadrados de ruas asfaltadas. Uma das novidades mais aguardadas é a cobertura da Rua 10, que conecta o Portal 4 ao Pavilhão da Agricultura Familiar. Com 400 metros lineares, essa obra, viabilizada em parceria com a Barigui/Volkswagen, eleva para mais de 6,2 mil metros quadrados a área coberta do parque, garantindo conforto aos visitantes em qualquer condição climática, observa o coordenador geral Rogério Rizzardi.

Para ônibus

Para receber caravanas de todo o Brasil e de outros países será criado um estacionamento exclusivo para ônibus com capacidade para 400 veículos. Estrategicamente localizada, a nova estrutura promete praticidade e organização para os grupos que participam da maior mostra de tecnologia para o campo da América Latina.

Outro destaque é o barracão de 1,2 mil metros quadrados dedicado à gestão de resíduos. Essa estrutura permitirá separação e correta destinação de materiais antes, durante e depois do evento, reforçando o compromisso da cooperativa e do evento técnico com práticas ambientalmente responsáveis.

Evolução

Com essas inovações e investimentos, o Show Rural Coopavel segue como referência global, combinando hospitalidade, tecnologia e respeito ao meio ambiente, reforça o presidente Dilvo Grolli. O tema da 37ª edição será Nossa natureza fala mais alto.

Fonte: Assessoria Coopavel
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