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APCBRH comemora 60 anos

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Há 60 anos a Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa, cumpre a missão de fomentar o desenvolvimento do gado holandês no Estado, prestando serviços e assessoria ao produtor. O resultado desse trabalho de dirigentes, técnicos e funcionários, é uma raça em contínuo crescimento e fortalecimento, resultado da união de todos e principalmente pela participação dos criadores e indústrias.
 
Os criadores de gado holandês comemoram com orgulho, no dia 21 de Junho, em Curitiba/PR, os 60 anos de existência da APCBRH. Fundada em 27 de Março de 1953, a Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa-APCBRH para comemorar convidou seus associados, indústrias de laticínios, autoridades, parceiros ouro, entidades parceiras e demais representantes da cadeia produtiva, para inauguração da ampliação de suas instalações e do Laboratório de Análise de Leite e jantar de Premiação aos Criadores Destaques da Raça Holandesa de 2012. 
Ao abrir a solenidade de inauguração, o presidente da Associação, o criador Hans Jan Groenwold, falou da “emoção e orgulho de estarmos comemorando os 60 anos de nossa Associação, inaugurando mais 400 metros quadrados de área construída, investimento de R$ 636 mil reais, fruto de nosso trabalho, patrimônio dos criadores associados e que está a serviço dos produtores, empresas públicas e privadas. Com ampliação de nossa estrutura, além de dobrarmos nossa capacidade de análise e melhorarmos nossos processos operacionais, estaremos também disponibilizando novos serviços para os produtores e indústrias, como análise de BVD, IBR, CRIOSCOPIA, UREIA e CASEÍNA. Além de ser fundamental, para obtenção da acreditação ISO 17025, e possamos continuar sendo Laboratório referência do Ministério da Agricultura (MAPA). E concluiu:- ¨¨Temos que abrir os olhos para essa nova realidade, e nos deixar contaminar com a Visão de Futuro desta Entidade, conclamo a todos juntarmos nossas forças para fazer da Pecuária Leiteira “O melhor negócio no campo do Brasil”.
Encerrado o ato de inauguração, todos foram convidados para se deslocarem ao Restaurante Madalosso, em Santa Felicidade, para continuidade das comemorações com a entrega de Premiação aos Criadores da Raça Holandesa que se destacaram em 2012 nos serviços de Registro Genealógico, Classificação para Tipo e Controle Leiteiro.Estiveram presentes a premiação em torno de 330 pessoas, entre associados, técnicos, parceiros ouro, dirigentes e autoridades públicas e privadas.
Na abertura de mais este importante ato festivo, foi apresentado vídeo Institucional (acesse o site: www.apcbrh.com.br) e em seguida senhor Hans destaca:-“Ser produtor de leite nos dias atuais, é muito mais difícil do que ser um empresário, seja ele do campo ou da cidade, não basta apenas gostarmos de animais, saber manejá-los ou termos trabalhadores competentes, temos que ir além, conhecer de tudo um pouco. Nós que aqui estamos hoje, já compreendemos isto, ecom atitude, paixão e criatividade estamos mudando a realidade da Pecuária Leiteira Nacional. Temos que ser igual um bom pai, não basta falar, temos que ser exemplo, e nossos criadores são exemplos de honestidade,transparência, trabalho, tecnologia e de produtividade com lucratividade”. Ao completarmos 60 anos de existência, queremos renascer todos os dias para nossos criadores e indústrias, queremos nos renovar e cada vez mais levar soluções e ferramentas para melhoria de vida de todos e de nosso País, pois essa é a razão de nossa existência. Na sequencia, o Diretor Geral da SEAB Dr. Otamir Martins, representando na solenidade o Secretário de Estado da Agricultura Dr. Norberto Ortigara, em seu discurso reafirmou o apoio a Entidade com recursos em apoio aos convênios e projetos aprovados e incluídos no orçamento da Secretaria e publicados em Diário Oficial, vidando a aquisiçãode mais um equipamento para o Laboratório, no valor de R$ 490 mil reais e para o Projeto Piloto de Identificação de Animais conjunto com a Cooperativa Agropecuária Castrolanda (Castro/PR), no valor de R$ 140 mil reais.
Gestão de Rebanhos e Laboratório
O Laboratório Centralizado de Análise de Leite do Programa de Análise de Rebanhos Leiteiros do Paraná da APCBRH em convênio com a UFPR, credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e integrante da Rede Brasileira de Qualidade de Leite – RBQL realiza análises de Composição do Leite (% de gordura, proteína, lactose, sólidos e ureia no leite, produzindo relatórios e gráficos mensais de desempenho e índices de qualidade do leite de tanques e de animais controlados. As informações são encaminhadas por correio, eletronicamente e ainda disponibilizadas através do sistema de acesso on-line WEB+LEITE. Em 2012 o Laboratório recebeu 2.143.378 amostras de leite, que representaram 7.597.811 análises de leite, sendo 348.123 amostras referentes a animais inscritos no controle leiteiro (para cada amostra foram analisados os seguintes itens: % de gordura, % de proteína, % de lactose, % de sólidos totais e contagem de células somáticas), 850.929 amostras de leite para controle de qualidade e monitoramento de tanques (para cada amostra foram analisados os seguintes itens:% de gordura, % de proteína, % de lactose, sólidos totais e contagem de células somáticas), 821.490 amostras para contagem bacteriana total, 166.845 amostras de leite para analise de ureia, além de 104.495 amostras do programa de Gestão de Controle de Qualidade. 
Registro de Animais e Classificação para Tipo
Em 2012, o Serviço de Registro Genealógico registrou 20.509 animais, marca histórica que superou o recorde de 1997 que era de 19.655 animais registrados. Possui atualmente um Banco de Dados com a informação de 639.908 animais registrados. No ano de 2012 o SRG obteve um crescimento de 13% em relação ao ano anterior, permanecendo na liderança nacional quanto à participação das Filiadas na inscrição de animais com 36% do total nacional inscrito que foi de 57.029 animais.
Na classificação para tipo em 2012, foram classificadas 6.398 vacas holandesas, representando um acréscimo de 2,65% em relação ao ano anterior, colocando o Paraná na liderança nacional com 58,51% de toda classificação do Brasil, que somaram 10.934 animais. Visitamos 208 rebanhos, com uma média de 31 vacas classificadas por rebanho, superando em 14% as visitas do ano anterior. 

Fonte: Ass. Imprensa da APCBRH

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Feicorte: São Paulo impulsiona mudanças no manejo pecuário com opção de marcação sem fogo

Estado promove alternativa pioneira para o bem-estar animal e a sustentabilidade na pecuária. Assunto foi tema de painel durante a Feicorte 2024

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Fotos: Shutterstock

No painel “Uma nova marca do agro de São Paulo”, realizado na Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne – Feicorte, em Presidente Prudente (SP), que segue até o dia 23 de novembro, a especialista em bem-estar animal, Carmen Perez, ressaltou a importância de evitar a marcação a fogo em bovinos.

Segundo ela, a questão está diretamente ligada ao bem-estar animal, especialmente no que diz respeito ao local onde é realizada a marcação da brucelose, que ocorre na face do animal, uma região com maior concentração de terminações nervosas, um ponto mais sensível. Essa ação representa um grande desafio, pois, embora seja uma exigência legal nacional, os impactos para os animais precisam ser cuidadosamente avaliados.

“O estado de São Paulo tem se destacado de forma pioneira ao oferecer aos produtores rurais a opção de decidir se desejam ou não realizar a marcação a fogo. Isso é um grande avanço”, destacou Carmen. Ela também mencionou que os animais possuem uma excelente memória, lembrando-se tanto dos manejos bem executados quanto dos malfeitos, o que pode afetar sua condição e bem-estar a longo prazo.

Além disso, a imagem da pecuária é um ponto crucial, especialmente considerando o poder da comunicação atualmente. “Organizações de proteção animal frequentemente utilizam práticas como a marcação a fogo, castração sem anestesia e mochação para criticar a cadeia produtiva. Essas questões podem impactar negativamente a percepção do setor”, alertou. Para enfrentar esses desafios, Carmen enfatizou a importância de melhorar os manejos e de considerar os riscos de acidentes nas fazendas, que muitas vezes são subestimados quando as práticas de manejo não são adequadas.

“Nos próximos anos, imagino um setor mais consciente, em que as pessoas reconheçam que os animais são seres sencientes. As equipes serão cada vez mais participativas, e a capacitação constante será essencial”, afirmou. Ela finalizou dizendo que, para promover o bem-estar animal, é fundamental investir em treinamento contínuo das equipes. “Vejo a pecuária brasileira se tornando disruptiva, com o potencial de se tornar um modelo mundial de boas práticas”, concluiu.

Fica estabelecido o botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul passa a identificar as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51. Anteriormente, a identificação era feita com marcação à fogo indicando o ano corrente ou a marca em “V”, a depender da vacina utilizada.

As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado, por meio da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24.

Mudanças estabelecidas

Prazos

Agora, fica estabelecido que o calendário para a vacinação será dividido em dois períodos, sendo o primeiro do dia 1º de janeiro a 30 de junho do ano corrente, enquanto o segundo período tem início no dia 1º de julho e vai até o dia 31 de dezembro.

O produtor que não vacinar seu rebanho dentro do prazo estabelecido, terá a movimentação dos bovídeos da propriedade suspensa até que a regularização seja feita junto às unidades da Defesa Agropecuária.

Desburocratização da declaração

A declaração de vacinação pelo proprietário ou responsável pelos animais não é mais necessária. A partir de agora, o médico-veterinário responsável pela imunização, ao cadastrar o atestado de vacinação no sistema informatizado de gestão de defesa animal e vegetal (GEDAVE) em um prazo máximo de quatro dias a contar da data da vacinação e dentro do período correspondente à vacinação, validará a imunização dos animais.

A exceção acontecerá quando houver casos de divergências entre o número de animais vacinados e o saldo do rebanho declarado pelo produtor no sistema GEDAVE.

Fonte: Assessoria Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
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Treinamento em emergência sanitária busca proteger produção suína do estado

Ação preventiva do IMA acontecerá entre os dias 26 e 28 de novembro em Patos de Minas, um dos polos da suinocultura mineira.

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Com o objetivo de proteger a produção de suínos do estado contra possíveis ameaças sanitárias, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realizará, de 26 a 28 deste mês, em Patos de Minas, o Treinamento em Atendimento a Suspeitas de Síndrome Hemorrágica em Suínos. A iniciativa capacitará mais de 50 médicos veterinários do serviço veterinário oficial para identificar e responder prontamente a casos de doenças como a Peste Suína Clássica (PSC) e a Peste Suína Africana (PSA). A disseminação global da PSA tem preocupado autoridades devido ao impacto devastador na produção e na economia, como evidenciado na China que teve início em 2018 e se estendeu até 2023, quando o país perdeu milhões de suínos para a doença. Em 2021, surtos recentes no Haiti e na República Dominicana aumentaram o alerta no continente americano.

A escolha de Patos de Minas como sede para o treinamento presencial reforça sua importância como polo suinícola em Minas Gerais, com cerca de 280 mil animais produzidos, equivalente a 16,3% do plantel estadual, segundo dados de 2023 da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A Coordenadoria Regional do IMA, em Patos de Minas, que atende cerca de 17 municípios na região, tem mais de 650 propriedades cadastradas para a criação de suínos, cuja sanidade é essencial para evitar prejuízos econômicos que afetariam tanto o mercado interno quanto as exportações mineiras.

Para contemplar a complexidade do tema, o treinamento foi estruturado em dois módulos: remoto e presencial. Na fase on-line, realizada nos dias 11 e 18 de novembro, especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade de Castilla-La Mancha, da Espanha e de empresas parceiras abordaram aspectos clínicos e epidemiológicos das doenças hemorrágicas em suínos. Já na fase presencial, em Patos de Minas, os participantes terão acesso a oficinas práticas de biossegurança, desinfecção, estudos de casos, discussões sobre cenários epidemiológicos, coleta de amostras e visitas a campo, além de simulações de ações de emergência sanitária, onde aplicarão o conhecimento adquirido.

A iniciativa do IMA conta com o apoio de cooperativas, empresas do setor suinícola, instituições de ensino, sindicato rural e a Prefeitura Municipal de Patos de Minas, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A defesa agropecuária em Minas Gerais depende de ações como essa, fundamentais para evitar a entrada de patógenos e manter a competitividade da produção local. Esse treinamento é parte das ações para manutenção do status de Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação.

Ameaças sanitárias e os impactos para a economia

No Brasil, a Peste Suína Clássica está sob controle nas zonas livres da doença. No entanto, nas áreas não reconhecidas como livres, a enfermidade ainda está presente, representando um risco significativo para a suinocultura brasileira. Esta enfermidade pode levar a alta mortalidade entre os animais, além de causar abortos em fêmeas gestantes. Por ser uma enfermidade sem tratamento, a prevenção constante e a vigilância da doença são fundamentais.

A situação é ainda mais crítica no caso da Peste Suína Africana, para a qual não há vacina eficiente e cuja propagação levaria a prejuízos imensos ao setor suinícola nacional, com risco de desabastecimento no mercado interno e aumento dos preços para o consumidor final. Os animais infectados apresentam sintomas como febre alta, perda de apetite, e manchas na pele.

Fonte: Assessoria Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
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Faesp quer retratação do Carrefour sobre a decisão do grupo em não comprar carne de países do Mercosul

Uma das principais marcas de varejo, por meio do CEO do Carrefour França, anunciou que suspenderá vendas de carne do Mercosul: decisão gera críticas e debate sobre sustentabilidade.

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Foto: oliver de la haye

O Carrefour França anunciou que suspenderá a venda de carne proveniente de países do Mercosul, incluindo o Brasil, alegando preocupações com sustentabilidade, desmatamento e respeito aos padrões ambientais europeus. A afirmação é do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, nas redes sociais do empresário, mas destinada ao presidente do sindicato nacional dos agricultores franceses, Arnaud Rousseau.

A decisão gerou repercussão negativa no Brasil, especialmente no setor agropecuário, que considera a medida protecionista e prejudicial à imagem da carne brasileira, amplamente exportada e reconhecida pela qualidade.

Essa decisão reflete tensões maiores entre a União Europeia e o Mercosul, com debates sobre padrões de produção e sustentabilidade como pontos centrais. Para a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), essa decisão é prejudicial ao comércio entre França e Brasil, com impactos negativos também aos consumidores do Carrefour.

Os argumentos da pauta ambiental alegada pelo Carrefour e pelos produtores de carne na França não se sustentam, uma vez que a produção da pecuária brasileira está entre as mais sustentáveis do planeta. Esta posição, vinda de uma importante marca de varejo, é um indício de que os investimentos do grupo Carrefour no Brasil devem ser vistos com ressalva, segundo o presidente da Faesp, Tirso Meirelles.

“A declaração do CEO do Carrefour França, Alexandre Bompard, demonstra não apenas uma atitude protecionista dos produtores franceses, mas um total desconhecimento da sustentabilidade do setor pecuário brasileiro. A Faesp se solidariza com os produtores e espera que esse fato isolado seja rechaçado e não influencie as exportações do país. Vale lembrar que a carne bovina é um dos principais itens de comercialização do Brasil”, disse Tirso Meirelles.

Foto: Shutterstock

O coordenador da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da Faesp, Cyro Ferreira Penna Junior, reforça esta tese. “A carne brasileira é a mais sustentável e competitiva do planeta, que atende aos padrões mais elevados de qualidade e exigências do consumidor final. Tais retaliações contra o nosso produto aparentam ser uma ação comercial orquestrada de produtores e empresas da União Europeia que não conseguem competir conosco no ‘fair play’”, diz Cyro.

Para o presidente da Faesp, cabe ao Carrefour reavaliar sua posição e, eventualmente, se retratar publicamente, uma vez que esta decisão, tomada unilateralmente e sem critérios técnicos, revela uma falta de compromisso do grupo com o Brasil, um importante mercado consumidor.

Várias outras instituições se posicionaram contra a decisão do Carrefour, e o Ministério da Agricultura (Mapa). “No que diz respeito ao Brasil, o rigoroso sistema de Defesa Agropecuária do Mapa garante ao país o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo”, diz o Mapa em comunicado. “Vale reiterar que o Brasil possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e atua com transparência no setor […] O Mapa não aceitará tentativas vãs de manchar ou desmerecer a reconhecida qualidade e segurança dos produtos brasileiros e dos compromissos ambientais brasileiros”, continua a nota.

Veja aqui o vídeo do presidente.

Fonte: Assessoria Faesp
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