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APA patrocina treinamento de bem-estar animal para agroindústrias

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Um treinamento de abate humanitário para técnicos e profissionais da agroindústria foi patrocinado pela Associação Paulista de Avicultura (APA) juntamente com a Associação de Avicultores de Minas Gerais (Avimig) e a UBABEF (União Brasileira de Avicultura). O curso, realizado pela UBABEF e pela WSPA (Sociedade Mundial de Proteção Animal), abordou práticas de bem-estar animal para abate humanitário.  
O objetivo é proporcionar capacitação profissional e contribuir com a adequação das indústrias de São Paulo às exigências do mercado, explicou o Diretor da APA, José Roberto Bottura. “Temos interesse que todos os frigoríficos de aves do Estado de São Paulo estejam capacitados para tal prática. A ideia é dar oportunidade para os frigoríficos se adequarem, com médicos veterinários capacitados e aptos a praticarem o bem-estar animal. E estamos muito satisfeitos em ver representantes das principais agroindústrias aqui, o Estado de São Paulo está bem representado”.
No final do curso, os participantes recebem um certificado, assinado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pela WSPA, que capacita como responsável de bem-estar animal. O curso “Atualizações no abate humanitário de frangos de corte com base na Instrução Normativa n3, Regulamento EC 1099/2009 e demais diretrizes internacionais” é o segundo módulo do Programa Nacional de Abate Humanitário. Na primeira etapa houve um treinamento teórico e prático. Os participantes das duas modalidades são habilitados para assinar como responsável de bem-estar animal do estabelecimento em que atua.
A coordenadora técnica da UBABEF e responsável pelo projeto, Sulivan Pereira Alves, explica que a iniciativa teve o objetivo de promover uma reciclagem dos responsáveis de bem-estar animal. “A ideia foi fazer uma atualização sobre procedimentos e adequações de normas de abate humanitário no Brasil e da União Europeia (Regulamento 1099/2009)”.
Ela defende o dinamismo da avicultura brasileira como principal vantagem no mercado internacional. “Nosso setor é bastante dinâmico, temos atendido estas exigências há muito tempo e estamos aperfeiçoando cada vez mais. O Brasil exporta para mais de 150 países,o que significa exigências muitas vezes conflitantes. São requisitos diferentes em cada país e isso contribui para a nossa evolução. A boa vontade e organização da industria brasileira nos coloca em um patamar diferenciado em bem-estar animal”.
O curso “Atualizações no abate humanitário de frangos de corte” ministrado pelo gerente do Programa de Abate Humanitário da WSPA Brasil, Jose Rodolfo Panim Ciocca, aconteceu na última terça-feira, dia 26 de novembro, em Campinas, com a participação de 64 pessoas de vários Estados. Este segundo módulo foi promovido pela UBABEF também em Cascavel, no Paraná, Florianópolis, em Santa Catarina e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. 

Fonte: Ass. Imprensa da APA

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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