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Ano de 2013 marca uma década do Simpósio do Leite em Erechim
Evento ganha espaço no setor e torna-se importante ferramenta de qualificação para produtores e demais envolvidos com a cadeia produtiva
O ano de 2013 será importante para o Simpósio do Leite de Erechim. Em junho, será realizada a 10ª edição do evento que tem conquistado cada vez mais espaços no setor leiteiro. Junto ao Simpósio, entre os dias 18 e 19 de junho, acontecerá também o Fórum Nacional de Lácteos, que chega a sua quarta edição, e também a segunda Mostra de Trabalhos Científicos.
O coordenador do Simpósio, Walmor Vanz comemora o sucesso que o evento tem conquistado a cada edição. nossa primeira edição, em 2004 surgiu com o pensamento de levar informações e novas tecnologias aos produtores do Alto Uruguai, pois não havia nada em todo norte/noroeste do RS em termos de eventos como o Simpósio, destaca.
Ele salienta que no início, para surpresa da Comissão organizadora, já foi um sucesso em participação de produtores , técnicos e acadêmicos. O que, já na primeira edição nos deixou com uma responsabilidade de a cada ano melhorar e trazer o que há de melhor em termos de palestrantes com atuação na área do leite. A cada ano também ia aumentado os patrocinadores e apoiadores, chegando hoje a 38 no total, enfatiza o coordenador.
Walmor diz que o principal desafio para concretizar o desejo de qualificação através do Simpósio, foi a mobilização dos produtores, técnicos e acadêmicos para participar do evento em Erechim, um evento até então totalmente desconhecido. Outro desafio foi apresentar o Simpósio para os patrocinadores que também não o conheciam.
Série de eventos
O Simpósio do Leite também é acompanhado de outros eventos paralelos como o Fórum de Lácteos e mais recentemente a Mostra de Trabalhos Científicos. Ambos são importantes para o Simpósio, pois reforçam a credibilidade do mesmo. O Fórum com autoridades no assunto e a Mostra trazendo trabalhos científicos com alunos e professores orientadores de diversas faculdades e Colégios Agrícolas do Sul do Brasil. Todos ligados a técnicas na cadeia do leite, aponta Walmor.
A cada ano, a comissão organizadora procura melhorar o evento e atrair cada vez maior público. Procuramos a cada ano trazer o que há de melhor no momento em termos de palestrantes e com isso aumentando a qualidade de informações aos participantes e consequentemente uma credibilidade confirmada a cada nova edição. Hoje o Simpósio é um evento conhecido em todo Brasil, principalmente na região sul. Tanto que já fomos convidados a levar o Simpósio e Fórum para outro estado da região Sul, acrescenta Walmor.
O coordenador cita ainda que é de extrema importância a participação de produtores, acadêmicos e técnicos, pois a finalidade é levar conhecimento, tecnologias e informações que cada empresa presente no Simpósio repassa para os mesmos.
Temas da edição de 2013Haverá uma série de palestras e atividades programadas para o Simpósio deste ano que seguirá sendo realizado junto ao Parque da Accie, em Erechim, norte do RS. Estamos montando temas e palestras com pessoas capacitadas para o Simpósio e trazer para o Fórum os melhores painelistas para debate sobre o mercado do leite, no Brasil e no mundo. Para a Mostra vamos expandir convites a outras Faculdades na intenção de aumentar o número de trabalhos inscritos, além de propiciarmos um aumento na premiação para os trabalhos vencedores, encerra Walmor.
Ao todo serão cinco palestras durante a programação do evento este ano. A pecuária leiteira como unidade de negócio será palestra proferida por Jônadan Ma, da Fazenda Boa Fé, MG. A análise e perspectiva do mercado nacional e internacional do leite será o tema da palestra de Marcelo Pereira Carvalho, da Milk Point, SP. Euler Rabelo, da ReHagro, MG, vai abordar a composição do leite como ferramenta de avaliação nutricional de vacas leiteiras.
Sandro Luiz Viechnieski, sócio proprietário da Fazenda Iguaçu, PR, falará sobre o gerenciamento de propriedades produtoras de leite. O quinto tema do evento terá como palestrante Márcio Flores da Cunha Chaiben e abordará a importância do uso da IATF em rebanhos leiteiros.
SERVIÇO
O que: 10º Simpósio do Leite, 4º Fórum Nacional de Lácteos, 2ª Mostra de Trabalhos Científicos
Onde: Erechim, RS
Quando: dias 18 e 19 de junho de 2013
Mais informações: fones (54) 3321-5445 ou 9691-8408.
Email: contato@simposiodoleite.com.br
Site oficial: www.simposiodoleite.com.br
Fonte: Prime Comunicação
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Boletim do leite de novembro
OCB aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24.
Preço sobe em setembro, mas deve cair no terceiro trimestre
A pesquisa do Cepea mostra que, em setembro, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,8657/litro, 3,3% acima da do mês anterior e 33,8% maior que a registrada em setembro/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de setembro). O movimento de alta, contudo, parece ter terminado. Pesquisas ainda em andamento do Cepea indicam que, em outubro, a Média Brasil pode recuar cerca de 2%.
Derivados registram pequenas valorizações em outubro
Pesquisa realizada pelo Cepea em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24, chegando a R$ 4,74/l e a R$ 33,26/kg, respectivamente. No caso do leite em pó (400g), a valorização foi de 4,32%, com média de R$ 31,49/kg. Na comparação com o mesmo período de 2023, os aumentos nos valores foram de 18,15% para o UHT, de 21,95% para a muçarela e de 12,31% para o leite em pó na mesma ordem, em termos reais (os dados foram deflacionados pelo IPCA de out/24).
Exportações recuam expressivos 66%, enquanto importações seguem em alta
Em outubro, as importações brasileiras de lácteos cresceram 11,6% em relação ao mês anterior; frente ao mesmo período do ano passado (outubro/23), o aumento foi de 7,43%. As exportações, por sua vez, caíram expressivos 65,91% no comparativo mensal e 46,6% no anual.
Custos com nutrição animal sobem em outubro
O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira subiu 2,03% em outubro na “média Brasil” (BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS), puxado sobretudo pelo aumento dos custos com nutrição animal. Com o resultado, o COE, que vinha registrando estabilidade na parcial do ano, passou a acumular alta de 1,97%.
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Queijo paranaense produzido na região Oeste está entre os nove melhores do mundo
Fabricado em parque tecnológico do Oeste do estado, Passionata foi o único brasileiro no ranking e também ganhou título de melhor queijo latino americano no World Cheese Awards.
Um queijo fino produzido no Oeste do Paraná ficou entre os nove melhores do mundo (super ouro) e recebeu o título de melhor da América Latina no concurso World Cheese Awards, realizado em Portugal. Ele concorreu com 4.784 tipos de queijos de 47 países. O Passionata é produzido no Biopark, em Toledo. Também produzidos no parque tecnológico, o Láurea ficou com a prata e o Entardecer d´Oeste com o bronze.
As três especialidades de queijo apresentadas no World Cheese Awards foram desenvolvidas no laboratório de queijos finos e serão fabricadas e comercializadas pela queijaria Flor da Terra. O projeto de queijos finos do Biopark é realizado em parceria com o Biopark Educação, existe há cinco anos e foi criado com a intenção de melhorar o valor agregado do leite para pequenos e médios produtores.
“A transferência da tecnologia é totalmente gratuita e essa premiação mostra como podemos produzir queijos finos com muita qualidade aqui em Toledo”, disse uma das fundadoras do Biopark, Carmen Donaduzzi.
“Os queijos finos que trouxemos para essa competição se destacam pelas cores vibrantes, sabores marcantes e aparências únicas, além das inovações no processo produtivo, que conferem um diferencial sensorial incrível”, destacou o pesquisador do Laboratório de Queijos Finos do Biopark, Kennidy Bortoli. “A competição toda foi muito emocionante, saber que estamos entre os nove melhores queijos do mundo, melhor da América Latina, mostra que estamos no caminho certo”.
O Paraná produz 12 milhões de litros por dia, a maioria vem de pequenos e médios produtores. Atualmente 22 pequenos e médios produtores de leite fazem parte do projeto no Oeste do Estado, produzindo 26 especialidades de queijo fino. Além disso, no decorrer de 2024, 98 pessoas já participaram dos cursos organizados pelo Biopark Educação.
Neste ano, foram introduzidas cinco novas especialidades para os produtores vinculados ao projeto de queijos finos: tipo Bel Paese, Cheddar Inglês, Emmental, Abondance e Jack Joss.
“O projeto é gratuito, e o único custo para o produtor é a adaptação ou construção do espaço de produção, quando necessário”, explicou Kennidy. “Toda a assessoria é oferecida pelo Biopark e pelo Biopark Educação, em parceria com o Sebrae, IDR-PR e Sistema Faep/Senar, que apoiam com capacitação e desenvolvimento. A orientação cobre desde a avaliação da qualidade do leite até embalagem, divulgação e comercialização do produto”.
A qualidade do leite é analisada no laboratório do parque e, conforme as características encontradas no leite, são sugeridas de três a quatro tecnologias de fabricação de queijos que foram previamente desenvolvidas no laboratório com leite com características semelhantes. O produtor então escolhe a que mais se identifica para iniciar a produção.
Concursos estaduais
Para valorizar a produção de queijos, vão iniciar em breve as inscrições para a segunda edição do Prêmio Queijos do Paraná, que conta com apoio do Governo do Paraná. As inscrições serão abertas em 1º de dezembro de 2024, e a premiação acontece em 30 de maio de 2025. A expectativa é de que haja mais de 600 produtos inscritos, superando a edição anterior, que teve 450 participantes. O regulamento pode ser acessado aqui. O objetivo é divulgar e valorizar os derivados lácteos produzidos no Estado.
O Governo do Paraná também apoia o Conecta Queijos, evento voltado a produtores da região Oeste. Ele é organizado em parceria pelo o IDR-Paran
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Cotações do trigo se estabilizam no Brasil
Apesar da queda de quase 20% na produtividade do Paraná, o rendimento nacional deve crescer 13,3%, compensando a redução de área e mantendo a oferta em 8,1 milhões de toneladas, 0,1% acima da do ano passado.
Levantamentos do Cepea mostram que os preços domésticos do trigo variaram menos na última semana, enquanto os internacionais caíram com força.
Pesquisadores do Cepea explicam que a colheita do cereal caminha para a reta final no Brasil, mas estimativas oficiais apontam estabilidade na oferta nacional.
Segundo dados da Conab, a área com trigo no País correspondeu a 3,07 milhões de hectares, 11,6% menor que em 2023.
Apesar da queda de quase 20% na produtividade do Paraná, o rendimento nacional deve crescer 13,3%, compensando a redução de área e mantendo a oferta em 8,1 milhões de toneladas, 0,1% acima da do ano passado.