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Animais participantes de teste de desempenho em GO obtêm médias padronizadas em leilão da AGCZ Embrapa

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Com suplementação estratégica, animais atingem meta de ganho de peso e são comercializados com 574 kg em média
A evolução e o constante crescimento da pecuária de corte brasileira se devem, principalmente, aos investimentos em melhoramento genético que produzem animais provados para serem disseminadores do rico material genético. Para alcançar rentabilidade e produção em escala é necessário submeter os animais às melhores condições ambientais e nutricionais possíveis, mas que estejam, sempre, dentro de um sistema economicamente viável. Nesse contexto surgiu a parceria AGCZ/Embrapa e a Minerthal, fabricante de suplementos para bovinos de corte e leite, para a realização de um Teste de Desempenho de Touros Jovens na Fazenda Barreiro, em Silvânia (GO), durante o período de junho de 2012 a maio de 2013.
Os resultados desse trabalho puderam ser comprovados com a realização do 18º Leilão AGCZ Embrapa de Touros Jovens, em Goiânia, no dia 16 de maio, durante a Exposição Agropecuária do Estado de Goiás 2013. Cinquenta tourinhos com peso de 574 kg em média com 18,5 meses de idade foram comercializados por valores entre R$ 6.500 a R$ 8 mil. “Destaco a pequena variação de preço entre os lotes de forma que todos os animais foram bem valorizados pela sua qualidade genética e pela boa condição corporal. Se colocarmos um preço médio de R$ 90,00 uma@, os animais foram comercializados por 71,6@ em média (R$ 6.444,26/R$ 90,00 = 71,6@), muito superior ao que encontramos no mercado, que gira ao redor de 50 a 60@”, avalia o zootecnista e gerente técnico da Minerthal, Fernando José Schalch Junior.
Para o presidente da AGCZ (Associação Goiana de Criadores de Zebu), Clarismino Luiz Pereira Junior, o trabalho realizado durante o Teste e o resultado no leilão foram “espetaculares”. “Com as fronteiras agrícolas no limite, a pecuária precisa cada vez mais buscar eficiência, com ciclos mais curtos, precocidade, mais qualidade no menor espaço territorial possível. E é isso que o Teste de Desempenho proporciona”, considera o presidente da AGCZ.
 
Etapas
Os animais comercializados no remate passaram por uma prova dividida em três etapas. A primeira fase foi de pré-seleção dos animais que obrigatoriamente deveriam participar de programas de melhoramento genético, quando foram avaliadas características como habilidade materna, biótipo e potencial individual. A segunda fase foi a prova de ganho em peso em confinamento, que durou 168 dias. Os melhores classificados nessa etapa seguiram para a terceira fase de suplementação a pasto no período das águas, com duração de 112 dias.
O teste de desempenho teve duração total de 280 dias e reuniu animais com idade inicial média de 217 dias. A avaliação dos animais selecionados foi medida pelo crescimento, ganho médio diário, circunferência escrotal e fenótipo, tendo como finalidade identificar entre os participantes os de melhor desempenho global no peso final padronizado.
 
Meta
A meta proposta pelos responsáveis pela prova era de chegar em 16 de maio, data do leilão AGCZ/Embrapa, com animais de 18,6 meses e média de 540 quilos. O experimento iniciou dia 5 de junho de 2012, com animais de 230 quilos, em média. Para alcançar este objetivo seria necessário um incremento de 0,898 gramas por dia.
Durante o período de confinamento, os animais alcançaram o ganho de peso médio diário de 1,229 gramas. Na fase a pasto, apresentaram ganho médio diário de 0,465 gramas por dia.  As duas etapas refletiram no peso final dos animais que fecharam em média com 541,3 kg (animais elites e superiores). As estratégias de suplementação utilizadas foram com Núcleos da Minerthal aliados a farelo de soja, ureia pecuária e gérmen de milho, tendo silagem de milho como volumoso no período de confinamento.
“Foi a primeira vez que participamos do Teste de Desempenho e o resultado foi excelente, pois além do 1º lugar que conquistamos de seis animais que concorreram com a nossa marca, três figuram entre os sete primeiros na categoria ELITE e os outros dois figurando na categoria SUPERIOR. Esse notável resultado reflete, certamente, a nossa busca, desde o primeiro momento, por um Nelore que atenda os requisitos raciais e de produtividade, a fim de que possamos concorrer com vantagem com as raças taurinas, de origem europeia, notadamente a Angus. Não temos dúvida quanto ao acerto na condução da melhor estratégia nutricional, incluindo a mineralização, conduzida com eficiência pela Minerthal”, avalia o pecuarista Jesus J. Oliveira, da Nelore JJON.
Fundamental para o sucesso da prova foi o trabalho de manejo conduzido pela equipe da Fazenda Barreiro. “O manejo dos animais, fornecimento de silagem e volumoso e a estratégia de mineralização foram excepcionais e fundamentais para entregarmos animais realmente diferenciados que participaram da prova”, destaca o administrador da Fazenda Barreiro, Francisco Xavier Nunes.
O custo da suplementação dos animais no período de confinamento foi de R$ 3,42 por dia, sendo que o custo do quilo ganho foi de R$ 2,79 e acarretou no investimento de R$ 83.71 por arroba produzida. Já o custo da suplementação na etapa a pasto foi de R$ 2,08 por dia, sendo que o custo do quilo produzido foi de R$ 4,44, tendo um investimento de R$ 133,18 por arroba. “Portanto, o custo total da alimentação nas fases de confinamento e pastagem encerrou em R$ 808,59 nos quase dez meses de avaliação. Ao obter no leilão média de preço de quase R$ 7 mil por animal, o capital investido com a suplementação corresponde apenas a 11% do valor de comercialização do animal”, conclui o zootecnista.

Fonte: Attuale Comunicação

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Comércio exterior e logística no setor agropecuário: desafios e oportunidades para o transporte e escoamento

Exportações de soja em outubro, caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro.

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Fotos: Claudio Neves

O mercado de fretes e a logística de escoamento se destacam como elementos essenciais no atual cenário da agricultura brasileira, especialmente diante do crescimento expressivo da produção de grãos previsto para a safra 2024/25. A estimativa de 322,53 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 8,2% em relação à safra anterior, traz desafios adicionais para a infraestrutura de transporte e os processos logísticos do país. A análise consta na nova edição do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta sexta-feira (22).

A melhoria nas condições climáticas tem favorecido o avanço das semeaduras, com destaque para as culturas de soja e milho, mas, para que a produção chegue ao mercado internacional, é crucial um sistema de escoamento eficiente. Nesse sentido, os portos brasileiros desempenham papel fundamental, especialmente os do Arco Norte, que têm se consolidado como uma via vital para exportação. Em outubro de 2024, os portos do Arco Norte responderam por 35,1% das exportações de grãos, superando a participação de 33,9% registrada no mesmo período de 2023.

Com o aumento da produção de soja e milho, as expectativas de escoamento nos próximos meses apontam para um cenário desafiador, com necessidade de otimizar os fretes para atender ao crescimento das exportações. Em outubro, as exportações de soja caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro. Já as exportações de milho, que enfrentam uma redução de 34,1% nas estimativas para a safra 2023/24, exigem adaptação no transporte, uma vez que a oferta menor pode reduzir a demanda por fretes no curto prazo, mas com aumento da competição por capacidade logística.

A movimentação de fertilizantes, por sua vez, também demanda atenção na logística. Em outubro de 2024, os portos brasileiros importaram 4,9 milhões de toneladas de fertilizantes, o que representa um incremento de 5,9% em relação ao mês anterior. Este crescimento contínuo na importação exige um cuidado especial no transporte desses insumos, visto que o Brasil é um dos maiores compradores internacionais e uma base importante de consumo de fertilizantes.

Por outro lado, o transporte de cargas no Brasil segue enfrentando desafios estruturais. De acordo com o Boletim da Conab, a ampliação das capacidades de escoamento nos portos, especialmente no Arco Norte, é uma estratégia chave para lidar com o aumento do volume de exportações e garantir que os fretes se mantenham competitivos.

Em suma, a logística no setor agropecuário brasileiro se apresenta como um elo crucial para garantir o sucesso das exportações de grãos. A integração entre os diferentes modais de transporte, o aprimoramento da infraestrutura portuária e a adaptação às demandas de escoamento serão decisivos para que o Brasil continue sendo um dos maiores exportadores de commodities agrícolas do mundo.

Fretes

Em outubro de 2024, os preços do frete apresentaram variações significativas entre os estados brasileiros. Os preços subiram em estados como Bahia, Goiás e Minas Gerais e Distrito Federal, principalmente devido ao aumento na demanda, impulsionado pela exportação de grãos e a importação de fertilizantes. Em Goiás, a melhora nos preços do milho também gerou aumento na demanda por fretes. Já em estados como Paraná, Piauí e São Paulo, os preços ficaram mais baratos, com o Paraná registrando uma redução de 16,67% na região de Cascavel, refletindo a baixa demanda por grãos. No Piauí, a diminuição nas exportações de soja resultou em uma queda de 4,10% no mercado de fretes. Por outro lado, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul apresentaram estabilidade nos preços, com pouca variação nas cotações, devido a um equilíbrio entre a demanda e a oferta de fretes.

O Boletim Logístico da Conab é um periódico mensal que coleta dados em dez estados produtores, com análises dos aspectos logísticos do setor agropecuário, posição das exportações dos produtos agrícolas de expressão no Brasil, análise do fluxo de movimentação de cargas e levantamento das principais rotas utilizadas para escoamento da safra. Confira a edição completa do Boletim Logístico – Novembro/2024, disponível no site da Companhia.

Fonte: Assessoria Conab
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Clima favorável impulsiona cultivos da primeira safra, aponta boletim de monitoramento

Precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As condições climáticas favoráveis nas primeiras semanas de novembro impactaram positivamente o cenário agrícola brasileiro. Na região Central do país, precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra.

O Norte-Nordeste experimentou uma expansão das áreas beneficiadas por chuvas, incluindo regiões do Matopiba que anteriormente enfrentavam déficit hídrico. Esse cenário impulsionou o processo de semeadura na maior parte dessa região.

Foto: Gilson Abreu

Em contraste, o Sul do país registrou uma redução nas precipitações, o que facilitou o avanço da colheita do trigo e a semeadura dos cultivos de primeira safra. De modo geral, as condições agroclimáticas se mostraram favoráveis, proporcionando umidade adequada para o desenvolvimento das lavouras.

No Rio Grande do Sul, a semeadura do arroz progrediu significativamente, com a maior parte concluída dentro do período considerado ideal. A maioria das lavouras encontra-se em fase de desenvolvimento vegetativo, beneficiando-se das condições climáticas que favoreceram a germinação e o estabelecimento das plantas. Em Santa Catarina, temperaturas médias e incidência solar adequadas contribuíram para o bom desenvolvimento das culturas.

Estas informações estão presentes no Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), publicado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam).

A versão completa do Boletim está disponível para consulta no site oficial da Conab, acesse clicando aqui.

Fonte: Assessoria Conab
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Show Rural investe em obras para melhorar experiência de visitantes

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição.

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Fotos: Divulgação/Coopavel

Avançam os preparativos para a 37ª edição do Show Rural Coopavel, evento que reafirma o Oeste do Paraná como um dos principais polos do agronegócio mundial. De 10 a 14 de fevereiro de 2025, visitantes do Brasil e do exterior terão acesso a um espaço renovado, com melhorias que reforçam o compromisso da Coopavel com a inovação, a sustentabilidade e a excelência em infraestrutura. “Melhorar continuamente é uma das regras que fazem o sucesso do Show Rural, referência em inovações e tendências para o agronegócio”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição. O restaurante do parque está em ampliação em 500 metros quadrados, permitindo o atendimento de mais mil pessoas por refeição. A área de entrega de bebidas é reformulada para otimizar o fluxo, enquanto novos buffets, mesas e utensílios foram adquiridos para manter o alto padrão de qualidade em uma estrutura com capacidade para servir mais de 40 mil refeições diariamente.

A mobilidade no parque também recebe melhorias. São mais de seis mil metros quadrados de ruas asfaltadas. Uma das novidades mais aguardadas é a cobertura da Rua 10, que conecta o Portal 4 ao Pavilhão da Agricultura Familiar. Com 400 metros lineares, essa obra, viabilizada em parceria com a Barigui/Volkswagen, eleva para mais de 6,2 mil metros quadrados a área coberta do parque, garantindo conforto aos visitantes em qualquer condição climática, observa o coordenador geral Rogério Rizzardi.

Para ônibus

Para receber caravanas de todo o Brasil e de outros países será criado um estacionamento exclusivo para ônibus com capacidade para 400 veículos. Estrategicamente localizada, a nova estrutura promete praticidade e organização para os grupos que participam da maior mostra de tecnologia para o campo da América Latina.

Outro destaque é o barracão de 1,2 mil metros quadrados dedicado à gestão de resíduos. Essa estrutura permitirá separação e correta destinação de materiais antes, durante e depois do evento, reforçando o compromisso da cooperativa e do evento técnico com práticas ambientalmente responsáveis.

Evolução

Com essas inovações e investimentos, o Show Rural Coopavel segue como referência global, combinando hospitalidade, tecnologia e respeito ao meio ambiente, reforça o presidente Dilvo Grolli. O tema da 37ª edição será Nossa natureza fala mais alto.

Fonte: Assessoria Coopavel
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