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Angus amplia protocolo de boas práticas com lançamento do Manual de Sustentabilidade

A chancela, além de garantir maior valorização à carne, atende às novas exigências dos consumidores, que buscam saber a origem dos alimentos.   

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Foto: Gessica Moraes

A partir de agora, criadores de Angus de todo o Brasil podem ter acesso a informações que os auxiliam a colocar em prática ações sustentáveis em suas propriedades. A Associação Brasileira de Angus lançou, na segunda-feira (29), durante a Expointer. o Manual Selo Angus Sustentabilidade, publicação disponível nas versões impressa e digital. A ideia é que, com o material em mãos, os produtores invistam cada vez mais nessas ações e, dessa forma, possam estampar em seu produto final o Selo Angus Sustentabilidade. A chancela, além de garantir maior valorização à carne, atende às novas exigências dos consumidores, que buscam saber a origem dos alimentos.

O projeto desenvolvido em parceria com a Embrapa é mais um capítulo de uma iniciativa consolidada em 2019, com o lançamento do Selo Carne Angus Sustentabilidade. A chancela atesta a adoção de responsabilidade ambiental, responsabilidade social, rastreabilidade, sanidade, bem-estar animal e biossegurança em propriedades que utilizam a raça. Neste sentido, a cartilha dá prosseguimento às ações do Protocolo Angus Sustentabilidade ao disponibilizar as recomendações e os critérios necessários para a conquista do crivo da Angus. A publicação também traz embasamento legal sobre o tema.

O presidente da Associação Brasileira de Angus, Nivaldo Dzyekanski, destacou que o projeto lançado nesta Expointer é fruto de uma demanda crescente dos produtores sobre práticas sustentáveis que se formou com a criação do Selo Carne Angus Certificada. “Após ouvir inúmeras dúvidas, resolvemos atender ao pedido dos próprios produtores e dar vida a esse manual, que consideramos um trabalho objetivo e didático para que os criadores possam cada vez mais produzir melhor e tornarem-se candidatos ao Selo Angus Sustentabilidade”, pontuou.

De acordo com o chefe-geral da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Cardoso, o produto da parceria Angus e Embrapa, levará conhecimentos e ferramentas de gestão aos mais de 12 mil rebanhos fornecedores de animais para o Programa Carne Angus Certificada em todo o Brasil. “A busca da sustentabilidade é um processo dentro das fazendas e vamos avançar mais nesse sentido trazendo tecnologias que aportam conhecimentos e técnicas aos produtores. Desenvolver um alimento cada vez mais qualificado, saudável e que considere todo o processo de produção”, afirmou. O desafio, segundo Cardoso, também é buscar uma raça Angus brasileira mais tropicalizada, resistente ao carrapato e de pelagem mais curta, além de animais mais eficientes e que emitam menos metano.

A necessidade de agregar valor à carne premium brasileira ao mesmo tempo em que atende a uma demanda crescente de consumidores preocupados com o meio ambiente justifica mais essa iniciativa da Angus, na opinião da gerente nacional do Programa Carne Angus Certificada, Ana Doralina Menezes. “Com a grande procura que tivemos, a partir do Selo Angus Sustentabilidade, sentimos a necessidade de orientar, apoiar e mais do que tudo, capacitar nossos produtores para que busquem cada vez mais a excelência verde em seus processos”, frisou.

Angus na Expointer 2022

A Associação Brasileira de Angus participa da Expointer 2022 com 161 animais inscritos (66 exemplares de argola e 75 rústicos Angus e 12 de argola e 8 rústicos da Ultrablack). A raça terá intensa programação, com julgamentos, eventos na casa no Parque de Exposições Assis Brasil, lançamentos e fórum técnico.

A Associação fará a transmissão dos julgamentos e eventos ao vivo pelo seu canal no YouTube. A Angus conta com a parceria permanente da Genex e da Socil e, na Expointer 2022, da Neogen e Datamars.

Fonte: Ascom

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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