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ANCP apresenta novas ferramentas e reforça liderança em genética bovina na ExpoGenética

Com lançamentos, palestras híbridas e programação interativa, a associação aposta em inovação para impulsionar o futuro da pecuária de corte no Brasil.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A ExpoGenética 2025, maior feira de zebuínos avaliados do Brasil, será palco de mais uma participação marcante da Associação Nacional dos Criadores e Pesquisadores (ANCP) pelo xx ano consecutivo. Com a campanha ‘ANCP Conecta 2025: Genética que transforma. Conexões que constroem o futuro’, a associação trará uma programação inovadora que une ciência, tecnologia e propósito para transformar a pecuária brasileira.

Foto: Divulgação/ABCZ

Com uma abordagem disruptiva e interativa, a ANCP reforça sua liderança em inovação genética para a bovinocultura de corte, promovendo uma pecuária mais sustentável, conectada e inteligente. A programação inclui o tradicional Seminário ANCP, programação de rodadas de palestras e talks no pavilhão e os lançamentos aguardados pelos Associados, entre eles as novas DEPs e o Sumário de Touros das raças Zebuínas. Entre as novidades a Associação apresentará o Aplicativo ANCP, o Programa ProCarne e o lançamento do 1º Sumário Sindi ANCP. Essas iniciativas buscam consolidar a ANCP como referência no desenvolvimento de ferramentas genéticas para o setor de melhoramento genético brasileiro.

Confira abaixo mais detalhes sobre as ações e programações:

Destaques da programação:

Palestras online: de 04 a 13 de agosto
A ANCP inova mais uma vez ao oferecer uma prévia do Seminário ANCP em formato híbrido, com uma série de palestras online e ao vivo. Especialistas renomados abordarão temas essenciais para o futuro da pecuária, com transmissão ao vivo pelo Remate Web, APP Lance Rural e Canal do Criador.

Confira a programação:
Segunda-feira (04) – 14h às 15h
Como as tecnologias reprodutivas podem mitigar o impacto no ambiente?

Terça-feira (05) – 14h às 15h
Importância do CEIP para gado comercial
Palestrante: Prof. José Bento (USP Pirassununga)

Sexta-feira (08) – 14h às 15h
Nutrição aliada à genética
Palestrante: Gustavo Siqueira (Apta Colina)

Segunda-feira (11)– 14h às 15h
Importância do comportamento animal para produção de genética
Palestrante: Prof. Aline Santana (UNESP Jaboticabal)

Terça-feira (12) – 14h às 15h
Casos de êxito no uso da ferramenta ANCP Walter Domingues da Silva Junior
Palestrante: Dr. Manoel Sá Filho (Alta Genetics)

Seminário ANCP: Genética para uma produção sustentável
O ponto alto da participação da ANCP será o Seminário ANCP, que acontece no dia 15 de agosto, das 7h30 às 13h, no Centro de Eventos Rômulo Kardec de Camargos, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Além de palestras e debates com especialistas, o Seminário ANCP marcará o lançamento de novas ferramentas, como o programa PróCarne e o Sumário de Touros das raças Nelore, Tabapuã, Guzerá, Brahman e Senepol, e que neste ano trás o inédito Sumário Sindi.

Confira a programação:
Sexta-feira (15)– 07h às 13h

7h30 às 8h: Credenciamento e Welcome Coffee
8h10 às 8h25: Abertura Oficial
8h30 às 9h10: Desafios e Oportunidades do Agro Brasileiro
9h15 às 9h55: O Papel da Pecuária na Sustentabilidade: Uma Visão de Mercado
Palestrante: Dr. Marco Lorenzzo Cunali Ripoli

10h às 10h30: Novos Critérios de Seleção para Eficiência Alimentar e Longevidade Produtiva de Matrizes
Palestrante: Fábio Schuler Medeiros (TNC)

10h35 às 11h05: ANCP ProCarne: Estratégias Genéticas e Comerciais para Aumentar a Produtividade
Palestrante: Dr. Fernando Baldi (ANCP)

11h40 às 12h05: Identificação de Animais Mais Lucrativos como Ferramenta de Sustentabilidade
Palestrante: Dra. Letícia Pereira (ANCP)

12h10 às 12h35: Programa de Melhoramento Genético da Raça Sindi
Palestrante: Dr. Minos Esperândio Carvalho

Programação no pavilhão

O Pavilhão ANCP será um ponto de encontro para criadores, pesquisadores e patrocinadores, promovendo debates, networking e o compartilhamento de conhecimento. Não perca a oportunidade de participar dessas atividades exclusivas e vivenciar de perto como a genética pode transformar o futuro da pecuária brasileira. O Pavilhão ANCP oferecerá uma programação diversificada e interativa que conecta criadores, especialistas e patrocinadores em debates e lançamentos inovadores.

Confira os detalhes:
ANCP Conecta: Rodadas de Lançamentos e Conexões Estratégicas
Durante as manhãs, o Pavilhão ANCP será palco de lançamentos e discussões estratégicas que reforçam o papel da tecnologia e inovação na pecuária.

As atividades acontecerão sempre às 10h:
Segunda-feira (18)– Lançamento do Aplicativo ANCP
Equipe: Time de Análise e Tratamento de Dados da ANCP

Terça-feira (19)– Lançamento do Game ANCP
Palestrante: Leopoldo Xavier

Quarta-feira (20)– COP 30: Sustentabilidade no Agro
Palestrante: A confirmar

ANCP Responde: Rodadas de Conversas com Especialistas
Uma oportunidade única para tirar dúvidas e aprofundar conhecimentos com os maiores especialistas da ANCP. As rodadas de conversa acontecerão sempre às 17h30, no Pavilhão ANCP:

Segunda-feira (18)– Avaliação Genética e Percentis
Palestrante: Prof. José Aurélio Bergmann

Terça-feira (19)– Carne de Qualidade
Palestrantes: Angélica e Cláudio

Quarta-feira (20)– Cuidados com as Provas de Eficiência Alimentar
Palestrantes: Eduardo Eifert e Cláudio

Quinta-feira (21)Reprodução Programada
Palestrantes: Time ANCP (Profs. Bergmann, Baldi, Letícia, Maria Paula, Fernanda e Ike)

A ANCP convida criadores, profissionais do setor, jornalistas, influenciadores e veículos de comunicação para acompanhar sua participação na ExpoGenética 2025, com uma programação repleta de inovações, lançamentos e debates estratégicos. Prepare-se para se conectar com o futuro da genética bovina e descobrir como a inovação pode transformar a pecuária brasileira.

Fonte: Assessoria ANCP

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Dia de Campo da Embrapa destaca tecnologias para recuperar pastagens e elevar a produtividade

Evento em São Carlos (SP) apresentará, na prática, sistemas ILP e ILPF capazes de aumentar a renda, melhorar o solo e mitigar emissões na pecuária.

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Foto: Juliana Sussai

Tecnologias que podem aumentar a produtividade e a rentabilidade da fazenda serão apresentadas na prática durante o Dia de Campo na Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos (SP), no dia 05 de dezembro.

Técnicos e produtores terão a oportunidade de conhecer, no campo, estratégias para a conversão de pastagens degradadas por meio da Integração Lavoura-Pecuária (ILP) e de sistemas integrados com árvores (ILPF).

Foto: Juliana Sussai

A imersão prática faz parte da programação do X Simpósio de ILPF do Estado de São Paulo, que começa no dia 04 de dezembro.

No Dia de Campo, na manhã do dia 05, vão ocorrer demonstrações de tecnologias de grande impacto econômico e ambiental, pois esses sistemas de produção têm potencial para mitigar gases de efeito estufa (GEE) e para o sequestro de carbono. Serão três estações.

Na primeira, pesquisadores vão apresentar como converter pastagens degradadas com a ILP. Recomendações para identificar o estado de degradação da pastagem e para implantar sistemas integrados, aliando práticas de manejo conservacionista do solo, para viabilizar maior oferta de pasto em períodos críticos do ano. Como inserir a ILP nas propriedades pecuárias para proporcionar, no mesmo hectare cultivado, soja para produção de grãos e, em seguida, uma pastagem de alta qualidade. A Unidade de Referência Tecnológica para recuperação de pastagens degradadas está sendo implantada pela Embrapa Pecuária Sudeste em parceria com a Baldan Implementos Agrícolas.

Já na estação 2, serão apresentados dados econômicos do sistema ILPF de longa duração e o cultivo consorciado de milho com braquiária entre as árvores. Os especialistas também vão falar das vantagens técnicas da ILPF como estratégia de mitigação de riscos para a agropecuária brasileira. Ao implantar o modelo, o pecuarista diversifica a renda, melhora a produtividade sem aumento de área, reduz o ciclo produtivo e, ainda assim, diminui as emissões de gases de efeito estufa. É uma forma de produzir carne de forma equilibrada com o meio ambiente.

Saúde do solo e bem-estar animal serão abordados na estação 3, na qual os produtores e técnicos vão conhecer a integração da pecuária de leite com árvores. O componente arbóreo proporciona conforto térmico aos animais em comparação com os sistemas tradicionais, a pleno sol. As árvores oferecem sombra às vacas, impactando o bem-estar e a produtividade. Os sistemas mais conservacionistas, como a ILPF, ainda contribuem para um solo mais saudável. Segundo o pesquisador Alberto Bernardi, as propriedades químicas, físicas e biológicas melhoram nesses modelos, promovendo altas produtividades e melhorando o vigor da pastagem ofertada aos animais, resultando em maior produção e renda.

Ao apresentar essas estratégias sustentáveis a produtores e técnicos, a Embrapa  contribui para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2, 12 e 13, promovendo uma pecuária mais eficiente, responsável e em harmonia com o meio ambiente.

Fonte: Assessoria Embrapa Pecuária Sudeste
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Caso de raiva em bezerro reacende alerta sanitário no Paraná

Morte registrada em Ortigueira impulsiona reforço na vacinação e na vigilância, enquanto o Estado já soma 218 casos confirmados da doença em 2025.

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Foto: Adapar

A morte de um bezerro diagnosticado com raiva em Ortigueira, nos Campos Gerais, reacendeu nesta semana o alerta para o enfrentamento da doença no Paraná. Considerada uma das zoonoses mais perigosas, a doença representa um grave risco tanto para a saúde pública quanto para a economia agropecuária do Estado, mobilizando órgãos oficiais a intensificarem as ações de vigilância e prevenção.

O vírus da raiva é transmitido por um tipo de morcego hematófago e é letal para os animas e para os humanos. O ciclo é este: o morcego morde o animal para chupar o sangue e transmite a raiva; outros animais e o ser humano contraem o vírus por meio de contato com o animal doente e a raiva se espalha e contamina os demais.

Foto: Arnaldo Alves

A presença da doença no Paraná é controlada: no ano passado, foram 258 casos de raiva comprovados em herbívoros; em 2025, foram mais de 400 investigados, sendo 218 casos confirmados até agora.

A vacina antirrábica é a única defesa eficaz contra a doença. “É uma vacina de baixo custo, pode ser aplicada pelo próprio produtor e deve ser dada anualmente. Isso precisa ser feito de maneira preventiva, porque depois que o animal já apresenta sinais clínicos não adianta mais”, salienta Rafael Gonçalves Dias, chefe do Departamento de Saúde Animal, da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná).

Segundo ele, pela portaria nº 368/2025 da Adapar, 30 municípios no Estado têm obrigatoriedade de vacinar contra a raiva. O que não significa que a vacinação não seja necessária em outras regiões.

Estão na lista da portaria os municípios de Boa Vista da Aparecida, Braganey, Campo Bonito, Capanema, Capitão Leônidas Marques, Cascavel, Catanduvas, Céu Azul, Diamante D’Oeste, Foz do Iguaçu, Guaraniaçu, Ibema, Itaipulândia, Lindoeste, Matelândia, Medianeira, Missal, Planalto, Pérola D’Oeste, Quedas do Iguaçu, Ramilândia, Realeza, Rio Bonito do Iguaçu, Santa Lúcia, Santa Tereza do Oeste, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Serranópolis do Iguaçu, Três Barras do Paraná e Vera Cruz do Oeste.

A medida obriga a vacinação em herbívoros domésticos com idade a partir de três meses, incluindo búfalos, cavalos, bois, asnos, mulas, ovelhas e cabras.

Agilidade no controle e conscientização

A agilidade no controle de uma zoonose é crucial. Nesse quesito, o Paraná é pioneiro no uso de técnica molecular para diagnóstico de raiva em herbívoros. Isso é feito através do Centro de Diagnóstico Marcos Enrietti, da Adapar, primeiro laboratório da Rede Nacional de Agricultura a usar esse tipo de tecnologia. “Antes, levava alguns dias para comprovarmos um diagnóstico de raiva; agora conseguimos o resultado em menos de 24 horas”, conta Dias.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Mas a verdadeira barreira para conter o surto da doença passa primeiramente pelo cuidado com o rebanho ainda no campo. Essa conscientização dos pecuaristas – no que tange à vacinação e atenção aos sintomas – é muito importante. Além de ser letal para animais e humanos, a raiva impacta em uma grande cadeia produtiva, que envolve exportações, produção e consumo interno.

Por isso, o produtor deve comunicar a Adapar imediatamente sempre que os animais apresentarem sinais neurológicos como isolamento, andar cambaleante, perda de apetite, algum tipo de paralisia e salivação abundante.

Fonte: AEN-PR
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Brasil precisa negociar com mercados externos como cadeia, não como elo, defendem entidades da pecuária

Setor reforça que articulação conjunta é fundamental para atender às novas exigências internacionais, como a lei antidesmatamento da União Europeia.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Segundo maior produtor de carne bovina do mundo, o Brasil lida com compradores externos cada vez mais exigentes. Uma alternativa para equalizar as regras entre exportadores e importadores é realizar as negociações em cadeia, para evitar que os elos envolvidos tenham maior ou menor impacto.

O tema foi debatido na última quinta-feira (06), durante o evento online “Diálogo Inclusivo – Sustentabilidade na Pecuária: como produzir mais e melhor frente às novas exigências do mercado internacional”, promovido pela Mesa Brasileira da Pecuária Sustentável, em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) e a Fundação Solidaridad. “A Mesa está aqui para dialogar como cadeia. Levar o Brasil ao papel de protagonista e fazer com que essa pecuária sustentável seja aliada do clima e da segurança alimentar”, disse a gerente executiva da entidade, Michelle Borges.

Foto: Divulgação

Ela ressaltou que a entidade realizou uma série de diálogos às vésperas da Conferência do Clima (COP 30), que ocorre em Belém (PA) neste mês, e formulou um documento que mostra como a pecuária brasileira pode ser uma atividade de impacto positivo para o mundo.

Especificamente sobre as exigências de compradores externos, João Paulo Franco, líder da área de produção animal da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), também defendeu o diálogo conjunto. “Precisamos sentar à mesa para fazer a negociação e a gente precisa ir como cadeia, como corrente, e não como elo, pois o elo perde força de barganha quando vai sozinho”,  pontuou.

Thiago Rocha, assessor técnico do Sistema FAESP/SENAR-SP, destacou que uma das principais exigências de compradores internacionais é a lei antidesmatamento da União Europeia, conhecida como EUDR.

Quando entrar em vigor, a legislação vai impedir que países do bloco europeu importem e comercializem produtos provenientes de áreas com desmatamento ou degradação florestal a contar de 31 de dezembro de 2020. A regra se aplicará a todos os países fornecedores.

Franco, da CNA, afirmou que trata-se de uma regra importante, vinda de um parceiro relevante para as exportações brasileiras, capaz de promover evoluções na pecuária ao longo do tempo. Para ele, é possível que o cenário se assemelhe ao que ocorreu quando surgiu a demanda da China de forma mais contundente pela carne bovina brasileira. “A China tinha uma demanda por carne vinda de animais precoces e colocou um prêmio para isso. Com o passar do tempo, o mercado se adequou a esse tipo de produção”, disse.

Ainda que nem todos os produtores consigam se adequar de imediato às exigências da EUDR, pois o desmatamento em áreas legais é permitido no Brasil, a carne ainda teria vazão no mercado interno e para outros compradores internacionais. “Cerca de 70% dos animais abatidos ficam no mercado interno, 30% são exportados e uma parte disso vai para a Europa. Cada país tem sua regra, a China olha de um jeito, a Europa de outro, os Emirados Árabes de outro”, comentou o representante da CNA.

Assista ao diálogo na íntegra clicando abaixo.

Fonte: Assessoria Mesa Brasileira
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