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Análise dinamizada do CAR é regulamentada no Paraná

Governo estadual lançou o Programa CertiCAR, que regulariza, imediatamente, 220 mil imóveis rurais no Estado.

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Foto: Jose Fernando Ogura

O governador Carlos Massa Ratinho Junior lançou, durante o Encontro Estadual de Líderes Rurais do Sistema Faep, na sexta-feira (05), o Programa de Certificação e Regularização dos Cadastros Ambientais Rurais do Estado do Paraná (CertiCAR). O projeto, instituído por meio do Decreto Estadual 11.711/2025, traz segurança jurídica, agilidade e assertividade na regularização ambiental e produtiva. Com a implantação do CertiCAR, 220 mil imóveis com Cadastro Ambiental Rural (CAR) estarão imediatamente em conformidade com a legislação ambiental do Paraná.

A construção do programa contou com a colaboração de entidades do setor produtivo, principalmente do Sistema Faep. Para que o CertiCAR passasse a valer ainda em 2025, um conjunto de iniciativas estratégicas, além de ajustes legais e técnicos foram definidos. “Paraná já está consolidado como supermercado do mundo. Esse programa permite que os produtores rurais obtenham a regularização ambiental e os continuem produzindo com sustentabilidade”, destaca o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “O Sistema Faep participou ativamente da elaboração deste programa, assegurando um processo de avaliação dos cadastros mais ágil, transparente e seguro. A medida representa um avanço significativo na regularização ambiental, garantindo segurança jurídica, sustentabilidade e desenvolvimento aos nossos produtores rurais”, pontua o presidente interino do Sistema Faep, Ágide Eduardo Meneguette.

Segundo estimativa do governo estadual, no início do ano, 540 mil imóveis rurais estavam cadastrados no Paraná. Desses, apenas 3,9 mil estão em conformidade, o que representava 0,72% do total. Com o início do Programa CertiCAR, a expectativa é de que 40% das propriedades passem ao status de regularizadas.

O CAR dinamizado utiliza dados cartográficos homologados de uma plataforma do Paraná, o que aumenta a assertividade na comparação com informações de sistemas federais. Além disso, serão aplicadas tolerâncias de acordo com a legislação vigente, para melhor definir a adequação e retificação do imóvel rural.

Futuramente, a expectativa é inserir na plataforma outras informações indicativas de sustentabilidade e territoriais, como o CEP rural. Isso vai auxiliar os produtores rurais no processo de certificação e rastreabilidade na produção. “O produtor com o CAR validado tem vantagens na concessão de crédito rural, com a redução na taxa de juros, além de permitir a participação em programas de incentivo ambiental e acesso às certificações de sustentabilidade ambiental”, reforça Meneguette. “O Paraná é um dos Estados com maior adesão ao CAR. O produtor fez a sua parte! Agora precisamos diminuir a burocracia na análise e seguir para a etapa de regularização e implementação do Código Florestal no Paraná”, complementa.

Fonte: Assessoria Sistema Faep

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STF volta a julgar marco temporal na próxima quarta-feira

Corte vai ouvir sustentações orais das partes envolvidas.

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Foto: Divulgação/OP Rural

O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia na próxima quarta-feira (10) um novo julgamento sobre a constitucionalidade do marco temporal para demarcação de terras indígenas.

Durante a sessão, não haverá votação dos ministros sobre a questão. A Corte vai ouvir as sustentações orais das partes envolvidas, e a data da votação será marcada posteriormente.

Em 2023, o STF considerou que o marco temporal é inconstitucional. Além disso, o marco foi barrado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que vetou o projeto de lei aprovado no Congresso que validou a regra. Contudo, os parlamentares derrubaram o veto de Lula. Dessa forma, voltou a prevalecer o entendimento de que os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

Após a votação do veto presidencial, o PL, o PP e o Republicanos protocolaram no STF ações para manter a validade do projeto de lei que reconheceu a tese do marco temporal. Por outro lado, entidades que representam os indígenas e partidos governistas também recorreram ao Supremo para contestar novamente a constitucionalidade da tese.

Conciliação

Antes de retomar o julgamento, o STF realizou diversas audiências de uma comissão de conciliação entre as partes envolvidas na questão. A conciliação foi convocada pelo ministro Gilmar Mendes, relator das ações.

Além de levar o caso para conciliação, Mendes negou pedido para suspender a deliberação do Congresso que validou o marco, decisão que desagradou aos indígenas.

Em agosto do ano passado, no início dos trabalhos da comissão, a Articulação dos Povos Indígenas (Apib), principal entidade que atua na defesa dos indígenas, decidiu se retirar da conciliação. A associação entendeu que não havia paridade no debate.

As audiências foram mantidas sem a presença dos representantes dos indígenas. Os trabalhos continuaram com representantes do Senado, Câmara dos Deputados, Ministério dos Povos Indígenas (MPI), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e de estados e municípios.

Em junho desde ano, a comissão finalizou os trabalhos e aprovou a minuta de um anteprojeto que poderá ser enviado ao Congresso Nacional após o julgamento para sugerir alterações na Lei 14.701 de 2023, norma que, apesar de tratar direitos dos povos indígenas, inseriu o marco temporal para as demarcações. A questão do marco temporal não foi alterada porque é uma das questões em que não houve consenso.

A minuta trata de pontos consensuais que, em alguns casos, já constam na Lei 14.701/2323 e foram explicitados, como permissão para turismo em áreas indígenas, desde que seja autorizado pelos indígenas, além da obrigatoriedade de participação de estados e municípios no processo de demarcação.

A minuta também prevê que o processo demarcatório, que é realizado pela Funai, deverá ser público, e os atos deverão ser amplamente divulgados.

Fonte: Agência Brasil
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Ministro uruguaio visita Embrapa Pecuária Sul após acordo histórico de cooperação

Encontro em Bagé reforça a criação da primeira Unidade Mista de Pesquisa e Inovação entre Brasil e Uruguai e abre agenda conjunta em temas como bioma Pampa, sanidade e capim-annoni.

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Foto: Embrapa Pecuária Sul

O Ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai, Alfredo Fratti, visitou, na sexta-feira (05), a sede da Embrapa Pecuária Sul, em Bagé. O ministro foi recebido pelo chefe-geral da Unidade, Fernando Cardoso, pelo chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento, Marcos Borba, pela chefe-adjunta de Administração, Estefanía Damboriarena, e pelos pesquisadores Daniel Montardo e Elen Nalério. Acompanhou o ministro, o presidente da Comissão Binacional Uruguai-Brasil para o Desenvolvimento da Bacia da Lagoa Mirim, Paulo Beck. O ministro estava cumprindo agenda em Bagé para participação no primeiro Seminário Binacional de Olivicultura do bioma Pampa.

A equipe da Embrapa Pecuária Sul apresentou a Unidade, os principais focos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, a estrutura administrativa e física. Os representantes uruguaios também conheceram a Central Analítica de Laboratórios da Unidade e as Provas de Desempenho desenvolvidas, como a Prova de Eficiência Alimentar e a Prova de Emissão de Gases, que selecionam reprodutores bovinos mais eficientes na conversão do alimento em peso e que, ao mesmo tempo, emitam menos metano.

A visita acontece um dia após os governos brasileiro e uruguaio, através da Embrapa no Brasil e Inia (Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria) no Uruguai, assim como os Ministérios de Agricultura e Pecuária dos dois países, terem firmado acordo para estabelecimento da primeira Unidade Mista de Pesquisa e Inovação (UMIPI) internacional da Embrapa. A ação inaugura uma nova etapa de integração institucional, voltada à produção de pesquisas de interesse conjunto e à articulação de fontes de financiamento para programas bilaterais.

A formalização da parceria aconteceu durante a 79ª Reunião da Comissão Diretiva do Programa Cooperativo para o Desenvolvimento Tecnológico dos Setores Agroalimentar e Agroindustrial do Cone Sul (Procisur), realizada em Punta del Este, Uruguai.

Embrapa Pecuária Sul (Bagé) e Embrapa Clima Temperado (Pelotas) são as representantes da Embrapa na parceria.

Um dos assuntos que tomou tempo das discussões durante a visita do ministro foi o capim-annoni, problema comum entre os dois países e que pode ser um dos temas de pesquisa conjunta através da Umipi. Outro assunto foi a potencialização dos mercados de carne ovina e bovina, entre outros diversos temas que tem proximidade entre os países, como o bioma Pampa, sanidade animal, cultivares forrageiras e contribuições das instituições para políticas públicas.

Conforme Fratti, a parceria estabelecida é fundamental para que a pesquisa agropecuária dos dois países se aproxime para a geração de resultados concretos, visando à melhoria da produção agropecuária.  “Há tempo que sonhava que podíamos estabelecer este tipo de parceria. Esse é o caminho. Temos problemas muito similares e podemos encontrar soluções conjuntas”, destacou.

Ao comentar sobre os principais avanços esperados com a parceria, Fernando Cardoso, chefe-geral da Embrapa Pecuária Sul, destacou o papel estratégico que a cooperação vai cumprir para o avanço da pesquisa em diversas áreas. “Da nossa parte, acho que ser protagonista no estabelecimento de um laço estratégico e posicionar o intercâmbio de pesquisa e inovação — principalmente relacionado à produção de alimentos no bioma Pampa, à vocação para a pecuária de corte, à carne de qualidade e também a outros temas de futuro, como a avaliação da sustentabilidade dos sistemas de produção, os indicadores de sustentabilidade e o uso de bioinsumos e da genética para a sanidade dos animais — são os grandes ganhos que vejo para a Embrapa Pecuária Sul nessa parceria”, destacou.

Segundo Marcos Borba, chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Pecuária Sul, a visita do ministro Alfredo Fratti reforçou o compromisso da parceria estabelecida entre as instituições brasileiras e uruguaias, assim como serviu para dar início à discussão de temas que podem ser trabalhados conjuntamente. “Tivemos a oportunidade de mostrar a unidade e identificar um conjunto extremamente relevante de assuntos, de temas, que são desafios e oportunidades comuns a ambos os países, a ambas as instituições”, pontuou. “Nos vincularmos institucionalmente ao Inia e ao Ministério da Agricultura uruguaio fortalece a importância da pesquisa neste ambiente subtropical em que estamos trabalhando”, finalizou a chefe-adjunta de Administração, Estefanía Damboriarena.

Fonte: Assessoria Embrapa Pecuária Sul
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IDR-Paraná homologa PSS com 173 aprovados para reforçar a extensão rural no Estado

Contratos temporários terão remuneração entre R$ 4,4 mil e R$ 9,4 mil, garantindo presença de extensionistas em todos os municípios.

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Foto: SEAB

O Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) divulgou na sexta-feira (5) o resultado final do Processo Seletivo Simplificado n° 001/2025 para a contratação temporária de 173 profissionais para as funções de graduação com doutorado, graduação superior e função de médio especializado. A relação com os nomes dos aprovados pode ser conferida no site do IDR-Paraná.

Os contratos terão duração inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação por mais um ano. A remuneração varia de R$ 4.434,31 a R$ 9.466,72.

Foto: Gilson Abreu

O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Marcio Nunes, destaca a importância da contratação desses quadros para ampliar a presença da extensão rural em todo o Estado. “Com a contratação, via PSS, de 173 profissionais para o IDR-Paraná, garantimos que nenhum município do Paraná ficará sem um extensionista. Eles estarão lá para dar apoio e ajudar todo o nosso pessoal, dentro da visão de Sistema Estadual da Agricultura (Seagri)”, afirma.

“Esses profissionais vão fortalecer a equipe e atuar como ponto de apoio. Estamos em um processo de construção e de fortalecimento, garantindo equipes mais preparadas e presentes em todo o Estado”, complementa.

O diretor-presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza, ressalta que o PSS permite à instituição repor vagas importantes para o dia a dia da extensão rural e da pesquisa no Paraná, além de reforçar a pesquisa. “Essa iniciativa é importante porque garante mais força de trabalho ao IDR-Paraná, permite que a instituição cumpra seus deveres no processo de orientação dos agricultores, assim como reforça a estrutura para a execução das políticas de governo, em especial o programa Estrada Boa. O PSS vem suprir uma lacuna exatamente no momento em que a instituição aguarda o desenvolvimento de um concurso público”, conclui.

Fonte: AEN-PR
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