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América Latina deve inovar para atender demanda mundial por alimentos

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Responsáveis por 11% do valor da produção mundial de alimentos, a América Latina e o Caribe possuem cerca de 30% das terras com médio a alto potencial para a expansão sustentável da área cultivada.  O levantamento foi realizado pelo  Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Global Harvest Initiative (GHI),  e apontou a região como o “novo celeiro” do mundo, considerando que será peça fundamental para alimentar uma população global de nove bilhões de pessoas em 2050. Sustentar esse crescimento para atender à demanda vai exigir uma mudança de postura da indústria agropecuária local, segundo os debates da 25ª edição da Ronda Latino-americana da Alltech, que encerrou a série de palestras com a temática “O Futuro da Alimentação”, na última semana, em Chapecó (SC).
 
Após percorrer 10 cidades pelo território latino-americano, o evento de encerramento incluiu reflexões sobre a necessidade de viabilizar soluções inovadoras e apostar na tecnologia para garantir a rentabilidade do setor. Em uma exposição abrangente a respeito da dinâmica do agronegócio, o diretor Alltech do Brasil, Clodys Menacho, lembrou que apesar do desafio econômico do momento, as oportunidades sempre se apresentam. “Os riscos são sempre oportunidades para novos negócios”, afirmou. Para complementar, Menacho destacou a frase do físico Albert Einstein, ao reforçar que é preciso repensar as decisões. “É loucura fazer a mesma coisa repetidamente e esperar resultados diferentes”, citou o diretor. 
 
Referência em nutrição e saúde animal, a Alltech apresentou ainda nessa edição da Ronda alternativas que podem ser aproveitadas na produção para atender as exigências do consumidor que, cada vez mais informado, passa a buscar qualidade, segurança e saúde ao escolher o que colocará no prato. Nessa linha, o gerente técnico-comercial de suínos da Alltech do Brasil, Henrique Gastmann Brand, reforçou junto aos produtores a preocupação em garantir a qualidade dos rebanhos. “Não há mais desculpas para não conseguir monitorar o desempenho dos animais. Já existem recursos para isso no mercado e somente assim será possível obter ganho e desenvolver o negócio no campo”, explica. 
 
Propriedades
Além da abordagem técnica, a Ronda contemplou em seu cronograma espaço para o debate de questões pertinentes a administração das propriedades. O zootecnista e consultor do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Christiano Nascif, foi convidado a fazer a palestra sobre Gestão de Propriedades Leiteiras e Sucessão Familiar. Ao falar da questão financeira, o principal assunto foi o custo fixo. “A eficiência só pode ser garantida de uma forma: é preciso gastar menos para produzir mais e melhor. Por isso, reforço que o custo fixo deve ser estudado com muito cuidado para que o negócio seja viável”, ensina.
 
Rota
No Brasil, a Ronda Latino-Americana reuniu quase 400 produtores nas etapas em Francisco Beltrão (PR) e Chapecó. As duas cidades foram escolhidas pela importante participação no agronegócio nacional, com destaque na atividade leiteira e na suinocultura. Ao todo, cerca de 1.500 pessoas acompanharam a realização da 25ª edição do evento nas cidades de Ciudad de Guatemala (G), Puerto Varas (CL), San José (CR), Pilar (AR), Ciudad Obregón, México (MX), Guadalajara (MX), Guayaquil (EC), Lima (PE) e Cali (CO).
 
Sobre a Alltech do Brasil 
A Alltech tem como missão desenvolver soluções para a qualidade de vida e desempenho dos animais, visando sustentabilidade e bem-estar do consumidor através inovação científica e nutrição animal. Com presença global em 128 países, o Brasil é o segundo maior volume de produção mundial do Grupo. A Alltech do Brasil é formada por uma unidade fabril em São Pedro do Ivaí (PR) e por um centro administrativo e planta industrial em Araucária (PR).

Fonte: Ass. de Imprensa Alltech

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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