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Ameaças fitossanitárias são tema de caravana da Embrapa

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Na próxima semana, entre os dias 25 e 27 de março, a Embrapa percorrerá três regiões de Minas Gerais levando informações a respeito de diferentes pragas que atacam culturas agrícolas, com destaque para a Helicoverpa armigera. É a Caravana Embrapa de Alerta às Ameaças Fitossanitárias, que já passou por vários estados brasileiros desde o final de 2013.
 
A primeira escala é em Passos, cidade que fica na região Sudoeste do estado. Os pesquisadores Ivan Cruz e Fernando Hercos Valicente, da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG), Sérgio Abud, da Embrapa Cerrados (Planaltina-DF), e José Ednilson Miranda, da Embrapa Arroz e Feijão (Santo Antônio de Goiás-GO), além de Paulo Bettine, da Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso), vão apresentar informações divididas em cinco módulos temáticos.
 
O primeiro tema são as ameaças fitossanitárias de forma geral, que são pragas com potencial de promover ataques a lavouras brasileiras. O destaque é a Helicoverpa armigera, que vem tirando o sono de produtores em várias regiões do país. Outro tema é o MIP (Manejo Integrado de Pragas), que consiste em utilizar ferramentas de controle complementares no campo.
 
A tecnologia adequada de aplicação de defensivos, que considera o ingrediente ativo, a formulação e a aplicação em si desses produtos, é outro módulo temático. O quarto tema é o manejo de proteínas Bt (Bacillus thuringiensis) e o controle químico. E, por último, será tratado o controle biológico, tecnologia que a Embrapa aposta como sendo fundamental dentro do MIP. 
 
Os temas se repetem nas duas outras cidades mineiras visitadas pela caravana, que são Uberaba, no Triângulo Mineiro, e Unaí, no Noroeste do estado. Os focos principais da Embrapa com esta ação de transferência de tecnologia, em termos de culturas agrícolas, são em soja, milho e algodão. 
 
Números – Nesta safra 2013/2014, Unaí deve produzir mais de 311.000 toneladas de soja, com produtividade média de 2,5 toneladas por hectare. Já Uberaba deve produzir cerca de 255.000 toneladas, com produtividade média de 3 toneladas por hectare. 
 
No caso do milho, a cidade do Triângulo tem prevista uma produção de 406.000 toneladas, com média superior a 7,8 toneladas por hectare. Por sua vez, Unaí deve produzir 262.500 toneladas, com produtividade de mais de 6,5 toneladas por hectare.
 
E Unaí deve ter produção de mais de 13.900 toneladas de algodão, com produtividade média de 3,6 toneladas por hectare. Todos os números foram levantados pela Faemg (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais). 
 
Serviço – Confira abaixo mais informações sobre as três etapas da Caravana Embrapa de Alerta às Ameaças Fitossanitárias em Minas Gerais
 
Data: 25 de março
Horário: 8h30
Cidade: Passos-MG
Local: Ameg (Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Grande)
 
Data: 26 de março
Horário: 8h30
Cidade: Uberaba-MG
Local: SRU (Sindicato dos Produtores Rurais de Uberaba)
 
Data: 27 de março
Horário: 8h30
Cidade: Unaí-MG
Local: Capul (Cooperativa Agropecuária Unaí)
 
O site oficial da caravana é o http://www.cnpso.embrapa.br/caravana/. 

Fonte: Embrapa

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Com demanda externa forte e menor oferta de fêmeas, mercado de boi gordo ganha impulso em setembro

Nos últimos dias o animal tem sido negociado próximo de R$ 255/@. Com isso, apesar da reação do animal, o spread da indústria no MI voltou a se recuperar após dois meses de acomodação.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O mercado do boi gordo, em agosto e na primeira quinzena de setembro, continuou o movimento de recuperação iniciado em junho, ganhando um impulso extra neste mês. Do lado da oferta, as escalas de abate reduziram um pouco, com sinais de moderação do excesso de fêmeas enviadas à indústria que marcou o primeiro semestre do ano, isso além da seca forte que atinge a maior parte das regiões pecuárias brasileiras.

Além disso, a demanda externa continuou vigorosa e, mesmo no mercado interno, os preços das carcaças bovinas também subiram com maior ímpeto desde o início de setembro.

 

Spread da indústria no mercado interno (carcaça casada/boi gordo) – Fonte: Cepea, Itaú BBA

A alta do boi em São Paulo, entre o início de agosto e 16 de setembro, foi de 8,8%, enquanto a carcaça casada no estado subiu 13% no mesmo período. Nos últimos dias o animal tem sido negociado próximo de R$ 255/@. Com isso, apesar da reação do animal, o spread da indústria no MI voltou a se recuperar após dois meses de acomodação.

Os dados mais recentes dos abates do Mato Grosso (Imea), referentes a agosto, embora recordes para o mês, mostraram que a participação de fêmeas foi, pelo terceiro mês consecutivo, menor em relação ao ano passado.

Além disso, o deságio da arroba da vaca em agosto no Mato Grosso (MT) veio de -13% em agosto de 2023 para -9% em agosto de 2024, refletindo esta moderação do excesso de fêmeas abatidas.

Do lado das exportações, agosto marcou novo recorde histórico para o mês, com envios de 217 mil t in natura, 17% acima de agosto de 2023, acumulando crescimento de 30% no ano, até o referido mês. Entretanto, o forte volume embarcado não tem vindo acompanhado de melhora do preço médio da carne, que segue relativamente de lado.

Com o boi subindo em dólares nos últimos três meses e a carne estagnada, o spread das exportações acomodou um pouco.

Preços do boi gordo (SP) e do bezerro (MS) – Fonte: Cepea

Fonte: Consultoria Agro do Itaú BBA
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ExpoLeite terá feiras do Pró-Genética e Pró-Fêmeas

Programa facilitará acesso de pequenos e médios produtores à genética superior durante evento, em Uberaba (MG)

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Foto: Divulgação/ABCZ

Durante a ExpoLeite, realizada pela ABCZ entre os dias 21 e 25 de outubro, em Uberaba (MG), produtores terão oportunidade de adquirir animais comprovadamente superiores, potencializando o melhoramento genético dos rebanhos nas fazendas. Nos dias 23, 24 e 25, as Feiras Pró-Genética e Pró-Fêmeas irão ofertar machos e fêmeas de alto valor genético.  Vale ressaltar que os animais comercializados através do programa são atestados pela ABCZ, com registro genealógico, exames reprodutivos e de saúde.

Criado em 2006 pela ABCZ, com apoio dos governos federal, estaduais e municipais, além de órgãos de extensão rural, o programa é voltado para pequenos e médios produtores e já comercializou milhares de animais melhoradores em todo o país, contribuindo para o aumento da produção sustentável de carne e leite bovinos. Os animais oferecidos podem ser financiados no próprio local da feira, com condições de pagamento e juros especiais, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF).

“Os técnicos da Emater-MG e nossos outros parceiros no programa identificam, dentre os produtores assistidos por eles, a demanda de animais, entre machos e fêmeas, além de que raças os produtores têm interesse.  A ABCZ e a Associação de Girolando entram em contato com seus associados, que disponibilizam os animais de acordo com o padrão de qualidade exigido pelo Pró-Genética e pelo Pró-Fêmeas. Todo esse processo é chancelado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de MG (Seapa)”, detalha o Superintendente Técnico Adjunto do Leite e Projetos Técnicos da ABCZ, Carlos Henrique Cavallari Machado.

Para participar do Pró-Genética e Pró-Fêmeas durante a ExpoLeite, enquanto comprador ou vendedor, procure o setor do Pró-Genética na sede da ABCZ, ou entre em contato pelo telefone: (34) 3319-3883.

A 2ª ExpoLeite é uma realização da ABCZ, com apoio do Sebrae, BB Seguros, e CNA/FAEMG/SENAR. A feira é patrocinada por NEOGEN e Troncos Romancini, com assessoria de DBarros Rural. Itaipava é a cerveja e Dona Nenem é o café oficial da ExpoLeite.

Confira a programação completa, clicando aqui.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Preços do trigo reagem diante dos problemas de produção

Alta é impulsionada pela queda na produção europeia, menor exportação da Rússia e estabilidade nos preços dos grãos, enquanto o clima adverso global ainda pode gerar novas revisões.

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Foto: Divulgação/Pixabay

A queda nas estimativas de produção de trigo na Europa, além da estabilidade dos preços dos grãos em geral, e o arrefecimento das exportações da Rússia, são as principais causas por trás da alta dos preços do trigo. Porém, o clima adverso à produção em vários países ainda não foi totalmente mensurado no balanço global e novas revisões podem ocorrer.

Em Chicago, as cotações do trigo na bolsa americana terminaram agosto em leve alta, a USDc 533 /bushel, sendo que nos primeiros dez dias de setembro, subiram 4,3%. O clima é positivo para a cultura nos EUA e o USDA espera uma safra recorde para o trigo, o que chegou a pressionar os preços no início do mês, porém a redução no fluxo das exportações russas fez as cotações subirem.

 

Preços de trigo em Chicago e no Brasil. Fonte: Cepea, CBOT.

Do lado da oferta, na França e na Alemanha, o clima excessivamente úmido prejudicou a produção e as estimativas das associações locais para a safra atual foram reduzidas. Além disso, as condições climáticas na região produtora da Rússia foram hostis para a safra, com episódios de seca, geadas e frio extremo.

A pressão por conta do final da colheita do trigo nos Estados Unidos e na França, o que se estenderá aos principais países exportadores do Hemisfério Norte nas próximas semanas, pressiona as cotações. Além disso, a estratégia da Rússia é oferecer descontos pelo seu produto antes do inverno. A janela de exportação russa é limitada, necessitando que volumes saiam antes que o inverno rigoroso restrinja o uso dos seus principais portos.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) revisou para cima a produção e o consumo global no seu último relatório, de forma que os estoques foram elevados, porém o balanço segue muito apertado. A relação estoque/consumo é a menor dos últimos 10 anos, em apenas 31,9% para a safra 2024/25. Adicionalmente, os preços do milho pararam de cair, melhorando a demanda por trigo para ração animal.

Preços de trigo nos portos.Fonte: Eikon, Itaú BBA.

Fonte: Consultoria Agro do Itaú BBA
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