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Amanhã tem abertura do Programa Inova – Fuçar, Chocar, Inovar

O Presente Rural é mídia parceira do evento

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A largada para a etapa final do Programa Inova – Fuçar, Chocar, Inovar será nesta quarta-feira, dia 20, às 18 horas, com transmissão pelo canal da Embrapa no YouTube (youtube.com/embrapa, ou pelo link embrapa.br/suinos-e-aves/aovivo). A live de abertura terá três momentos distintos. O primeiro deles é uma retrospectiva de como as equipes finalistas do InovaPork e do InovaAvi estão trabalhando nestes dois últimos meses na Trilha de Inovação. Esse momento terá participação do analista Cássio Wilbert, da Embrapa, e Franciele Pastre, do Pollen Parque Científico e Tecnológico.

Em seguida, acontece um bate-papo muito especial com o mentor de inovação em marketing e vendas, investidor de empresas e cofundador do Evento HOJE Alexandre Weimer. O papo será conduzido pelo mediador criativo Fabrício De Martino, pela pesquisadora Janice Zanella e pelo o chefe geral da Embrapa Suínos e Aves, Everton Krabbe.

E o terceiro momento será o sorteio da ordem de apresentação das equipes para o InovaPork, no dia 27, e o InovaAvi, no dia 28.

 

A Trilha de Inovação

Estão participando do Programa Inova 10 equipes finalistas, sendo cinco para cada iniciativa: InovaPork e InovaAvi. Durante dois meses, eles estão percorrendo uma Trilha de Inovação, conduzida pela Pollen Parque Científico e Tecnológico com acompanhamento de mentores em cada equipe.

A trilha é uma imersão pelo mundo da inovação, passando por quatro eixos, que são metodologias ativas que tem como objetivo aperfeiçoar as propostas apresentadas. Os eixos que serão contemplados neste trabalho contemplam o mercadológico, o tecnológico, a modelagem de negócios e a apresentação do pitch. Esse caminho terá, além da condução do Pollen Parque, o acompanhamento de mentores para cada uma das equipes.

 

As equipes e as propostas

Para o InovaAvi, as propostas selecionadas atenderam oportunidades de rastreabilidade e certificação nos sistemas de produção de aves, redução de condenação em abatedouros por problemas sanitários e melhoria de aproveitamento de carcaças, melhoria na gestão e uso racional da água, e integração e conectividade entre agricultura de precisão e ferramentas digitais.

 

Os selecionados do InovaAvi:

-Cooltivando Vida (Cooltivando Consultoria Ltda)

-IA para Frango (Ecotrace Solutions)

-Plataforma Tecnológica para Gestão Hídrica (Ativa Soluções Tecnológicas Indústria e Comércio SA)

-Solução Tecnológica para o Auto Controle Digital – Agro 5.0 (Frantz & Flesch Ltda/Qualyfull Sistemas)

-Uso de larvas de mosca soldado negro ou black soldier fly – BSF (Hermetia illucens) para gestão de esterco de aves e produção de proteína alternativa de alta qualidade (Hakkuna)

 

As soluções apresentadas para a suinocultura – InovaPork – contemplam as oportunidades de reciclagem dos resíduos da produção animal como fonte de nutrientes para a agricultura, a integração e conectividade entre agricultura de precisão e ferramentas digitais, e melhorias que permitam o aumento da eficiência na utilização de matérias-primas alternativas ao milho e à soja para a composição de ração.

 

As propostas selecionadas para o InovaPork:

-Fertilizante bioestimulante (biofertilizante) de alto valor agregado produzido a partir de processamento de dejetos da suinocultura (Luming Inteligência Energética)

-PigScale – Pesagem automatizada de suínos através de visão computacional e inteligência artificial (SmartPIXEL)

-ProGBioma, o probiótico para economia alimentar para suínos (GenoBiomas Biotecnologia)

-Robotização inteligente 4.0 na suinocultura de precisão (ROBOAGRO – C3 Equipamentos para Construção Civil Ltda)

-SU-MAX – Suplemento mineral à base de aminoácidos para incremento de produtividade com benefícios diretos na redução da contaminação ambiental por dejetos suínos (Agros Nutrition)

 

O programa Inova é uma realização da Embrapa Suínos e Aves com correalização da Acate Agronegócio, Faped, INCTECh Incubadora Tecnológica e Pollen Parque Científico e Tecnológico.

São parceiros do evento: Academia da Avicultura, Academia Suína, Agroinovação SC, Centro de Inovação Concórdia, Fapesc, Prefeitura de Concórdia e Senai, A9 Perfomance – Educação Corporativa.

Na categoria patrocinador Ouro temos a MSD Saúde Animal.

Como patrocinador Prata: Associação Brasileira de Proteína Animal – ABPA, APC, Boehringer Ingelheim, Icasa, Korin e Sindirações.

No patrocínio Bronze: Associação Brasileira dos Criadores de Suínos – ABCS, Adisseo, BRDE, Nucleovet e Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos no estado do Rio Grande do Sul – SIPS.

Como mídias parceiras: Avicultura Blog, AviNews, Avicultura Industrial, Feed&Food, NutriNews, O Presente Rural, SuínoBrasil e Suinocultura Industrial.

Fonte: Assessoria

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

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Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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