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Alunos de colégio agrícola apresentam 35 projetos de soluções para o agronegócio

A 27ª edição da Feira de Ciências Colégio Agrícola CEEP Manoel Moreira Pena, de Foz do Iguaçu, mobilizou todos os 350 alunos da instituição que apresentaram diferentes soluções, incluindo desde técnicas agrícolas inovadoras até o manejo de novas tecnologias para o setor.

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Fotos: Lucas Fermin/SEED-PR

A 27ª edição da Feira de Ciências Colégio Agrícola CEEP Manoel Moreira Pena, de Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado, realizada nesta semana entre quarta-feira (02) e quinta-feira (03), reuniu mais de 4 mil visitantes. O evento mobilizou todos os 350 alunos da instituição que, ao longo da feira, apresentaram 35 projetos com diferentes soluções para o agronegócio, que incluíram desde técnicas agrícolas inovadoras até o manejo de novas tecnologias para o setor.

Os trabalhos foram desenvolvidos pelos estudantes, no decorrer de 2024, como parte dos componentes curriculares dos cursos técnicos em agropecuária e foram apresentados para visitantes de mais de 20 escolas da região, além de representantes de empresas do segmento, produtores rurais, agroempresários e a comunidade geral.

“O evento já é conhecido por proporcionar o contato dos alunos com os líderes do setor, obtendo insights valiosos sobre as inovações tecnológicas, desafios e oportunidades no agronegócio. Com isso, o aluno ganha perspectiva de das áreas que pode seguir no mercado de trabalho”, disse Reginaldo Vicente, diretor do Colégio Agrícola de Foz do Iguaçu e articulador da feira.

Oferecendo verdadeira imersão nas técnicas agrícolas utilizadas no agronegócio moderno, a feira trouxe demonstrações práticas do uso da mecanização nas lavouras (como tratores e colheitadeiras), uso de drones para monitoramento dos cultivos, práticas agrícolas sustentáveis e manutenção da saúde de animais.

Paço apicola – Ocupando lugar de destaque no agronegócio brasileiro, a produção de mel integra de forma sustentável a cadeia

produtiva rural. Nesse contexto, o conceito do projeto ‘Paço Apícola’, desenvolvido por alunos da escola, surge como uma iniciativa inovadora, voltada para o desenvolvimento de canteiros ou jardins com cultivos específicos para melhoria da qualidade do produto.

“A ideia do trabalho consiste basicamente em plantar jardins com diferentes espécies de flores, próximos a colmeias onde são criadas as abelhas. Em áreas urbanas, onde a diversidade de plantas nativas pode ser limitada, cultivar flores adequadas aumenta a oferta de alimento para as abelhas, reduzindo a dependência de fontes de néctar contaminadas por poluição, lixo ou pesticidas”, explica Sofia de Campos, de 16 anos, uma das alunas à frente do projeto.

“Para o agronegócio, a iniciativa representaria um avanço significativo para a melhora do produto pelo fato das flores fornecerem pólen e néctar de alta qualidade, que são essenciais para a saúde dos insetos e a produção de mel com características distintas, como sabor, aroma e cor, dependendo das espécies florais disponíveis”, reforça.

Odontologia equina – Fugindo às temáticas tradicionais, a equipe da aluna Emily Isadora Ghelere escolheu a saúde bucal dos cavalos como objeto de estudo. “A saúde bucal equina afeta diretamente a capacidade do animal de se alimentar adequadamente, o que impacta sua nutrição e, consequentemente, sua condição física. Problemas dentários, como dentes desgastados de forma desigual, afiados ou fraturas, podem causar dor, dificultar a mastigação e levar à perda de peso ou até problemas digestivos, como cólicas”, afirma a estudante.

Não raros em equinos, problemas bucais incluem ‘pontos afiados’ que podem causar feridas e úlceras nas bochechas e língua, levando à dor, dificuldade para mastigar e comportamento irritadiço e ‘maloclusão’, que consiste no desalinhamento dos dentes, afetando a mastigação e dificultando a digestão.

“Em fazendas, onde equinos são usados para trabalho no campo, por exemplo – para transporte ou mesmo para reprodução – manter a saúde bucal desses animais é essencial para garantir sua longevidade e eficiência”, afirma Emily.

Plantio de sorgo – Granífero amplamente utilizado na produção de ração animal, especialmente para aves, suínos e bovinos, o sorgo é uma alternativa ao milho, oferecendo perfil nutricional semelhante, com alta concentração de energia e fibras. Além disso, a planta vem sendo amplamente utilizada na alimentação humana, em produtos como farinhas, biscoitos e pães, por ser naturalmente sem glúten, atendendo a dietas especiais como a de celíacos.

Pensando no crescente potencial do cultivo, a equipe do aluno Isaac Waldow Schmidt escolheu o tema, com objetivo de apresentar as principais vantagens do cultivo, entre elas a sustentabilidade de sua produção. “Normalmente o milho e a soja roubam toda a atenção quando falamos sobre os cultivos. Por isso, escolhemos abordar o plantio de sorgo, que é bastante eficiente no uso da água, o que o torna uma excelente opção em áreas onde a disponibilidade hídrica é limitada. Além disso, a planta é resistente a várias pragas e doenças, o que reduz a necessidade de agroquímicos e torna o cultivo mais sustentável”, explica.

CEEPs agrícolas – Com mais de 18 mil alunos matriculados, os CEEPs agrícolas estão espalhados por 38 cidades do Paraná e oferecem mais de 60 cursos para os estudantes interessados em ampliar suas oportunidades profissionais.

Os CEEPs e Colégios Agrícolas oferecem uma variedade de cursos que vão desde técnicas agrícolas até áreas como saúde, tecnologia e meio ambiente. “Essa diversidade permite que os alunos escolham a formação que mais se alinha aos seus interesses profissionais”, destaca o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda.

Fonte: AEN-PR

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Mercoagro 2025 será lançada em Chapecó nesta quinta-feira

A Mercoagro 2025 terá 250 expositores representando mais de 700 marcas.

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Foto: Divulgação/UQ Eventos

A maior exposição-feira do setor industrial da proteína animal da América Latina – a Mercoagro 2025 (Feira Internacional de Negócios, Processamento e Industrialização da Carne) –  será lançada nesta quinta-feira (10), às 19 horas, no Shopping Pátio Chapecó, reunindo expositores, patrocinadores, autoridades e imprensa.

A Mercoagro é realizada, promovida e organizada pela Associação Comercial, Industrial, Agronegócio e Serviços de Chapecó (ACIC) desde 1996 e está programada para o período de 9 a 12 de setembro de 2025, no Parque de Exposições Dr. Valmor Ernesto Lunardi, em Chapecó (SC).

O lançamento consistirá de exibição de vídeo, apresentação dos números oficiais da feira, manifestações de lideranças e coquetel de confraternização.

A Mercoagro 2025 terá 250 expositores representando mais de 700 marcas. De acordo com seu desempenho histórico, deve atrair 25 mil visitantes/compradores e oportunizar 250 milhões de dólares em negócios.

A feira é um retrato planetário do estágio em que se encontra um dos mais estratégicos setores da indústria de alimentos. A indústria da proteína animal é uma área de intensivo emprego de ciência e tecnologia. Por essa razão, desde as primeiras edições, a Mercoagro cumpre importante papel de difusão tecnológica e difusão tecnológica do principal evento paralelo que promove para seu público-alvo formado por operadores de agroindústrias e por fabricantes e fornecedores de máquinas, equipamentos e insumos para as longas e complexas cadeias produtivas.

As vendas estão praticamente concluídas e 96% dos expositores da edição anterior (2024) renovaram contrato para participar da edição de 2025. “Nosso compromisso é aperfeiçoar a feira a cada edição para intensificar a experiência dos visitantes e ampliar os negócios dos expositores”, enfatiza o presidente da ACIC Helon Antonio Rebelatto.

A Mercoagro 2025 tem parceria da Prefeitura de Chapecó e patrocínio da Aurora Coop, do BRDE e do Sicoob. A feira tem apoio institucional do Nucleovet, do Chapecó Convention & Visitors Bureau, do Sistema Fiesc/Senai/Sesi, da Unochapecó e do Pollen Parque.

Fonte: Assessoria ACIC
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Faesc e Polícia Militar discutem estratégias para ampliar a segurança no campo

Externaram preocupação com a escalada de ocorrências contra o patrimônio no campo (furtos e roubos).

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Foto: Divulgação/Faesc

A segurança no meio rural foi pauta de reunião entre a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) e a Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, na última segunda-feira (07), em Florianópolis. O encontro reforçou a parceria estratégica já existente por meio do Programa Rede Rural de Segurança, visando ampliar sua atuação no estado e garantir mais tranquilidade aos produtores rurais.

Durante o encontro, realizado na sede do Comando Geral da Polícia Militar, o presidente do Sistema Faesc/Senar, José Zeferino Pedrozo, e o vice-presidente executivo da Faesc, Clemerson Argenton Pedrozo, foram recebidos pelo comandante geral da PMSC, Aurélio José Pelozato, e pelo Coronel da PM chefe da Agência Central de Inteligência, José Ivan Schelavin. A pauta contemplou discussão sobre o efetivo militar que hoje está disponível para atender o meio rural, formas de ampliar a Rede Rural de Segurança e as novas tecnologias que oferecem alternativas de ampliar o monitoramento da Polícia Militar no campo.

De acordo com o presidente Pedrozo, o encontro com o alto comando da PMSC foi resultado do apelo dos dirigentes de Sindicatos Rurais filiados à Faesc que nos encontros regionais externaram preocupação com a escalada de ocorrências contra o patrimônio no campo (furtos e roubos). “Nosso objetivo é contribuir com a PMSC no sentido de consolidar a parceria que já temos com o trabalho da Patrulha Rural, realizado por meio do Programa Rede Rural de Segurança, bem como avançarmos para outras formas de atuação, sempre no intuito de trazermos tranquilidade no campo para que as famílias rurais possam viver e trabalhar em paz e com segurança”.

O Comandante Pelozato explicou que a abordagem adotada em Santa Catarina segue o modelo de interagência, ou seja, a Polícia Militar trabalha em colaboração com entidades da sociedade civil (associações, federações, fundações, cooperativas, entre outras). “Nesse caso específico, avançamos com o Programa Rede Rural, visando criar um ambiente seguro para o campo”.

Outra estratégia apresentada pela Polícia Militar para aprimorar a segurança rural esteve relacionada ao uso de tecnologias, como por exemplo, o aplicativo Labirinto – uma ferramenta simples que está em operação no norte do estado e que deverá ser expandido para todo o interior catarinense. A ferramenta possibilita o cadastro de máquinas e equipamentos agrícolas, facilitando a verificação da sua procedência durante as rondas policiais. Com isso, as guarnições da Polícia Militar podem agir de maneira ágil na prevenção e combate a furtos.

Também foi abordada a prevenção de casos de abigeato (furto de gado), um crime frequente nas áreas rurais. O uso de tecnologias inovadoras, aliado à ampliação do modelo de patrulhamento rural, foi um aspecto discutido para aumentar a capacidade de agir de forma preventiva e atender rapidamente às ocorrências no campo.

Rede rural de segurança

O Programa Rede Rural de Segurança da Polícia Militar é um dos serviços de prevenção do portfólio institucional da Polícia Militar e tem por objeto desenvolver ações efetivas para as diversas regiões rurais do Estado com trabalho cooperativo entre Polícia Militar e comunidade rural atuando na prevenção dos problemas de ordem pública.

Fonte: Assessoria Faesc
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Conselho Técnico da Aiba apresenta resultados da Safra 2023/24 e projeções para 2024/25

Foram analisados os dados coletados pelo Núcleo de Agronegócio da Aiba, que incluem informações sobre a evolução das áreas produtivas e o desempenho das culturas.

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Fotos: Divulgação/Aiba

No dia 30 de setembro, o Conselho Técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) se reuniu na sede da Aiba/Abapa, em Barreiras, para apresentar o balanço da safra 2023/24. Durante o encontro, foram analisados os dados coletados pelo Núcleo de Agronegócio da Aiba, que incluem informações sobre a evolução das áreas produtivas e o desempenho das culturas, com base em levantamentos sensoriais remotos e amostragens de campo.

Foram discutidas também as estimativas iniciais de produtividade para as culturas de soja, milho e algodão, bem como eventuais ajustes nos números preliminares para a safra 2024/25. Esses dados abrangem as quatro microrregiões do Oeste da Bahia, uma das mais importantes áreas agrícolas do estado.

A safra de 2023/24 enfrentou desafios significativos, como o impacto do fenômeno El Niño. Segundo o gerente de Agronegócio da Aiba, Aloísio Júnior, “os agricultores da região demonstraram grande resiliência, e unido aos investimentos tecnológicos fizeram uma grande diferença”. Apesar das adversidades climáticas, a soja fechou com uma média de 63 sacas por hectare, o Oeste da Bahia registrou uma produção total de 7,4 milhões de toneladas da oleaginosa. Com uma área superior a 1,9 milhão de hectares plantados, a soja é o carro chefe da produção agrícola na região, ocupando mais de 67% da área total cultivada no oeste baiano.

De acordo com o levantamento do Conselho Técnico, o algodão, que é a segunda maior cultura desenvolvida na região, apresentou dados otimistas. Os 345 mil hectares plantados renderam cerca de 1,6 milhão de toneladas de algodão em caroço. A produtividade média alcançou as cifras de 326 arrobas por hectare. Já o milho, chegou a enfrentar problemas por aspectos fitossanitários e climáticos, finalizando a safra com o resultado de 150 sacas por hectare de sequeiro e 160 sacas por hectare de irrigado correspondente a uma produção de mais de um milhão do cereal.

Previsão para a Safra 2024/25 – Com o início da semeadura de soja em áreas irrigadas dentro da janela de excepcionalidade autorizada pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), a safra 2024/25 já começa a tomar forma. Cerca de 113 mil hectares estão sendo semeados, e os produtores se preparam para iniciar o plantio na janela regular da cultura a partir de 8 de outubro.

Para a próxima safra, o Conselho Técnico projeta o plantio de 2,129 milhões de hectares de soja, 380 mil hectares de algodão e 105 mil hectares de milho. A expectativa é de que a produtividade da soja aumente de 63 para 67 sacas por hectare, aumento esperado para o milho também, que deve subir de 150 para 170 sacas sequeiro e 160 para 180 sacas irrigado. A produção total estimada para a soja é de 8,558 milhões de toneladas e, para o milho, 1,071 milhão de toneladas.

“O prognóstico climático aponta para um cenário de La Niña, o que nos dá esperanças de uma safra mais produtiva e promissora em 2024/25. Esperamos um aumento de 7,5% na área plantada de soja e de 10,1% na de algodão, enquanto a área de milho deve sofrer uma redução de 8,9%. Esses números ainda são preliminares e serão ajustados conforme os dados forem sendo consolidados em campo”, conclui, o gerente de agronegócio da Aiba, Aloísio Júnior.

O Conselho Técnico é formado pelos representantes da Aiba, Abapa, Abacafé, Fundação BA, Sindicatos Rurais de Barreiras e LEM, Sandias, Aprosem, Aciagri, Cargill, Bunge, Cooproeste, Crea, IBGE, Bahiater, Adab, Conab, BNB, Banco do Brasil, ALZ Grãos, ADM do Brasil e Cofco Agri.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Aiba
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