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Alta traz produto inédito para o Brasil

Imunidade do rebanho, maior produtividade e prevenção de doenças são alguns benefícios proporcionados pelo colostro bovino em pó.

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A Alta, empresa líder no mercado de melhoramento genético bovino, inova em 2017 seu portfólio de produtos com o colostro bovino em pó, inédito no Brasil. Trata-se da primeira secreção láctea da vaca, o colostro, que contém todas as substâncias e os nutrientes importantes necessários para a sobrevivência e o desenvolvimento do bezerro ao nascer, processado e transformado em pó.

O colostro é constituído por componentes importantes como gordura, imunoglobulinas (anticorpos), sólidos totais, vitaminas, minerais e outros nutrientes essenciais, sendo único e imprescindível, pois os bezerros nascem sem defesas imunológicas (devido à estrutura da placenta dos ruminantes) e a ingestão do colostro é o único meio do recém-nascido receber imunidade passiva, através dos anticorpos da mãe.

Segundo Rafael Azevedo, gerente deste produto, é comprovado que o fornecimento de um colostro de qualidade traz inúmeros benefícios para os bezerros, como menor susceptibilidade a doenças e menores taxas de mortalidade, além de controle da temperatura corporal após o nascimento e imunidade necessária contra agentes infecciosos durante as primeiras semanas de vida.

Estudos apontam que animais que recebem colostro em quantidade e qualidade certa, nas primeiras horas de vida, são mais saudáveis, consequentemente ganham mais peso, e assim poderão expressar todo o seu potencial genético de produção.  Em contrapartida, quando os animais não são alimentados com colostro de qualidade, e recebem produtos como o leite de transição (produzido após a primeira ordenha) ou leite integral, eles apresentam menor desempenho.

“Não é sempre que as matrizes conseguem produzir colostro com qualidade nutricional e sanitária ideal para as suas crias. De 827 amostras de colostros produzidas por vacas nos Estados Unidos, somente 39% foram consideradas de qualidade imunológica e sanitária (Morril et al., 2012). Assim, a alternativa da venda do produto natural em pó vem ganhando cada vez mais espaço na pecuária, uma vez que o colostro é determinante no desempenho e no futuro produtivo do animal”, explica o gerente.

O colostro bovino em pó já é comercializado em diversos países, como Estados Unidos, Canadá, México e Irlanda, e chega ao Brasil, através da Alta, para proporcionar uma correta colostragem (fornecimento de colostro de qualidade, imediatamente após o parto) dos recém-nascidos, possibilitando que eles possam expressar todo o seu potencial genético ao longo da vida.  

Além dos demais benefícios, em fazendas onde não é produzido colostro com qualidade sanitária ou que tenha incidência de doenças que podem ser transmitidas pelo colostro, o uso do colostro em pó se torna essencial para os programas de prevenção e auxílio na erradicação de doenças, demonstrando a importância da utilização do produto em pó que chega ao mercado brasileiro livre de todas possíveis contaminações.

Produção

O colostro em pó é produzido há 23 anos pela parceira Saskatoon Colostrum Company Ltd (SCCL), empresa com sede no Canadá e que faz parte do grupo Koepon, holding da qual a Alta pertence. A SCCL coleta colostro de qualidade de mais de 1400 fazendas no Canadá, as quais possuem excelência em suas atividades e são aptas a fornecerem para a SCCL o produto natural de qualidade como fonte para a produção do colostro bovino em pó. No total, mais de um milhão de doses são produzidas anualmente, com distribuição em quatro continentes.

De acordo com Heverardo Carvalho, Diretor da Alta, o colostro bovino em pó é a nova aposta da empresa, que está sempre atenta às novidades e às tecnologias presentes no mercado do agronegócio. O produto que será comercializado é exatamente o produto natural feito pela mãe natureza, apenas transformado em pó.

“É consistente, padronizado, livre de contaminações, sendo testado quanto à potência, pureza, segurança e eficácia, e apresenta todos os níveis garantidos para a saúde dos recém-nascidos e para um melhor desenvolvimento e produtividade ao longo da vida, além de atender às especificações de controle de qualidade para distribuição global. A Alta fomenta o melhoramento genético dos animais em sua totalidade, e para isso, é de suma importância que os bezerros, frutos dessa genética, recebam cuidados importantes como a colostragem”, completa o Diretor.

O Consultor de Imunologia da SCCL, Manuel Campos, ressalta a importância da colostragem, como principal medida na prevenção de doenças, como a diarreia em bezerros. “Além de uma possível contaminação ambiental, o próprio colostro da mãe pode ser uma fonte de infecção por agentes infecciosos que persistem em rebanhos leiteiros. A única maneira de eliminar esta incerteza é utilizar o produto em pó, produzido com o colostro natural e livre de doenças. É uma estratégia efetiva de atenuação do risco de transmissão de muitas doenças”, afirma o Consultor.

 

Fonte: Ass. Imprensa Alta Genetics

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Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

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Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos

A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

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Foto: Divulgação/Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.

A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.

“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.

A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.

Fonte: Assessoria Boehringer Ingelheim
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor

Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal 

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Divulgação Hercules Energia em Movimento

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.

Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.

Manutenção e ventilação: aliados da produtividade

A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.

Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.

Motor Air Over ventilação – Divulgação Hercules

Alta nas temperaturas exige preparação antecipada

De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.

Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

Fonte: Ass. de Imprensa
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