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Alta do milho: quais alternativas para otimizar o uso na nutrição animal?

Custo elevado do grão possibilita novas estratégias para otimizar a alimentação dos animais

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O milho tem sido o principal ingrediente para fornecimento de energia a bovinos em fase de terminação, pela alta concentração de amido em sua estrutura. Com a alta no preço desta matéria-prima, porém, aproveitá-la da melhor forma é uma das alternativas para otimizar a dieta fornecida aos animais, garantir melhor eficiência alimentar e resultados positivos para o negócio.

O aumento na digestibilidade ruminal do amido presente no grão de milho é responsável pela melhoria no desempenho de bovinos de corte, em virtude do aumento do aporte energético para o animal e do aumento da produção de proteína microbiana.

As condições tropicais típicas do nosso país impõem limitações para produtividade de milho de endosperma macio, do tipo Farináceo, que naturalmente possui maior digestibilidade. Alguns processamentos nos grãos de milho agem na matriz proteica citada acima, deixando o amido mais disponível aos microrganismos do rúmen bovino. Os mais comuns no Brasil são: ensilagem de grão úmido, ensilagem de grão reidratado e ensilagem de espiga de milho (Snaplage).

Silagem de grão úmido

Este processo consiste em uma colhedora que retira os grãos de milho da espiga da planta quando eles atingem 30 a 35% de umidade. Os grãos são levados ao moinho e, então, são processados e colocados dentro do silo para sofrerem fermentação.

Além da vantagem de aumentar a taxa de degradação do milho, essa silagem também permite a antecipação da retirada da cultura da área plantada em aproximadamente 30 dias (dependendo da região e das condições climáticas), um novo plantio de milho ou outras culturas e o custo reduzido por dispensar a aquisição de maquinário de elevado.

Silagem de milho reidratado ou reconstituído

A pequena janela de colheita entre 30 e 35% de umidade do grão adotada na silagem de grão úmido pode dificultar sua utilização, por mais que ela apresente resultados consolidados. Diante disso, a reidratação ou reconstituição dos grãos de milho com água pode ser uma alternativa para o produtor.

O processo de silagem de milho reidratado consiste em adicionar água aos grãos colhidos com 14 a 15% de umidade para chegarem a 30 a 35% de umidade. Eles, então, são direcionados aos moinhos com presença de peneiras e acondicionados no silo para o início do processo fermentativo.

Silagem de espiga de milho (Snaplage)

O processo de ensilagem da espiga do milho consiste, basicamente, na colheita dos grãos no ponto de milho grão úmido, com a presença do sabugo e da palha. A umidade dos grãos pode ser a mesma do milho grão úmido ou levemente mais seca, pois o sabugo é capaz de fornecer incremento em umidade para o total.

A utilização da snaplage em dietas de confinamento tem a vantagem de que, além do amido mais disponível ao bovino, há o fornecimento de fibra proveniente da palha. Esse tipo de silagem pode até ser incluído como 100% de fonte de energia e fibra na dieta.

Vantagens no processamento de grãos

Observa-se em 2021 uma elevação expressiva nos custos de produção para bovinos, sobretudo para bovinos confinados, uma vez que a alta no preço dos grãos influencia diretamente o custo da arroba produzida. Por isso, é possível utilizar o processamento de grãos como alternativa em dietas de bovinos confinados, uma vez que a parte energética da dieta tem grande influência tanto nos custos quanto no desempenho animal. Dessa forma, tornar a nutrição mais eficiente é sinal de melhor resultado financeiro.

É importante lembrar que a dieta do confinamento precisa ser balanceada com fontes de fibra, proteína, energia, microminerais e aditivos.

A Minerthal possui um time preparado para ajudar a encontrar soluções que possam agregar na formulação da dieta de confinamento e fornecer apoio técnico. Além disso, também contamos com uma linha completa de núcleos para confinamento.

 

Fonte: Letícia de Souza Santos – zootecnista, Responsável Técnica da Minerthal.
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MSD Saúde Animal tem nova gerente sênior de contas-chave multiespécies

A médica-veterinária Mônica Brehmer, que soma experiências em grandes empresas, como Seara e BRF, chega à MSD Saúde Animal para integrar os times das unidades de negócios de Aves e Suínos

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Médica-veterinária Mônica Brehmer - Foto e texto: Assessoria

A médica-veterinária Mônica Brehmer, que soma experiências em grandes empresas, como Seara e BRF, chega à MSD Saúde Animal para integrar os times das unidades de negócios de Aves e Suínos. Desde 11 de março, a profissional assumiu o cargo de gerente sênior de contas-chave multiespécies, sendo responsável por toda estratégia de atendimento e relacionamento das duas unidades com parceiros estratégicos.

Formada pelo Centro de Ciências Agroveterinárias – UDESC, especialista em sanidade e higiene animal pela Universidade do Oeste de Santa Catarina – Unoesc, com MBA em gestão de pessoas pela Fundação Getúlio Vargas – FGV e mestranda de saúde e produção animal pelo Instituto Federal Catarinense – IFC, Mônica tem uma sólida bagagem profissional no setor agropecuário.

A executiva trabalhou dois anos na Seara como Coordenadora de Laboratório de Alimentos e Saúde Animal na unidade de Jaraguá do Sul, depois ficou sete anos na BRF de Videira, atuando com sanidade e supervisão de incubatórios, e esteve ao longo de 10 anos na IDEXX, onde ocupava a posição de Gerente de Distribuição das Linhas de aves, suínos e bovinos para América Latina.

“Agora, nesta nova experiência na MSD Saúde Animal, tenho as melhores expectativas para garantir uma participação crescente em contas estratégicas e nos posicionar cada vez mais como referência técnica para os clientes. Ao lado de um time já experiente, meu desejo é somar e multiplicar conquistas em avicultura e suinocultura”, afirma Mônica.

Fonte: Assessoria
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Elanco conquista Selo Mais Integridade do MAPA

As iniciativas em sustentabilidade da Elanco seguem as diretrizes do programa global de responsabilidade social da empresa

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Fernanda Hoe, diretora geral da Elanco Brasil - Foto e texto: Assessoria

A Elanco Saúde Animal recebeu  no dia 21/3, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) o Selo Mais Integridade, que reconhece empresas que exercem boas práticas de integridade com foco em responsabilidade social, sustentabilidade e ética. O selo, criado em 2018 pelo Mapa, tem o objetivo de apoiar e fomentar o crescimento do setor agro nacional em conformidade com as premissas do desenvolvimento sustentável. “Na Elanco, a sustentabilidade e o bem-estar animal permeiam todas as decisões estratégicas da companhia para todas as divisões do negócio, globalmente. Conquistar o Selo Mais Integridade é um endosso importante aos resultados dos nossos esforços”, disse Fernanda Hoe, diretora geral da Elanco Brasil.

As iniciativas em sustentabilidade da Elanco seguem as diretrizes do programa global de responsabilidade social da empresa, o Healthy Purpose ™, que lista os compromissos e metas da companhia para melhorar a saúde e o bem-estar dos animais, das pessoas e do planeta até 2030, de forma alinhada com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU. Entre os compromissos oficialmente firmados estão criar sistemas alimentares mais resilientes, permitindo que mais 57 milhões de pessoas tenham acesso a proteínas nutritivas; melhorar a eficiência e sustentabilidade de cada produtor com quem a empresa trabalha; e a saúde e bem-estar de 3 bilhões de animais de produção em todo o mundo.

Para isso, a Elanco investe em pesquisa para o desenvolvimento de soluções que cada vez mais convergem a sustentabilidade ambiental e do negócio com o bem-estar animal, reconhecidas e certificadas internacionalmente. A Elanco possui o selo “Empresa Amiga do Bem-Estar Animal”, concedido pela certificadora FairFood a companhias cujos processos e o portfólio alinham-se às premissas universais do bem-estar animal.

Segundo o MAPA, as empresas com o Selo Mais Integridade detêm melhor classificação de risco em operações de crédito junto a instituições financeiras e maior potencial para eventuais parcerias internacionais e nacionais que se relacionam com o mercado internacional e precisam comprovar a prática da agenda ESG.

A cerimônia de entrega do selo aconteceu em Brasília no auditório da ApexBrasil.

Fonte: Assessoria
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Agroceres PIC e Copercampos ampliam parceria para multiplicação de suínos de alto valor genético

Estratégico, o novo acordo vai alavancar a capacidade de multiplicação de material genético da Agroceres PIC e, consequentemente, a produção de matrizes comerciais para atender o mercado brasileiro.

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Foto e texto: Assessoria

Avanço da colaboração torna a Copercampos o maior multiplicado de material genético da Agroceres PIC no Brasil. Cooperativa catarinense passa também a integrar a Rede de UDG´s afiliadas da empresa, o que permitirá à Agroceres PIC fortalecer o atendimento aos produtores e lançar uma nova categoria de produto no mercado.

A Agroceres PIC e a Cooperativa Regional Agropecuária de Campos Novos (Copercampos) anunciaram a ampliação da parceria que mantêm há 25 anos. Estratégico, o novo acordo vai alavancar a capacidade de multiplicação de material genético da Agroceres PIC e, consequentemente, a produção de matrizes comerciais para atender o mercado brasileiro.

O acordo prevê ainda colaboração no negócio de venda de sêmen. Com uma moderna Unidade de Disseminação de Genes, a Copercampos passa a integrar a Rede de UDG’s da Agroceres PIC, o que permitirá à empresa de genética não apenas fortalecer sua posição, como lançar uma nova categoria de produto no mercado de Genética Líquida.

“A Copercampos é uma referência de organização e eficiência na produção de suínos. Mantemos uma relação muito próxima e afinada com a cooperativa. Estamos entusiasmados com o avanço de nossa parceria e, principalmente, com os benefícios que essa colaboração trará para o fortalecimento da competitividade da suinocultura brasileira”, afirma Alexandre Furtado da Rosa, diretor Superintendente da Agroceres PIC.

 

Aliança estratégica X alta tecnologia genética 

A Copercampos é uma das maiores produtoras de suínos de Santa Catarina e ocupa lugar de destaque no cenário suinícola nacional. Robusta, sua estrutura de produção é composta por cinco modernas granjas produtoras de leitões, todas construídas com suporte técnico da Agroceres PIC, da concepção à implantação. Também fazem parte do sistema de suínos da cooperativa uma avançada Unidade de Disseminação de Genes e uma fábrica de ração dedicada.

Para Luis Carlos Chiocca , Diretor-Presidente da Copercampos, o estreitamento da colaboração não apenas fortalece a parceria com a Agroceres PIC como agrega valor ao sistema de suínos da cooperativa. “A retomada de 100% da parceria com a Agroceres PIC se deve ao suporte técnico e gerencial que a equipe da empresa nos presta no campo e, também e principalmente, à altíssima qualidade do melhoramento genético da companhia, que está muito evoluído. Tenho plena certeza de que essa combinação vai trazer vantagens competitivas para a cooperativa e para nossos cooperados”.

Com a ampliação do acordo, a Copercampos passa a ser o maior multiplicador de material genético da Agroceres PIC no Brasil.

Fonte: Assessoria
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Imeve Suínos março

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