Empresas
Alltech celebra 30 anos de soluções inteligentes e sustentáveis para o agro no Brasil
Terceiro maior mercado mundial da empresa, Brasil é sede da maior fábrica de fermentação de leveduras para nutrição animal e de plantas

A Alltech comemora 30 anos de atuação no Brasil, terceiro maior mercado mundial da empresa. Líder global em saúde e nutrição animal, a Alltech cria soluções inteligentes e sustentáveis para o agronegócio. Suas soluções nutricionais potencializam a produtividade e a rentabilidade, resultando em menor impacto ambiental.
Respaldado por investimentos em pesquisas científicas e desenvolvimento de tecnologias inovadoras, o trabalho da companhia no Brasil está enraizado na sustentabilidade, alinhado ao seu propósito global de Trabalhar juntos por um Planeta de AbundânciaTM. O Brasil é sede da maior fábrica de fermentação de leveduras para nutrição animal e de plantas da Alltech, localizada em São Pedro do Ivaí, no Norte do Paraná, que exporta produtos para mais de 80 países.
O crescimento da Alltech do Brasil está ligado à visão do seu fundador, o empresário e cientista irlandês Dr. Pearse Lyons, de apoiar o sucesso dos produtores agropecuários e melhorar a saúde e o desempenho de pessoas, animais e plantas por meio da nutrição e da inovação científica.
“Meu pai viu muito potencial ao visitar o país no início dos anos 90, e compreendeu que o Brasil se tornaria uma potência no agronegócio. Ele estabeleceu nosso escritório aqui, e continuamos nosso desenvolvimento por meio de novos investimentos, construção de novas plantas, aquisições e crescimento orgânico”, relembra o presidente e CEO da Alltech, Dr. Mark Lyons, que liderou a equipe durante a construção da fábrica de São Pedro do Ivaí, uma das maiores plantas de fermentação de leveduras do mundo, que começou a operar em 2007.
Hoje com 270 funcionários, a unidade produz soluções à base de leveduras (como Mycosorb®, Bio-Mos®, Actigen®, Nupro®, Bioplex® e Sel-PlexTM), ácidos orgânicos (como o Acid-Pak 4-Way®), nitrogênio não-proteico (Optigen®) e outros blends. Em 2022, recebeu a certificação “A” do Selo Clima Paraná, do Governo do Estado, por voluntariamente reduzir sua pegada de carbono e aderir ao Registro Público Estadual de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) para combater as mudanças climáticas.
A Alltech ajuda agricultores e pecuaristas a produzirem alimentos de forma mais sustentável através de tecnologias nutricionais respaldadas pela ciência. Suas soluções nutricionais promovem a otimização dos nutrientes na ração animal, apoiando a saúde e o desempenho dos animais, ao mesmo tempo em que reduzem o impacto ambiental.
Além de estudos desenvolvidos em parceria com as principais universidades, há mais de oito anos a empresa possui uma Aliança de Pesquisa com a Agência Paulista de Tecnologias dos Agronegócios (APTA). No último mês de setembro, a Alltech Brasil iniciou uma parceria com o Governo do Estado de São Paulo para construção do Centro de Ciência para o Desenvolvimento da Neutralidade Climática da Pecuária de Corte em Regiões Tropicais (NeuTroPec), em São José do Rio Preto, com a meta de atingir a neutralidade do carbono nos sistemas de criação de gado.
“Começamos como uma empresa inovadora em um mercado consolidado, mas crescemos junto com a busca do Brasil pelo mercado internacional”, avalia Paulo Rigolin, vice-presidente da Alltech para América Latina. “A cultura da Alltech se encaixou muito bem com a brasileira; aprendemos a utilizar as tecnologias e o conhecimento global e adaptar à realidade dos nossos clientes: é uma história de muito sucesso”. Rigolin ressalta que “o espírito inovador e de curiosidade do Dr. Pearse Lyons inspirou as pessoas que estavam começando na Alltech Brasil a usarem sua criatividade para construir novos modelos de negócios”.
Vários produtos desenhados pela equipe brasileira, para atender necessidades do mercado nacional, se tornaram referências para a Alltech em todo o mundo. O portfólio de nutrição animal da Alltech Brasil tem soluções para bovinocultura de leite e de corte, avicultura, suinocultura, aquicultura, equinos e pets. Já a divisão agrícola oferece soluções naturais para solo, performance, nutrição, proteção e adubos para as mais variadas culturas. A Alltech Crop Science, inicialmente denominada Improcrop, iniciou suas atividades no Brasil em 2000. Em 2012, recebeu a denominação atual – um marco para a identidade corporativa da empresa. Em 2016, foi lançada a fábrica da Alltech Crop Science em Uberlândia (MG).
A expansão não parou por aí. Em 2018, a sede administrativa da Alltech do Brasil, que funcionava em Araucária, na Grande Curitiba, foi transferida para Maringá, no Noroeste do Paraná. Em 2019, adquiriu a Guabi, que produz rações de alta qualidade e premixes para diversas espécies em quatro plantas no Brasil. Atualmente, as operações do grupo no Brasil incluem seis fábricas e 1.356 membros na equipe.
O Dr. Mark Lyons e membros da equipe brasileira comemoraram o 30º aniversário com um evento especial em Maringá, no último dia 1º de novembro. No dia seguinte, quase 300 colegas da Alltech se reuniram para a inauguração oficial das novas instalações para colaboradores na fábrica de São Pedro do Ivaí, que incluem refeitório, vestiário, área de lazer e guarita.
“Acreditamos que uma boa estrutura desempenha um papel fundamental no aumento da produtividade. Investir em um ambiente que oferece as condições ideais para que as equipes prosperem é mais do que uma simples decisão empresarial; é um compromisso com o sucesso, inovação e, acima de tudo, com as pessoas que fazem a diferença em nossa organização”, diz José Rodrigo Pocrifka, diretor de operações para América Latina.
O Brasil é um dos principais produtores de proteínas do mundo, e a Alltech tem orgulho de apoiar os produtores do país na melhoria da nutrição e do desempenho dos animais, além de oferecer soluções para seus desafios de sustentabilidade. “Hoje, o Brasil exporta para quase todas as partes do mundo. O país é uma potência no agronegócio”, afirma o Dr. Mark Lyons. “Exportamos nossas tecnologias globalmente, mas também estamos muito bem alinhados com as necessidades dos produtores locais, fornecendo soluções naturais e dando suporte para que sejam competitivos no mercado mundial”.
“Celebramos os primeiros 30 anos, mas já estamos pensando no futuro, nos próximos 30 anos, e nas oportunidades para continuar apoiando o agronegócio brasileiro e impactando positivamente as comunidades nas quais vivemos e trabalhamos”, conclui o presidente e CEO da Alltech.

Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
Empresas
Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos
A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.
A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.
“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.
A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.
Empresas
Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor
Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.
Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.
Manutenção e ventilação: aliados da produtividade
A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.
Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.
Alta nas temperaturas exige preparação antecipada
De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.
Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

