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Alfa emplaca 50 outubros

Este ano, a cooperativa deverá movimentar 22 milhões de sacas entre soja, trigo, milho, feijão e sementes da marca Semealfa. Além dos benefícios gerados para seus associados, a atuação como agente econômico é essencial para uma centena de municí

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A Cooperalfa comemorou 50 anos de sua criação ontem, 29 de outubro, contando com 19 mil associados, 3 mil funcionários e expectativa de receita bruta este ano na faixa de R$ 3 bi, se tornando a principal expressão produtiva e distributiva da base minifundista de SC e quarta cooperativa brasileira do setor. Somente na modalidade Cota-Capital, R$ 80 milhões já foram distribuídos aos cooperados com mais de 60 anos de idade e outros R$ 200 milhões serão socializados no futuro, dinheiro que melhora o IDH das famílias envolvidas, desde que sejam fieis ao sistema Alfa de trabalho.

Em 1967, igualmente num domingo, cerca de 200 agricultores estavam presente no Clube Recreativo Chapecoense para a Assembleia de Fundação, porém, somente 39 assinaram a ata, movimento que começou com o então gerente do Banco do Brasil, Setembrino Zanchet e por Aury Luiz Bodanese (ambos in memoriam). No fim de 1974, via Assembleia Geral Extraordinária – AGE realizada "no meio do caminho", em Cordilheira Alta, houve a união com a Cooperxaxiense (criada em 1950 e que atuava em Xaxim, Coronel Freitas e Quilombo). A iniciativa, puxada pela então ACARESC, visava fortalecer as duas entidades, quando então surgiu a marca ALFA, sendo que a gestão ficou centralizada em Chapecó. Hoje a Cooperalfa atua em quatro estados: SC, PR, MS e RS e dispõe de estrutura de armazenagem para 14 milhões de sacas. Este ano, a cooperativa deverá movimentar 22 milhões de sacas entre soja, trigo, milho, feijão e sementes da marca Semealfa. Além dos benefícios gerados para seus associados, a atuação como agente econômico é essencial para uma centena de municípios, cuja principal fonte de renda e tributária brota da agropecuária.

O 2º vice-presidente Edilamar Wons, sublinha o reconhecimento em relação à atuação da cooperativa, que vai da produção da matéria-prima à industrialização. "A Cooperalfa integra o sistema Aurora, uma marca forte e que leva os produtos da agricultura familiar (suínos, aves e leite) para o Brasil e dezenas de outros países; temos orgulho em dizer que a terceira maior agroindústria nacional é uma cooperativa – a AURORA e, através dela, nossos produtos diariamente estarem na mesa de milhares de famílias mundo a fora".

Já o 1º vice-presidente da Alfa, Cládis Jorge Furlanetto, coordenador geral dos 50 anos, evidencia que, ao longo desse primeiro cinquentenário, a Cooperalfa tem gerado inclusão e igualdade pela forma como atua em sua linha estratégica, sem deixar de crescer. "Através da assistência técnica e vigor nos veios comunicacionais, as famílias acessam as janelas da ciência e da inovação. A promoção intensa de cursos e palestras atualiza esse vasto universo produtivo-alimentar, com vistas à ampliação da renda na propriedade". Com mais rentabilidade, defende Furlaneto, o agricultor amplia seu potencial investidor e garante perenidade aos seus e às comunidades.

Na ótica de Romeo Bet, agricultor e 3º presidente na história da Alfa (já no seu 3º mandato), o forte da Cooperalfa são as ações educativas. "Desenvolvemos um amplo trabalho social através de programas de formação de jovens, mulheres, lideranças, da família como um todo e não medimos esforços para sermos leais e transparentes" , exemplifica. "A confiança que a marca Alfa desfruta, decorre das atitudes comerciais, ambientais e sociais fundamentadas na verdade e na ética", completa o líder, que também integra os conselhos da Aurora, OCSC e FECOAGRO.

Projeção

Bet resume o ano de 2017 como o encerramento de um ciclo e o nascimento de outro. "Temos a responsabilidade, daqui para frente, de iniciar bem a construção dos próximos 50 anos". Pensar em uma cooperativa próspera e sólida diante das necessidades de cada momento é o desejo de Bet. "Isso, para que os futuros agricultores, nossos filhos e netos, continuem tendo uma agricultura sustentável, digna, moderna, que acompanhe a evolução tecnológica, com pessoas felizes e realizadas", afirmou.

Chegar aos 50 anos é um motivo de orgulho e de muita responsabilidade, diz o presidente da Alfa. "Estamos transportando o bastão do futuro da cooperativa, visando negócios maiores, entendendo que a competitividade será cada vez mais acirrada e as margens, estreitas. Contudo, disse Bet, "fitando a partilha de resultados aos associados, razão suprema do modelo associativo. Convoco a todos para pensarmos juntos as alternativas de continuidade dessa bonita caminhada, edificadora cristalina e não poética, de cidadania", resumiu o presidente da Alfa.
Sorteio de nove carros aos associados é amanhã

É mais um presente da Cooperalfa aos seus associados em comemoração aos 50 anos. Amanhã, dia 28, às 9h30 na matriz em Chapecó, às 11h em Águas de Chapecó e nas demais regionais às 10h, a cooperativa sorteará oito veículos aos associados ativos, totalizando R$ 450 mil. O sorteio da regional de Xaxim será dia 09 de novembro após a inauguração das novas instalações do Superalfa e Loja Agropecuária – projeto de 12.054m2 de área construída, solenidade que vai começar às 19h30 e vendas ao público liberadas dia 10. Do sorteio de amanhã, estão convidados todos os associados e familiares, e profissionais de imprensa interessados. "Esse sorteio não está ligado à campanha ´50 anos – 50 prêmios´, que se encerra dia 06 de janeiro de 2018 e envolve todos os públicos", esclarece gentil Luiz Santin, gerente de Suprimentos.
 

Fonte: Ass. de Imprensa

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Ministério da Agricultura realiza simulado de febre aftosa no Acre

Treinamento visa reforçar a cooperação e a capacidade de resposta em uma zona com status de livre de febre aftosa sem vacinação.

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OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou, entre os dias 12 e 18 de setembro, no município de Cruzeiro do Sul, no Acre, o exercício simulado de febre aftosa com mais de 180 servidores da área de saúde animal, além de servidores de forças de segurança e integrantes do Servicio Nacional de Sanidad Agropecuaria e Inocuidad Alimentaria (SENASAG), da Bolívia, e do Servicio Nacional de Sanidad Agraria (SENASA), do Peru. O exercício foi realizado em conjunto com o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (IDAF-AC).

Fotos: Divulgação/Mapa

Exercícios simulados permitem treinar e aferir a capacidade de ação e intervenção do serviço veterinário oficial num momento de crise e a realização desse treinamento é uma das ações previstas no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA), visando a manutenção do status de área livre de febre aftosa sem vacinação e um corpo técnico preparado para atuar de forma imediata.

“O exercício simulado teve como objetivo preparar os servidores para a organização da cadeia de comando e o cumprimento dos protocolos que devem ser adotados em uma situação real de surgimento da doença, até a completa eliminação do foco e reestabelecimento da condição sanitária” explica o diretor do Departamento de Saúde Animal, Marcelo Mota.

Conforme previsto no Plano de Contingência para Febre Aftosa, durante o treinamento foi instalado um Centro de Operações de Emergência Zoossanitária para que os participantes praticassem a organização e os procedimentos técnicos de biossegurança, vigilância e investigação clínica e epidemiológica, colheita e envio de amostras para diagnóstico laboratorial, eliminação de focos, limpeza e desinfecção de instalações e controle e inspeção do trânsito de veículos na região, assim como o uso de softwares para coleta e processamento de dados e gestão da informação.

As barreiras sanitárias contaram com a presença de equipes do Grupo Especial de Fronteira, da Polícia Militar, do Exército Brasileiro e da Polícia Rodoviária Federal nas principais vias terrestres e fluviais para fiscalização de trânsito na região.

Também foram exercitadas a logística de envio de amostras para análise laboratorial no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Minas Gerais (LFDA/MG) e a atuação dos serviços de comunicação, assessoria de imprensa e assessoria jurídica frente a uma emergência zoossanitária.

Ainda, segundo o diretor, “o objetivo do treinamento foi a preparação para enfrentar uma eventual ocorrência de febre aftosa, mas as medidas servem para todas as doenças emergenciais, como a peste suína clássica, peste suína africana, influenza aviária, entre outras. Os protocolos sanitários são semelhantes, e o caráter de emergência é o mesmo. Os resultados foram muito bons, permitindo avaliar os procedimentos previstos e subsidiar uma nova versão do plano de contingência, incluindo as sugestões colhidas durante o simulado”.

O simulado também recebeu o apoio do Governo do Estado do Acre e do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Acre (FUNDEPEC).

Fonte: Assessoria Mapa
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Impacto da estiagem na produção e nos preços dos alimentos

Alterações nas temperaturas e mudanças nos padrões de precipitação tendem a provocar alterações nos sistemas produtivos e colocar em risco o desenvolvimento de algumas culturas podendo, inclusive, no longo prazo, alterar seu zoneamento climático.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Os eventos climáticos extremos, como alterações nas temperaturas e mudanças nos padrões de precipitação, tendem a provocar alterações nos sistemas produtivos e colocar em risco o desenvolvimento de algumas culturas podendo, inclusive, no longo prazo, alterar seu zoneamento climático.

Cenários climáticos desfavoráveis podem, no mínimo, elevar os custos de produção, eis que mesmo as culturas que suportam melhor os diferentes tipos de estresse ambiental, podem perder qualidade ou ter a sua produtividade reduzida.

Assim, está claro que as mudanças climáticas podem impactar a disponibilidade da oferta dos alimentos e provocar aumento dos seus preços – os quais, por sua vez, dependem, também e ainda, de múltiplos fatores não apenas relacionados ao clima.

A produção de leite no Brasil tem sido afetada pelas mudanças climáticas de duas maneiras distintas: em algumas regiões, pela estiagem, noutras, pelo excesso de chuvas.

A estiagem prolongada no Brasil tem causado impactos na produção de leite, onde a escassez de água afeta diretamente a disponibilidade e qualidade da pastagem e o bem-estar dos rebanhos, ocasionando a queda na produção do produto.

Durante a estiagem, muitos produtores se veem obrigados a recorrer à suplementação, o que eleva os custos de produção. Em 2024, os preços um pouco mais controlados dos grãos em comparação a anos anteriores mitigam um pouco desse impacto ao produtor.

Entretanto, ainda assim, houve elevação dos custos de produção pela necessidade de suplementação do rebanho com o uso de tecnologias de manejo mais avançadas.

Para os pequenos e médios produtores, tal situação foi de mais difícil enfrentamento, ocasionando o abandono da atividade por parte de muitos produtores. Neste quadro, os agricultores familiares foram ainda os mais atingidos, por disporem de menos estrutura e recursos, culminando na concentração da produção em produtores de maior volume diário.

Além disso, com menos chuvas, a água disponível para o consumo animal e a irrigação das pastagens diminui, afetando a saúde e a produtividade dos rebanhos. Esse cenário intensifica o estresse térmico nos animais, reduzindo ainda mais a produção de leite. A falta de infraestrutura de irrigação adequada em muitas propriedades agrava a situação.

Foto: Gustavo Porpino

Já nas regiões afetadas pelo excesso de chuvas, os efeitos foram mais agudos, em algumas situações levando à perda total ou parcial do rebanho durante enchentes, a elevadas perdas de solo e de fertilidade ou ainda, no mínimo, à necessidade de recomposição das pastagens.

Preços

De modo geral, não há previsão de aumento nos preços de produtos como milho, arroz e trigo em decorrência da estiagem. Destaca-se, ainda, que os preços do trigo e do milho estão em baixa. Sobre leite, carne, arroz, feijão, frango e ovos, o impacto nos preços deve ser mais duradouro durante o período de estiagem, especialmente no Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste, onde as condições climáticas são mais severas.

Os preços podem começar a apresentar algum alívio somente após a retomada de chuvas regulares e de melhorias na umidade do solo, o que pode demorar alguns meses dependendo da estação e da região.

Em relação a esses produtos, estima-se que os consumidores percebam esse aumento de preços provavelmente nos próximos meses, ante a intensificação da estiagem e o consequente reflexo nos preços ao consumidor final.

Fonte: Assessoria Superintendência de Gestão da Oferta da Conab
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Oferta do leite não cresce conforme o esperado, e preços voltam a subir

O consumo, por sua vez, tem se mantido firme; e os estoques nos laticínios caíram gradativamente em agosto, até atingirem níveis abaixo do normal em setembro.

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Foto: Semagro

O preço do leite ao produtor voltou a subir devido à oferta, que não cresceu como era esperado. A pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, mostra que, em agosto, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,7607/litro, 1,4% acima da do mês anterior e 17,7% maior que a registrada em agosto/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de agosto). Apesar de o preço do leite pago ao produtor acumular avanço real de 32% desde o início de 2024, a média de janeiro a agosto deste ano (de R$ 2,53/litro) é 8,4% inferior à do mesmo período de 2023.

Até o início de agosto, os fundamentos de mercado apontavam reduções no preço do leite ao produtor neste terceiro trimestre. Por um lado, a produção de leite parecia estimulada pelo aumento da margem do produtor neste ano e, por outro, a demanda seguia condicionada aos preços baixos nas gôndolas. Fora isso, as importações, ainda em volumes elevados, pressionavam as cotações ao longo de toda a cadeia produtiva. Porém, a produção não cresceu como era esperado pelos agentes do setor.

Os dados mais recentes da Pesquisa Trimestral do Leite do IBGE, divulgados em meados de agosto, mostram que a captação de leite cru pelas indústrias de laticínios no âmbito nacional caiu 6,2% no segundo trimestre em relação ao primeiro. Comparando com o mesmo período do ano passado, o incremento foi de apenas 0,8%.

De julho para agosto, o Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea avançou 5% na “Média Brasil”, mas o crescimento em Minas Gerais foi de 2,8% e, em Goiás, de apenas 1,5%. Apesar do aumento da margem do produtor nos últimos meses e de certa estabilidade nos custos de produção, o estímulo à atividade foi menor do que o esperado pelos agentes do setor. E o clima extremo não ajudou a atividade.

O excesso de chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul em maio fizeram com que a oferta crescesse pouco entre julho e agosto. A entressafra no Sudeste e no Centro-Oeste se intensificou com o calor a partir de agosto. E as queimadas em setembro fizeram esse cenário se agravar em termos nacionais. Além de comprometer o bem-estar animal, os incêndios têm prejudicado a produção de forragens para alimentação animal – o que eleva o custo de produção e limita a oferta.

Outro fator que reforçou a menor disponibilidade de lácteos entre agosto e setembro foi a diminuição das importações. Dados da Secex compilados pelo Cepea mostram que, em agosto, houve queda de 25,2% nas importações de lácteos, totalizando 187,8 milhões de litros em equivalente leite.

Como a oferta não se recuperou conforme o previsto, os estoques de lácteos nas indústrias não foram repostos como esperado. O consumo, por sua vez, tem se mantido firme; e os estoques nos laticínios caíram gradativamente em agosto, até atingirem níveis abaixo do normal em setembro. Esse contexto deve sustentar e intensificar o movimento de alta nas cotações entre setembro e outubro.

Fonte: Assessoria Cepea
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