Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

Alfa cresce 5,53% em 2017

Crescimento ficou abaixo da meta inicial, porém, o resultado é muito bom se considerado o difícil período econômico atravessado pelo país no ano passado

Publicado em

em

O crescimento ficou abaixo da meta inicial estabelecida em planejamento, porém, “o resultado é muito bom se considerado o difícil período econômico atravessado pelo país no ano passado”, avaliou o presidente da ALFA Romeo Bet. A Cota-Capital a ser distribuída no futuro aos agricultores associados acumula R$ 223,7 milhões.

Com receita total de R$ 2.794.192.592 em 2017 (5,53% de faturamento a mais que 2016), a Cooperalfa aprovou seu Balanço Patrimonial em assembleia hoje dia 27 de fevereiro de 2018 na Associação Atlética e Recreativa Alfa em Chapecó, que mostrou sobras do exercício de 4,4% sobre a Receita Líquida, percentual muito parecido com 2016 (4,3%). “Considerando a queda dos preços dos cereais e de algumas mercadorias de consumo, e inflação oficial de 2,95%, tivemos um 2017 com bons resultados”, avaliou o presidente Romeo Bet, e conseguimos distribuir aos sócios no ano de 2017, R$ 14,7 milhões em Cota-Capital, sendo que o montante dessa modalidade contabilizado no respectivo exercício em nome dos cooperados foi de R$ 46.157.277,74, “uma valorização de 26% contra apenas 3,88% de rendimento da poupança em 2017”, comparou o presidente.

O 1º vice-presidente da Alfa, agrônomo Cládis Jorge Furlanetto, registrou que a distribuição futura da Cota aos associados (que têm ou terão direito), soma atualmente R$ 223.776,231,00, caracterizando efetiva distribuição de renda e melhoria da qualidade de vida da base agrícola cooperada.

O endividamento geral da cooperativa em 2017 ficou em 42,4% e a liquidez geral em 1.21, mostrando excelente saúde financeira, tendo, em 31/12, 18.755 associados ( – e mobilização anual em eventos de 34.265 pessoas -), 3.126 funcionários e capacitação anual de 10.602 pessoas internas.

Fatiamento das receitas apresenta bom equilíbrio

Da receita total da Alfa em 2017, 29,8% (R$ 831,4 milhões) vieram dos industrializados; 19,3% provenientes da pecuária (ou R$ 540,5 milhões); 15,7% (R$ 437,4 milhões) foram gerados pelos insumos agrícolas. Mais R$ 427,3 milhões, que representam 15,3% do faturamento da Alfa em 2017, foram alimentados pelas áreas de consumo (ferragens e materiais de construção, combustíveis e rede Superalfa); 14,1% da produção agrícola, o que representa R$ 394 milhões e 5,8% (R$ 162,92 milhões) dos insumos pecuários e demais entradas. O gerente de controladoria da Cooperalfa, Gilberto Fontana, explicou que os tributos gerados em 2017 totalizaram R$ 165,5 milhões (5,92% da receita total), contra 5,6 % de 2016, um aumento real de impostos de 5,7% no ano.

Indústria de Milho extrusado e Nutrisoja batem recordes

A Cooperalfa recebeu em 2017, 8.470.481 sacas de soja, 10,94% a mais que 2016; trigo ficou estável, com 2.266,385 sacas no ano passado. O destaque ficou com o milho recebido, que saltou de 6.668.887 sacas em 2016, para 11.567.367 sacas em 2017 (+ 73,4%). A indústria de trigo processou 111.274 ton. (queda de 10,63% sobre 2016); a fábrica de derivados soja aumentou em 16,10% o processamento no ano passado (244.043 ton.); já a indústria Nutrisoja saltou de 75.272 ton. a 121.170 ton. em 2017, um aumento de 60,97%. Cresceu em 46,5% a fabricação do milho extrusado (de 6.599 ton. no ano anterior para 9.669 ton.). As quatro fábricas das rações Nutrialfa registraram aumento de processamento de 15,54% (de 323.363 ton. para 373.633 ton. no ano findo em 31.12.2017). A marca Semealfa preparou via Tratamento Industrial (TSI), 445.655 sacas de sementes de feijão, soja e trigo em 2017, aumento de 22,87% sobre 2016.

O volume de matrizes suínas passou de 42.313 para 58.096 em 2017 (+ 37,3%). Com destino a Aurora Alimentos, a Cooperalfa remeteu em 2017, 92,99 milhões de cabeças de aves (contra 85,01 milhões em 2016, aumento de 9,38%); mais 994 mil cabeças de suínos (contra 846 mil cabeças em 2016, um acréscimo de 17,48%), além de 122,21 milhões de litros de leite, aumento de 26,85% (96,34 milhões de litros em 2016). “Esse último índice foi fortemente impulsionado pela entrada da Alfa no RS”, disse o 2º Vice-presidente, Edilamar Wons.

Conforme a área comercial da Alfa, o volume de fertilizantes comercializados em 2017 foi de 168.057 toneladas (-1,87% sobre 2016) e a movimentação de corretivos subiu 4,39% (43.268 ton. em 2017). Em defensivos agrícolas como fungicidas, inseticidas e outros foram comercializadas pela Alfa em 2017, 2.709.000 litros, ligeira queda em relação a 2016. Essa motivação negativa se deve, especialmente, pela diminuição de áreas plantadas com milho, que foram substituídas pela cultura da soja.

A rede Superalfa vendeu R$ 321 milhões em 2017 contra R$ 303,4 milhões no ano anterior(aumento de 5,8%); ferragens e materiais de construções, de R$ 31.512, para R$ 34.822 em 2017 (acréscimo de 10,5%) e a venda de combustíveis, que em 2016 foi de 19,4 milhões de litros, caiu 2,77% em 2017 (18,8 milhões de litros). 

Fonte: Assessoria

Continue Lendo

Notícias

Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

Publicado em

em

Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
Continue Lendo

Notícias

Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

Publicado em

em

Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
Continue Lendo

Notícias

Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

Publicado em

em

Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.