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Alertas emitidos pela Epagri ajudam no controle de doença que pode dizimar lavouras de soja

O objetivo é reduzir custos e aumentar a sustentabilidade das lavouras do grão no Estado.

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Foto: Aires Mariga/Epagri

Produtores de soja das principais regiões produtoras de Santa Catarina têm recebido em seus celulares mensagens que alertam para a favorabilidade de ocorrência da ferrugem asiática. O serviço, prestado gratuitamente pela Epagri, ajuda o agricultor na tomada de decisão quanto à aplicação de fungicida para combater o patógeno causador da doença. O objetivo é reduzir custos e aumentar a sustentabilidade das lavouras do grão no Estado.

Eduardo Briese Neujahr, extensionista da Gerência Regional da Epagri em Campos Novos, explica que o uredosporo de Phakopsora pachyrhizi é o causador da ferrugem asiática da soja, doença capaz de dizimar toda a produção da lavoura. Para evitar a instalação da doença, o agricultor precisa combater o patógeno de maneira preventiva, mas desde que haja as condições que favoreçam a ocorrência da doença. Com a informação fornecida pela Epagri e apoio do técnico que acompanha sua lavoura, o produtor rural pode fazer essa aplicação de forma mais racional, apenas quando for realmente necessário.

O monitoramento acontece em 27 municípios das regiões de Campos Novos, Xanxerê, Canoinhas e Rio do Sul. Todas as semanas, extensionistas da Epagri visitam as lavouras de soja que têm coletores de uredosporo. Eles analisam se as plantas apresentam ou não sintomas da ferrugem asiática e recolhem a lâmina instalada no coletor de esporos. Esta lâmina é encaminhada a um laboratório, que avalia a presença ou ausência do patógeno. Esta avaliação é feita em laboratórios da Epagri ou da Universidade do Oeste de SC (Unoesc).

As informações são centralizadas na Estação Experimental da Epagri em Ituporanga. Lá, o fitopatologista e pesquisador Edivânio Rodrigues de Araújo, além avaliar as lâminas coletadas na região do Alto Vale, confecciona um mapa contendo informações sobre a presença ou ausência do uredosporo, presença ou ausência de sintomas nas plantas e a favorabilidade climática para o desenvolvimento da doença nos últimos sete dias. Esta última informação é retirada do Agroconnect, plataforma de alertas fitossanitários criada e mantida pela Epagri/Ciram.

Combinação de fatores

Eduardo explica que é preciso a combinação de três fatores para a ocorrência da ferrugem asiática da soja. Além da planta e da presença do uredosporo, é necessário haver uma condição ambiental favorável, que se caracteriza pela ocorrência simultânea de temperatura do ar entre 18 e 25ºC e no mínimo seis horas consecutivas de molhamento foliar.

Agricultores recebem mapa com informações sobre risco de ocorrência da doença

O monitoramento é realizado pela Epagri desde 2020 e em outubro último teve início a distribuição dos boletins semanais, que são encaminhados por WhatsApp aos técnicos, que os repassam aos agricultores assistidos. No início de fevereiro encerra o encaminhamento dos boletins, uma vez que a planta já estará em um estágio em que não cabe mais a realização de trabalho preventivo contra a doença. O envio dos boletins será retomado em outubro.

“Através do monitoramento, a Epagri está auxiliando técnicos e agricultores a realizarem o melhor manejo para o controle de doenças da soja, visando alcançar a sustentabilidade ambiental e econômica da atividade”, finaliza Eduardo.

Fonte: Ascom Epagri

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Colômbia abre mercado para exportação de grãos secos de destilaria

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

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Foto: Shutterstock

O Governo da Colômbia autorizou, a partir desta sexta-feira (06), a exportação pelo Brasil de grãos secos de destilaria ao país, conhecidos como DDG ou DDGS, para aquele país.

O insumo é uma fonte proteica e energética utilizada na produção de ração para ruminantes, suínos, aves, peixes e camarões. Os DDG/DDGS são gerados a partir da produção de etanol de milho na segunda safra.

A plantação é feita na mesma área da safra principal, após a sua colheita e no mesmo ano agrícola. Assim, não demanda terra adicional para ser cultivada, o que resulta em melhor aproveitamento dos recursos naturais.

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Fonte: Assessoria Mapa
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Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário cria GTs para fortalecimento das políticas públicas no setor

Objetivo é enfrentar os desafios críticos no setor, como os riscos climáticos, operacionais, de crédito e a necessidade de inovação tecnológica.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em busca de aprimorar as políticas públicas voltadas ao setor do agronegócio, a Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) criou quatro Grupos de Trabalho (GTs) focados em temas prioritários como inovação tecnológica, riscos climáticos, operacionais e crédito. “A criação desses GTs é uma resposta ao crescente reconhecimento da importância de uma abordagem estruturada para lidar com os riscos que afetam a produção agrícola. A adesão de representantes de todos os setores envolvidos, como seguradoras, produtores e o próprio governo, mostra o comprometimento com a sustentabilidade e a resiliência do agro brasileiro”, destacou o presidente da Câmara Temática, Vitor Ozaki. 

O GT de Política Integrada de Gestão de Riscos na Agropecuária visa propor uma política que vá além do seguro rural, englobando outros riscos da cadeia produtiva como os tecnológicos, sanitários e logísticos.  

Já o GT de Inovação Tecnológica, Científica e de Negócios se propõe a desenvolver novas ferramentas digitais e modelos de parceria para modernizar o ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) e melhorar o acesso às informações de risco. 

Tem também o GT de Integração Crédito e Seguro Rural com foco na criação de sinergias entre as políticas de crédito rural e o seguro rural, buscando aumentar a resiliência financeira dos produtores e melhorar o acesso a financiamentos sustentáveis, como o FIAGRO. 

E, por último, o GT de Acompanhamento e Inovações no Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR) que será responsável por monitorar a execução do PSR, identificar desafios orçamentários e operacionais, além de propor inovações que expandam o alcance do programa entre os produtores rurais. 

A gestão de risco é um tema estratégico para o agronegócio brasileiro, que tem enfrentado desafios cada vez maiores devido à imprevisibilidade climática e às oscilações do mercado. Nesse contexto, o papel da Câmara Temática e dos GTs se torna ainda mais relevante para assegurar a sustentabilidade financeira dos produtores rurais e a competitividade do setor. “A Câmara Temática é um espaço privilegiado de debate técnico que permite aprimorar as políticas públicas e integrar diversos atores do setor, gerando soluções concretas para problemas complexos. As contribuições dos Grupos de Trabalho serão decisivas para o futuro da gestão de risco no agronegócio”, afirmou o diretor de Gestão de Risco, Jônatas Pulquério.   

Os Grupos de Trabalho terão prazos de até 12 meses para a entrega de relatórios finais, com diagnósticos e propostas que visam aprimorar a gestão de risco no agro, além de fortalecer programas como o PSR e o PROAGRO.  

Com essas iniciativas, o Mapa reafirma seu compromisso com a criação de soluções integradas e inovadoras, capazes de enfrentar os desafios e garantir o crescimento sustentável do agronegócio no Brasil. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Portaria define 11 novos postos para adidos agrícolas na África, Ásia e Américas

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional.

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O Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores definiram os locais dos 11 novos adidos agrícolas do Brasil no exterior. As futuras adidâncias serão na Argélia, Bangladesh, Chile, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Etiópia (incluindo União Africana, Djibuti e Sudão do Sul), Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau), Irã, Malásia (incluindo Brunei), Nigéria e Turquia.

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional. “As novas adidâncias reflete o reconhecimento da importância do agronegócio e de sua maior inserção no mercado internacional para o Brasil. Com os novos postos iremos potencializar ainda mais as oportunidades para o setor, gerando empregos e renda para os brasileiros, principalmente em virtude das aberturas de mercados”, pontuou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.  

No mês de julho, o Governo Federal havia assinado o Decreto presidencial autorizando o aumento das adidâncias agrícolas de 29 para 40 postos. Essa ampliação do número foi a maior desde que a função foi criada, em 2008, pelo Decreto nº 6.464, já que estão sendo implementadas de uma única vez. 

Os adidos agrícolas desempenham funções de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Suas principais atividades envolvem a identificação de oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado, formadores de opinião relevantes na sociedade civil e academia. 

Atualmente, há adidos agrícolas nos seguintes locais: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China (dois adidos), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França (Delegação do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas Sediadas em Paris), Índia, Indonésia, Itália (Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e aos Organismos Internacionais), Japão, Marrocos, México, Suíça (Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra), Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Bélgica (Missão do Brasil junto à União Europeia em Bruxelas, dois adidos) e Vietnã. 

Fonte: Assessoria Mapa
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