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Alegra quer triplicar pontos de venda em São Paulo com inauguração de novo centro de distribuição

Empreendimento localizado em Barueri, na Grande São Paulo, irá permitir que a empresa do ramo de carne suína chegue a 1,5 mil localidades comerciais.

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Vista aérea da fábrica de Castro/PR - Foto: Divulgação/Alegra

A Alegra, empresa paranaense que atua no ramo de carne suína, inaugurou em fevereiro um centro de distribuição (CD) em Barueri, município da Grande São Paulo. Esse é o terceiro empreendimento da empresa com esse fim, que com o investimento pretende triplicar os pontos de venda no estado ainda em 2023, passando de 500 para 1,5 mil localidades comerciais.

O novo CD ainda irá permitir que a Alegra aumente a movimentação dos produtos por São Paulo. Atualmente, a empresa fornece ao estado 800 toneladas de itens, entre carne suína in natura e charcutaria (salame, linguiça, bacon, presunto, entre outros), montante que equivale a 10% de todo o volume nacional da companhia. Com o CD em Barueri, a expectativa é de chegar a 1,5 mil toneladas até o fim de 2023.

Esse aumento na movimentação irá impactar também no crescimento do faturamento da empresa em São Paulo. Hoje, o estado responde por 17%, cerca de R$ 125 milhões da receita da companhia, que quer passar para 30% – R$ 180 milhões – até o final deste ano.

“São Paulo é o maior mercado consumidor do Brasil. É um estado no qual já temos participação, mas desejamos entrar num maior número de varejos, especialmente lojas menores, que para nós é bastante interessante. Esse novo CD em Barueri vai nos ajudar a aumentar a capilaridade, bem como termos maiores margens. Estrategicamente, para a Alegra, esse é o nosso principal projeto para 2023”, explica o gerente nacional de Vendas da Alegra, Luiz Otávio Morelli.

Junto desse investimento, para este ano, a Alegra também aposta no aumento da produção de itens de maior valor agregado, como os de charcutaria. A empresa fechou 2022 com 40% de industrialização de toda a matéria-prima recebida e deve finalizar 2023 com o indicador em 54%, impulsionado pela maior demanda dos mercados paulistas de food service, em especial padarias e pizzarias.

Esses dois fatores devem impactar positivamente o faturamento da Alegra. No ano passado, a empresa registrou R$ 1,07 bilhão e deve alcançar a marca de R$ 1,28 bilhão para 2023, com os pontos de venda da empresa no Brasil saltando 40% na comparação entre esses períodos –de 2,8 mil entregas diretas para 4 mil.

Além das fronteiras

A Alegra ainda observa com atenção o mercado internacional como potencial. Neste momento, 85% da produção da empresa é destinada ao mercado interno e 15% ao externo. Por isso, a companhia acompanha de perto o crescimento no embarque da carne in natura e da charcutaria para países sul-americanos.

“Nós temos habilitação para mais de 40 países hoje, mas os mercados que acabamos acessando são muito voláteis. Estamos sempre em busca dos melhores negócios e temos a intenção de crescer na América do Sul, em mercados como o Uruguai e a Argentina, embora também tenhamos participação frequente no Sudeste asiático, em localidades como Cingapura, Vietnã e Hong Kong”, acrescenta Morelli.

A Alegra abate e desossa 3500 mil suínos ao dia e industrializa mais 3 mil toneladas de carne por mês. Atualmente, a empresa conta com uma estrutura de 49mil m² construídos, na cidade de Castro (PR), emprega mais de 1.600 colaboradores diretos e contribui para o fomento do agronegócio e desenvolvimento da região dos Campos Gerais com o envolvimento de mais de 5 mil famílias cooperadas. Hoje, os alimentos que integram o portfólio da marca Alegra são encontrados em território nacional e exportados para mais de 32 países ao redor do mundo.

Em 2022 a Alegra, se tornou a primeira empresa brasileira do ramo de alimentos a obter as Declarações Ambientais de Produto (ou EPD, do inglês, Environmental Product Declaration), oferecida pela EPD Brasil, parceira do programa internacional EPD System. A certificação é válida para dois produtos in natura, a sobrepaleta e o carré, e para outros quatro industrializados: salame, bacon em fatias, linguiça frescal para churrasco e presunto defumado. Somada às certificações de Bem-Estar Animal QIMA/WQS e IFS Global Market Food comprovam que fazer bem feito é a receita para um produto bom.

Fonte: Assessoria Alegra

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GTFoods prevê crescimento de 10% nas exportações de frango e Conab tem projeções otimistas para 2025 

Passando de 25% do total de exportações em 2024 para 35% para o próximo ano, a empresa investe em mercados estratégicos e segue fortalecendo a presença internacional. 

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Foto: Divulgação/GTFoods

A GTFoods, uma das principais indústrias brasileiras no setor avícola, projeta um crescimento expressivo nas exportações de carne de frango para 2025, embasada em previsões otimistas divulgadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A estatal prevê que a produção nacional de carne de frango aumente 1,7% em 2024, atingindo 15,2 milhões de toneladas, e cresça mais 2,1% em 2025, alcançando 15,5 milhões de toneladas. Além disso, as exportações brasileiras de carne de frango devem avançar 1,9% em ambos os anos, totalizando 5,1 milhões de toneladas em 2024 e 5,2 milhões de toneladas em 2025.

Com uma meta de crescimento de exportação de 10%, passando de 25% do total de exportações em 2024 para 35% para o próximo ano, a GTFoods se prepara para reforçar sua presença em mercados estratégicos, como China, Europa, México, Oriente Médio e África do Sul. “Essas projeções refletem o potencial de crescimento e a vantagem competitiva do Brasil no mercado global. Com estoques bem ajustados e um câmbio favorável, estamos prontos para expandir nossas operações e aproveitar essas oportunidades”, afirma Rafael Tortola, CEO da GTFoods.

Para sustentar seu crescimento e fortalecer a competitividade, a GTFoods investe continuamente em certificações e melhorias na qualidade dos processos, com um portfólio de cerca de 30 produtos voltados para exportação.

“Nosso compromisso com a inovação e a segurança alimentar garante o atendimento aos mais altos padrões de qualidade, o que nos torna um parceiro confiável para o mercado global”, destaca Kendi Okumura, gerente de exportação.

Fonte: Assessoria GTFoods
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BRF adquire planta de processados na China para expandir atuação na Ásia

Investimento de cerca de R$ 460 milhões marca o início de operações industriais da empresa no mercado chinês, onde já está presente comercialmente.

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Foto: Divulgação/BRF

A BRF, uma das maiores empresas de alimentos do mundo e detentora das marcas Sadia, Perdigão e Qualy, anuncia a aquisição de uma moderna fábrica de processados na província de Henan, China. A transação marca um passo significativo para a Companhia que passa a contar com uma operação industrial no mercado chinês, onde já comercializa proteína animal. Construída em 2013, a planta possui duas linhas de processamento de alimentos, com capacidade atual de cerca de 30 mil toneladas por ano e potencial para expansão. Serão investidos cerca de R$ 460 milhões ou 580 RMB, sendo R$ 250 milhões ou 310 RMB na aquisição e o restante em capex para adequações e para expansão de duas linhas de hamburguer. Os investimentos devem gerar cerca de 850 novos empregos e capacidade adicional de cerca de 30 mil toneladas por ano, dobrando a capacidade da fábrica para cerca de 60 mil toneladas por ano. A previsão é que a nova unidade produtiva esteja operando sob a gestão da BRF ainda no primeiro trimestre de 2025.

A aquisição do ativo está alinhada à estratégia de ampliar a presença global da companhia por meio da diversificação do seu footprint e fortalece a competitividade da BRF, com o avanço na oferta de produtos de valor agregado. A unidade produtiva possui uma linha de alimentos processados que permitirá à empresa responder de maneira mais eficaz às demandas regionais. Além disso, o acesso direto ao mercado chinês, um dos maiores mercados consumidores de proteínas do mundo.

O investimento representa uma oportunidade significativa para expandir a base de clientes e impulsionar as vendas da Companhia. A decisão também potencializa o uso da matéria-prima brasileira, valorizando recursos locais e fortalecendo cadeias de valor sustentáveis e de alta qualidade.

A criação de um hub de exportação na nova localização abre oportunidades para atender mercados internacionais de forma mais eficiente, otimizando a logística e facilitando a distribuição para outros países. A plataforma comercial da BRF, incluindo clientes e escritórios comerciais estrategicamente localizados, será um diferencial importante nesse processo. As marcas da BRF, com destaque para a marca global Sadia, e os produtos da empresa estarão presentes em diversos canais, incluindo varejo e food service, incluindo grandes redes de contas globais. A possibilidade de explorar ainda mais o segmento de food service é uma oportunidade significativa, especialmente em um mercado em crescimento como o chinês, que é um dos mais relevantes, junto com o Oriente Médio e o Norte da África.

A fábrica está localizada em Henan, província no Vale do Rio Amarelo, na região central da China, conhecida como o lugar de origem da civilização chinesa. Trata-se da terceira área mais populosas da China, com cerca de 100 milhões de habitantes. A região é um ponto estratégico de acesso a um mercado de grande potencial.  A matéria-prima utilizada na fábrica poderá ter origem tanto na própria China, quanto nas operações da BRF e Marfrig, valorizando recursos locais e fortalecendo cadeias de valor sustentáveis. As fábricas da BRF e Marfrig no Brasil, Argentina e Uruguai estão habilitadas para o envio de matéria-prima, garantindo um fornecimento contínuo e de alta qualidade.

Potencial

Henan, uma das províncias mais populosas e a quinta maior economia da China, destaca-se como um eixo estratégico de logística. Com 99,4 milhões de habitantes, a província é essencial para o transporte de mercadorias, conectando as regiões norte e sul do país por meio de uma infraestrutura robusta e bem distribuída. Localizada no centro da China, Henan abriga 266 mil km de rodovias, dos quais 7 mil km são rodovias expressas, além de 6.500 km de ferrovias e 1.400 km de ferrovias de alta velocidade. Seus dois aeroportos internacionais reforçam o papel da província como um importante centro logístico.

Fonte: Assessoria BRF
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Abiove projeta números recordes para complexo da soja em 2025

Expectativa é de que a produção de soja alcance 167,7 milhões de toneladas, enquanto o esmagamento deve chegar a 57 milhões de toneladas.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) projetou o balanço de oferta e demanda para 2025 com números recordes para o complexo da soja. A expectativa é de que a produção de soja alcance 167,7 milhões de toneladas, enquanto o esmagamento deve chegar a 57 milhões de toneladas.

Para o farelo de soja, a estimativa de produção é de 44 milhões de toneladas, e para óleo de soja, 11,4 milhões de toneladas. As exportações também devem atingir novos patamares, chegando a 104,1 milhões de toneladas de grãos. Para o farelo, as estimativas indicam aumento para 22,9 milhões de toneladas, enquanto a comercialização de óleo de soja deve se manter em torno de 1 milhão de toneladas. Ao todo, as exportações devem gerar receitas totais da ordem de US$ 50,8 bilhões. Além disso, espera-se um aumento na importação de óleo de soja, alcançando 150 mil toneladas, e de 500 mil toneladas de soja para suplementar o mercado.

Atualizações de 2024

As estatísticas mensais do complexo da soja até setembro de 2024 também foram atualizadas. A produção de soja se manteve estável, encerrando o ciclo em 153,3 milhões de toneladas e um esmagamento de 54,5 milhões de toneladas. A produção de farelo e óleo de soja permanece inalterada.

Processamento Mensal

Em setembro de 2024, o processamento foi de 4,1 milhões de toneladas, representando uma queda de 5,5% em relação a agosto, mas um aumento de 2,4% em comparação com setembro de 2023 quando ajustado pelo percentual amostral de 90,6%. No acumulado do ano, houve uma redução de 0,3% em relação a 2023, considerando a correção amostral.

Exportação e Importação

O volume de exportação de soja projetado para 2024 cresceu 0,5%, totalizando 98,3 milhões de toneladas; as de farelo e de óleo estão mantidas em 22,1 milhões de toneladas e 1,3 milhão de toneladas, respectivamente.

Fonte: Assessoria Abiove
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