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Aiba e Abapa apresentam demandas do agro para Rui Costa

Governador visitou a sede das entidades, em Barreiras, para reunião técnica

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Os produtores rurais do Oeste da Bahia, representados pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e pela Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), reuniram-se na segunda-feira (16) com o governador do Estado, Rui Costa, na sede das suas entidades, em Barreiras. O Governador, que tinha uma agenda repleta no município, reservou o momento para ouvir o agro, motor do desenvolvimento regional. Na pauta, tópicos estratégicos para o desenvolvimento agropecuário da região, que é o segundo maior produtor de algodão do País, tem a maior produtividade nacional de soja e colhe expressivo volume de milho.

Na comitiva do Governo do Estado, estavam também os secretários estaduais de Meio Ambiente, Márcia Telles; de Agricultura, João Carlos Oliveira; de Desenvolvimento Rural, Josias Gomes; e de Desenvolvimento Econômico, Nelson Leal. O encontro teve ainda a participação do Procurador do Estado, Paulo Moreno e prefeitos da região. Representando os produtores, conduziram a visita o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi e a vice, Alessandra Zanotto, o presidente e o vice da Aiba, Odacil Ranzi e Moisés Schmidt, o presidente da Abrapa, Júlio César Busato, executivos das duas entidades anfitriãs, e o conselheiro consultivo da Abapa, Celestino Zanella.

Dentre as prioridades apresentadas pelos produtores rurais, destaca-se a revisão para mais recursos do Prodeagro, ampliando o crédito fiscal para base de cálculo do crédito do ICMS. O Prodeagro é um fundo privado presidido pela Aiba, que tem no conselho diretor a Abapa, a Fundação Bahia, a Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri) e a de Infraestrutura (Seinfra). Seus recursos advêm de crédito fiscal concedido nas aquisições internas, junto ao produtor rural Pessoa Física, em produtos adquiridos com diferimento do ICMS e destinados à indústria.

Graças ao Prodeagro, assim como ao Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), a Abapa e a Aiba, através do projeto Patrulha Mecanizada, têm investido na recuperação e pavimentação de estradas vicinais no Oeste da Bahia. Nos últimos três anos, foram pavimentados mais de 160 quilômetros de estradas na região, favorecendo diretamente mais de 600 produtores, que representam uma área total de 435 mil hectares.

A programação de pavimentação para os próximos três anos é de 654 quilômetros, atendendo a mais de 400 produtores numa área total estimada em 1,2 milhão de hectares. A operação tapa-buracos e a recuperação de estradas vicinais contemplaram, respectivamente, 275 e 461 quilômetros de estradas recuperadas no ano de 2020.

“O Patrulha Mecanizada é um dos mais exitosos projetos realizados pela Abapa e a Aiba, e traz benefícios reais para a região, que ultrapassam aqueles que são o seu público-alvo, os produtores. Ainda que, por natureza, logística – inclusive na oferta de energia, e segurança – sejam atribuições básicas do Poder Público, os produtores podem contribuir. As estradas vicinais em péssimas condições eram o fator de risco e representavam aumento de custos para os produtores, sem falar no atraso na chegada de insumos e no escoamento da safra. Encontramos uma saída colegiada para resolver a questão, mas precisamos aumentar os recursos do Prodeagro para ampliar o alcance dos trabalhos”, defendeu Bergamaschi.

As entidades propuseram a Rui Costa e sua equipe, a ampliação do crédito fiscal para base de cálculo do crédito de ICMS, que, atualmente, de acordo com o Decreto Estadual nº 14.500 de 28 de maio de 2013, é de 2,04%, 1,60% e 0,77% para a soja, milho e café. Devendo, pelo pleito dos produtores passar para, respectivamente, 4,08% para a soja; 3,20% para o milho, e 1,44% para o café.

Segurança

Na ocasião, os produtores apresentaram ao governador uma demanda para a implantação das bases para as polícias Militar e Civil na microrregião do Rosário (distrito do município de Correntina) e em Roda Velha (distrito de São Desiderio). Propuseram também a disponibilização do helicóptero do Grupamento Aéreo da Polícia Militar – GRAER, para utilização durante a Operação Safra, que tem sido uma ferramenta importante na redução das ocorrências de assaltos às fazendas, devido ao ostensivo policiamento na zona rural da região Oeste da Bahia.

Combate a incêndios

Através do Prodeagro, já foram aplicados R$4,3 milhões na construção da Base Avançada do GRAER, cujo objetivo é auxiliar o patrulhamento urbano, rural, ambiental e de divisas, além de promover ações de inteligência em toda a região.

Esta base aérea abriga aeronaves que realizam o monitoramento e patrulhamento permanentes na região. Segundo as entidades, o investimento foi feito visando a plena utilização do espaço e sua capacidade operacional, como peça fundamental no combate a incêndios, que se intensificam nesta época do ano, bem como, na colaboração com a saúde pública, sobretudo, diante da pandemia.

O presidente da Aiba, Odacil Ranzi, se diz contente com o resultado da reunião e que acredita que o trabalho consorciado entre os produtores do Oeste da Bahia e o Governo do Estado já rendeu muitos bons frutos para a região, e, consequentemente, para o Estado. “Prova disso foi a construção de pontes e rodovias pavimentadas no campo e a equalização do ICMS do milho, em que o percentual do imposto passou de 12 para 2%. Consideramos, de suma importância, a união de forças e a manutenção do diálogo entre o setor agrícola e o governo estadual, para avançar mais e proporcionar outros benefícios para os produtores e a população do Oeste baiano”, pontuou.

Aquífero Urucuia

No que tange ao meio ambiente, os produtores apresentaram ao governador e à secretária Márcia Telles, o estudo desenvolvido acerca do potencial hídrico do Aquífero Urucuia. Localizado em quase sua totalidade na Bahia, na margem esquerda do Rio São Francisco, ele contribui significativamente para a vazão do rio. As entidades de produtores investiram recursos para um estudo de monitoramento do aquífero e avaliação do seu potencial para o uso sustentável para a agricultura, seja empresarial ou familiar.

O estudo começou a ser elaborado há seis anos, como uma proposta da Aiba, com financiamento do Prodeagro e parceria do Governo da Bahia, sob a responsabilidade técnica da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Na reunião, os produtores pediram que o projeto seja homologado, com a validação dos estudos do potencial hídrico, para chancelar a metodologia para definição do distanciamento entre poços. Os produtores entregaram uma carta com o ponto a ponto das ações que precisam ser implementadas para garantir o uso racional e transparente dos recursos hídricos do aquífero.

Para o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Júlio Cézar Busato, que, à época da proposição do estudo presidia a Aiba, a utilização inteligente do potencial do aquífero representa ganhos ambientais, econômicos e sociais para a região.

“O recurso hídrico será utilizado para gerar emprego, riquezas, renda, desenvolvimento social, melhoria na qualidade de vida das pessoas. O Oeste da Bahia tem um enorme potencial para a agropecuária, que precisa ser bem explorado, pois é isso que transforma a vida das pessoas e a realidade regional”, disse Busato. O ex-presidente da Aiba e da Abapa lembrou que a região é favorecida por topografia e clima que propiciam enormemente a atividade agrícola.

“Temos um grande diferencial, uma benção da natureza: a parte da divisa com a Serra de Goiás e do Tocantins, onde chove entre 1600 e 1800 milímetros por ano. Quando nos afastamos, no sentido do rio São Francisco, essa média pluviométrica diminui para 1200 milímetros, chegando ao rio São Francisco com 700 milímetros. Contudo, nesse mesmo caminho, os rios se tornam maiores e são aptos para irrigação, e nós estamos em cima de uma grande esponja cheia de água que é o Aquífero Urucuia, que podemos explorar da mesma forma como os norte-americanos fazem no estado de Nebraska, no qual utilizam este recurso de uma forma inteligente”, argumentou.

Para Busato, a implementação do projeto é a garantia da transparência “para o vizinho que está acima do irrigante, para quem está abaixo, e para toda a sociedade, de que vai haver água para todos. Apresentamos o projeto ao governador Rui Costa. Precisamos de vontade política para que ele possa ser implantado”, concluiu.

O governador Rui Costa vai permanecer no Oeste durante toda a semana, ouvindo os produtores e os diversos setores na região. Sobre o encontro na Abapa e Aiba, Rui Costa disse ter sido muito importante. “Precisamos encontrar soluções para produzir mais, manter o equilíbrio entre produção e meio ambiente, e para gerar mais empregos, renda e desenvolvimento, assim como melhorar a infraestrutura regional, nesta parceria com os produtores. Já estamos fazendo dezenas de quilômetros de estradas e vamos ampliar isso, com certeza, apostando na tecnologia e na ciência”, afirmou Costa.

Fonte: Assessoria

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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