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Suínos / Peixes

Água de má qualidade compromete reprodução, crescimento e até sobrevivência de peixes

Engenheiro agrônomo mestre em Ciências do Mar e Recursos Marinhos, Bruno Graziano da Silva Turini, explica principais pontos a serem observados para garantir qualidade na água

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Alta produtividade e um bom desempenho zootécnico é o que deseja todo produtor de peixes. Porém, para alcançar isto, é preciso prestar atenção em muitos detalhes que fazem toda a diferença no resultado final. A nutrição e o manejo são importantes para a boa produção na piscicultura, mas o que o produtor não pode esquecer, e que afeta diretamente o desempenho, é a qualidade da água. Condições inadequadas interferem negativamente no desempenho dos peixes, prejudicando a reprodução, o crescimento e até a sobrevivência.

Segundo o engenheiro agrônomo mestre em Ciências do Mar e Recursos Marinhos, Bruno Graziano da Silva Turini, inúmeras são as variáveis e processos envolvidos com a qualidade da água, como oxigênio dissolvido, compostos nitrogenados, temperatura, pH, transparência e alcalinidade. “Estes são os parâmetros físico-químicos usualmente monitorados”, conta. Turini explica pontos fundamentais, informando quais os melhores valores e resultados para o produtor ter uma água de alta qualidade, permitindo maior produtividade e melhores resultados financeiros.

Oxigênio

Segundo o profissional, a quantidade de oxigênio dissolvido é determinante para a produtividade (principal fator limitante) em sistemas aquaculturais, sendo a medição expressa em porcentagem de saturação ou em miligrama por litro (mg/L). A quantidade de oxigênio, conforme Turini, é influenciada diretamente pela temperatura ambiente, pressão e salinidade. “Nos sistemas de cultivo, as principais vias de incorporação de oxigênio na água são através da difusão (oxigênio atmosférico – ventos, aeração mecânica, agitação superficial), fotossíntese e adução (entrada de água)”, conta.

Ele acrescenta que o consumo é diretamente associado aos processos respiratórios de peixes e demais organismos que apresentam via metabólica aeróbia ou anaeróbia facultativa (mineralização da matéria orgânica, p.e.). Além disso, os peixes tropicais, em geral, exigem concentrações de oxigênio dissolvido (OD) superiores a 5 mg/L. “Exposições contínuas a níveis inferiores a 3 mg/L podem levar os animais ao estresse, com consequente diminuição da resistência, aumentando, assim, a incidência de doenças e mortalidade”, diz.

Amônia

A amônia, outro fator importante que deve ser observado, oriunda da excreção direta dos peixes, adubação de nitrogenados e degradação do alimento não consumido, encontra-se na água sob duas formas: amônia ionizada (NH4+) e amônia não-ionizada (NH3), sendo esta última a forma mais tóxica. “O equilíbrio entre as duas partes é regulado diretamente pelo pH e temperatura”, conta Turini. O profissional diz que a quantidade de amônia excretada pelos peixes pode ser calculada com base na quantidade de proteína consumida – a proteína apresenta 16% de Nitrogênio (N), sendo 75% do N excretado na forma de amônia. “São três os principais grupos de microrganismos responsáveis por metabolizar a amônia presente na água: fotoautotróficos (fitoplâncton), bactérias quimioautotróficas (nitrificantes) e bactérias heterotróficas (principalmente do gênero Bacillus, amplamente utilizadas em reatores aeróbios/biorremediação)”, comenta.

Garantido o fornecimento adequado de oxigênio, a produtividade do sistema é limitada pela concentração de amônia na água. Segundo o profissional, é recomendável que a concentração de amônia não ionizada não exceda 0,05 mg/L para peixes tropicais. “Exposição dos peixes a concentrações de amônia acima destes limites pode resultar em reduzido crescimento e baixa eficiência alimentar”, explica. Turini ainda comenta que níveis de amônia entre 0,70 e 2,40 mg/L podem ser letais para os peixes, mesmo expostos por curtos períodos. “Águas com pH neutro ou ligeiramente ácido (de 6,0 a 7,0) permitem uma maior capacidade de suporte, visto que a concentração de amônia não ionizada aumenta com a elevação do pH”, diz.

Temperatura

Outro fator limitante para produção de peixes, visto que estes são pecilotérmicos, a temperatura da água interfere diretamente nas atividades fisiológicas (respiração, digestão, reprodução, alimentação etc.), informa Turini. “Espécies de peixes tropicais, em geral, toleram limites de temperatura entre 22 a 32° C, sendo que o melhor desempenho se situa na faixa de 25 a 30° C”, diz.

O profissional explica que os peixes apresentam baixa tolerância às variações bruscas de temperatura. Ferramentas como a utilização de aeradores para redução de estratificações térmicas, aumento da renovação da água em períodos muito quentes ou utilização de sistemas fechados como estufas e RAS em regiões mais frias são alternativas para evitar oscilações mais bruscas deste parâmetro.

PH

“A concentração de bases e ácidos na água determina o pH”, informa Turini. Ele conta que peixes sobrevivem e crescem melhor em água com pH entre 6,5 e 8,5, principalmente em ambientes que apresentam variações diárias inferiores a 2. Além disso, níveis de pH fora desta faixa poderão levar à diminuição do crescimento e da tolerância dos peixes a doenças. O profissional esclarece que os processos respiratórios e fotossintéticos interferem diretamente no pH pela liberação ou consumo de gás carbônico da água. “Mudanças diárias no pH são frequentes e quando acentuadas afetam diretamente o desempenho dos peixes, podendo levá-los até mesmo à morte, além de comprometer a viabilidade dos microrganismos responsáveis pela maturação do solo”, conta.

O ajuste da alcalinidade para valores acima de 60 mg/L de CaCO3 (miligramas por litro de carbonato de cálcio) proporcionam ambientes com pH mais estáveis.

Alcalinidade

A alcalinidade é a medida total das substâncias presentes na água que são capazes de neutralizar ácidos. Em outras palavras, é a quantidade de substâncias presentes na água e que atuam como tampão. A alcalinidade total de uma água é expressa em mg/L de CaCO3. Se numa água quimicamente pura (pH=7) for adicionada uma pequena quantidade de um ácido fraco, seu pH mudará instantaneamente. Por outro lado, cita Turini, em uma água com certa alcalinidade, a adição de uma pequena quantidade de ácido fraco não provocará a elevação de seu pH, pois os íons presentes neutralizarão o ácido. Alcalinidades superiores a 60 mg/L garantem um poder tampão minimamente aceitável. Se inferiores, devem ser corrigidas através da aplicação de calcário, cal virgem ou cal hidratada.

De acordo com o engenheiro agrônomo, vale ressaltar que a alcalinidade também contribui como fonte de carbono inorgânico para diferentes microrganismos responsáveis pela mineralização da matéria orgânica e ciclagem de nutrientes.

Mais informações você encontra na edição de Suínos e Peixes de fevereiro/março de 2017 ou online.

Fonte: O Presente Rural

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Suínos / Peixes

Nova edição de Aquicultura explora gargalos, oportunidades e a resistência no Brasil às tilápias supermachos

Periódico traz reportagens sobre os desafios dos piscicultores independentes devido à falta de contratos sólidos com agroindústrias, enfatiza a resistência no Brasil à técnica de produção de tilápias supermachos e apresenta soluções para melhorar a eficiência alimentar na aquicultura, como a edição genômica.

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Um dos obstáculos enfrentados pelos piscicultores independentes é a ausência de contratos bem estabelecidos com agroindústrias ou cooperativas, que garantam a retirada dos peixes no momento certo. Ao contrário do modelo de integração, em que as cooperativas assumem a responsabilidade pela gestão do ciclo produtivo, os produtores independentes ficam à mercê das flutuações do mercado e das decisões das indústrias processadoras.

Na nova edição de Aquicultura do Jornal O Presente Rural, que já está disponível na versão digital no campo Edições Impressas deste portal de notícias, trazemos uma reportagem exclusiva que ilustra vividamente os desafios enfrentados por aqueles que optam por seguir o caminho independente na piscicultura. Quando a indústria falha em realizar a despesca no momento oportuno, os peixes acabam por permanecer nos açudes por períodos prolongados. Embora isso possa resultar em um aumento de peso aparentemente positivo, os impactos negativos sobre a eficiência alimentar e a qualidade da água são profundamente preocupantes.

Torna-se evidente a importância crucial de se estabelecer contratos sólidos e transparentes entre os produtores independentes e as agroindústrias. Esses contratos não apenas oferecem segurança e previsibilidade aos piscicultores, mas também promovem uma relação de parceria sustentável, na qual ambas as partes podem prosperar.

É fundamental que os desafios enfrentados pelos produtores independentes sejam reconhecidos e abordados de forma proativa. Somente através de uma abordagem colaborativa e comprometida, que valorize a transparência, a sustentabilidade e o respeito mútuo, poderemos garantir um futuro próspero para a piscicultura brasileira.

Na capa chamamos atenção para o quanto as tilápias supermachos enfrentam resistência no Brasil. O método de produção já foi implementado com sucesso em países da Europa e Japão, mas falta de pesquisas e inconsistências nos resultados de estudos já feitos no Brasil freiam o desenvolvimento e adoção dessa técnica.

Também trazemos neste periódico reportagens especiais sobre os gargalos e soluções para melhorar a eficiência alimentar, como a edição genômica permite até dobrar produção em apenas uma geração, soluções para a conversão alimentar dos peixes, propriedade no Paraná é reconhecida modelo em sustentabilidade e muito mais.

Há ainda artigos técnicos escritos por profissionais de renome do setor falando sobre manejo, inovação, produtos, bem-estar e as novas tecnologias existentes no mercado. A publicação conta ainda com matérias que trazem novidades das principais e mais importantes empresas do agronegócio nacional e internacional.

O acesso é gratuito e a edição Aquicultura pode ser lida na íntegra on-line clicando aqui. Tenha uma boa leitura!

Fonte: O Presente Rural
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Suínos / Peixes

Peixes mais pesados geram prejuízos e desafios a mais nos açudes

Piscicultores de Toledo (PR) contam como têm enfrentado os problemas gerados pelos peixes que ficam mais pesados e mais tempo em produção.

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Foto: Shutterstock

Ao contrário das cadeias de aves e suínos, onde a indústria pode ajustar o alojamento para equilibrar a oferta e demanda de carne, o mercado de peixes opera de forma diferente, especialmente para os produtores independentes. Quando a indústria falha em realizar a despesca no momento adequado, os peixes permanecem nos açudes por períodos prolongados, resultando em um aumento de peso, porém, prejudicando a eficiência alimentar e comprometendo a qualidade da água. Essa situação tem se tornado um grande desafio para o piscicultor Dilseu Giacomini, de Toledo, no Paraná.

Bruno, Dilseu e Luiz Antônio Giacomini comandam 50 mil metros quadrados de lâminas d’água em Toledo, no Paraná – Fotos: Giuliano De Luca/OP Rural

Giacomini é um dos pioneiros da piscicultura no Oeste paranaense, o maior polo produtor de tilápias do país. Com experiência de 30 anos na produção de tilápias, Giacomini opera oito açudes que totalizam 50 mil metros quadrados de lâmina de água e uma produção anual de 300 toneladas de tilápias.

Diferente do modelo de integração, em que as cooperativas garantem a retirada do peixe no momento certo, produtores independentes que não têm contratos bem estabelecidos com a indústria ficam dependentes da demanda do mercado. Se o consumo cai, a indústria freia o processamento e deixa a tilápia por mais tempo nos açudes dos produtores. “Foi o que aconteceu nessa última quaresma. Foi um período atípico, de baixo consumo. Então travou o mercado e a indústria reduziu sua produção. Consequentemente, o peixe fica mais tempo no açude”, aponta Giacomini.

“O ideal é que o peixe saia do açude com cerca de 700 a 850 gramas, no máximo, o que levaria entre oito a 10 meses, dependendo da época do ano. Mas quando o mercado trava o peixe chega a sair com 1,1 quilo ou 1,2 quilo. Teve vezes que até passou desse peso. Esse cenário nos gera muitos problemas”, aponta o piscicultor. Giacomini explica que apesar de filés maiores serem apreciados pela gastronomia, produzir peixes maiores gera prejuízos para o produtor. “Naturalmente a gente recebe a mais pelo peso do peixe, mas o prejuízo é na produção, com queda na eficiência alimentar (mais ração necessária para ganhar peso) e queda na qualidade do ambiente aquático, que também podem gerar inúmeras doenças”, menciona.

“Um dos maiores problemas é a queda nos níveis de oxigênio da água, explica Bruno Giacomini, que toca a propriedade junto com o pai Dilseu e o irmão Luiz Antônio. “Peixes maiores consomem mais oxigênio. A queda nos níveis de oxigênio é um fator que pode causar algumas doenças, como a estreptococose”, evidencia Bruno.

O aumento do peso sem um correspondente aumento na eficiência alimentar significa que os custos de produção também aumentam. Mais ração é necessária para alimentar os peixes por um período prolongado, o que impacta diretamente nos gastos do produtor. Dilseu explica que, além de reduzir a qualidade do ambiente e ter que lidar com desafios que não seriam necessários para manter ou restabelecer a qualidade da água, a genética da tilápia tem seu melhor momento em conversão alimentar até cerca de 850 gramas. “Quando fica maior do que isso, precisa mais ração para ganhar peso. A eficiência alimentar começa a despencar, o que aumenta os custos de produção”, evidencia o produtor paranaense.

Soluções

Para enfrentar esse desafio, Giacomini tem buscado soluções criativas. Desde ajustes na densidade dos açudes até investimentos em tecnologias de monitoramento da qualidade da água. O objetivo é mitigar os efeitos negativos desse prolongamento do tempo de permanência dos peixes. “Para a questão do oxigênio, temos uma sonda que mede os níveis em tempo integral e liga os aeradores quando os níveis de oxigênio começam a baixar”, destaca Bruno, que acompanha em um aplicativo no smartphone diversos parâmetros do ambiente interno e externo da produção, como temperatura, luminosidade, vento e pressão barométrica. Todas essas métricas auxiliam a sonda a ligar e desligar os aeradores no momento certo.

O custo de produção também aumenta por conta do custo de energia elétrica. Para ligar os aeradores por mais tempo sem ter que deixar seu lucro com a companhia elétrica, Giacomini investiu em um sistema fotovoltaico, que garante boa parte da energia consumida na propriedade rural.

Outra medida aplicada pelo produtor para reduzir o impacto do maior tempo de permanência dos peixes no açude foi a redução da densidade. Ele conta que diminuiu o povoamento dos açudes em quase 30%. “Estamos reduzindo de 7 alevinos por metro quadrado para 5 alevinos por metro quadrado. É uma estratégia para reduzir o volume de biomassa quando acontecerem esses travamentos de mercado”, menciona. Ou seja: o piscicultor prefere produzir menos no mesmo espaço a ter que enfrentar os problemas com a biomassa excessiva nos açudes no final da produção.

Em meio aos desafios enfrentados pelo prolongamento do tempo de permanência dos peixes no açude, Dilseu Giacomini, juntamente com sua família, vem implementando soluções criativas e estratégicas para mitigar os impactos negativos e garantir a sustentabilidade de sua produção de tilápias. Desde investimentos em tecnologias de monitoramento da qualidade da água até ajustes na densidade dos açudes, Giacomini tem buscado encontrar o equilíbrio entre a eficiência operacional e a saúde dos peixes.

A adoção de sistemas de monitoramento em tempo real, como a sonda que controla os níveis de oxigênio na água e os aeradores acionados automaticamente, demonstra um compromisso com a inovação e o bem-estar dos animais. Além disso, iniciativas como a instalação de sistemas fotovoltaicos para reduzir os custos de energia elétrica e a redução da densidade nos açudes refletem uma abordagem proativa na busca pela sustentabilidade e eficiência econômica. Diante dos desafios do mercado e das adversidades ambientais, Giacomini e sua família continuam a encontrar soluções resilientes, mantendo-se como uma das referências na piscicultura do Oeste paranaense.

Produtor sugere queda na qualidade da ração

O produtor, com sua vasta experiência de três décadas na tilapicultura, destaca não apenas os desafios decorrentes do prolongamento do tempo de permanência dos peixes nos açudes, mas também aponta para uma questão crucial: a qualidade das rações. Ele observa que, ao longo dos anos, houve uma notável evolução genética das tilápias, resultando em peixes de maior tamanho e potencial de crescimento. No entanto, ele ressalta uma preocupação crescente em relação à qualidade nutricional das rações disponíveis no mercado. Segundo o produtor, essa evolução genética não foi acompanhada por um avanço correspondente na qualidade das rações, e ele sugere que isso pode ser atribuído a uma tendência anterior de alguns produtores em priorizar o preço sobre a eficiência nutricional.

Ele especula que essa dinâmica pode ter levado a uma adaptação da indústria de rações às demandas do mercado, resultando em produtos de qualidade inferior que não atendem adequadamente às necessidades nutricionais dos peixes em seu estágio atual de desenvolvimento genético. “Quando começamos a produção em 1994 a tilápia tinha 300 gramas, não passava disso. A evolução genética foi surpreendente. Por outro lado, percebemos que a área da nutrição retrocedeu. Muito provavelmente porque alguns produtores, no passado, começaram a comprar pelo preço e não pela qualidade. Acho que a indústria se ajustou a essa demanda e se acostumou a oferecer essas rações”, sugere o produtor.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor da piscicultura brasileira acesse a versão digital de Aquicultura clicando aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural
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Suínos / Peixes

Dificuldade no transporte do suíno vivo para abate reduz ritmo de negócios no Rio Grande do Sul 

Em 2023, o Rio Grande do Sul foi o terceiro estado com o maior abate de suínos, equivalente a 19,87%, em termos percentuais, sendo 9,2 milhões de cabeças abatidas naquele período.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Levantamento feito pelo Cepea mostra que as enchentes no Rio Grande do Sul vêm dificultando os transportes de suíno vivo para abate, de carnes aos mercados atacadistas e também de insumos utilizados pela atividade.

Como resultado da queda de pontes e destruição de estradas que interligam importantes regiões produtoras, o ritmo de negócios dentro e fora do estado está bastante lento.

Alguns municípios não abrangidos pela pesquisa do Cepea foram atingidos com maior intensidade, com relatos de perda de animais e estragos mais graves.

Em 2023, o Rio Grande do Sul foi o terceiro estado com o maior abate de suínos, equivalente a 19,87%, em termos percentuais, sendo 9,2 milhões de cabeças abatidas naquele período.

Além disso, o estado gaúcho representou 23,1% do total exportado de carne suína no ano passado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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