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AgTech Day 2024 destaca soluções tecnológicas e inovadoras para o agronegócio

Roteiro incluiu conteúdos, competição de pitches de empresas e avaliação de investidores do agronegócio.

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Fotos: Divulgação/Acate

O agronegócio passa por um momento de transformação tecnológica no Brasil, acompanhando tendências de um mercado que exige precisão e previsibilidade. A conexão entre empresas públicas e privadas, governos e associações do setor é vital para garantir o crescimento sustentável. Com o objetivo de promover o encontro dos diferentes atores em prol da tecnologia e da inovação, ocorreu nesta última quinta-feira (07) a 4ª edição do AgTech Day, que pela primeira vez foi realizada presencialmente, em Florianópolis (SC).

O AgTech Day tem a realização da Vertical AgTech da Associação Catarinense de Tecnologia (Acate) e da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR). O patrocínio é da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), da Federação das Cooperativas Agropecuárias de Santa Catarina (Fecoagro), da empresa FazendaCheia, da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). O evento também conta com o apoio do Sebrae Startups, Snash e Epagri. A OCP Brasil é mantenedora da Vertical AgTech Acate.

Esta foi a 4ª edição, a primeira em formato híbrido, otimizando ainda mais as oportunidades de conexão. O roteiro incluiu conteúdos, competição de pitches de empresas e avaliação de investidores do agronegócio. O diretor da Vertical AgTech da Acate, Valder Zacarkim, destacou que a chave do desenvolvimento é o ecossistema: “Não dá para fazer tecnologia para o agro sem pisar no barro, então, a chave deste evento é oportunizar o encontro entre empreendedores do agro, de tecnologia e autoridades que estão querendo transformar e trazer para quem está no campo novas ideias e oportunidades de solução”.

Segundo o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto, iniciativas como o AgTech Day conectam o agro às inovações tecnológicas. “É muito importante alinharmos a realidade do agro com as inovações tecnológicas e juntarmos os esforços para que as novas soluções cheguem ao campo, com mais oportunidades de renda e estímulos para permanência no meio rural. Também precisamos utilizar a tecnologia para projetos de informação que municiem a tomada de decisões. Por tudo isso, buscamos fomentar esses debates e políticas públicas voltadas à modernização no campo”, afirma Colatto.

Em termos de conteúdo, o evento contou com palestras sobre Inteligência Artificial no campo, com os painelistas Aster Santana, da MipWise, e Ederson Almeida, da Gáutica. A conversa sobre inovação no campo incluiu as falas de Ademir Bazzotti, da OCP, e Gabriel Nunes, da Revella. Na mesa Conexão Epagri, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina apresentou soluções como o Colmeia Segura e o Repelente de Insetos Sustentável, desenvolvidos dentro da instituição.

Pitches e premiações

A apresentação dos pitches foi conduzida por Cintia Zanuzzi, da Vertical AgTech. A banca de avaliadores contou com Rebecca Aguiar, da SP Ventures; Fábio Ferrari, diretor do ACATE Invest; Paulo Ozzack, superintendente da AgriHub; e Cassio Wilbert, analista da Diretoria de Inovação, Negócios e Transferência de Tecnologia da Embrapa. Nesta edição, as empresas que apresentaram os pitches foram WIER Plasma Frio e Ozônio, Global Drones Agrosmart, Vaca Roxa, Florest.IA. O Grupo de Fruticultura do CAV-Udesc (Centro de Ciências Agroveterinárias da Universidade do Estado de Santa Catarina) e a Pollis, iniciativa de alunos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), representaram a academia.

Na premiação, o prêmio “Fora da Porteira” foi conquistado pela WIER Plasma e Ozônio. Na categoria “Dentro da Porteira”, a Vaca Roxa foi a vencedora, e na categoria ICT, a Pollis recebeu o reconhecimento.

Fonte: Assessoria Secretaria da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina

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Tecnologias que aceleram desenvolvimento da pecuária atraem grande público à EuroTier 2024

Jornal O Presente Rural participa pela sétima vez consecutiva do evento na Alemanha.

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Foto: Swen Pförtner

Até a próxima sexta-feira (15), o Centro de Exposições de Hanôver, na Alemanha, recebe uma das principais feiras de pecuária e nutrição animal do mundo, a EuroTier. A grande variedade de tecnologias e inovações para os setores de aves, suínos, peixes e bovinos tem atraído um grande público ao evento. Os horários para visitação do público é das 09 às 18 horas.

A edição 2024 conta com a participação de 2.219 mil expositores de 51 países. O Jornal O Presente Rural participa pela sétima vez consecutiva do evento, fazendo a cobertura das principais tecnologias e tendências que vão moldar as atividades pecuárias nos próximos meses.

Promovida pela Sociedade Agrícola Alemã (DLG), a EuroTier se destaca como uma plataforma de inovações para o setor pecuário e será realizada em 25 pavilhões, com representações de diferentes países. Entre os eventos, a organizadora da feira vai apresentar seis DLG Spotlights para discussão sobre as principais inovações, tendências e desafios do setor pecuário global, proporcionando um ambiente de troca de conhecimento e networking para os profissionais da área:

  • TopTierTreff : “Ponto de encontro da genética de ponta” (Pavilhão 11)
  • Evento Barn Robot : tecnologia robótica para fazendas (Pavilhão 13)
  • Criação de suínos sem corte de cauda : inovação em bem-estar animal (Pavilhão 15)
  • IA na avicultura : inteligência artificial aplicada ao setor aviário (Pavilhão 17)
  • Transição Solar : soluções de energia solar (Pavilhão 25)
  • Agricultura Interna : novas práticas para produção indoor (Pavilhão 24)

Além disso, a EuroTier 2024 conta com diversos Expert Stages, plataformas dedicadas a apresentações especializadas, proporcionando aos visitantes a oportunidade de acompanhar, divulgar técnicas e inovações de ponta sobre as tendências e desafios atuais da pecuária e da produção sustentável. As áreas de destaque incluem:

Gado : Hall 11 (TopTierTreff) e Hall 13 (estande DLG)
Suínos : Pavilhão 15
Aves : Pavilhão 17
Agricultura Interna : Pavilhão 24
Energia Descentralizada : Pavilhão 25

Em paralelo, a EnergyDecentral, que foca em soluções para energia descentralizada, reforça o evento como uma referência em tecnologia e sustentabilidade; a Federação Alemã de Veterinários vai realizar o Congresso Anual “bpt”, entre quinta-feira (14) e sábado (16), acompanhado pela Feira Comercial bpt de Medicina Veterinária, que acontece no Pavilhão 7, com critérios especiais de admissão para os participantes.

Reconhecimento

Considerada a principal feira comercial do mundo para profissionais de criação animal, a EuroTier se consolidou como uma plataforma global de inovações, tendências e soluções para o setor. Este ano, a feira vai premiar as melhores inovações e práticas com sete prêmios reconhecidos internacionalmente como referência para a indústria:

  1. Prêmio de Inovação EuroTier
  2. Prêmio Inovação EnergiaDecentral
  3. Prêmio Bem-Estar Animal
  4. Vencedor do Conceito DLG-Agrifuture
  5. Prêmio Mulheres na Agricultura
  6. Prêmio DLG Agri Influencer
  7. DLG Impulse : Lançamento de soluções para ração e alimentos agrícolas

Entre os países representados na EuroTier estão Argentina, Áustria, Bélgica, Brasil, Bulgária, Canadá, China, Croácia, República Checa, Dinamarca, Egito, Finlândia, Grécia, Hungria, Índia, Irlanda, Israel, Itália, Japão, Cazaquistão, Coreia do Sul, Letônia, Líbano, Lituânia, Luxemburgo, Malásia, Marrocos, México, Nova Zelândia, Holanda, Noruega, Paquistão, Polônia, Portugal, Romênia, São Marino, Suécia, Suíça, Sérvia, Cingapura, República Eslovaca, Eslovênia, Espanha, África do Sul, Taiwan, Turquia, Reino Unido, Ucrânia e Estados Unidos.

Fonte: O Presente Rural
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Show Rural Coopavel 2025 bate recorde de agroindústrias inscritas

Há espaço para 40 agroindústrias no pavilhão destinado ao setor, mas o evento recebeu 61 inscrições.

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Foto: Gilson de Abreu

A Feira da Agroindústria, uma das atrações do 37º Show Rural Coopavel, de 10 a 14 de fevereiro de 2025, registrou número recorde de inscrições. Há espaço para 40 agroindústrias no pavilhão destinado ao setor, mas o evento recebeu 61 inscrições. O aumento no número de interessados é atribuído a uma parceria do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná e Coopavel, que intensificaram a divulgação e incentivaram mais produtores a participar.

O gerente regional do IDR-PR, Lindomir Pezenti, lembra que o Show Rural tem apoiado o crescimento das agroindústrias no Oeste desde o início da mostra de tecnologia, no fim da década de 1980, promovendo a participação de produtores rurais locais e oferecendo espaço para novos empreendimentos. “Começamos em pequenas tendas e hoje o evento é um grande impulsionador de negócios voltados à agregação de valor na produção rural”, afirma Pezenti.

O desenvolvimento das agroindústrias da região é visível, especialmente na produção de queijos finos, derivados de carne e produtos vegetais, como geleias e panificados. Lindomir destaca que a expansão de agroindústrias de origem animal e vegetal reflete o sucesso do incentivo dado pelo Show Rural Coopavel. “Hoje, contamos com produtores rurais especializados em laticínios, carnes, derivados de cana e uma variedade de alimentos que atendem a crescente demanda por produtos artesanais e de alta qualidade”.

Ampliação para 2026

Diante da demanda em alta, os parceiros estudam expandir a estrutura da feira para a edição de 2026 do Show Rural com a construção de mais um pavilhão, comportando então até 80 agroindústrias. O IDR-PR e a Coopavel trabalham em parceria com Banco do Brasil, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Fetaep, Faep, Secretaria de Estado da Agricultura e sindicatos rurais para viabilizar o novo espaço e aumentar as oportunidades para agricultores familiares.

A participação é voltada principalmente para agroindústrias situadas em distritos e áreas rurais de municípios do Oeste do Paraná, com assistência técnica do Instituto de Desenvolvimento Rural e cadastro de agricultor familiar, atendendo aos critérios estabelecidos para a agricultura familiar.

Fonte: Assessoria Coopavel
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Comissão de Agricultura aprova projeto que aprimora proteção do direito à propriedade

Havendo esbulho possessório ou invasão, o imóvel rural não poderá ser vistoriado, avaliado ou desapropriado para fins de reforma agrária, sem a autorização do proprietário.

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Deputado Adilson Barroso e Alexandre Guimarães - Foto: Divulgação/FPA

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados aprovou, na última terça-feira (12), o Projeto de Lei 1320/2024, de autoria do deputado Adilson Barroso (PL-SP) e relatoria de Alexandre Guimarães (MDB-TO), ambos integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que impede a inspeção e desapropriação de imóveis rurais invadidos, evitando que a invasão de terra seja recompensada. Além disso, fortalece a segurança jurídica no campo e protege os direitos dos proprietários legítimos.

Para o autor da proposta, Adilson Barroso, invasões de terras executadas por movimentos autointitulados sociais, tais como o Movimento Sem Terra (MST), com pleito de realização de desapropriação de imóveis rurais não são um meio legal de impulsionar a reforma agrária.

“Essa prática de invasão clandestina de terras e, por vezes, violenta, com notícias de crimes de furto e de dano à produção, não é meio legal de impulsionar a reforma agrária. A função social da propriedade, definida pela Constituição em nada se relaciona com os requisitos de ações possessórias, muito menos para forçar desapropriação por utilidade pública para fins de reforma agrária, são assuntos, ritos e procedimentos totalmente distintos”, explicou Barroso.

De acordo com o relator, deputado Alexandre Guimarães, utilizar estes argumentos para justificar invasão em uma defesa judicial de invasores, para tentar transferir ao proprietário o ônus de demonstrar o exercício da função social da propriedade fora do ambiente adequado é perverter a lógica jurídica.

“Ao responsabilizar penal e civilmente aqueles que incentivam ou participam dessas invasões, o dispositivo busca desestimular tais práticas e assegurar que o Estado não financie, direta ou indiretamente, movimentos que desrespeitem o direito de propriedade. Isso fortalece a segurança jurídica no campo e protege os direitos dos proprietários legítimos”, disse.

A proposta segue para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC).

Fonte: Assessoria FPA
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