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Notícias Grãos

AgRural eleva projeção de safra de soja do Brasil em 2019/20

Ritmo da colheita, puxado pelo Mato Grosso, está levemente abaixo da média de cinco anos para o período

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Divulgação

A consultoria AgRural elevou as projeções para a produção de soja do Brasil na safra 2019/20, agora estimada em 123,9 milhões de toneladas, ante 122,2 milhões na previsão de dezembro, segundo boletim divulgado na segunda-feira (13). A consultoria divulgou também seu primeiro levantamento semanal sobre a colheita da oleaginosa, no qual aponta que produtores colheram 0,4% da área cultivada no Brasil na safra 2019/20 até a última quinta-feira.

O ritmo, puxado pelo Mato Grosso, está levemente abaixo da média de cinco anos para o período, de 0,7%, e do registrado há um ano, de 2,1%. “Essa área já colhida está restrita a Mato Grosso, onde as máquinas passaram por 1,5% da área. O plantio da segunda safra de milho ainda é pontual, já que neste primeiro momento os produtores semeiam a safrinha de algodão nas áreas colhidas com soja”, afirmou a AgRural.

Áreas pontuais de soja começaram a ser colhidas também no Paraná, no sudoeste e oeste do Estado, mas ainda não chegam a ser representativas. “Devido ao atraso na semeadura, a colheita paranaense só deve ganhar mais ritmo em fevereiro”, disse a consultoria.

O atraso na semeadura na maioria dos Estados, em razão de chuvas irregulares entre setembro e novembro, faz com que os números de produtividade e produção ainda estejam sujeitos a “mudar bastante”, acrescentou a AgRural, ressaltando que Mato Grosso deve ter produtividade recorde devido ao clima favorável.

Milho

A AgRural também revisou a estimativa para a primeira safra de milho do centro-sul do Brasil na temporada 2019/20, para 20,1 milhões de toneladas, ante 21,3 milhões de toneladas estimadas em dezembro. O corte deve-se ao tempo quente e seco que castigou as lavouras do Rio Grande do Sul, cuja produção é estimada agora em apenas 4,3 milhões de toneladas – a menor desde 2011/12.

“Como as chuvas continuam abaixo do necessário no Estado, novos cortes poderão acontecer em fevereiro”, acrescentou a consultoria. A produção total de milho do Brasil na safra 2019/20 foi estimada pela AgRural em 98,5 milhões de toneladas, contra 100 milhões de toneladas em 2018/19.

Fonte: Reuters

Notícias

Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil 

Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.

A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.

Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.

“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.

De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.

“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias

Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo

Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

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Foto: Guilherme Viana

O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.

Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.

Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.

Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Rio Grande do Sul

Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea

O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados

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Foto: O Presente Rural

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

 

 

Fonte: Assessoria
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